Nunca tive quaisquer problemas com cães e também nunca tive gatos, não sabia nada do que era chegar a casa e deparar-me com cenários devastadores, até chegar a Luna!
Tenho tido um pouco de tudo o que já disseram para trás, ultimamente arranca as flores preferidas da minha mãe e que dedica todo o seu tempo livre a plantá-las e tratá-las e até a monologar com elas (

), deixando-as em cima da cama da minha mãe e depois vai farejá-las como quem diz "oh que giro, que objecto estranho é este que veio parar aqui à tua cama! Deixa cá ver... hm.. nao conheço" e vai embora, com a cauda para cima. Por vezes chegamos a casa e existem flores espalhadas pelo quintal todo;ela lá no meio, feliz da vida, continuando a roer as flores da minha mãe e a minha mãe a ter um ataque de pânico - mandá-la de volta para casa de onde veio também não resultou!
Nós - mais o meu pai - criamos galinhas, sempre tivemos galinácios cá em casa e, um certo dia, o meu pai achou que as devia soltar a todas e deixá-las andar pelas fazendas. Esqueceu-se foi de fechar as vedações e, quando chegamos, havia um cenário de guerra: penas por todo o lado, galinhas nos quintais, cães pelas fazendas, milho e couves por tudo o que era sitio. Até aí ri-mos.... até vermos ao fundo o nosso Junior (tão pequenino) deitado ao lado da galinha que havia escolhido para merenda (acabada de matar), e feliz com o feito, pois claro. Não sabia se chorava, se jogava a galinha na tentativa de o meu pai nao adar pela sua falta, fiquei sem reacção com o Junior, entrei em pânco, completamente. Dei por mim a chorar pello galinácio morto, a imaginar o sofrimento que passou dentro dos pequenos dentes do Júnior
Foi o unico episódio anormal que passei com eles, até hoje e que não teve piada