eutanásia nos animais

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Moderador: mcerqueira

angie_bcl
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segunda jan 12, 2004 9:43 am

Bom dia!

Na minha opinião a eutanásia sendo uma decisão muito dolorosa, por vezes é necessária.
Não nos casos de deficiência, porque estes casos limitam os animais ou as pessoas não lhes provocando sofrimento, mas no caso de doenças graves, degenerativas e incapacitantes.
O meu cão mais velho que ficou a fazer companhia aos meus pais, tem 10 anos. Não é muito velho mas notamos que ele perdeu um pouco da vivacidade e engordou muito.
Aqui há tempos apareceu-lhe um alto na barriga e como ele chorava muito, parava nos passeios e recusava-se a andar e por vezes falhavam-lhe as pernas, decidi levá-lo ao vet.
Tentei logo preparar os meus pais para a possibilidade de ser um tumor maligno e não ser possivel tratar pelo que talvez fosse melhor pô-lo a dormir. Os meus pais ficaram abatidos, quase que me proibiram de levar o bicho porque tinham medo que ficasse lá.
O pior não se confirmou. O vet chegou à conclusão que era o testiculo que tinha saido da bolsa e estava um pouco inflamado. Com um anti-inflamatório resolveu-se o problema.
Se fosse realmente um tumor eu não pensava duas vezes porque era incapaz de ver o bichinho a sofrer...

Um bom dia para todos!
AndLemos
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segunda jan 12, 2004 10:13 am

Bom dia :D
Nunca estive perante uma situação dessas, e espero nunca aconteça, mas se tal acontecesse, só depois de consultar o vet.
Última edição por AndLemos em segunda jan 12, 2004 3:15 pm, editado 1 vez no total.
BETAFERI
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segunda jan 12, 2004 11:52 am

Olá

Pois… já me confrontei por duas vezes com esse problema, uma por o animal ter enlouquecido depois do parto e outra por doença grave e de muito sofrimento.

Em ambos os casos foi muito difícil esta decisão, a primeira porque me deixava com três gatinhos de 15 para eu criar e estar perante um dilema de vida ou morte de todos os animais envolvidos, a outra, por ser uma gatinha adorável, meiga e muito carente, era daqueles animais que deixam uma saudade imensa.

Nos dois casos, fiquei com uma sensação de impotência perante um dilema, que apesar de só ao veterinário, como profissional, caber essa decisão final, é a nós, aos donos, que nos pertence a última palavra. É aquele acenar de cabeça, num consentimento perfeitamente consciente de que mais nada há a fazer, porque se esgotaram todos e quaisquer meios para a permanência daquele ser, com alguma qualidade de vida, que não esquecemos com facilidade, num misto de remorso e revolta. Mas, acreditem existe muito amor também nesta decisão.

Em relação à deficiência, também acredito que não seja fácil de resolver, por preconceito e por cobardia dos donos. Quando visitei um canil, à uns tempos atrás, encontrei lá um boxer, jovem, lindo, mas cego, que tinha sido abandonado pelos donos, felizmente que existem outros humanos com capacidade de amar superior a este dono e já tinha sido adoptado. Mas, nem imagino o quanto deve ter sido difícil para este cão, uma mudança tão radical na sua vida, a cegueira e a mudança de dono, acredito que a última, por todos os problemas que daí possam ter advindo.

Franky
Nanico
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segunda jan 12, 2004 12:21 pm

Estes sao sempre assuntos muito delicados e pessoais. No ultimo momento a razao conta muito pouco.

Aqui ha dois meses, a minha coelhinha Beatriz foi eutanasiada. A Beatriz era a coelha que vivia na minha cozinha. Sempre viveu a solta. Tinha uma gaiola onde lhe punhamos a comida e a agua e onde fazia as necessidades, mas que nunca esteve fechada.

