Pastor Alemão com Displasia da Anca
Moderador: mcerqueira
Boa noite,
Recentemente, foram feitos rx ao meu pastor alemão de 5 meses. Foi diagnosticado Displasia da anca.
O tratamento aconselhado pelo veterinário foi a intervenção cirurgica Dartroplastia em ambas as patas (anca), em detrimento da osteotomia pelvica dupla e/ou tripla devido a uma deficiência do tecto acetabular.
Existem por ai testemunhos de outros cães que já terão sido submetidos a esta cirurgia? Quais são as expectativas acerca do seu futuro?
Obrigado,
Antonio
Recentemente, foram feitos rx ao meu pastor alemão de 5 meses. Foi diagnosticado Displasia da anca.
O tratamento aconselhado pelo veterinário foi a intervenção cirurgica Dartroplastia em ambas as patas (anca), em detrimento da osteotomia pelvica dupla e/ou tripla devido a uma deficiência do tecto acetabular.
Existem por ai testemunhos de outros cães que já terão sido submetidos a esta cirurgia? Quais são as expectativas acerca do seu futuro?
Obrigado,
Antonio
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2089
- Registado: sexta out 08, 2010 3:01 pm
- Localização: O meu anjo da guarda: Bia
O meu traquina: Calvin
A minha princesa: Lolita
Acho que o autor do tópico foi bem claro nas questões que colocou, para quê estar a divagar? Aliás, o cachorro já tem 5 meses, já devem estar afeiçoados ao cão, daí... Que interessa se tem LOP, se veio de um criador ou se pediu testes (etc...)?smrpt Escreveu:Antes de mais o seu cão tem lop? Foi comprado a um criador? Pediu-lhe testes?
Bem, adiante...
Afss, felizmente nunca passei por uma situação dessas, por isso não posso ajudar mas decerto vão aparecer pessoas que já passaram pelo mesmo para partilhar experiências.
Boa sorte!
"O problema das pessoas é que elas são apenas humanas..."
Calvin
Calvin
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 362
- Registado: segunda fev 27, 2012 11:40 am
Vinha questionar exactamente o mesmo...dinodane Escreveu:Com 5 meses apenas?
Sinto muito, espero que corra tudo bem.

5 meses das duas uma, ou é uma displasia de um nível assustador, ou o vet não fez uma correcta avaliação.
Eu pediria uma segunda opinião. Se for de Lisboa, aconselho o Hospital Veterinário da faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa.
Boa sorte...
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 3111
- Registado: domingo dez 16, 2001 7:51 pm
- Localização: Boxers, Baixotes de Pêlo Comprido, Labradora, Cadela de Agua Portuguesa, Malinois, Gata Persa, Gata
Com 5 meses, so pode ser um nivel muito grave... JA me explicaram essa cirurgia... Tem que ser feita antes de determinada idade para resultar... Penso que foi esta...
<p>Joana Gonçalves</p>
<p>Terras da Fénix Kennel</p>
<p>-Não existem raças perigosas, existem sim donos e pseudocriadores perigosos!-</p>
<p>Terras da Fénix Kennel</p>
<p>-Não existem raças perigosas, existem sim donos e pseudocriadores perigosos!-</p>
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 629
- Registado: quarta nov 25, 2009 3:34 pm
- Localização: Muitos!
"Qual a importância de se conhecer os graus de displasia nos animais presentes
num pedigree?
O reconhecimento do grau de displasia até à 3ª ou 4ª geração de um pedigree é muito
importante porque isso dá-nos a percepção do grau de probabilidade de ocorrência de
animais com displasia da anca.
Se eu dispuser de um cão classificado com grau B proveniente de pais e avós com graus
A e B provavelmente este animal disporá de muito poucos genes para a displasia da
anca. Se pelo contrário eu usar um reprodutor (macho ou fêmea) com grau B mas com
alguns dos antepassados com grau C e D a probabilidade de obter cachorros com
displasia da anca é francamente maior.
A inscrição dos graus de displasia nos pedigrees e a sua análise constitui um auxiliar
fundamental na selecção criteriosa dos reprodutores"
in http://www.cpc.pt/registos/displasia/guia_criador.pdf
É por estas e por outras que esses proxenetas de cadelas dos "criadeiros" me metem nojo! Falam dos lucros astronómicos dos criadores registados, mas estão-se completamente nas tintas para a saúde dos animais.
num pedigree?
O reconhecimento do grau de displasia até à 3ª ou 4ª geração de um pedigree é muito
importante porque isso dá-nos a percepção do grau de probabilidade de ocorrência de
animais com displasia da anca.
Se eu dispuser de um cão classificado com grau B proveniente de pais e avós com graus
A e B provavelmente este animal disporá de muito poucos genes para a displasia da
anca. Se pelo contrário eu usar um reprodutor (macho ou fêmea) com grau B mas com
alguns dos antepassados com grau C e D a probabilidade de obter cachorros com
displasia da anca é francamente maior.
