Não sei o que fazer com a Mel
Moderador: mcerqueira
Como já referi nos petsites criados, a Mel era uma gatinha de rua que já alimentava há algum tempo, e com a aproximação do inverno, e altura dos cios, resolvi acolhê-la, até que já tinha feito o mesmo com a sua filhota, a Fôfinha. De inicio pensei em colocá-la para adopção, mas tinha uma barriga tão redondinha, que pensei que já tivesse à espera de filhotes, o que não se veio a confirmar. Fui-me afeiçoando a ela e por mim ficava, mas a Maria não lhe dá tréguas e ontem, até a Pequenina que é uma meia-leca, apanhou-a a dormir no sofá ao meu lado, pensei que fosse apenas cheirá-la, mas deu-lhe foi uma valente sapatada que até lhe arrancou pêlo. Desde o dia 23 de Dezembro que está fechada no quarto da minha filha, trago-a cá para fora uns bocadinhos quando posso, mas tenho de fechar a Maria, mas ela já tem tanto medo, que assim que pode, passa-se para o quarto para o cantinho dela. Não é solução, e procuro para ela um doninho 5* e estou disposta a pagar a esterilização dela. Eu sei que não está fácil, mas ela é uma gatinha linda e muito meiguinha, todos os outros pequeninos dei a pessoas conhecidas e tenho noticias deles quase todos os dias e vejo fotos. Garanto-vos que para mim não é nada fácil. Até o vet me alertou que as tinha de manter separadas. Agradeço a quem possa ter alguém conhecido e de confiança, que me dê uma mãozinha, ou que simplesmente me dê alguma ideia que eu não tenha já tentado...

-
Tassebem
- Membro Veterano
- Mensagens: 12907
- Registado: terça jul 01, 2008 4:01 pm
- Localização: Tassebem, Mantorras, Flea, Mimas, Naná, Sprite, Andrea, Butterfly, Cristas, Tugui, Juca
AlexPat, tem aí uma situação mesmo complicada. Felizmente, e embora também tenha cá em casa casos de amor-ódio, nunca se chegou a extremos desses. Uma sugestão antes de optar por dar a gatinha: não quer esterilizá-la e ver se os comportamentos se mantêm depois, dando uma margem de tempo razoável?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Eu também já pensei nessa situação, até porque depois da esterilização, só iria dá-la depois de totalmente recuperada, e apesar do que aconteceu ontem com a pequenina, não é bem isso que me preocupa, até porque a outra levou logo uma sapatadinha de volta, mas isso eu já estou habituada entre elas todas. O que me preocupa mesmo é a Maria, é mesmo como se fosse um felino a querer atacar a sua presa, um destes dias, numa tentativa de aproximação, só tive tempo de agarrá-la pelo lombo e a outra conseguiu fugir. Eu entro no quarto para tratar da Mel, e quando saio, lá está a Maria logo a jeito para entrar. Ainda não assisti a uma verdadeira briga entre gatos, e confesso que tenho pavor que isso aconteça. Hoje vou ao vet com o gatinho branco da minha tia, o que está cego dum olhinho, ontem reparei que está inchado à volta, e aproveito para questioná-lo de novo. Ando com o coração bem apertadinho, ainda por cima, o meu marido tá farto de me dar nas orelhas...Tassebem Escreveu:AlexPat, tem aí uma situação mesmo complicada. Felizmente, e embora também tenha cá em casa casos de amor-ódio, nunca se chegou a extremos desses. Uma sugestão antes de optar por dar a gatinha: não quer esterilizá-la e ver se os comportamentos se mantêm depois, dando uma margem de tempo razoável?