Nunca ninguem conseguiu agarrar a Beatriz, desde o primeiro dia que veio para nossa casa. Sempre foi muito bravia. Uma vez no veterinario ouvi num estetoscopio o que aquele coracaozinho batia se lhe tocassem e por isso nunca a forcamos a nada. As vezes ela chegava-se a nos e saltava-nos mesmo para o colo. Mas nos nunca a agarramos.

Apos quase 7 anos de vida, a Beatriz perdeu a vivacidade e comecou a emagrecer. Um veterinario nosso amigo veio ve-la e tambem uma amiga minha que e Criadora de coelhos de raca. Nao havia nada a fazer. A menina estava velhinha e decidimos que iria falecer em paz, na nossa cozinha. Comecei a dar-lhe so as comidinhas que ela gosta e nunca mais desliguei os aquecimentos. Tambem puz o tapete favorito dela na cozinha, que depois tive de deitar fora dado que apodreceu com a urina.

Passado algum tempo, constatamos que a Beatriz tinha dor e estava esgotada. O nosso sofrimento foi enorme e tivemos que tomar uma decisao. Se nesse momento alguem me dissesse que num momento poderia acabar com o sofrimento da Beatriz na cozinha sem ela sentir nada eu teria aceitado. Sem hesitar. E nao me tinha arrependido.

Mas nao pode ser. Tive de a agarrar, mete-la na transportadora e leva-la de carro. Tive de esperar com ela numa sala com caes que lhe ladraram. Tive de a ver sofrer enquando foi mexida e auscultada para depois ouvir aquilo que ja sabia: que estava muito idosa, que nao se podia fazer nada e que o melhor seria eutanasia-la.

Ninguem me cobrou pela eutanasia. A veterinaria chorou comigo e deu-me todo o tempo do mundo para me despedir da bichinha, que entretando ja tinha deixado de protestar da exaustao. Mas nao foi facil e nao fiquei bem comigo mesma. Eu preferia ter pago, e muito, para a deixarem morrer na cozinha sem sofrimento e em paz.
BETAFERI
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segunda jan 12, 2004 12:37 pm

Olá

Joana, sempre que leio a história da Beatriz fico comovida e não posso evitar uma lágrima.
Minha amiga, o que aqui se lê é amor.
Esse amor que partilhamos com os nossos amiguinhos, é saudável e genuíno e essa decisão final só pode pertencer aos grandes de coração. Tenta guardar a melhor imagem da Beatriz, a dormir feliz na tua cozinha.

Um beijo

Franky
AndLemos
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segunda jan 12, 2004 3:40 pm

Nanico Escreveu: Eu preferia ter pago, e muito, para a deixarem morrer na cozinha sem sofrimento e em paz.
Joana claro que todos nós preferiamos que os nossos animais morressem tranquilos de velhice no sitio a que estão acostumados e sem sofrimento. Eu só de pensar que os meus um dia me vão deixar já fico com um nó na garganta, quanto mais se pensar que vão sofrer. Eu no seu caso tinha pedido ao Vet para se deslocar a minha casa, pagava mais mas não importava.
Mas eu estava a referir-me ao Welsh-corgi em que num dos tópicos diz que administrou uma dose elevada de calmantes a um dos cães de uma ninhada, porque os irmãos cresceram e ele continuava mirrado. Na minha opinião nesse tempo todo que permitiu que os irmãos crescessem eu de certeza absoluta teria consultado um vet, primeiro porque não tinha coragem de o matar, segundo tinha de saber o que ele tinha e se não tinha tratamento.
PauloC
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segunda jan 12, 2004 4:08 pm

