Alberto João ganhou com maioria absoluta.

[NicaJunior]

O Alberto João a treinar o Benfica!!!! Isso....isso é que era....

[Acena]

Com uma classe politica como a nossa, nem sequer há como o fazer.

A questão é só que se está a fazer um drama imenso com a questão da Madeira.

Tudo serve para aproveitamento político, no Continente ou na Madeira, o caso da Madeira é apenas mais do mesmo e serve muita bem para justificar outras medidas de austeridade, mas não deixa de ser grave. Nós é que temos de pagar pela incompetência dos nossos políticos, até toleramos que infrinjam a lei, está tudo anestesiado pela crise e demitimo-nos das nossas responsabilidades.

Para quem não conhece, deixo um artigo que saiu na revista Visão sobre a Islândia, vale mesmo a pena ler.
http://aeiou.visao.pt/a-crise-levou-o-d ... de=f600966

O Alberto João a treinar o Benfica!!!! Isso....isso é que era....

Sei de fonte segura que vai treinar o Sporting

[Chamarrita]

Já a canção o diz: " a Madeira é um Jardim". E mai nada!

Sinceramente, não precisamos da Madeira para nada, nem como desculpa para a crise. Não é por causa da Madeira que o país está como está. Talvez se melhorasse alguma coisa se olhassemos para os Açores, mas os insulares não têm nada a ver com os continentais. É mesmo outro país.

[TheOne]

Eu não gosto do Alberto Joã Jardim, nem pintado, mas....


Muito se fala agora do buraco da Madeira.

Já compararam com o buraco do continente ? E sim, comparação em termos proporcionais.

E já agora, depois dessa comparação, também já compararam a obra feita na madeira com aquela que foi (não foi) feita no continente ?


Sabem o que digo ? Alberto para o continente e JÁ... seja para Primeiro Ministo, Presidente da Republica ou mesmo, treinador do Benfica.

Ainda ontem comentava isso com um familiar meu, e é bem verdade.

A Madeira de há 20 anos não tem rigorosamente nada a ver com a Madeira de hoje, por isso é que os habitantes dizem que não querem saber da dívida porque têm centros de saúde, têm estradas, têm escolas, têm infraestruturas, têm tudo o que muitos não têm no Continente...

[Tassebem]

Eu até achava justo dar a independência ao povo autóctone da Madeira, mas agora também me fazia um bocadinho de pena entregar aquilo aos coelhos...

Quanto à obra feita, se isso serve de pretexto, também vou fazer obra na minha casa, dar-lhe uma pintura geral que está a precisar e voltar a envernizar o chão. E vou dotá-la de aquecimento central para o Inverno e ar condicionado para o Verão. Acho que o bem-estar é um direito de toda a gente. E pôr vidros duplos nas janelas, por causa da eficiência energética e da insonorização. E renovar a cozinha, para ficar mais moderna e funcional. E comprar um móveis novos que me estão a fazer falta. E pôr cortinados nalgumas janelas e quadros nas paredes, que estão muito nuas. E comprar um plasmazinho para pôr numa parede da cozinha, que a televisão velha que lá está só funciona alguns dias por mês. E... e... e.... Farto-me de trabalhar e mesmo assim não tenho dinheiro para ter a minha casa como deve ser? Isso não tem importância nenhuma. Peço emprestado, depois peço emprestado outra vez para pagar o primeiro empréstimo (ou, pelo menos, os juros vencidos), e assim sucessivamente sem cessar. Chega uma altura em que ninguém já me empresta? E eu ralada... Os meus pais (a República, ou os cubanos do Continente, ou o sr. Silva, ou o sr. Guterres, é só uma questão de nomenclatura) hão-de vir em meu auxílio e perdoar-me dívida, como já fizeram várias vezes no passado. Se calhar ainda troco de carro, que o meu não dá status e, não tarda, vai começar a dar-me problemas. E com tudo isto ainda contribuí para dinamizar a economia e dar trabalho a muita gente. Cá está, obra feita!

[Netherwing]

[LuluB]

Os vidros duplos, desculpe-me que lhe diga, Tassebem, seriam exactamente iguais à tal marina que não serve para nada e tem estado vazia de barcos desde que foi construída, ou ao tal estradão que serve apenas duas casas em todo o seu percurso. E que contribuíram com uma gorda quota-parte para o tão debatido buraco que tanto jeito dá agora para ajudar a tapar as malfeitorias que se fazem e estão para fazer sobre os gordos rendimentos dos cubanos do cont'nente...

