
GUINHO - MUITO BEM ADOPTADO- DESCANSA EM PAZ MEU AMOR
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Não há palavras que consolem, mas deixo na mesma o meu lamento, também acompanhei a história deste menino que teve a sorte de vos encontrar para poder partir feliz... 

Fiquei siderado,nem tenho palavras para consolar a Familia Camacho...
Choro o vosso choro com aquela tristeza infinita que só vocês sabem...
Eu era para ficar com o "meu" Guinho caso vocês não ficasse com ele,lembram-se ?
Por recomendação da amiga Anabela Nunes.
Choro o vosso choro com aquela tristeza infinita que só vocês sabem...
Eu era para ficar com o "meu" Guinho caso vocês não ficasse com ele,lembram-se ?
Por recomendação da amiga Anabela Nunes.
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Goldie
Putchi
Olá Ana...
Como tem passado estes dias? Nada bem, não é? Olhe... deixo-lhe um grande beijinho e que tenha força para ultrapassar esta fase.
Como tem passado estes dias? Nada bem, não é? Olhe... deixo-lhe um grande beijinho e que tenha força para ultrapassar esta fase.
<p> CICA75</p>
<p> </p>
<p><a target="_blank" href="http://arcadenoe.sapo.pt/petsite/netty/ ... y/49659</a> <a target="_blank" href="http://arcadenoe.sapo.pt/petsite/goldie ... 866</a></p>
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<p><a target="_blank" href="http://arcadenoe.sapo.pt/petsite/netty/ ... y/49659</a> <a target="_blank" href="http://arcadenoe.sapo.pt/petsite/goldie ... 866</a></p>
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Agradeço a todos as palavras que escreveram em memória do querido Guinho.
Ao Ruis73, que mesmo não tendo ficado com Guinho, deixou-lhe aqui uma sentida homenagem (espero que já tenha encontrado outro menino).
O Guinho foi muito especial para nós e o tempo que esteve connosco temos a certeza que ele foi feliz.
Quando chegávamos a casa ele ficava todo contente, rebolava-se na cama, dava beijinhos, ladrava e depois andava sempre a trás de mim ou ao meu colo.
Quando queria festas deitava-se nos nossos pés de lado a abrir a perna.
De manhã enquanto eu me despachava para ir trabalhar ele deitava-se na cama virado para a casa de banho a olhar para mim, à espera que eu fosse tomar o pequeno-almoço, depois é claro que pedia colo, mal eu me sentava para comer e eu não resistia aqueles olhos grandes pretos, com um olhar muito sério a olhar para mim empoleirado na cadeira, eu pegava nele ao colo e ele ficava como se fosse um bebé a observar-me a comer o Nestum e a estender a língua cada vez que eu levava a colher à boca e lá lambia a colher de vez em quando.
Foi muito difícil para mim aceitar o facto de ele morrer daquela forma, depois de ter passado coisas bem piores e de ter a doença controlada (cushing), a veterinária tinha comentado esse facto há bem pouco tempo, pois ele já não tinha a barriga tão dilatada e já tinha pelinho na barriga.
Sei que quer da parte das veterinárias, quer da nossa parte, foi feito tudo o que foi possível para que ele recupera-se, mas infelizmente o seu sistema imunitário não respondeu aos tratamentos.
Ele foi um grande lutador, mas não conseguiu vencer esta batalha
Sinto-me na “obrigação” de deixar aqui o relato de tudo o que aconteceu até à partida do Guinho, pois sei que ele era um canito querido para muitas pessoas, mesmo algumas não o tendo conhecido pessoalmente.
Ao Ruis73, que mesmo não tendo ficado com Guinho, deixou-lhe aqui uma sentida homenagem (espero que já tenha encontrado outro menino).
O Guinho foi muito especial para nós e o tempo que esteve connosco temos a certeza que ele foi feliz.
Quando chegávamos a casa ele ficava todo contente, rebolava-se na cama, dava beijinhos, ladrava e depois andava sempre a trás de mim ou ao meu colo.
Quando queria festas deitava-se nos nossos pés de lado a abrir a perna.
De manhã enquanto eu me despachava para ir trabalhar ele deitava-se na cama virado para a casa de banho a olhar para mim, à espera que eu fosse tomar o pequeno-almoço, depois é claro que pedia colo, mal eu me sentava para comer e eu não resistia aqueles olhos grandes pretos, com um olhar muito sério a olhar para mim empoleirado na cadeira, eu pegava nele ao colo e ele ficava como se fosse um bebé a observar-me a comer o Nestum e a estender a língua cada vez que eu levava a colher à boca e lá lambia a colher de vez em quando.
Foi muito difícil para mim aceitar o facto de ele morrer daquela forma, depois de ter passado coisas bem piores e de ter a doença controlada (cushing), a veterinária tinha comentado esse facto há bem pouco tempo, pois ele já não tinha a barriga tão dilatada e já tinha pelinho na barriga.
Sei que quer da parte das veterinárias, quer da nossa parte, foi feito tudo o que foi possível para que ele recupera-se, mas infelizmente o seu sistema imunitário não respondeu aos tratamentos.
Ele foi um grande lutador, mas não conseguiu vencer esta batalha

Sinto-me na “obrigação” de deixar aqui o relato de tudo o que aconteceu até à partida do Guinho, pois sei que ele era um canito querido para muitas pessoas, mesmo algumas não o tendo conhecido pessoalmente.
