100% de acordo tambemindigo003 Escreveu:no meu ver, é este o busilis da questão!!zeca2 Escreveu: Ao fim e ao cabo, acabas por confirmar o que eu sempre disse: os estímulos positivos são importantes até ao momento em que o cão se depara com outro estímulo mais forte.
Que método usa para treinar o seu cão?
Moderador: mcerqueira
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periquito FALCANITO
Mais uma vez não percebo - um treino normal não tem por objectivo ensinar o nosso cão a morder...
Percebo que esse será o objectivo em forças especiais, cães de guerra, cães de segurança, etc...
Mas o dono comum não quer confrontos, o objectivo, em princípio, será ensinar o cão a não morder.
Um cão comum, se quer constantemente morder, é um problema de comportamento.
E como tal deverá ser tratado com recurso a especialistas de comportamento canino que a maioria dos treinadores não são.
Trata-se, a meu ver, de descobrir a causa do comportamento e lidar com ela de forma a eliminá-la.
Tal deve resultar na mudança de comportamento de forma definitiva.
Não se trata de recondicionamento, que também é possível, mas não dá garantias de permanência.
Os casos de recondicionamento exigem que, de vez em quando, se repita o processo.
Por outro lado, a eliminação da causa não é um processo rápido.
Pex., no caso dos pits do Vick que eram lutadores em ring, alguns levou vários meses, outros (e já lá vão 2 anos) ainda estão em processo, outros foram abatidos por se considerarem intratáveis (leia-se insociáveis com pessoas).
O texto que passei atrás preocupa-se em não deixar que a agressividade se instale.
Há umas coisinhas que devem ser salientadas no caso da Ovcharka :
Sociabilização não é apenas com animais conhecidos, num ambiente conhecido.
Sociabilização implica contacto com animais diversos em ambientes populosos e desconhecidos.
Isto, parece-me, não foi feito.
O animal tem uma área de tolerância, segundo me parece.
Existem técnicas específicas para diminuir gradualmente este espaço ou, em alternativa, este espaço deve sempre ser respeitado.
O cão está na adolescência, período especialmente difícil em termos de relacionamento com outros cães machos.
Pessoalmente, se fosse comigo, fazia treino para o animal ignorar outros cães desde que não ultrapassassem o limite de área de segurança e tratava de estar atenta a garantir a existência desse espaço.
Claro que estou só a especular.
Na realidade não devia dizer nada, pois conhecer o cão é a base de todo o treino quando há problemas de comportamento.
Percebo que esse será o objectivo em forças especiais, cães de guerra, cães de segurança, etc...
Mas o dono comum não quer confrontos, o objectivo, em princípio, será ensinar o cão a não morder.
Um cão comum, se quer constantemente morder, é um problema de comportamento.
E como tal deverá ser tratado com recurso a especialistas de comportamento canino que a maioria dos treinadores não são.
Trata-se, a meu ver, de descobrir a causa do comportamento e lidar com ela de forma a eliminá-la.
Tal deve resultar na mudança de comportamento de forma definitiva.
Não se trata de recondicionamento, que também é possível, mas não dá garantias de permanência.
Os casos de recondicionamento exigem que, de vez em quando, se repita o processo.
Por outro lado, a eliminação da causa não é um processo rápido.
Pex., no caso dos pits do Vick que eram lutadores em ring, alguns levou vários meses, outros (e já lá vão 2 anos) ainda estão em processo, outros foram abatidos por se considerarem intratáveis (leia-se insociáveis com pessoas).
O texto que passei atrás preocupa-se em não deixar que a agressividade se instale.
Há umas coisinhas que devem ser salientadas no caso da Ovcharka :
Sociabilização não é apenas com animais conhecidos, num ambiente conhecido.
Sociabilização implica contacto com animais diversos em ambientes populosos e desconhecidos.
Isto, parece-me, não foi feito.
O animal tem uma área de tolerância, segundo me parece.
Existem técnicas específicas para diminuir gradualmente este espaço ou, em alternativa, este espaço deve sempre ser respeitado.
O cão está na adolescência, período especialmente difícil em termos de relacionamento com outros cães machos.
Pessoalmente, se fosse comigo, fazia treino para o animal ignorar outros cães desde que não ultrapassassem o limite de área de segurança e tratava de estar atenta a garantir a existência desse espaço.
Claro que estou só a especular.
Na realidade não devia dizer nada, pois conhecer o cão é a base de todo o treino quando há problemas de comportamento.
<p>"O auto-convencimento manifesta-se pela falta de cordialidade nas palavras" - Teofrasto</p>
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Olá Galia, é um prazer ver-te participar no forumGalia Escreveu:Como isto é familiar! Agora imagine o BRT aliado com um mestiçoovcharka Escreveu:É tal e qual a minha situaçaoWaterMonitor Escreveu:Identifico-me totalmente com o que o ovcharka descreve porque o cão que referi (já falecido) era um Cão da Terranova, meigo e gentil que nunca conheceu um ser humano que não gostasse. Infelizmente também gostava de todas as fêmeas ...
Foi perfeitamente sociabilizado, treinado em obediência intensivamente durante 4 anos, tinha uma vida super activa e viveu sempre com outro macho, este com 9 quilos. Tiveram as suas brigas, mas nada de dramático.
Na rua, assim que avistava um macho com mais de 30 quilos, estava o caldo entornado. Ia-se a obediência, transformava-se num leão e não tivesse eu excesso de peso e uma estranguladora e a coisa podia ficar muito feia.
No entanto com pessoas, objectos e barulhos, nem um estremeção. Lembro-me perfeitamente do dia em que acidentalmente um miúdo pequeno lhe caiu na cabeça e ele nem abanou, deixando o garoto levantar-se sozinho, certamente com grande alívio dos pais.- um intelegentissimo outro tenaz. Agora, passada a fase crítica do crescimento do Razik, os dois confiam mais na nossa, dos donos, avaliação se o cão desconhecido constitui ameaça ou não. Acredito que as experiencias em reagir contra cão desconhecido devem ser aproveitadas ao nosso favor, fazendo chegar a idea ao BRT que quem decide sobre o atac é o dono e não o cão. Cada um de nos deve encontrar este meio, para isso servem treinos. Respondi a este tópico porque tambem prefiro estar descontraida e confiante com os meus cães na presença de outros, o que não significa que não sei ou não reconheço a rapidez, força e determinação do Razik em "liquidar" o indesejável cão! Tambem acho que dominancia se manifesta de outras formas, devendo ser mais estimulado o comportamento demonstrativo e ritualizado. Este último foi bastante trabalhado nos BRT - demonstra a sua hostlidade atraves da posse altiva, muito sério, sem latido, movimento seguro, cauda vertical imóvel e nunca deve afastar-se do dono e lançar-se sobre o possível atacante, exepto quando outro aproximou-se perto ( cerca 1,5 do cumprimento do cão, ou equivalente ao salto - distancia da segurança) e tem comportamento de ameaça evidente. Os BRT são muito observadores

