Minuxa Escreveu:Era bom que assim fosse, mas os funcionários publicos que ganham entre 500 e 1000 euros perdem um subsidio e falando por mim 500 e poucos euros a menos num ano fazem muita diferença.
Eu até concordo com a medida, mas a escalonagem devia ter sido feita de outra forma. por exemplo:
500 a 1000: 50% de um deles,
1000 a 2000: 1 deles,
2000 a 3000: 1 e meio
e acima de 3000 perdiam os 2.
Eu não concordo que se mexa em ordenados abaixo do 1000 euros, é o minimo que se pode exigir.
Seja como for, sei que na Administração Publica existem milhares de funcionários a receber ordenados abaixo (muito abaixo) dos 1000 euros, é um facto, tal como é um facto que esses, são a menor parte, pois a grande maioria ganha acima dos 1000 e uma parte substancial bem acima dos 1500.
Outra situação prende-se com isto:
Os trabalhadores do sector público auferem um salário médio mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado, tendo o respectivo diferencial aumentado ao longo do tempo, de cerca de 50% em 1996 para quase 75% em 2005"
No ano passado, comparando a minha função com idêntica na administração publica, percebi que, ganho pouco mais que 1/3 desse vencimento.
Eu vou trabalhar mais 30 minutos/dia a custo zero e desta forma, comparativamente com os funcionário públicos, serei tão ou mais penalizado do que eles.
É que, 30 minutos por dia, para mim, não representam apenas o valor que deixarei de ganhar por fazer essa meia hora, mas sim, o tempo que perco para chegar a casa que quase duplica.... e isto também conta.
Independentemente de tudo isto, o facto é que, Admin. Publica e Privados, os trabalhadores é que vão pagar a crise... esta e outras que se avizinhem, por isso, medir quem são os mais prejudicados, é apenas desviar-mo-nos daquilo que deveria ser um objectivo comum.... lutar contra esta vergonhosa classe politica que continua de forma impune, a destruir a vida e os sonhos de muito boa gente.