Qualidade de Vida Vs Tempo de vida

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

Floripes2
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terça mar 06, 2012 7:58 pm

WaterMonitor Escreveu:O meu veterinário diz que os animais de rua não são nem mais nem menos resistentes ou saudáveis do que os que têm dono.

Segundo ele, o que se passa é que à partida sobrevivem apenas os mais fortes e quando esses adoecem e morrem não vemos, não temos conhecimento, pelo que existe esse mito dos animais de rua serem mais resistentes.

...
Precisamente. Qualidade de vida é uma coisa diferente de longevidade, que me parece ser a confusão que a Bernas-Setter está a fazer.

De facto, um cão preso à corrente num quintal ou à porta de uns armazéns ou garagens quaisquer não tem qualidade de vida, pelo menos aquela que nós entendemos como tal. Pode ser mais ou menos longevo, mas em geral não o é mais do que um animal criado em casa com todos os cuidados veterinários.

Outra coisa que igualmente me parece estar a ser confundida é cuidados básicos de saúde - vacinas, desparasitações, assistência e tratamento nas doenças, até mesmo o grooming - com os cuidados paliativos a doenças na fase terminal. Também não são a mesma coisa.
<p>Ol&aacute;, eu sou a... Floripes. :mrgreen:</p>
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<p><strong>&Eacute; muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabe&ccedil;a erguida.</strong> - "By" Sasquatch,&nbsp;acrescento de&nbsp;v&iacute;rgulas meu.</p>
angeleyes20
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Localização: Um yorkshire terrier

Um beta splendens

Três hamsters campbell

terça mar 06, 2012 9:00 pm

Estou preplexa...
Eu não humanizo o meu cão.

Ele tem todos os cuidados de saúde necessários. Alias...está internado e não sei se vem para casa ou não. Se for para andar um farrapo de dores espero ter presença de espírito para respeitar os 16 anos de amor incondicional que me deu e mandar eutanasiar. Mas uma oportunidade.... devo-lhe isso. (na verdade devo-lhe muito mais).

Ele usa casaquinho sim. tem um casaquinho novo. a idade não o deixa manter facilmente a temperatura daquele corpito frágil.

Correu atrás de coelhos e pombos na lama. Foi à banhoca com shampoo e teve grooming. Toda a vida comeu ração XPTO e além disso... tive sorte.

Os cães não são pessoas mas emalgumas coisas são como elas. Há cães simplesmente rijos (como o meu) que têm ajuda de boas condições e cães~que não têm ajuda mas ainda assim se aguentam na rua 10 anos. Há cães que vão para casa nos braços protetores dos donos para morrerem 2 dias depois. Há genética,há meio ambiente...e depois, como dizia o meu falecido avô "até para ser cãoé preciso ter sorte"
Tassebem
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terça mar 06, 2012 9:01 pm

WaterMonitor Escreveu:O meu veterinário diz que os animais de rua não são nem mais nem menos resistentes ou saudáveis do que os que têm dono.

Segundo ele, o que se passa é que à partida sobrevivem apenas os mais fortes e quando esses adoecem e morrem não vemos, não temos conhecimento, pelo que existe esse mito dos animais de rua serem mais resistentes.

Vivo no campo e conheço dezenas de pessoas que têm cães a quem não prestam qualquer tipo de cuidados mínimos. Não vivem até aos 20 anos, morrem que nem tordos e são rapidamente substituídos por outros que terão igualmente vidas curtas.
Exacto. Por cada animal de rua que vemos sobreviver a tudo e durante muitos anos, muitos morreram, bebés, pequenos ou já adultos porque não eram tão fortes.

O mesmo se passa com as pessoas antigas, nomeadamente do campo, que tiveram vidas muito duras, de muito trabalho e privação. Quantos irmãos ou primos não morreram precocemente, precisamente por não haver os cuidados de saúde que hoje existem e que permitem, precisamente, proteger os menos bafejados com uma constituição genética de ferro?