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Última edição por AnaCamacho em sábado nov 05, 2011 7:25 pm, editado 1 vez no total.
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10/10/2011(segunda-feira) – De manhã notei que ele ficava aflito a tossir depois de beber água. Depois do trabalho, passámos no veterinário para comprar a comida para eles e comentei com a veterinária o que se tinha passado. Como a tosse era só após beber água, associou-se a se engasgar derivado à velhice. Em casa ao longo da noite, verifiquei que ele estava a tossir com muita frequência mesmos sem estar a comer ou a beber e que ficava bastante aflito. O meu marido comentou comigo que tinha estado a falar com uma vizinha do nosso prédio e que a cadela dela estava com bastante tosse e que andava a levar injecções e que também o outro cão do prédio estava com tosse. Comecei a pensar se não seria tosse do canil, pois o Guinho era o único cá em casa, que não tinha a vacina e os outros não tinham tosse.
Foi a última vez que o Guinho saiu à rua para fazer o seu passeio.
11/10/2011(terça-feira) – De manhã não fui trabalhar e fui logo com o Guinho ao veterinário. Comentei a situação dos outros dois cães do prédio. Foi observado e levou uma injecção, ficou lá em observação. Quando saímos do trabalho fomos buscá-lo. A veterinária disse que ele tinha passado bem o dia e que ia fazer o tratamento para a tosse do canil. Trouxe o antibiótico para fazer em casa juntamente com o anti-inflamatório e xarope para a tosse. O Guinho passou a dormir à noite no nosso quarto, para o poder vigiar.
15/10/2011(sábado) – O Guinho não apresentava melhoras e o alto do pescoço (a glândula salivar) voltou a crescer e estava muito grande. Voltámos com ele ao veterinário. Foi auscultado, fazia barulho nos pulmões. Começou um novo tratamento, o antibiótico passou a ser injectável e foi-lhe também injectado soro por baixo da pele das costas para o hidratar e ajudar nas secreções, mudou o xarope para a tosse e manteve o anti-inflamatório.
16/10/2011(Domingo) – Voltou ao veterinário para repetir o tratamento (agora 2 injectáveis e soro). Continuava a não apresentar melhoras. E eu comecei a ficar desesperada com a situação, o Guinho continuava com muita dificuldade em respirar, passava o tempo deitadinho na cama, comia pouco e com muita dificuldade.
17/10/2011(segunda-feira) – Deixámo-lo de manhã no veterinário para fazer o tratamento e para não ficar sozinho em casa. Quando o fomos buscar a veterinária disse que tinha estado muito aflita com ele, fizeram-lhe aerossóis com um medicamento que actua directamente nos pulmões. Tiraram-lhe um rx, que revelou que os pulmões estavam praticamente todos atacados e que a traqueia estava muito estreita numa parte, o que lhe dificultava ainda mais a respiração. Veio para casa, foi mais uma noite sem dormir em condições, sempre preocupada com ele, colocava-lhe soro no nariz quando ele ficava mais aflito para respirar.
Cada vez me sentia mais desesperada ao não ver melhoras, nem ao colo já lhe podia pegar porque ele ficava ainda mais aflito.
18/10/2011(terça-feira) – Deixámo-lo novamente no veterinário antes de irmos trabalhar. Quando voltámos ao veterinário ele estava dentro de uma câmara de oxigénio para inalar o medicamento. Mas estava com grande dificuldade em respirar, boca aberta com a língua de fora e a respirar aceleradamente. A veterinária disse que ele estava em grande esforço derivado à aceleração da respiração e que já estava a desesperar por ver que nada estava a resultar, pois o sistema imunitário dele não estava a combater a doença.
Foi uma grande dor vê-lo naquele estado, abri um pouco o fecho da câmara de oxigénio e fiz-lhe festas, aproximei a minha cara da parede da câmara para ele ver que era eu e ele começou a dar-me beijinhos através do plástico, ficou muito agitado porque queria sair dali.
Ele nessa noite não veio para casa, pois tinha que ficar na câmara de oxigénio para lhe irem fazendo a medicação e os injectáveis. Custou-me imenso não o trazer e vê-lo a piorar daquela maneira e não poder fazer mais nada.
Disse à veterinária que caso ele piorar-se, eu queria estar ao lado dele na hora da partida, fosse a que horas fosse.
Cerca das 22h ela liga-me e disse para ir depressa. Fomos os três (o meu filho também quis ir) a veterinária disse que ele tinha sufocado e ficado roxo, mas com os injectáveis tinha conseguido que ele voltasse a respirar. Ele estava deitado com uma mascara a fazer directamente os vapores no nariz e a respiração dele continuava muito acelerada e com a língua de fora, metia aflição. Ele estava exausto, pois se experimentarem respirar muito rapidamente durante algum tempo, vêem que é muito cansativo e ele estava há horas assim.
Fiquei ao lado dele a fazer-lhe festa. Entretanto o meu marido foi levar o meu filho a casa.
Por volta das 23.30h o Guinho volta a sufocar, eu comecei a chamar por ele e ele a olhou para mim, a língua começou a ficar roxa, deram-lhe mais uns injectáveis ele recuperou novamente a respiração. Foi sedado, entubado e ligado às máquinas para ser monitorizado. O nível de oxigénio no sangue estava muito baixo. Ficámos ao lado dele a fazer-lhe festas, ia sendo injectado através do soro (sedativos para o manter adormecido por causa do tubo que tinha na garganta, brônquio-dilatadores).