Está, aí um mês depois de estar lá em casa e que vi que não apareciam os donos, esterilizei-a. Uns dias depois da Mel estar lá em casa, comecei a deixá-la sair aos poucos, e cheguei a ver as 2 em cima da minha cama e debaixo da cama,ao mesmo tempo, que é nada mais, nada menos que o local preferido da Maria, que é pouco sociável e passa o tempo no meu quarto. Deve ser uma questão de territorial, a dada altura, vejo a Maria a correr atrás da Mel direito ao andar de cima, uma grande algazarra e a Mel consegui esconder-se debaixo de um móvel, de onde me vi aflita para a tirar, a partir daí, estragou-se tudo.seal Escreveu:E a outra está esterilizada?
Vai ver que se ambas forem esterilizadas a animosidade diminui
Eu tenho muito pouco tempo, e cuidar dos filhos, da casa, e de tanto animal, não é fácil, ainda por cima nenhum deles pediu para ir para lá, ainda assim tento dar-lhes toda a atenção e todo carinho possível, e não consigo fazer nada destas duas
Alexpat, tive um problema semelhante com um gato jovem, que a Chamarrita, a primeira gata, nunca aceitou. Fazia-lhe a vida negra, pregava-lhe sustos de morte, armava-lhe emboscadas. Ela com um ano, ele com 8 ou 9 meses, ambos esterilizados. O desgraçado só tinha descanso quando eu me fechava com ele no escritório, fora isso passava a vida aterrorizado, ora escondido debaixo do sofá, ora dentro da transportadora (ela por vezes nem o deixava sair...). Ainda por cima era um gato apanhado na rua já com 3 ou 4 meses, era dócil mas tímido e arisco com estranhos. Com os outros 2 gatos nunca houve problemas, foi aceite, mas a gata realmente... era malvada com ele. Era terrivelmente stressante para todos e tive mesmo de o dar, depois de 2 meses infernais.
O facto de a sua mãe dormir na sala com a gata não significa que se esteja a apegar; simplesmente preocupa-se, sente-se responsável pelo bem estar da gata e sacrifica-se em prol da paz doméstica, em vez de sacrificar os gatos... É louvável. No seu lugar, esterilizava a gatucha e tratava de a começar a divulgar. E continuaria a mantê-la separada dos outros, tendo essa possibilidade. Assim, além de dar sossego, poderá ainda ajudar outros casos que lhe mereçam importância.
O facto de a sua mãe dormir na sala com a gata não significa que se esteja a apegar; simplesmente preocupa-se, sente-se responsável pelo bem estar da gata e sacrifica-se em prol da paz doméstica, em vez de sacrificar os gatos... É louvável. No seu lugar, esterilizava a gatucha e tratava de a começar a divulgar. E continuaria a mantê-la separada dos outros, tendo essa possibilidade. Assim, além de dar sossego, poderá ainda ajudar outros casos que lhe mereçam importância.
sxmota Escreveu:Alexpat, tive um problema semelhante com um gato jovem, que a Chamarrita, a primeira gata, nunca aceitou. Fazia-lhe a vida negra, pregava-lhe sustos de morte, armava-lhe emboscadas. Ela com um ano, ele com 8 ou 9 meses, ambos esterilizados. O desgraçado só tinha descanso quando eu me fechava com ele no escritório, fora isso passava a vida aterrorizado, ora escondido debaixo do sofá, ora dentro da transportadora (ela por vezes nem o deixava sair...). Ainda por cima era um gato apanhado na rua já com 3 ou 4 meses, era dócil mas tímido e arisco com estranhos. Com os outros 2 gatos nunca houve problemas, foi aceite, mas a gata realmente... era malvada com ele. Era terrivelmente stressante para todos e tive mesmo de o dar, depois de 2 meses infernais.
O facto de a sua mãe dormir na sala com a gata não significa que se esteja a apegar; simplesmente preocupa-se, sente-se responsável pelo bem estar da gata e sacrifica-se em prol da paz doméstica, em vez de sacrificar os gatos... É louvável. No seu lugar, esterilizava a gatucha e tratava de a começar a divulgar. E continuaria a mantê-la separada dos outros, tendo essa possibilidade. Assim, além de dar sossego, poderá ainda ajudar outros casos que lhe mereçam importância.