Penso que era a isto que o bernas_setter queria referir-se.

É a mesma coisa
mi_xen
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terça mar 06, 2012 10:24 pm

bernas_setter Escreveu:
teresa1978 Escreveu:Mas afinal de que estamos a falar nós aqui?
Não devemos vacinar os nossos cães? É isso? Não nos devemos preocupar em lhes dar uma boa alimentação?
Não lhe devemos dar medicamentos para as dores?

Ou estamos a falar apenas dos casaquinhos que alguns donos lhes vestem?

Por favor, esclareçam-me!
É isso e não é isso.

Há animais que têm tudo isso e tem têm doenças graves. Os cães de guarda que dei exemplo só vão/iam ao vet por problemas exporádicos e vivem até aos 20 anos. sem grandes contas de vet. Andavam pelas redondezas sem grande acompanhamento e não morreram por isso.
Acho que a sorte conta muito. Não estou a tentar dizer que não se deve ir aos vet's nem nada disso, mas acho que não deixa de ser interessante observar e comparar estes casos.

Cumprimentos
Parece-me que há aqui alguma confusão. Não podemos generalizar tudo, pensando em alguns casos.
Existem cães sem tratamentos que duram cerca de 15/17 anos (no máximo, não acredito que cheguem aos 20), da mesma maneira que existem cães com todos os cuidados que também atingem essa idade.
O que se devia comparar é a quantidade de animais sem cuidados/tratamentos que morre precocemente (abaixo dos 7 anos, por exemplo), e a quantidade de animais de morrem precocemente quando lhes é conferida toda a protecção. E aqui garanto-lhe que a quantidade de animais que morre precocemente porque ninguém os trata é gigantesca.
lsgl
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terça mar 06, 2012 10:28 pm

Acho que há aqui uma certa confusão com o que são cuidados básicos.

Para além dos cuidados óbvios já enunciados, não podem esquecer que existem certas raças que precisam de manutenção do pêlo e portanto tosquias/grooming frequentes senão o pêlo irá criar nós (por mais que escovamos irão sempre existir alguns nós) que poderão inclusive magoar o cão ou incomodá-lo.

Também não se pode esquecer que os cães mais velhotes que já não conseguem aguentar as mudanças de temperatura e chuvas merecem e devem ser protegidos através de casacos ou impermeáveis (isto é humanizar ou proporcionar qualidade de vida consoante o estado actual do animal?).
Para não falar que os cães que não têm sub-pêlo e precisam de ser tosquiados, dependendo da altura do ano e do tempo, podem precisar de casacos.

Para mim é normal e natural que os cães velhotes precisem de cuidados redobrados e visitas regulares ao veterinário para check-ups sem que com isso sejam doentes ou sem qualidade de vida.

Para mim tudo isto são cuidados básicos e não super-protecção ou humanização do cão.

Meter laçarotes, roupinha por graçola, andar com o cão sempre de colo, etc... isso sim é humanizar o cão.
bernas_setter
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quarta mar 07, 2012 12:23 am

Boa noite!

Estive a ler os post's e admito que pela pressa nem sempre consigo expressar pela escrita o que quero dizer ao certo, ficando um bocado vago.
O exemplo do cão guarda de armazem rafeiro (18 anos tinha de certeza absoluta) fez-me pensar que o não ter todos todos os paparicos e estar mais exposto, recebendo apenas os cuidados minimos indespensaveis (acho que não devia ter vacinas) o tornaria mais resistente a certas doenças, doenças essas que um animal "abafado" pelo dono possa adquirir mais rapidamente, por estar sempre em casa com "tudo em dia".
Agora nunca escrevi aqui que o animal era mal tratado ou estava amarrado num sitio escuro e sombrio, a levar chicotadas e tudo mais, nada disso, andava á solta ali pela redondezas do armazem, livre (era por aqui que referia a qualidade de vida) comia o que os trabalhadores lhe davam, etc.