Olá,
Eu admito perfeitamente a eutanásia, mas apenas como último recurso e atendendo às circunstâncias de cada caso. No que se refere a cães sem dono, que se encontram normalmente em canis municipais ou de associações, a questão do último recurso também se coloca. No entanto, neste caso o 'ultimo recurso' pode não respeitar apenas a questões de saúde ou sofrimento para o animal que vai ser eutanasiado. Conforme já se discutiu noutras oportunidades, numa sociedade em que os recursos são escassos para as pessoas, muito mais são para os animais. Nestas circunstâncias, há por vezes que tomar decisões dificeis e optar por cuidar de um cão que tem hipoteses se ser colocado num lar de acolhimento, em detrimento de um animal que à partida não tem essas hipoteses. Eu não acredito em canis que sejam depósitos de animais que amontoamos uns em cima dos outros, na ilusão de que "quantos mais acolhermos, mais salvamos". Entre uma vida na rua sujeito aos perigos e incertezas que isso encerra a uma vida encerrado num canil em condições como as que se vêem em alguns, acho que por vezes decidiria pela primeira hipotese. Se realmente queremos retirar os cães das ruas definitivamente e acabar com o ciclo interminável da reprodução incontrolada, há que pensar racionalmente. Por mais que custe, e dada a escassez de meios (sem entrarmos em utopias) a solução passa indubitavelmente pela eutanásia de alguns animais. Morrem alguns, para salvar outros (os que existem e dos que virão a existir se não diminuirmos a reprodução). Falarmos em campanhas de eterilização e outras iniciativas deste genero ( com custos elevados) é iludimo-nos a nós próprios. Estas coisas custam dinheiro, e isso é algo que não existe em abundância. Aliás, seria escandaloso que se gastássem elevadas quantias com esta situação quando há tantos seres humanos com carências verdadeiramente urgentes de colmatar. Por isso, o que tem de se fazer é com pouco, de forma eficaz e eficiente...engolindo em seco e trancando os lábios, mas fazendo efectivamente alguma coisa com resultados ( vejam o que se faz nos países a que gostamos de chamar civilizados).

Quanto à historia do autor do tópico, eu não teria simplesmente intervido na ninhada. Normalmente as mães sabem quando um cachorro não tem possibilidade de sobreviver, e encarregam-se elas mesmas fazer uma triagem ( sem qualquer sentimento de culpa!).

Cumprimentos
Paulo C.
Nanico
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segunda jan 12, 2004 4:33 pm

AndLemos Escreveu: Eu no seu caso tinha pedido ao Vet para se deslocar a minha casa, pagava mais mas não importava.
AndLemos

Infelizmente nao tive essa opcao. Moro na Holanda e pelo menos na zona em que vivo os veterinarios nao fazem domicilios. Temos sim um servico de ambulancias para animais. ;)
Embora tenha um vizinho veterinario que e muito meu amigo, nao lhe pedi que me eutanasiasse a coelha sem lhe dar a oportunidade de a ver primeiro na clinica, com todas as condicoes e recursos. Isto pela amizade que lhe tenho e tambem pelo respeito que tenho pela profissao dele. Talvez ainda houvesse cura ou uma maneira de lhe aliviar a dor, de modo a que pudesse falecer sem sofrimento em casa.

A eutanasia nunca deve ser dada de animo leve ou so baseada naquilo que o coracao nos diz.
Lequinhas
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segunda jan 12, 2004 4:55 pm

Também sou a favor da eutanásia, embora nunca tenha passado por essa escolha (Graças a Deus). Mas só mesmo quando o animal está em sofrimento.

Por deficiência fisica, mas indolor....não posso dizer que "desta água não beberei", mas conhecendo-me como conheço, muito dificilmente o faria.

Nanico, já me fizeste chorar pela 2ªvez com a tua história.... :cry:
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segunda jan 12, 2004 5:04 pm

[quote=BETAFERI]
...fiquei com uma sensação de impotência perante um dilema, que apesar de só ao veterinário, como profissional, caber essa decisão final, é a nós, aos donos, que nos pertence a última palavra. É aquele acenar de cabeça, num consentimento perfeitamente consciente de que mais nada há a fazer, porque se esgotaram todos e quaisquer meios para a permanência daquele ser, com alguma qualidade de vida, que não esquecemos com facilidade, num misto de remorso e revolta. Mas, acreditem existe muito amor também nesta decisão.

