
Enfim, o que interessa é o link que deu início ao tópico.
Moderador: mcerqueira
e sabem muiiiito melhor!Deeaadman Escreveu:ovos caseiros nada têm a ver com ovos de produção, a cor, sabor, etc é bem diferente
Um tema que parece chocar bastante na arca, são as puppy mills, ora, chicken mills não é idêntico? Se não é, gostava de perceber porquê?Joie2 Escreveu:Não acho graça nenhuma que milhares e milhares de seres vivos sejam sacrificados. O bom da coisa, será que o sacrifício destas aves servirá (ou nãopara que as vindouras vivam condignamente. Lá por serem para alimentação não invalida que não tenham uma vida (curta) decente e digna.
Enquanto se continuar a pensar que animais são só cães e gatos(qualquer dia ainda os comem também; como na China).
Argay Escreveu:Um tema que parece chocar bastante na arca, são as puppy mills, ora, chicken mills não é idêntico? Se não é, gostava de perceber porquê?Joie2 Escreveu:Não acho graça nenhuma que milhares e milhares de seres vivos sejam sacrificados. O bom da coisa, será que o sacrifício destas aves servirá (ou nãopara que as vindouras vivam condignamente. Lá por serem para alimentação não invalida que não tenham uma vida (curta) decente e digna.
Enquanto se continuar a pensar que animais são só cães e gatos(qualquer dia ainda os comem também; como na China).
TOUROS BRAVOS E GALINHAS
Pressões dos supostos "amigos dos animais" provocam desemprego, falências e abate de 3 milhões de aves!!!
Não! Não se trata de uma história infantil! O assunto é muito mais sério e trata antes de explicar como as pressões dos “defensores dos animais” destroem economias, sectores produtivos, postos de trabalho e, neste caso, condenam à morte milhões daqueles a que se tinham proposto defender. Poderiamos ter escolhido como título “Incoerências e Contradições dos Defensores dos Animais”, mas não. “Os Toiros Bravos e as Galinhas” torna-se muito mais adequado, até porque sem ser uma história inocente, nos remete para a puerilidade característica daqueles que chamaram a si a “defesa animal” no nosso País.
Desengane-se quem pense que a ANIMAL, quando acende o farol da “causa animal” em Portugal, o faz apenas preocupada com os toiros e as touradas. Nada disso! O trabalho constante, altruista e abnegado é feito em prol de todas as espécies que vivem sob o jugo da “besta humana”! Consultando o site da referida associação, podemos verificar que no capitulo “Sobre a ANIMAL” se lê que esta “tem como missão defender, estabelecer e proteger os direitos de todos os animais não-humanos que sejam seres sencientes, acreditando que cada animal importa por si próprio enquanto indivíduo. A ANIMAL rege-se pelo princípio central de que os animais não-humanos não são propriedade dos humanos e que, nesse sentido, não são nossos para que sejam comidos, usados como roupa, calçado ou acessório, usados como instrumentos de pesquisa e experimentação, como objectos de entretenimento ou usados de qualquer outra forma ou com qualquer outro fim.” Nem mais! Nem menos! Veganismo na sua essência pura e dura!
Ora isto, muito para além de colocar a quase totalidade da população portuguesa na categoria dos “inimigos dos animais”, abre um leque de contradições e incoerências que apenas podem ser explicadas se considerarmos que se tratam de um ideal quase religioso, dissimulado sob convenientes “burkas” de fundamentalismo, inadaptação e grito de revolta. Mais uma vez desengane-se quem tentar aplicar a lógica de um raciocínio coerente. Os mais atentos com toda a certeza já leram e ouviram todo o tipo de argumentos aplicados à ambicionada “libertação animal”. Para a compreensão deste texto, aconselhamos a que se detenham num particular e que vai no sentido de que o toiro bravo não se extinguiria após a eventual abolição dos espectáculos tauromáquicos, embora os mais inquietos activistas considerem que, se o propósito for “existir para sofrer”, mais vale que o toiro bravo se extinga de uma vez!
Nesse caso, pedimos ao leitor que se demonstre tão generoso e paciente, para continuar até ao fim pois, embora não se trate de uma história infantil, a fábula que se segue é digna de La Fontaine.
A ANIMAL juntamente com as suas congéneres europeias e mundiais tem vindo a realizar um magnífico trabalho de denúncia acerca da “crueldade e as muitas ilegalidades, que se verificam na criação, alimentação, transporte e abate de animais com fins alimentares em Portugal”. Como se aqui, neste cantinho à beira mar plantado, tivéssemos saltado directamente do período das Invasões Bárbaras para os dias de hoje, e insistíssemos na ideia peregrina de cozinhar e comer animais, ao invés de os considerar como “irmãos não-humanos”!
Campanhas desenvolvidas em articulação com várias outras organizações da CEAC – Coligação Europeia para os Animais de Criação (da qual a ANIMAL é membro), mas especialmente com a CIWF – Compassion in World Farming, são consideradas estarem a ter um “fortíssimo impacto mediático”, o que se traduz numa enorme “informação para o publico”. Trabalho especialmente motivador e compensador, nas palavras da própria associação, tem-se revelado o de “denunciar os males a que os animais de aviário são expostos nos cruéis métodos de criação, alimentação e abate da indústria em que são usados”.
Tendo em mente tão elevado desígnio e com um propósito tão válido por motivação, não surpreende que os frutos apareçam e o almejado sucesso seja paulatinamente alcançado. Desta forma Bruxelas, e por pressão de grupos como a ANIMAL produziu, há uns anos, uma directiva comunitária, a ser aplicada até ao final de Junho do corrente ano e que obriga os produtores de ovos ao melhoramento das gaiolas, dotá-las de mais espaço, ninho, cama, poleiro e dispositivos adequados ao desgaste das garras. Até aqui, nada a apontar, não fosse pelo razoável custo de 75 milhões de Euros, imputado a quem teve a assustadora ideia de “explorar” galinhas para lhe comer os ovos! Convêm ressalvar que, dos 110 produtores nacionais, só 40 conseguiram adaptar-se o que, numa altura de crise acentuada, não é de estranhar. Era, aliás, expectável.