Logo não estava aqui a comparar um cão abandonado com um domestico, nem queria ser muito directo pois parece-me que há pessoas aqui com o lema "deus no ceu, cão na terra" e ferir susceptibilidades.
Tudo isto para saber se realmente o facto de ter muita mordomia (isto generalizando a tudo) se pode tornar negativo e ter o efeito contrario ao desejado, ou seja, reduzir a vida do animal.

Na minha opinião e tendo em conta os casos que observei pode sim. Parece-me que é a dos 8 e dos 80, com alguma sorte á mistura.

Cumprimentos
teresa1978
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quarta mar 07, 2012 12:41 am

bernas_setter Escreveu:Boa noite!

Estive a ler os post's e admito que pela pressa nem sempre consigo expressar pela escrita o que quero dizer ao certo, ficando um bocado vago.
O exemplo do cão guarda de armazem rafeiro (18 anos tinha de certeza absoluta) fez-me pensar que o não ter todos todos os paparicos e estar mais exposto, recebendo apenas os cuidados minimos indespensaveis (acho que não devia ter vacinas) o tornaria mais resistente a certas doenças, doenças essas que um animal "abafado" pelo dono possa adquirir mais rapidamente, por estar sempre em casa com "tudo em dia".
Agora nunca escrevi aqui que o animal era mal tratado ou estava amarrado num sitio escuro e sombrio, a levar chicotadas e tudo mais, nada disso, andava á solta ali pela redondezas do armazem, livre (era por aqui que referia a qualidade de vida) comia o que os trabalhadores lhe davam, etc.

Logo não estava aqui a comparar um cão abandonado com um domestico, nem queria ser muito directo pois parece-me que há pessoas aqui com o lema "deus no ceu, cão na terra" e ferir susceptibilidades.
Tudo isto para saber se realmente o facto de ter muita mordomia (isto generalizando a tudo) se pode tornar negativo e ter o efeito contrario ao desejado, ou seja, reduzir a vida do animal.

Na minha opinião e tendo em conta os casos que observei pode sim. Parece-me que é a dos 8 e dos 80, com alguma sorte á mistura.

Cumprimentos
Caro bernas_setter, na minha opinião, o único problema da sua mensagem inicial foi o facto de ser muito generalista, percebe? Isso dá logo azo a variados mal-entendidos.
Entendo um pouco melhor agora ao que se referia, mas mesmo assim - tendo eu sido criada numa zona rural - não me parece de todo que a maioria dos animais que não tem nem o mínimo de cuidados de saúde básicos tenha uma grande qualidade de vida. Obviamente que haverá casos e casos, mas a título de exemplo, deixo-lhe aqui uma pergunta. Acha que os cães que guardam os rebanhos, no calor do verão, gostam de andar cheios de carraças? alguns, pelo facto de não serem tratados, até bichos criam nas feridas.... infelizmente, é muito comum ver isso, ali para os lados da beira alta.
Haverá quem exagere? claro que sim! mas, por favor, NUNCA, JAMAIS, achem que os animais não merecem mais do que estar vivos e comer restos.... se os domesticámos, temos obrigação de os respeitar e tratar deles.
TheOnlyOne
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quarta mar 07, 2012 1:31 am

WaterMonitor Escreveu:O meu veterinário diz que os animais de rua não são nem mais nem menos resistentes ou saudáveis do que os que têm dono.

Segundo ele, o que se passa é que à partida sobrevivem apenas os mais fortes e quando esses adoecem e morrem não vemos, não temos conhecimento, pelo que existe esse mito dos animais de rua serem mais resistentes.

Vivo no campo e conheço dezenas de pessoas que têm cães a quem não prestam qualquer tipo de cuidados mínimos. Não vivem até aos 20 anos, morrem que nem tordos e são rapidamente substituídos por outros que terão igualmente vidas curtas.
A minha opinião é exactamente a mesma, especialmente o que está a bold :wink:
Floripes2
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quarta mar 07, 2012 1:36 am

bernas_setter Escreveu:...