Cerca das 1.30h da madrugada viemos para casa, pois a situação mantinha-se, mas eu tinha esperança que o organismo dele começasse a reagir e a situação inverte-se e ele recuperasse. Voltei a mencionar que queria estar ao lado dele na hora da partida.
Cheguei a casa e foi quando publiquei aqui a situação em que o Guinho se encontrava.
Pouco depois, cerca das 2.30h a veterinária liga-me a pedir desculpa, pois não tinha dado tempo para avisar, tinha sido tudo muito rápido a preocupação dela foi primeiro socorre-lo, mas ele faleceu. O que eu compreendo perfeitamente e acho que foi a atitude correcta.
19/10/2011 – Voltamos ao veterinário, pois queríamos nos despedir do Guinho e eu queria saber se ele estava consciente quando faleceu, pois preocupava-me o facto de não ter estado ao lado dele na hora da partida.
A veterinária disse que ele esteve sempre sedado, pelo que não soube que eu já não estava lá.
Para mim foi um alivio, pois acho que se somos donos, devemos estar com eles não só nas horas boas mas sim também nas horas más, pois é nessas alturas que eles precisam mais de nós e por muito que nos custe ver o nosso animal partir, para ele é a ultima oportunidade de estar com os donos, sentir que continua a ser amado e sentir-se protegido pelas pessoas a quem se dedicou e partir em Paz.
É verdade que custa muito vê-los partir, mas o ser humano aguenta isto e muito mais, pois ao longo da nossa vida vamos superando coisas que não imaginávamos que seriamos capaz, pelo que não adianta protegermo-nos do sofrimento, temos é que ter força e enfrentar as situações.
A veterinária trouxe então o Guinho e deixou-nos com ele. Parecia que estava a dormir.
Mas eu tinha um outro problema que me preocupava, os meus outros cães, principalmente a minha Niky, que foi entregue no canil de Lisboa pelo dono e ela quando veio cá para casa, cada vez que saía de carro, ela ficava muito aflita que metia pena, devia pensar e ia voltar para o canil.
Ora o Guinho tinha saído de casa e se ele não voltasse, como ela iria reagir quando tivesse que sair sozinha?
A Nala que cada vez que o ouvia aflito a tossir, vinha logo a correr, estivesse onde estivesse e ficava a cheirá-lo e dava-lhe com a patinha nas costas.
Pelo que decidi trazer o Guinho a casa. Trouxemo-lo dentro da caminha dele, colocámos a cama no chão, destapei-o e eles foram cheirá-lo. Notei que perceberam que ele estava morto.
A Nala foi-se deitar dentro da casinha com um olhar triste, a Niky deitou-se na cama ao lado, também com um olhar triste e o Nody andava por ali de cauda para baixo.
Ficámos (eu e o meu marido) ao pé, a fazer festas ao Guinho, coloquei uma mantinha dentro de uma caixa de cartão, deitei lá o Guinho, fechei-lhe os olhos e tapei-o, coloquei a tampa e voltámos para o veterinário para o entregar, para ele ser levado pela funerária.
Fiquei três dias em casa, para fazer o luto (chorar tudo de uma vez, rever as fotos, organizar as ideias e recuperar das noites mal dormidas). Os meus outros meninos são uma grande ajuda para superar a perda do Guinho, é claro que não o esquecemos, mas a vida contínua e eles precisam e pedem atenção.
Descansa em Paz querido Guinho, tens um lugar especial no nosso coração.
VIDEO

Foi a última vez que o Guinho saiu à rua para fazer o seu passeio.
11/10/2011(terça-feira) – De manhã não fui trabalhar e fui logo com o Guinho ao veterinário. Comentei a situação dos outros dois cães do prédio. Foi observado e levou uma injecção, ficou lá em observação. Quando saímos do trabalho fomos buscá-lo. A veterinária disse que ele tinha passado bem o dia e que ia fazer o tratamento para a tosse do canil. Trouxe o antibiótico para fazer em casa juntamente com o anti-inflamatório e xarope para a tosse. O Guinho passou a dormir à noite no nosso quarto, para o poder vigiar.
15/10/2011(sábado) – O Guinho não apresentava melhoras e o alto do pescoço (a glândula salivar) voltou a crescer e estava muito grande. Voltámos com ele ao veterinário. Foi auscultado, fazia barulho nos pulmões. Começou um novo tratamento, o antibiótico passou a ser injectável e foi-lhe também injectado soro por baixo da pele das costas para o hidratar e ajudar nas secreções, mudou o xarope para a tosse e manteve o anti-inflamatório.
16/10/2011(Domingo) – Voltou ao veterinário para repetir o tratamento (agora 2 injectáveis e soro). Continuava a não apresentar melhoras. E eu comecei a ficar desesperada com a situação, o Guinho continuava com muita dificuldade em respirar, passava o tempo deitadinho na cama, comia pouco e com muita dificuldade.
17/10/2011(segunda-feira) – Deixámo-lo de manhã no veterinário para fazer o tratamento e para não ficar sozinho em casa. Quando o fomos buscar a veterinária disse que tinha estado muito aflita com ele, fizeram-lhe aerossóis com um medicamento que actua directamente nos pulmões. Tiraram-lhe um rx, que revelou que os pulmões estavam praticamente todos atacados e que a traqueia estava muito estreita numa parte, o que lhe dificultava ainda mais a respiração. Veio para casa, foi mais uma noite sem dormir em condições, sempre preocupada com ele, colocava-lhe soro no nariz quando ele ficava mais aflito para respirar.