Ou seja, mais uma vez a pressão destas organizações/associações deu fruto e melhorou-se substancialmente o bem-estar dos nossos amiguinhos de penas. Como? Ainda estamos para saber! Alguém se lembrou de consultar os produtores de ovos? Alguém se lembrou de fazer um estudo do impacto económico-financeiro e da capacidade das empresas para se adaptarem às exigências que lhes iam ser impostas? Nas galinhas e no consumo de ovos, tal como na tauromaquia e na lide dos toiros, a meta é a abolição! Já, de preferência! Depois quem vier atrás que feche a porta! Não se pode crer no argumento utilizado por estes grupos de que a diferença se situa ao nível de fazer distinção entre animais “explorados” para alimentação e aqueles que o são para “divertimento”. Cada vez mais se torna evidente que o objectivo é o mesmo para diferentes espécies e utilizações, ainda que pelo caminho se arrasem umas quantas indústrias, fileiras produtivas, postos de trabalho e se mate um pouco mais a economia nacional.
Mas lá se conseguiu melhorar a vida das poedeiras lusitanas e estas vão passar a ver aumentadas em um palmo as suas gaiolas, a terem um poleiro digno, um ninho acolhedor, uma cama confortável e algo que as impeça do inestético desgaste ou estragar das unhas! E agora?
Agora Portugal, que assegurava todo o consumo e ainda exportava 10% da produção, deverá passar a ter de importar metade dos ovos que por cá se consomem. Neste cenário é garantido que o preço, que já se encontra nos valores mais altos de sempre, sofra um agravamento entre 10 a 15% e os produtores que não consigam reconverter as suas explorações, deverão fechá-las e enviar para abate cerca de 3 milhões de galinhas.
O quê?! Ai Nossa Senhora! O que nós fomos fazer?!
Pois é! Agora na página da ANIMAL e depois da brilhante vitória conseguida em prol do bem-estar e dignidade dos galináceos, deram-se conta do “genocídio” que está próximo. Passamos a transcrever:
“3 MILHÕES de indivíduos podem ser mortos sem terem culpa absolutamente nenhuma de nada. Se fossem 3 milhões de indivíduos humanos chamar-lhe-íamos um genocídio e o mundo ficaria em choque, mas são 3 milhões de aves, e o mundo...o mundo não se importa. É por estes e por tantos outros indivíduos que seguiremos fazendo o nosso trabalho contra o especismo, em defesa dos direitos de todos os animais, seja isso alvo de ataque ou não.” – in página da ANIMAL
Alguém vê neste texto da ANIMAL alguma preocupação com os industriais que vão perder os seus negócios? Alguém vê neste texto alguma preocupação com as pessoas que vão perder os seus postos de trabalho? Alguém vê neste texto alguma preocupação com as economias locais e nacional? Não! O que interessa são os bicudos indivíduos que irão para abate! Os outros que se “amolem”! Quem os manda dedicarem-se à exploração de animais? Bem feito!
Por certo que a população portuguesa que ainda mantém o bárbaro ritual dos ovos mexidos ao pequeno almoço ou do insistente despropósito de cavalgar o bife com um ovo estrelado quererá, por esta altura, perguntar à ANIMAL e às organizações com as quais ela desenvolve tão magnifico trabalho, a razão de numa altura de crise, se preocuparem mais com as galinhas do que propriamente com as pessoas? Com toda a certeza os pais que com enorme sacrifício, não dispensam poder incluir na alimentação dos filhos os ovos, ficarão contentes quando passarem a pagar as dúzias muito mais caras! A ANIMAL, como boa gestora de credos, e tendo nas suas fileiras experimentados e demagogos políticos, por certo terá a resposta na ponta da língua, ou do lápis, ou do teclado e ela será sempre a de que a “dignidade animal” não tem preço e não se paga! Quem quiser e para isso tiver perseverança, que pergunte à ANIMAL acerca da dignidade humana e da descabida sobreposição que insiste em fazer de valores e prioridades?
Nós não precisamos perguntar nada e também não pretendemos resposta nenhuma. Estamos esclarecidos! Tanto em relação às galinhas, como em relação aos toiros e ao que lhes guardaria o destino, caso os conseguissem livrar da “barbárie humana”. Muito embora nos preocupe, obviamente e numa altura de crise, com o que poderá acontecer ao preço dos ovos, preocupa-nos muito mais ver destruir a nossa economia, as nossas industrias, os nossos sectores produtivos, arrastando consigo postos de trabalho pondo, aqui sim, o bem-estar dos indivíduos cidadãos em risco e contribuindo para o alastrar da miséria que, vergonhosamente, teima em instalar-se no nosso País. Quanto ao abate das galinhas temos tudo muito claro. É simples e não há volta a dar! Onde a ANIMAL vê 3 milhões de indivíduos a caminhar para o “genocídio”, nós e a maioria dos portugueses vemos 3 milhões de potenciais canjas, fricassés e cabidelas!
Aqui, fugiu-lhes a boca para a verdade....
Quanto ao abate das galinhas temos tudo muito claro. É simples e não há volta a dar! Onde a ANIMAL vê 3 milhões de indivíduos a caminhar para o “genocídio”, nós e a maioria dos portugueses vemos 3 milhões de potenciais canjas, fricassés e cabidelas!