Tudo isto para saber se realmente o facto de ter muita mordomia (isto generalizando a tudo) se pode tornar negativo e ter o efeito contrario ao desejado, ou seja, reduzir a vida do animal.

Na minha opinião e tendo em conta os casos que observei pode sim. Parece-me que é a dos 8 e dos 80, com alguma sorte á mistura.

...
Na noção de "muita mordomia" cabe muita coisa, desde a tia que enche o canito de lacinhos e capinhas e se passeia com ele ao colo para não apanhar germes no passeio que toda a gente pisa, até ao dono que trata o seu animal com todos os cuidados devidos a um animal, comprando-lhe ração XPTO, trelas, camas ou casotas que poderão ser classificadas de luxo, preocupando-se com os seus antecedentes de raça, etc.

Por isso, gostaria de saber o que entende por mordomia no que se refere a cães.

Por outro lado, o caso que refere e toma como bitola para chegar à sua conclusão é apenas um entre milhares deles. Por cada cão que leva uma vida de semipária e chega a uma idade adiantada sem doenças nenhumas há milhares deles com a mesma vida que morrem cedo, sem sequer se saber que maleita os levou, e sem que ninguém se importe e se interesse em saber. E há também milhares deles que, cheios de protecção e "mordomias", chegam a idades bem mais avançadas do que o do seu exemplo.

Vou dar-lhe um dos meus: o meu cãozinho Nilo foi adoptado por mim num canil associativo, já com quatro anos de idade. Viveu comigo até aos dezoito anos, quase dezanove, sem nunca ter tido uma única doença, quer enquanto esteve no canil, quer durante os muitos anos que viveu em minha casa, cheio das tais mordomias: boa ração, vacinas, camas fofas, capinhas para a chuva, etc.

A minha cadela Rita, recolhida da rua aos sete meses, doentíssima e cheia de sarna, tem sido tratada também com todas as mordomias até hoje. Se viver até Agosto, fará dezassete anos. (O "se" deve-se às várias maleitas que ela tem, devidas à idade. Mas já ando a "matá-la" desde os doze anos e ela cá se tem aguentado.) Quando a trouxe para casa, o veterinário preveniu-me: "Cuidado, que essa cachorra vai apanhar tudo e mais alguma coisa. A vida que tem tido baixou-lhe as defesas e não é certo que consiga vir a constituir um sistema imunitário capaz." Se tivesse permanecido na rua, teria morrido passadas algumas semanas. Foi sempre a mais frágil dos meus cães, mas tem resistido a tudo.

Como vê, nada se pode ter por certo, uma árvore não faz a floresta. Uns aguentam tudo e vivem muitos anos numa vida dura e sem facilidades nem mimos, outros fazem o mesmo numa vida cheia de mordomias, seja lá isso o que for.
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Argay
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Registado: quarta mar 07, 2012 10:46 am