Cada vez me sentia mais desesperada ao não ver melhoras, nem ao colo já lhe podia pegar porque ele ficava ainda mais aflito.
18/10/2011(terça-feira) – Deixámo-lo novamente no veterinário antes de irmos trabalhar. Quando voltámos ao veterinário ele estava dentro de uma câmara de oxigénio para inalar o medicamento. Mas estava com grande dificuldade em respirar, boca aberta com a língua de fora e a respirar aceleradamente. A veterinária disse que ele estava em grande esforço derivado à aceleração da respiração e que já estava a desesperar por ver que nada estava a resultar, pois o sistema imunitário dele não estava a combater a doença.
Foi uma grande dor vê-lo naquele estado, abri um pouco o fecho da câmara de oxigénio e fiz-lhe festas, aproximei a minha cara da parede da câmara para ele ver que era eu e ele começou a dar-me beijinhos através do plástico, ficou muito agitado porque queria sair dali.
Ele nessa noite não veio para casa, pois tinha que ficar na câmara de oxigénio para lhe irem fazendo a medicação e os injectáveis. Custou-me imenso não o trazer e vê-lo a piorar daquela maneira e não poder fazer mais nada.
Disse à veterinária que caso ele piorar-se, eu queria estar ao lado dele na hora da partida, fosse a que horas fosse.
Cerca das 22h ela liga-me e disse para ir depressa. Fomos os três (o meu filho também quis ir) a veterinária disse que ele tinha sufocado e ficado roxo, mas com os injectáveis tinha conseguido que ele voltasse a respirar. Ele estava deitado com uma mascara a fazer directamente os vapores no nariz e a respiração dele continuava muito acelerada e com a língua de fora, metia aflição. Ele estava exausto, pois se experimentarem respirar muito rapidamente durante algum tempo, vêem que é muito cansativo e ele estava há horas assim.
Fiquei ao lado dele a fazer-lhe festa. Entretanto o meu marido foi levar o meu filho a casa.
Por volta das 23.30h o Guinho volta a sufocar, eu comecei a chamar por ele e ele a olhou para mim, a língua começou a ficar roxa, deram-lhe mais uns injectáveis ele recuperou novamente a respiração. Foi sedado, entubado e ligado às máquinas para ser monitorizado. O nível de oxigénio no sangue estava muito baixo. Ficámos ao lado dele a fazer-lhe festas, ia sendo injectado através do soro (sedativos para o manter adormecido por causa do tubo que tinha na garganta, brônquio-dilatadores).
Cerca das 1.30h da madrugada viemos para casa, pois a situação mantinha-se, mas eu tinha esperança que o organismo dele começasse a reagir e a situação inverte-se e ele recuperasse. Voltei a mencionar que queria estar ao lado dele na hora da partida.
Cheguei a casa e foi quando publiquei aqui a situação em que o Guinho se encontrava.
Pouco depois, cerca das 2.30h a veterinária liga-me a pedir desculpa, pois não tinha dado tempo para avisar, tinha sido tudo muito rápido a preocupação dela foi primeiro socorre-lo, mas ele faleceu. O que eu compreendo perfeitamente e acho que foi a atitude correcta.
19/10/2011 – Voltamos ao veterinário, pois queríamos nos despedir do Guinho e eu queria saber se ele estava consciente quando faleceu, pois preocupava-me o facto de não ter estado ao lado dele na hora da partida.
A veterinária disse que ele esteve sempre sedado, pelo que não soube que eu já não estava lá.
Para mim foi um alivio, pois acho que se somos donos, devemos estar com eles não só nas horas boas mas sim também nas horas más, pois é nessas alturas que eles precisam mais de nós e por muito que nos custe ver o nosso animal partir, para ele é a ultima oportunidade de estar com os donos, sentir que continua a ser amado e sentir-se protegido pelas pessoas a quem se dedicou e partir em Paz.
É verdade que custa muito vê-los partir, mas o ser humano aguenta isto e muito mais, pois ao longo da nossa vida vamos superando coisas que não imaginávamos que seriamos capaz, pelo que não adianta protegermo-nos do sofrimento, temos é que ter força e enfrentar as situações.
A veterinária trouxe então o Guinho e deixou-nos com ele. Parecia que estava a dormir.
Mas eu tinha um outro problema que me preocupava, os meus outros cães, principalmente a minha Niky, que foi entregue no canil de Lisboa pelo dono e ela quando veio cá para casa, cada vez que saía de carro, ela ficava muito aflita que metia pena, devia pensar e ia voltar para o canil.
Ora o Guinho tinha saído de casa e se ele não voltasse, como ela iria reagir quando tivesse que sair sozinha?
A Nala que cada vez que o ouvia aflito a tossir, vinha logo a correr, estivesse onde estivesse e ficava a cheirá-lo e dava-lhe com a patinha nas costas.
Pelo que decidi trazer o Guinho a casa. Trouxemo-lo dentro da caminha dele, colocámos a cama no chão, destapei-o e eles foram cheirá-lo. Notei que perceberam que ele estava morto.