A inscrição dos graus de displasia nos pedigrees e a sua análise constitui um auxiliar
fundamental na selecção criteriosa dos reprodutores"
in http://www.cpc.pt/registos/displasia/guia_criador.pdf
É por estas e por outras que esses proxenetas de cadelas dos "criadeiros" me metem nojo! Falam dos lucros astronómicos dos criadores registados, mas estão-se completamente nas tintas para a saúde dos animais.
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 629
- Registado: quarta nov 25, 2009 3:34 pm
- Localização: Muitos!
Caro/a afss, infelizmente no caso dos meus cães, como já foram adoptados adultos (um PA e agora um ROTT), os seus casos de displasia foram apenas amenizados com medicação. No entanto, tenho um amigo (no Norte) que passou por uma situação idêntica à sua, mas o PA já era mais velho. No inicio, o vet disse-lhe que o cão teria de ser operado às duas patas, mas acabou por ser operado apenas a uma (situação mais grave). A recuperação foi lenta, mas os resultados foram bastante satisfatórios. O cão recuperou mobilidade/agilidade e tem uma qualidade de vida muito boa.afss Escreveu:Boa noite,
Recentemente, foram feitos rx ao meu pastor alemão de 5 meses. Foi diagnosticado Displasia da anca.
O tratamento aconselhado pelo veterinário foi a intervenção cirurgica Dartroplastia em ambas as patas (anca), em detrimento da osteotomia pelvica dupla e/ou tripla devido a uma deficiência do tecto acetabular.
Existem por ai testemunhos de outros cães que já terão sido submetidos a esta cirurgia? Quais são as expectativas acerca do seu futuro?
Obrigado,
Antonio
Tenha coragem e não desista desse cachorro, afinal, a culpa, a haver, não será dele, com certeza.
Boa Sorte!
Exactamente!! Diagnosticar displasia a um cão com 5 meses só pode ser gravíssimo ou radiografia mal tirada ou má avaliação.TheOnlyOne Escreveu:Vinha questionar exactamente o mesmo...dinodane Escreveu:Com 5 meses apenas?
Sinto muito, espero que corra tudo bem.![]()
5 meses das duas uma, ou é uma displasia de um nível assustador, ou o vet não fez uma correcta avaliação.
Eu pediria uma segunda opinião. Se for de Lisboa, aconselho o Hospital Veterinário da faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa.
Boa sorte...
Sem dúvida com essa idade é pedir uma segunda opinião.
Que corra tudo pelo melhor!!
Agradeço imenso a soliedariedade transmitida com as vossas intervenções.
O médico que procedeu ao diagnóstico pareceu bastante competente, e tem ligações ao hospital veterinário de LX.
Sou um leigo nestas coisas da medicina veterinária, e até uns dias atrás a displasia da anca parecia uma doença de conversa de café que só acontece aos outros. (se é que me entendem)
A justificação que me indicaram foi que por infortúnio, não só a cabeça do fémur não encaixa bem na anca, como o tecto acetabular onde deveria encaixar é pouco extenso, o que faz com que não se consiga obter rotação suficiente para se proceder à osteotomia tripla e/ou dupla.
Em relação à responsabilização do criador, esta ainda está a ser ponderada.
Na verdade, o cão tem o LOP, e com ele o registo do criador.
Agora, existirá legislação que o obrique a responsabilizar pelo tratamento?
Será suficiente reportar esta situação ao cpc e este impedi-lo que registe ninhandas provenientes dos mesmos reprodutores?
Como poderei impedi-lo de continuar com as ninhadas?
Estes processos burocraticos consomem energia (e geralmente outro tipo de recursos), e neste momento, parece-me mais importante dedica-lo ao tratamento e bem estar do animal.
Uma vez mais agradeço as vossas intervenções, e demonstração de soliedariedade.
AS
O médico que procedeu ao diagnóstico pareceu bastante competente, e tem ligações ao hospital veterinário de LX.
Sou um leigo nestas coisas da medicina veterinária, e até uns dias atrás a displasia da anca parecia uma doença de conversa de café que só acontece aos outros. (se é que me entendem)
A justificação que me indicaram foi que por infortúnio, não só a cabeça do fémur não encaixa bem na anca, como o tecto acetabular onde deveria encaixar é pouco extenso, o que faz com que não se consiga obter rotação suficiente para se proceder à osteotomia tripla e/ou dupla.
Em relação à responsabilização do criador, esta ainda está a ser ponderada.
Na verdade, o cão tem o LOP, e com ele o registo do criador.
Agora, existirá legislação que o obrique a responsabilizar pelo tratamento?
Será suficiente reportar esta situação ao cpc e este impedi-lo que registe ninhandas provenientes dos mesmos reprodutores?
Como poderei impedi-lo de continuar com as ninhadas?
Estes processos burocraticos consomem energia (e geralmente outro tipo de recursos), e neste momento, parece-me mais importante dedica-lo ao tratamento e bem estar do animal.