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Calculo que não vão aceitar, mas é minha opinião que tal como no caso dos humanos, também nos cães há feitios e feitios.
O cão que referi não podia ter mais contacto desde os 4 meses com cães desconhecidos, cães conhecidos, pessoas, ovelhas, canhões de ferro e até alguns filmes de longa metragem cujo título não recordo (e sim, isto é verdade, porque as distribuidoras têm salas de visionamento privadas), etc.
A partir dos 10/11 meses começou a demonstrar muita vontade de andar à pancada com outros machos. Não era dominante, amava cadelas, borrifava-se nos cães pequenos e, para ser honesta, nem sequer era bom de briga, era um fanfarrão idiota.
Mas tal como tinha apetência para a pancadaria, nunca perdeu o medo aos canhões de ferro e a ideia fixa que as ovelhas eram apenas ... cadelas.
Era o feitio dele.
O cão que referi não podia ter mais contacto desde os 4 meses com cães desconhecidos, cães conhecidos, pessoas, ovelhas, canhões de ferro e até alguns filmes de longa metragem cujo título não recordo (e sim, isto é verdade, porque as distribuidoras têm salas de visionamento privadas), etc.
A partir dos 10/11 meses começou a demonstrar muita vontade de andar à pancada com outros machos. Não era dominante, amava cadelas, borrifava-se nos cães pequenos e, para ser honesta, nem sequer era bom de briga, era um fanfarrão idiota.
Mas tal como tinha apetência para a pancadaria, nunca perdeu o medo aos canhões de ferro e a ideia fixa que as ovelhas eram apenas ... cadelas.
Era o feitio dele.
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WaterMonitor Escreveu: O cão que referi não podia ter mais contacto desde os 4 meses com cães desconhecidos, cães conhecidos, pessoas, ovelhas, canhões de ferro e até alguns filmes de longa metragem cujo título não recordo (e sim, isto é verdade, porque as distribuidoras têm salas de visionamento privadas), etc.





Só a water!!!!!