A Nala foi-se deitar dentro da casinha com um olhar triste, a Niky deitou-se na cama ao lado, também com um olhar triste e o Nody andava por ali de cauda para baixo.
Ficámos (eu e o meu marido) ao pé, a fazer festas ao Guinho, coloquei uma mantinha dentro de uma caixa de cartão, deitei lá o Guinho, fechei-lhe os olhos e tapei-o, coloquei a tampa e voltámos para o veterinário para o entregar, para ele ser levado pela funerária.
Fiquei três dias em casa, para fazer o luto (chorar tudo de uma vez, rever as fotos, organizar as ideias e recuperar das noites mal dormidas). Os meus outros meninos são uma grande ajuda para superar a perda do Guinho, é claro que não o esquecemos, mas a vida contínua e eles precisam e pedem atenção.
Descansa em Paz querido Guinho, tens um lugar especial no nosso coração.
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Obrigado Taro e Tiabela por me terem dado a oportunidade de ser feliz

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- Registado: domingo jul 06, 2008 10:55 pm
- Localização: Kiduk, Tuska, Nika, Rivus, Nikus e mais uns tantos
Ana acabei de ler e fiquei sem palavras. Muita força para si e sua familia.
Guinho, és uma estrelinha a brilhar lá bem no alto, um dia irás reencontrar os teus doninhos na ponte do arco iris.
Descansa em paz pequenote lindo.
http://www.youtube.com/watch?v=ZcQvYh_3Atw&noredirect=1
Guinho, és uma estrelinha a brilhar lá bem no alto, um dia irás reencontrar os teus doninhos na ponte do arco iris.
Descansa em paz pequenote lindo.
http://www.youtube.com/watch?v=ZcQvYh_3Atw&noredirect=1
<p><strong>Adopte um animal do canil, terá um amigo para toda a vida.</strong></p>
<p>Antes de adoptar pondere se tem condições para o fazer.</p>
<p><a href="http://www.espacito4patas.com">www.espacito4patas.com</a></p>
<p><a href="http://espacito4patas.com/forum/index.p ... d"></a></p>
<p>Antes de adoptar pondere se tem condições para o fazer.</p>
<p><a href="http://www.espacito4patas.com">www.espacito4patas.com</a></p>
<p><a href="http://espacito4patas.com/forum/index.p ... d"></a></p>
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- Registado: sexta set 27, 2002 2:37 pm
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Querida Família CamachoAnaCamacho Escreveu:10/10/2011(segunda-feira) – De manhã notei que ele ficava aflito a tossir depois de beber água. Depois do trabalho, passámos no veterinário para comprar a comida para eles e comentei com a veterinária o que se tinha passado. Como a tosse era só após beber água, associou-se a se engasgar derivado à velhice. Em casa ao longo da noite, verifiquei que ele estava a tossir com muita frequência mesmos sem estar a comer ou a beber e que ficava bastante aflito. O meu marido comentou comigo que tinha estado a falar com uma vizinha do nosso prédio e que a cadela dela estava com bastante tosse e que andava a levar injecções e que também o outro cão do prédio estava com tosse. Comecei a pensar se não seria tosse do canil, pois o Guinho era o único cá em casa, que não tinha a vacina e os outros não tinham tosse.
Foi a última vez que o Guinho saiu à rua para fazer o seu passeio.
11/10/2011(terça-feira) – De manhã não fui trabalhar e fui logo com o Guinho ao veterinário. Comentei a situação dos outros dois cães do prédio. Foi observado e levou uma injecção, ficou lá em observação. Quando saímos do trabalho fomos buscá-lo. A veterinária disse que ele tinha passado bem o dia e que ia fazer o tratamento para a tosse do canil. Trouxe o antibiótico para fazer em casa juntamente com o anti-inflamatório e xarope para a tosse. O Guinho passou a dormir à noite no nosso quarto, para o poder vigiar.
15/10/2011(sábado) – O Guinho não apresentava melhoras e o alto do pescoço (a glândula salivar) voltou a crescer e estava muito grande. Voltámos com ele ao veterinário. Foi auscultado, fazia barulho nos pulmões. Começou um novo tratamento, o antibiótico passou a ser injectável e foi-lhe também injectado soro por baixo da pele das costas para o hidratar e ajudar nas secreções, mudou o xarope para a tosse e manteve o anti-inflamatório.
16/10/2011(Domingo) – Voltou ao veterinário para repetir o tratamento (agora 2 injectáveis e soro). Continuava a não apresentar melhoras. E eu comecei a ficar desesperada com a situação, o Guinho continuava com muita dificuldade em respirar, passava o tempo deitadinho na cama, comia pouco e com muita dificuldade.
17/10/2011(segunda-feira) – Deixámo-lo de manhã no veterinário para fazer o tratamento e para não ficar sozinho em casa. Quando o fomos buscar a veterinária disse que tinha estado muito aflita com ele, fizeram-lhe aerossóis com um medicamento que actua directamente nos pulmões. Tiraram-lhe um rx, que revelou que os pulmões estavam praticamente todos atacados e que a traqueia estava muito estreita numa parte, o que lhe dificultava ainda mais a respiração. Veio para casa, foi mais uma noite sem dormir em condições, sempre preocupada com ele, colocava-lhe soro no nariz quando ele ficava mais aflito para respirar.
Cada vez me sentia mais desesperada ao não ver melhoras, nem ao colo já lhe podia pegar porque ele ficava ainda mais aflito.