quarta mar 07, 2012 11:54 am

Compreendo o que o utilizador pretende transmitir com este tópico.
Estou de acordo que, tal como a nós, ultrapassámos o limite do necessário. Os nossos animais de estimação começam a sofrer dos nossos males.
Sujeitamos os nossos animais à solidão do sofá, à inércia, à falta de actividade e de companhia. Não é por acaso, que os problemas de comportamento aumentam em flecha. Já é comum falar-se em problemas de stresse nos animais, quando não devia ser comum de todo. O que é verdade é que os sujeitamos a stresse com consequências directas na sua saúde física e mental.
Excesso de prevenção, colocamos tanta coisa em cima dos animais para prevenir tudo o possível entre A e Z que acabamos por o transformar num alvo de químicos, prontinho a explodir.
Excesso de antibioterapia. Os animais já padecem desse mal, muitas vezes são medicados fortemente não havendo necessidade real para o fazer.
Entre o asseio e o exagero a distância é tão grande, como o que é necessário e o que é desnecessário. Não confundir asseio com vaidade do dono, como se o cão fosse uma boneca de trapos à mercê de novas tendências.
Esterilizações/castrações tão na moda com consequências já mais que estudadas e que podemos verificar, entre elas a obesidade. Tantos animais obesos e com excesso de peso.
Não é por acaso, que cada vez mais animais sofrem de doenças crónicas, cancro incluído e, cada vez mais cedo.
Parecemos esquecer que o sistema imunitário de um cão é superior ao nosso e sim, minamo-lo constantemente, partindo do pressuposto que o fazemos por bem.
A pergunta é, dou ao meu cão o que ele precisa? Ou dou o que eu julgo que ele precisa? Ou dou, apenas, o que posso porque queria tanto ter um cão que não analisei se o podia ter e lhe podia proporcionar uma vida de cão? No fundo, as pessoas esqueceram o que é um cão, olham para ele como algo entre uma criança e uma coqueluche dos seus devaneios.
maraya
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quarta mar 07, 2012 1:29 pm

Estas ultimas respostas fizeram-me recordar um pouco um outro tópico interessante :)
Deixo aqui para quem nao conhecia:
dinodane Escreveu:Tópico informativo PREVENÇÃO OU EXCESSO DE ZELO? por LuMaria, tendo como objectivo facultar informação para um escolha mais informada na prevenção de problemas de saúde dos nossos cães, nomeadamente no que diz respeito à vacinação, desparasitação, esterilização, dieta, etc

Aqui: http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... highlight=
Citação retirada do tópico dos inamovíveis.
<p>"A d&uacute;vida &eacute; o principio da sabedoria." - Arist&oacute;teles </p>
<p>"<strong>N&atilde;o existe conversa mais tediosa do que aquela onde todos concordam</strong>." - Michel de Montaigne</p>
bernas_setter
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quarta mar 07, 2012 5:05 pm

Boa tarde!

Desde já, argay concordo plenamente com o seu post.

Floripes 2, como refeiru na noção de mordomia entram muitas coisas, que para mim são mordomias mas para si podem não ser, é subjectivo. Mas por exemplo acho exagerado as pessoas que não pode ir ali ou pisar isto ou comer isto que apanha doenças, falando de coisas insignifantes mesmo. Não pode sair de casa que apanha frio e fica doente. Acho que tudo o que humaniza os cães são mordomias, sem falar que eles nem ligam se têm aquilo ou não. Há que haver bom senso e saber que o cão não é uma pessoa. Pessoalmente, cá em casa há alguem que humaniza os animais, coisa que me faz alguma confusão.
Eu referi num post que para fazer esta comparação devia haver uma amostra bem definda, isto é apenas o que eu verifico pelo que eu vejo, nada mais. Nem estou aqui a falar de cães que não têm dono nenhum (vádios).

Cumprimentos
dogville
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Romeu e Juliet (2 gatos asiamesados)
Horacio e Stein faleceram

quarta mar 07, 2012 5:33 pm

bernas_setter Escreveu:Boa tarde!

Desde já, argay concordo plenamente com o seu post.