Uma vez mais agradeço as vossas intervenções, e demonstração de soliedariedade.
AS
Antes de mais caro António, desejo-lhe toda a sorte do mundo para o seu PA.
Mas nem de propósito que hoje me aparece este tópico sobre displasia, pois estive ontem à noite a ler umas coisas sobre a doença e o seu diagnóstico (graduação) e fiquei com uma dúvida que vou aproveitar para tentar esclarecer neste tópico.
No site do CPC sobre a displasia e a sua graduação (e posterior registo no LOP) falam em se efectuar as radiografias aos 12 meses (até às raças grandes) e para o caso das raças gigantes aos 18 meses. Mas estas idades chocaram contra o que o vet do meu Terra Nova me disse. Ele na última vacina falou-me que se eu pretende-se fazer o despiste da displasia do deveria fazer por volta dos 8 a 10 meses (segundo o CPC deveria ser apenas aos 18 meses). Falei com ele um pouco sobre este assunto e ele também falou na tal operação que nos casos mais graves pode ser feita enquanto os cães são jovens para evitar que a doença os viesse a afectar no futuro.
Alguém sabe a justificação para esta diferença das idades recomendadas para efectuar os exames??? (o meu vet e o do António pelos vistos recomendam exames à displasia muito mais cedo do que o CPC). Será que na idade recomendada do CPC já não é tão viável a tal cirurgia "correctiva"???? Se é este caso qual o motivo que leva o CPC a só permitir avaliar Raio-X de cães com essa idade???
Mas nem de propósito que hoje me aparece este tópico sobre displasia, pois estive ontem à noite a ler umas coisas sobre a doença e o seu diagnóstico (graduação) e fiquei com uma dúvida que vou aproveitar para tentar esclarecer neste tópico.
No site do CPC sobre a displasia e a sua graduação (e posterior registo no LOP) falam em se efectuar as radiografias aos 12 meses (até às raças grandes) e para o caso das raças gigantes aos 18 meses. Mas estas idades chocaram contra o que o vet do meu Terra Nova me disse. Ele na última vacina falou-me que se eu pretende-se fazer o despiste da displasia do deveria fazer por volta dos 8 a 10 meses (segundo o CPC deveria ser apenas aos 18 meses). Falei com ele um pouco sobre este assunto e ele também falou na tal operação que nos casos mais graves pode ser feita enquanto os cães são jovens para evitar que a doença os viesse a afectar no futuro.
Alguém sabe a justificação para esta diferença das idades recomendadas para efectuar os exames??? (o meu vet e o do António pelos vistos recomendam exames à displasia muito mais cedo do que o CPC). Será que na idade recomendada do CPC já não é tão viável a tal cirurgia "correctiva"???? Se é este caso qual o motivo que leva o CPC a só permitir avaliar Raio-X de cães com essa idade???

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 3111
- Registado: domingo dez 16, 2001 7:51 pm
- Localização: Boxers, Baixotes de Pêlo Comprido, Labradora, Cadela de Agua Portuguesa, Malinois, Gata Persa, Gata
O normal, para se identificar correctamente o Grau de Displasia, é Radiografar o animal aos 18 meses, porque será nessa altura que a estatura ossea do animal estará com o desenvolvimento concluido, pelo menos sempre foi assim que me explicaram(tanto que os exames oficiais no Boxer club alemão nem sequer são aceites radiografias tiradas antes desta idade do animal)... Mas como é obvio se for um cachorro que ja o demostra, é porque o grau deve ser elevadissimo e aí sim devem-se tomar medidas, inclusivamente a tal cirurgia, que tb me foi explicada...
<p>Joana Gonçalves</p>
<p>Terras da Fénix Kennel</p>
<p>-Não existem raças perigosas, existem sim donos e pseudocriadores perigosos!-</p>
<p>Terras da Fénix Kennel</p>
<p>-Não existem raças perigosas, existem sim donos e pseudocriadores perigosos!-</p>
Infelizmente neste campo o CPC parece que não actua muito, eles apenas "tomam conta" dos registos no LOP e de há algum tempo para cá têm um procedimento em que os criadores/proprietários podem (DE FORMA VOLUNTÁRIA) mandar avaliar o grau de displasia dos cães. Esse procedimento indica que para criação só devem ser utilizados reprodutores com displasia de grau A e B, abrindo no entanto espaça à utilização de reprodutores de grau C.afss Escreveu:Será suficiente reportar esta situação ao cpc e este impedi-lo que registe ninhandas provenientes dos mesmos reprodutores?
Como poderei impedi-lo de continuar com as ninhadas?
No entanto pelo que sei não existe mecanismo para que quando detectado uma displasia num cachorro os seus progenitores sejam "impedidos" de continuar a criação. (E também poderá não ter muita lógica que por haver UM cachorro de displasia de forma automática os progenitores fiquem "impedidos" de criar)...
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 712
- Registado: segunda out 24, 2011 7:02 pm
- Localização: Janay (3 anos)
As melhoras para ele 