18/10/2011(terça-feira) – Deixámo-lo novamente no veterinário antes de irmos trabalhar. Quando voltámos ao veterinário ele estava dentro de uma câmara de oxigénio para inalar o medicamento. Mas estava com grande dificuldade em respirar, boca aberta com a língua de fora e a respirar aceleradamente. A veterinária disse que ele estava em grande esforço derivado à aceleração da respiração e que já estava a desesperar por ver que nada estava a resultar, pois o sistema imunitário dele não estava a combater a doença.
Foi uma grande dor vê-lo naquele estado, abri um pouco o fecho da câmara de oxigénio e fiz-lhe festas, aproximei a minha cara da parede da câmara para ele ver que era eu e ele começou a dar-me beijinhos através do plástico, ficou muito agitado porque queria sair dali.
Ele nessa noite não veio para casa, pois tinha que ficar na câmara de oxigénio para lhe irem fazendo a medicação e os injectáveis. Custou-me imenso não o trazer e vê-lo a piorar daquela maneira e não poder fazer mais nada.
Disse à veterinária que caso ele piorar-se, eu queria estar ao lado dele na hora da partida, fosse a que horas fosse.
Cerca das 22h ela liga-me e disse para ir depressa. Fomos os três (o meu filho também quis ir) a veterinária disse que ele tinha sufocado e ficado roxo, mas com os injectáveis tinha conseguido que ele voltasse a respirar. Ele estava deitado com uma mascara a fazer directamente os vapores no nariz e a respiração dele continuava muito acelerada e com a língua de fora, metia aflição. Ele estava exausto, pois se experimentarem respirar muito rapidamente durante algum tempo, vêem que é muito cansativo e ele estava há horas assim.
Fiquei ao lado dele a fazer-lhe festa. Entretanto o meu marido foi levar o meu filho a casa.
Por volta das 23.30h o Guinho volta a sufocar, eu comecei a chamar por ele e ele a olhou para mim, a língua começou a ficar roxa, deram-lhe mais uns injectáveis ele recuperou novamente a respiração. Foi sedado, entubado e ligado às máquinas para ser monitorizado. O nível de oxigénio no sangue estava muito baixo. Ficámos ao lado dele a fazer-lhe festas, ia sendo injectado através do soro (sedativos para o manter adormecido por causa do tubo que tinha na garganta, brônquio-dilatadores).
Cerca das 1.30h da madrugada viemos para casa, pois a situação mantinha-se, mas eu tinha esperança que o organismo dele começasse a reagir e a situação inverte-se e ele recuperasse. Voltei a mencionar que queria estar ao lado dele na hora da partida.
Cheguei a casa e foi quando publiquei aqui a situação em que o Guinho se encontrava.
Pouco depois, cerca das 2.30h a veterinária liga-me a pedir desculpa, pois não tinha dado tempo para avisar, tinha sido tudo muito rápido a preocupação dela foi primeiro socorre-lo, mas ele faleceu. O que eu compreendo perfeitamente e acho que foi a atitude correcta.
19/10/2011 – Voltamos ao veterinário, pois queríamos nos despedir do Guinho e eu queria saber se ele estava consciente quando faleceu, pois preocupava-me o facto de não ter estado ao lado dele na hora da partida.
A veterinária disse que ele esteve sempre sedado, pelo que não soube que eu já não estava lá.
Para mim foi um alivio, pois acho que se somos donos, devemos estar com eles não só nas horas boas mas sim também nas horas más, pois é nessas alturas que eles precisam mais de nós e por muito que nos custe ver o nosso animal partir, para ele é a ultima oportunidade de estar com os donos, sentir que continua a ser amado e sentir-se protegido pelas pessoas a quem se dedicou e partir em Paz.
É verdade que custa muito vê-los partir, mas o ser humano aguenta isto e muito mais, pois ao longo da nossa vida vamos superando coisas que não imaginávamos que seriamos capaz, pelo que não adianta protegermo-nos do sofrimento, temos é que ter força e enfrentar as situações.
A veterinária trouxe então o Guinho e deixou-nos com ele. Parecia que estava a dormir.
Mas eu tinha um outro problema que me preocupava, os meus outros cães, principalmente a minha Niky, que foi entregue no canil de Lisboa pelo dono e ela quando veio cá para casa, cada vez que saía de carro, ela ficava muito aflita que metia pena, devia pensar e ia voltar para o canil.
Ora o Guinho tinha saído de casa e se ele não voltasse, como ela iria reagir quando tivesse que sair sozinha?
A Nala que cada vez que o ouvia aflito a tossir, vinha logo a correr, estivesse onde estivesse e ficava a cheirá-lo e dava-lhe com a patinha nas costas.
Pelo que decidi trazer o Guinho a casa. Trouxemo-lo dentro da caminha dele, colocámos a cama no chão, destapei-o e eles foram cheirá-lo. Notei que perceberam que ele estava morto.
A Nala foi-se deitar dentro da casinha com um olhar triste, a Niky deitou-se na cama ao lado, também com um olhar triste e o Nody andava por ali de cauda para baixo.
Ficámos (eu e o meu marido) ao pé, a fazer festas ao Guinho, coloquei uma mantinha dentro de uma caixa de cartão, deitei lá o Guinho, fechei-lhe os olhos e tapei-o, coloquei a tampa e voltámos para o veterinário para o entregar, para ele ser levado pela funerária.
