Vou começar pelo inicio... Eu tenho um gato de 15 anos que sempre se deu bem com outros gatos. Quando ele tinha 9 anos teve gengivite linfoplasmocitica e tem uma "constipação crónica" que quando se manifestou pela primeira vez quase o matou tendo ele de estar uma semana internado no vet.
Nessa altura apanhei um gatinho pequeno na rua, levei-o para casa e juntei-o a este gato e a outros que tinha.
Os dois nunca se deram bem. O mais velhinho ia-se defendendo e impondo algum respeito enquanto o outro era pequeno, mas quando ele começou a crescer e reparou que o outro estava fragilizado e doentito começou a aproveitar-se para lhe roubar o "território", fazendo a vida do mais velho num inferno. A partir desse momento o mais novo começou a atacar o mais velho de modo a que se pudesse o matava, e quando contrariado atacava-nos a nós por tentarmos defender o outro, tendo atacado pessoas gravemente (fora isso é super meigo e amigo do dono...).
Esta situação obrigou a ter sempre algém em casa e a vigiá-los para evitar mais ataques que podiam magoar gravemente o mais velho.
Esta situação durou vários anos até que tive que mudar de casa e trouxe o gato mais velho comigo (o mais novo ficou na casa dos meus pais onde ele se sente bem e nunca mais ouve confusao nem ataques...).
Actualmente o gato mais velho tem também insuficiencia renal o que o leva a estar ainda mais fragil.
Tem uma nova amiga, de 6 meses (a gatinha de um outro tópico: gatinha doente
preciso opinioes...), que infelizmente ficou doente há cerca de 3 semanas e pensa-se que será de origem cardiaca, estando ela mais em baixo, mas antes disso deram-se bem, brincavam, mas sempre tinha que ter atenção porque mesmo ela quando podia abusava um bocadinho e como ele está traumatizado do outro gato tem medo e não alinhava nas brincadeiras dela... Fora brincadeiras, dormiam juntos e parecem gostar um do outro. A gatinha como está doentita é que se tem afastado dele (e de nós também).Recentemente encontrei um gatinho de um mês na rua (tembém já escrevi aqui no forum sobre ele nos pedidos de adopção - e não encontrei ninguém que queira adoptá-lo, o que me levou a deixa-lo ir ficando mais uns dias, atrás de outros dias e estou a habituar-me a ele - e a gatinha que tenho também visto que parece te-lo adoptado) e custa-me deixa-lo numa instituição. A relação do meu gato com este novo gatinho não tem nada a ver com a relação do pequeno com a gatinha. ele faz tudo com a gatinha, é a "mamã" nova dele. O meu gato parece ter medo dele. O pequeno quer brincar, ele foge ou bate-lhe. Se o velhinho come o pequeno vai tentar comer o que ele come. Cola-se para dormir no sitio do velhote e o velhote foge porque não quer estar com ele...
Ao adoptar o gatinho pequeno estando o meu gato fragilizado fisica e psicologicamente tenho medo que se repita o mesmo padrao de disputa e violencia entre eles visto que o gato pequeno faz-me lembrar bastante o gato que tenho na outra casa... Ele comporta-se como o "macho lider" que manda nos outros gatos que o rodeiam... e o velhote não se impôem nem se defende, apenas foge, o que pode levar a que o pequeno ganhe confiança excessiva e se torne como o outro gato...
Não sei se alguém ja teve um caso semelhante, mas mesmo que não, agradecia todas as ideias e dicas para eu poder ficar com este pequenino já que como ele ainda é um bebé pode ser ensinado a não se tornar como o outro... não sei se é da personalidade do outro ou se errei na educação dele, por isso precisava do máximo de ajuda possivel para tornar esta adopção possivel.
Obrigado
aqui fica uma amostra dos meus bebés... O siamês é o velhinho, a vaquinha é a gatinha e o pequeno.. dá pa ver... :p
, bons e maus... Um dos meus gatos, o Gabriel, é o "verdadeiro totó". É novo, mas tem uma saúde muito débil e não tem pingo de maldade: não ataca e também não se defende. É a companhia favorita dos bebés, os únicos que não o ultrapassam na hierarquia do grupo... até crescerem! Por sorte, como ele é mesmo muiiiito totó, não há conflitos, os outros levantam a pata e ele fica a olhar, surpreendido. Alguns dos mais novos ainda são "amigos" dele, lavam-no, brincam com a cauda fininha (ele não sabe brincar), mas na hora da comida tenho de estar presente, senão não o deixam comer.