Mas concordo com o ar condicionado (até já há uns tão baratinhos...) em nome do bem-estar da sua população doméstica. Assim, sugiro-lhe que frete umas caminhetas da EDP para arrebanhar pelo Portugal profundo uns quantos avalistas para os seus empréstimos.

Mas tenha cuidado, não vá ser acusada de ser uma sind'calista a dar sinais exteriores de riqueza.

[colette]

Pura inveja.
"Adorava" ser uma sindicalista com sinais exteriores de riqueza. Sinais? Sinais, não. Riqueza mesmo, palpável. Dinheiro a rodos a transbordar da banheira como o Uncle Scrooge.
E ademais seria a forma de defender com equidade e justiça os interesses de todos. O que quero para mim também quero para o meu próximo.

[LuluB]

Ficam-lhe muito bem esses sentimentos. Mas não partilho deles. A saber:

- O que quero para mim, quero também para alguns, apenas.

- O que de maneira nenhuma quero para mim, quero em multiplicado para alguns, apenas.

Moral da história: também devo ser cubana.

[colette]

Ficam, não ficam? Os sentimentos, quero eu dizer.
Eu sou assim, generosa, mãos largas, coração largo, ancas largas, tudo largo.
Cubana de onde? É que se for ali dos lados de Trigaches, Beja, S. Brissos, etc., é minha conterranea (leva circunflexo ou não?). Mas tinha ideia que era mais para o lado das Beiras, do Sócrates, a bem dizer, o malandro que nos deixou neste estado e que, neste momento, livre de todas as peias, filosofa pela Sorbonne. Quem disse que o crime não compensa?

[Tassebem]

Ficam, não ficam? Os sentimentos, quero eu dizer.
Eu sou assim, generosa, mãos largas, coração largo, ancas largas, tudo largo.
Cubana de onde? É que se for ali dos lados de Trigaches, Beja, S. Brissos, etc., é minha conterranea (leva circunflexo ou não?). Mas tinha ideia que era mais para o lado das Beiras, do Sócrates, a bem dizer, o malandro que nos deixou neste estado e que, neste momento, livre de todas as peias, filosofa pela Sorbonne. Quem disse que o crime não compensa?

Se tivesse sido só esse, estávamos nós bem. O pior são todos os que não foram sorbonnar e continuam a perorar por cá mesmo, advogando e aplicando-nos a austeridade enquanto esperam que seja novamente tempo de voltarem a encher os bolsos deles e dos amigalhaços/correligionários.

Quanto aos vidros duplos, LuluB, olhe que o meu vizinho do 1.º Esq. tem e funcionam mesmo. Eu não quero fazer obra só para encher o olho, não, é só mesmo daquela que traz benefícios verdadeiros para mim e para a densa população da minha ilha... quero dizer, apartamento, que, claro está, vota toda em mim.

[NicaJunior]

Por acaso e agora que falou nisso, Colette, acho fabuloso isso do Sócrates ter ido lá para a France com a sua mala ( de carton de certeza que não é ) e o seu Magalhães, para estudar filosofia. Então, as novas oportunidades? Para ele não serviam? As nossas faculdades estão muito aquém das sabedorias do nosso ex ? Ou " quem tem ( o dito) tem medo" ? Mas medo de quê, se segundo os seus pares a culpa é do coelhinho?

[Tassebem]

Elementar, NicaJunior: o Novas Oportunidades era para formação a nível não superior, e o nosso ex-primeiro já era licenciado. Depois, estudar na Sorbonne confere um certo prestígio, para além de oferecer a enorme vantagem de ficar fora do país -- e nada melhor que a Cidade-Luz para se fazer uma travessiazinha de deserto...

[NicaJunior]

Tinha-me esquecido da licenciatura postal e domingueira do senhor.
Pois... como boa portuguesa que sou , também tenho algumas falhas de memória. E essa travessiazinha que o senhor está a fazer é feita a contar com isso mesmo, com a memória curta do português.
Mas não deixa de ser exasperante serem tantos, incluindo nós próprios, a passarem assim atestados de burrice a um povo inteiro. Cruzes!!!!!!

[LuluB]

O chamado povo inteiro não é burro, é apenas despolitizado e uma boa parte dele é inculto, o que lhe limita as perspectivas. Mas burro não é, de maneira nenhuma.

Além disso, esmagado pelo acentuar da pobreza, também não tem cabeça para pensar em mais do que em como pôr comida nos pratos da família.

E é disso que servem Sócrates, PC e Jardins...