Primeiro, levaram os comunistas
e eu nada disse, porque não era comunista
Depois, levaram os sindicalistas
e eu nada disse, porque não era sindicalista
Depois, levaram os judeus
e eu nada disse, porque não era judeu
Depois, levaram-me a mim
e já não havia ninguém que me pudesse defender
Martin Niemöller
e eu nada disse, porque não era comunista
Depois, levaram os sindicalistas
e eu nada disse, porque não era sindicalista
Depois, levaram os judeus
e eu nada disse, porque não era judeu
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Martin Niemöller
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Olá Aisd,aisd Escreveu:
Há umas coisinhas que devem ser salientadas no caso da Ovcharka :
Sociabilização não é apenas com animais conhecidos, num ambiente conhecido.
Sociabilização implica contacto com animais diversos em ambientes populosos e desconhecidos.
Isto, parece-me, não foi feito.
.
Esse processo faço-o todos os dias na rua e faço-o em aulas de grupo na escola do Tosa. A realidade é que ele está melhor, mas nao há maneira de garantir que esteja sempre neste estado, porque é uma raça com muita personalidade, isto é, é um cao com uma certa independencia quando toma decisoes. Eu compreendo que algumas pessoas nao entendam isto, porque têm caes que deixam que os donos pensem por eles.
Em nós, humanos, acontece o mesmo. Há pessoas que gostam de tomar decisoes e há outras que preferem que lhes seja dita que decisao devem tomar.
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periquito FALCANITO
Confirma-se o que disse : o que eu digo é pura especulação, visto que não conheço o cão, nem os donos.
Peço-lhe desculpa se interpretei mal.
No fundo queria era alertar algumas pessoas que pensam que sociabilizam com o cão do amigo ou do irmão, etc.
De facto é sociabilização mas incompleta.
A verdadeira faz-se na rua com estranhos (animais e pessoas).
Porque, em Portugal, há muitos maus donos, é trabalhoso requer muita atenção e cuidados redobrados.
Lembro-me que a minha cachorra foi atacada com apenas 4 meses na Expo.
O que lhe valeu foi eu ter pegado nela ao colo...
Hoje teria que a deixar desenrascar-se...
Peço-lhe desculpa se interpretei mal.
No fundo queria era alertar algumas pessoas que pensam que sociabilizam com o cão do amigo ou do irmão, etc.
De facto é sociabilização mas incompleta.
A verdadeira faz-se na rua com estranhos (animais e pessoas).
Porque, em Portugal, há muitos maus donos, é trabalhoso requer muita atenção e cuidados redobrados.
Lembro-me que a minha cachorra foi atacada com apenas 4 meses na Expo.
O que lhe valeu foi eu ter pegado nela ao colo...
Hoje teria que a deixar desenrascar-se...
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Obrigado aisdaisd Escreveu:No fundo queria era alertar algumas pessoas que pensam que sociabilizam com o cão do amigo ou do irmão, etc.
De facto é sociabilização mas incompleta.
A verdadeira faz-se na rua com estranhos (animais e pessoas).


Ainda não estou muito dentro do assunto, uma vez que nunca participei, por isso peço desculpa pela "ignorância" das questões.aisd Escreveu:[...]4 meses na Expo.[...]
Quando o Zeus tiver 4 meses, poderei levá-lo à Exposição, para ambos ficarmos a conhecer, e para ajudar a melhorar a sociabilização dele?
Serei obrigado a participar em algo, ou podemos apenas aparecer e entrar?
Sub-fórum Rottweiler: http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewforum.php?f=108
Petsite do Zeus:
http://arcadenoe.sapo.pt/petsite.php?id=64106
Petsite do Zeus:
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A Aisd estava a referir-se à urbanização, não a exposições caninas, RottZeus. 

<p>Olá, eu sou a... Floripes.
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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

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Ah, Expo, em Lisboa.Floripes2 Escreveu:A Aisd estava a referir-se à urbanização, não a exposições caninas, RottZeus.



De qualquer das maneiras fica a questão para quem souber


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traga mas e o zeus ca a casa, deixe la a expo :wink
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Ahahah pois, é que daquela Expo (Lisboa) já eu estou farto de verteresa1978 Escreveu:![]()
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. ja estava a espera desta resposta
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traga mas e o zeus ca a casa, deixe la a expo :wink

Posso levar, ele já está a ficar grandote, mais 1 mês e tá pronto para começar a ir à rua, e depois de 1 mês de passeatas, começa o treino.

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se o trouxer.... fica cá










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Eheheh
tenho de colocar mais umas fotos que foram tiradas hoje, lá no petsite. Ele tá a crescer bem depressa 


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