Fiquei três dias em casa, para fazer o luto (chorar tudo de uma vez, rever as fotos, organizar as ideias e recuperar das noites mal dormidas). Os meus outros meninos são uma grande ajuda para superar a perda do Guinho, é claro que não o esquecemos, mas a vida contínua e eles precisam e pedem atenção.
Descansa em Paz querido Guinho, tens um lugar especial no nosso coração.
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Querida Família CamachoAnaCamacho Escreveu:10/10/2011(segunda-feira) – De manhã notei que ele ficava aflito a tossir depois de beber água. Depois do trabalho, passámos no veterinário para comprar a comida para eles e comentei com a veterinária o que se tinha passado. Como a tosse era só após beber água, associou-se a se engasgar derivado à velhice. Em casa ao longo da noite, verifiquei que ele estava a tossir com muita frequência mesmos sem estar a comer ou a beber e que ficava bastante aflito. O meu marido comentou comigo que tinha estado a falar com uma vizinha do nosso prédio e que a cadela dela estava com bastante tosse e que andava a levar injecções e que também o outro cão do prédio estava com tosse. Comecei a pensar se não seria tosse do canil, pois o Guinho era o único cá em casa, que não tinha a vacina e os outros não tinham tosse.
Foi a última vez que o Guinho saiu à rua para fazer o seu passeio.
11/10/2011(terça-feira) – De manhã não fui trabalhar e fui logo com o Guinho ao veterinário. Comentei a situação dos outros dois cães do prédio. Foi observado e levou uma injecção, ficou lá em observação. Quando saímos do trabalho fomos buscá-lo. A veterinária disse que ele tinha passado bem o dia e que ia fazer o tratamento para a tosse do canil. Trouxe o antibiótico para fazer em casa juntamente com o anti-inflamatório e xarope para a tosse. O Guinho passou a dormir à noite no nosso quarto, para o poder vigiar.
15/10/2011(sábado) – O Guinho não apresentava melhoras e o alto do pescoço (a glândula salivar) voltou a crescer e estava muito grande. Voltámos com ele ao veterinário. Foi auscultado, fazia barulho nos pulmões. Começou um novo tratamento, o antibiótico passou a ser injectável e foi-lhe também injectado soro por baixo da pele das costas para o hidratar e ajudar nas secreções, mudou o xarope para a tosse e manteve o anti-inflamatório.
16/10/2011(Domingo) – Voltou ao veterinário para repetir o tratamento (agora 2 injectáveis e soro). Continuava a não apresentar melhoras. E eu comecei a ficar desesperada com a situação, o Guinho continuava com muita dificuldade em respirar, passava o tempo deitadinho na cama, comia pouco e com muita dificuldade.
17/10/2011(segunda-feira) – Deixámo-lo de manhã no veterinário para fazer o tratamento e para não ficar sozinho em casa. Quando o fomos buscar a veterinária disse que tinha estado muito aflita com ele, fizeram-lhe aerossóis com um medicamento que actua directamente nos pulmões. Tiraram-lhe um rx, que revelou que os pulmões estavam praticamente todos atacados e que a traqueia estava muito estreita numa parte, o que lhe dificultava ainda mais a respiração. Veio para casa, foi mais uma noite sem dormir em condições, sempre preocupada com ele, colocava-lhe soro no nariz quando ele ficava mais aflito para respirar.
Cada vez me sentia mais desesperada ao não ver melhoras, nem ao colo já lhe podia pegar porque ele ficava ainda mais aflito.
18/10/2011(terça-feira) – Deixámo-lo novamente no veterinário antes de irmos trabalhar. Quando voltámos ao veterinário ele estava dentro de uma câmara de oxigénio para inalar o medicamento. Mas estava com grande dificuldade em respirar, boca aberta com a língua de fora e a respirar aceleradamente. A veterinária disse que ele estava em grande esforço derivado à aceleração da respiração e que já estava a desesperar por ver que nada estava a resultar, pois o sistema imunitário dele não estava a combater a doença.
Foi uma grande dor vê-lo naquele estado, abri um pouco o fecho da câmara de oxigénio e fiz-lhe festas, aproximei a minha cara da parede da câmara para ele ver que era eu e ele começou a dar-me beijinhos através do plástico, ficou muito agitado porque queria sair dali.
Ele nessa noite não veio para casa, pois tinha que ficar na câmara de oxigénio para lhe irem fazendo a medicação e os injectáveis. Custou-me imenso não o trazer e vê-lo a piorar daquela maneira e não poder fazer mais nada.
Disse à veterinária que caso ele piorar-se, eu queria estar ao lado dele na hora da partida, fosse a que horas fosse.
Cerca das 22h ela liga-me e disse para ir depressa. Fomos os três (o meu filho também quis ir) a veterinária disse que ele tinha sufocado e ficado roxo, mas com os injectáveis tinha conseguido que ele voltasse a respirar. Ele estava deitado com uma mascara a fazer directamente os vapores no nariz e a respiração dele continuava muito acelerada e com a língua de fora, metia aflição. Ele estava exausto, pois se experimentarem respirar muito rapidamente durante algum tempo, vêem que é muito cansativo e ele estava há horas assim.
Fiquei ao lado dele a fazer-lhe festa. Entretanto o meu marido foi levar o meu filho a casa.