Floripes 2, como refeiru na noção de mordomia entram muitas coisas, que para mim são mordomias mas para si podem não ser, é subjectivo. Mas por exemplo acho exagerado as pessoas que não pode ir ali ou pisar isto ou comer isto que apanha doenças, falando de coisas insignifantes mesmo. Não pode sair de casa que apanha frio e fica doente. Acho que tudo o que humaniza os cães são mordomias, sem falar que eles nem ligam se têm aquilo ou não. Há que haver bom senso e saber que o cão não é uma pessoa. Pessoalmente, cá em casa há alguem que humaniza os animais, coisa que me faz alguma confusão.
Eu referi num post que para fazer esta comparação devia haver uma amostra bem definda, isto é apenas o que eu verifico pelo que eu vejo, nada mais. Nem estou aqui a falar de cães que não têm dono nenhum (vádios).
Cumprimentos
Mas afinal qual é o seu problema??? tem em casa alguem que humaniza o cao paciencia é problema seu.
Agora nós, que somos donos de cães ou outros animais, usamos o livre arbitrio, quem pode e tem disponibilidade para dar umas mordomias aos seus animais fá-lo, porque gosta! e quem não pode ou não quer, o livre arbitrio existe da mesma maneira.
Cada cabeça sua sentença. vc não tem nada que por em causa as nossas opções ora essa, durem mais ou menos são nossa responsabilidade e cada um providencia o que pode. Se eu contrair dividas para dar mais algum tempo com qualidade de vida claro que o vou fazer, custe o que custar. Os cães de armazem metem-me pena ,ali fechados a vida inteira e por vezes sozinhos também!
Floripes2
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quarta mar 07, 2012 6:05 pm

bernas_setter Escreveu:Boa tarde!

Desde já, argay concordo plenamente com o seu post.

Floripes 2, como refeiru na noção de mordomia entram muitas coisas, que para mim são mordomias mas para si podem não ser, é subjectivo. Mas por exemplo acho exagerado as pessoas que não pode ir ali ou pisar isto ou comer isto que apanha doenças, falando de coisas insignifantes mesmo. Não pode sair de casa que apanha frio e fica doente. Acho que tudo o que humaniza os cães são mordomias, sem falar que eles nem ligam se têm aquilo ou não. Há que haver bom senso e saber que o cão não é uma pessoa. Pessoalmente, cá em casa há alguem que humaniza os animais, coisa que me faz alguma confusão.
Eu referi num post que para fazer esta comparação devia haver uma amostra bem definda, isto é apenas o que eu verifico pelo que eu vejo, nada mais. Nem estou aqui a falar de cães que não têm dono nenhum (vádios).

Cumprimentos
Estou de acordo: aquilo a que chama humanização dos cães é um facto, um pecado cometido por demasiados donos. Tratar os cães como se trata as crianças (e, acrescento eu, como não se deve tratá-las) leva a muitos erros nos capítulos da saúde e do comportamento dos animais.

Também concordo com quase tudo o que disse o/a Argay, mas faço notar que a sua intervenção foca uma realidade que é essencialmente urbana. Quando se sai desse meio, as coisas mudam radicalmente de aspecto.

Alimentar os animais de estimação exclusivamente a ração, a intervenção sistemática sobre os seus corpos através das castrações, amputações e outras cirurgias, os quadros de vida que lhes recusam a adaptação ao meio ambiente e a devida criação de resistências imunológicas, os progressos da medicina veterinária (abençoados sejam eles!) e até mesmo o excessivo apuramento das raças com o consequente estreitamento da herança genética, o prolongamento da média de vida, tudo contribui para o aparecimento de doenças, é um facto. Sobretudo geriártricas.

Mas já não é um facto inabalável que os cães que vivem em duras condições ou ao abandono vivam mais anos, o que se passa é precisamente o contrário. Por norma, vivem muito menos que os cães de casa. Nem preciso de enumerar as causas de morte entre eles, elas são por demais evidentes e foram muito bem sintetizadas pela intervenção da WaterMonitor.
<p>Ol&aacute;, eu sou a... Floripes. :mrgreen:</p>
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Argay
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quarta mar 07, 2012 6:20 pm

Floripes2 Escreveu:Também concordo com quase tudo o que disse o/a Argay, mas faço notar que a sua intervenção foca uma realidade que é essencialmente urbana. Quando se sai desse meio, as coisas mudam radicalmente de aspecto.
Não necessáriamente. Moro fora de zona urbana e vê-se de tudo, tal como na cidade. Talvez veja é menos animais solitários, independentemente do tratamento que levam.
dogville Escreveu:Mas afinal qual é o seu problema??? tem em casa alguem que humaniza o cao paciencia é problema seu.
Parece-me um bom tema de reflexão.
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