Franky
[/quote]

Obrigada. Depois de ler estas palavras senti-me um pouco melhor.
Acabei de passar pelo mesmo, esta tarde. Algo que andava a adiar há meses.
O veterinário volta amanhã... nem imaginam como me sinto! (os que passaram por isso sabem...)
O meu último acto de amor para este cachorro?!...
aisd
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periquito FALCANITO

segunda jan 12, 2004 6:49 pm

Nanico, lamento muito a perda da sua Beatriz.

Ainda me lembro das histórias do Óscar com ela...
Não foi o Óscar que pregava sustos de morte na Beatriz que ela ficava em choque e tinha de ir ao vet para ver se recuperava ?

Muito me ri eu com as histórias do seu Óscar.

A propósito, e para quem queira rir-se um pedaço, aqui vão alguns tópicos onde a Nanico relatou os contos do Óscar :

http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopic.php?t=4386

http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopic.php?t=4439

http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopic.php?t=4837

Lembremo-nos do que foi bom e alegre e meigo com os nossos queridos (humanos ou animais).
É a melhor homenagem que lhes podemos prestar.

Beijinhos para si, Nanico.
aligra
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segunda jan 12, 2004 7:50 pm

Eu já tinha lido os anais do Oscar o Terrível na página dos wippets do Nel, fartei-me de rir com eles e as minhas filhas tambem, são maravilhosos!!!´
Lamento muito a morte da Beatriz, Nanico, e já agora lamento tambem não ter-lhe dito na altura quanto gostei dos seus contos, acho que tem imenso jeito para escrever.

Alicia
Nikey
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segunda jan 12, 2004 8:04 pm

Concordo com a eutanásia em casos em que o animal em causa esteja a morrer lentamente e dolorosamente ou do género em que esteja a sofrer bastante. Creio que se um cachorro nascer cego, não será questão de usar a eutanásia visto que este não conhece outra forma de vida da mesma forma das pessoas que nascem cegas. Achará que todos os outros serão como ele...

Na minha rua há um caso em que um cão contraiu uma doença, lamento mas não sei dizer qual, em que os seus órgãos ( :cry: :cry: :cry: eu sei que é horrível) se estão a decompor e os donos preferiram mantê-lo assim alegando que assim ele seria mais feliz. Mas via-se nos olhos daquele cão que não era bem assim, estava muito magro, cheio de peladas, quase que não conseguia sair do meio da rua... :cry: :cry: Nesse caso penso que optaria pela eutanásia... mas é uma decisão muito díficil de tomar...
Caterina
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segunda jan 12, 2004 9:54 pm

Parabéns Nanico, pela maneira com é capaz de descrever as peripécias dos seus animais. Fartei-me de rir. Quase compensou a tristeza que senti ao ler o relato sobre a Beatriz. A Aisd tem razão, o importante é guardarmos os melhores momentos e recordá-los quando a saudade chegar. Aisd, obrigado pela colocação dos posts, sem eles não teria conhecido as aventuras do Sr. Oscar.
Caterina
Membro
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Registado: segunda mar 24, 2003 10:34 am
Localização: Camila (Samoyedo), Matilde (gata)

segunda jan 12, 2004 10:08 pm

Agora sobre eutanásia, eu concordo como último recurso, considerando que o animal perdeu qualidade de vida, está em sofrimento ou não havendo qualquer esperança. Claro que nunca a praticaria sem supervisão do vet e teria de ter sempre a certeza e ouvir mais do que uma opinião. Isto em caso de se tratar de uma das minhas pequenitas (só de pensar :( ). Depois há outro ponto de vista (aquele que o Paulo C referiu) quando não existem condições para se terem os animais, a qualidade de vida é posta em causa e a solução, não sendo a desejável (preferia a castração, p.ex.) pode ser a eutanásia por ser definitiva e economicamente viável.
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