Por volta das 23.30h o Guinho volta a sufocar, eu comecei a chamar por ele e ele a olhou para mim, a língua começou a ficar roxa, deram-lhe mais uns injectáveis ele recuperou novamente a respiração. Foi sedado, entubado e ligado às máquinas para ser monitorizado. O nível de oxigénio no sangue estava muito baixo. Ficámos ao lado dele a fazer-lhe festas, ia sendo injectado através do soro (sedativos para o manter adormecido por causa do tubo que tinha na garganta, brônquio-dilatadores).
Cerca das 1.30h da madrugada viemos para casa, pois a situação mantinha-se, mas eu tinha esperança que o organismo dele começasse a reagir e a situação inverte-se e ele recuperasse. Voltei a mencionar que queria estar ao lado dele na hora da partida.
Cheguei a casa e foi quando publiquei aqui a situação em que o Guinho se encontrava.
Pouco depois, cerca das 2.30h a veterinária liga-me a pedir desculpa, pois não tinha dado tempo para avisar, tinha sido tudo muito rápido a preocupação dela foi primeiro socorre-lo, mas ele faleceu. O que eu compreendo perfeitamente e acho que foi a atitude correcta.
19/10/2011 – Voltamos ao veterinário, pois queríamos nos despedir do Guinho e eu queria saber se ele estava consciente quando faleceu, pois preocupava-me o facto de não ter estado ao lado dele na hora da partida.
A veterinária disse que ele esteve sempre sedado, pelo que não soube que eu já não estava lá.
Para mim foi um alivio, pois acho que se somos donos, devemos estar com eles não só nas horas boas mas sim também nas horas más, pois é nessas alturas que eles precisam mais de nós e por muito que nos custe ver o nosso animal partir, para ele é a ultima oportunidade de estar com os donos, sentir que continua a ser amado e sentir-se protegido pelas pessoas a quem se dedicou e partir em Paz.
É verdade que custa muito vê-los partir, mas o ser humano aguenta isto e muito mais, pois ao longo da nossa vida vamos superando coisas que não imaginávamos que seriamos capaz, pelo que não adianta protegermo-nos do sofrimento, temos é que ter força e enfrentar as situações.
A veterinária trouxe então o Guinho e deixou-nos com ele. Parecia que estava a dormir.
Mas eu tinha um outro problema que me preocupava, os meus outros cães, principalmente a minha Niky, que foi entregue no canil de Lisboa pelo dono e ela quando veio cá para casa, cada vez que saía de carro, ela ficava muito aflita que metia pena, devia pensar e ia voltar para o canil.
Ora o Guinho tinha saído de casa e se ele não voltasse, como ela iria reagir quando tivesse que sair sozinha?
A Nala que cada vez que o ouvia aflito a tossir, vinha logo a correr, estivesse onde estivesse e ficava a cheirá-lo e dava-lhe com a patinha nas costas.
Pelo que decidi trazer o Guinho a casa. Trouxemo-lo dentro da caminha dele, colocámos a cama no chão, destapei-o e eles foram cheirá-lo. Notei que perceberam que ele estava morto.
A Nala foi-se deitar dentro da casinha com um olhar triste, a Niky deitou-se na cama ao lado, também com um olhar triste e o Nody andava por ali de cauda para baixo.
Ficámos (eu e o meu marido) ao pé, a fazer festas ao Guinho, coloquei uma mantinha dentro de uma caixa de cartão, deitei lá o Guinho, fechei-lhe os olhos e tapei-o, coloquei a tampa e voltámos para o veterinário para o entregar, para ele ser levado pela funerária.
Fiquei três dias em casa, para fazer o luto (chorar tudo de uma vez, rever as fotos, organizar as ideias e recuperar das noites mal dormidas). Os meus outros meninos são uma grande ajuda para superar a perda do Guinho, é claro que não o esquecemos, mas a vida contínua e eles precisam e pedem atenção.
Descansa em Paz querido Guinho, tens um lugar especial no nosso coração.
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OBRIGADO, nem sei que mais dizer
Esta é uma fase muito difícil que em casa da Ana Camcho estão a passar, mas como eu smp digo:
Resta a lembrança dos bons momentos vividos com os nosso animais que já nos deixaram. E pensar que valeu a pena cada segundo que os tivemos.
Resta a lembrança dos bons momentos vividos com os nosso animais que já nos deixaram. E pensar que valeu a pena cada segundo que os tivemos.
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Putchi




...estou aqui de lágrimas a correrem em fio e sem conseguir parar... deve ser muito doloroso ter que passar por tudo isso... não quero sequer pensar quando isso me tocar...
Mas uma coisa eu tenho a certeza: todo o tempo que o Guinho esteve com a família Camacho ele foi muito feliz e muito amado!!! E isso, onde quer que ele hoje esteja, estará sempre presente no coração dele!
Muitos beijinhos para a Ana e família e para os seus outros patudinhos!
<p> CICA75</p>
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AnaCamacho Escreveu:
Canito mais lindo este!!!!!
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Goldie
Putchi
Para a Ana e sua família:
Votos de um Santo Natal e um excelente 2012!!!!
Onde o Guinho está, sei que está sempre a zelar por vocês!
Beijinhos
Votos de um Santo Natal e um excelente 2012!!!!
Onde o Guinho está, sei que está sempre a zelar por vocês!
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<p> CICA75</p>
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