Vim há pouco do vet com um gatinho da minha tia e falei-le novamente da situação, e se ele achava que a esterilização iria resolver alguma coisa, e ele disse-me logo que achava que não, e para ter o cuidado de não as deixar sózinhas porque certamente a Maria vai atacar a outra. Tenho receio, estou sempre a avisar a minha filhota para ter cuidado com a porta.
Sinto uma tristeza que nem imagina, não pensei que as coisas corressem assim, de qual forma é bom poder partilhar com quem nos compreende.
imagino, sim.Alexpat Escreveu: Sinto uma tristeza que nem imagina, não pensei que as coisas corressem assim, de qual forma é bom poder partilhar com quem nos compreende.
Pois, mas o problema é mesmo dá-la, já esgotei as minhas possibilidades com colegas e amigos. Estou disposta a esterilizá-la, para ficar mais tranquila em relação a futuras ninhadas, mas mesmo sendo linda, ainda não apareceu ninguémleeii Escreveu:Era terrivelmente stressante para todos e tive mesmo de o dar, depois de 2 meses infernais.
Já passei por uma situaçãop dessas.
Adotei uma gatinha quase da idade do meu gato. Deram-se tão mal que todas as semanas ia um para o vet com orelhas rasgadas, garras arrancadas, artranhões fundos, etc. Tinha de os manter fechados cada um em seu quarto mas, qd abria a porta e não conseguia fechar tão depressa quanto a fúria deles, pegavam-se com tal força que só despejando água (bastante) conseguia separa-los. Durou quase 3 meses a tentativa de reconcilia-los sempre com um stress enorme.
Com muita pena minha, pq a gata era meiga e gostava dela, tive que a entregar de novo à fat. A culpa foi do meu que não suportava concorrência cá em casa.
Adotei uma gatinha quase da idade do meu gato. Deram-se tão mal que todas as semanas ia um para o vet com orelhas rasgadas, garras arrancadas, artranhões fundos, etc. Tinha de os manter fechados cada um em seu quarto mas, qd abria a porta e não conseguia fechar tão depressa quanto a fúria deles, pegavam-se com tal força que só despejando água (bastante) conseguia separa-los. Durou quase 3 meses a tentativa de reconcilia-los sempre com um stress enorme.
Com muita pena minha, pq a gata era meiga e gostava dela, tive que a entregar de novo à fat. A culpa foi do meu que não suportava concorrência cá em casa.
Que situação tão chata 
Já lhe deram quase todas as sugestões que conhecia..
A única coisa que nao falaram foi do difusor "Feliway" talvez ajude um pouco...
Se vir que nada resulta, pense em si e nas suas gatinhas que já moravam aí e tente arranjar um dono á altura dessa nova menina
Boa sorte! Vá dando notícias
Já lhe deram quase todas as sugestões que conhecia..
A única coisa que nao falaram foi do difusor "Feliway" talvez ajude um pouco...
Se vir que nada resulta, pense em si e nas suas gatinhas que já moravam aí e tente arranjar um dono á altura dessa nova menina
Boa sorte! Vá dando notícias
<p>"A dúvida é o principio da sabedoria." - Aristóteles </p>
<p>"<strong>Não existe conversa mais tediosa do que aquela onde todos concordam</strong>." - Michel de Montaigne</p>
<p>"<strong>Não existe conversa mais tediosa do que aquela onde todos concordam</strong>." - Michel de Montaigne</p>
É de uma briga dessas que eu tenho pânico, e ainda por cima são as 2 grandonas, mais a Maria, e embora eu já lhes tenha cortado as unhas, ainda continuam bem grandes. E ainda por cima, sou muito maricas, não as podia ver com um arranhãnzinho, quanto mais todas magoadas, caia logo para o ladoBetaPat Escreveu:Já passei por uma situaçãop dessas.
Adotei uma gatinha quase da idade do meu gato. Deram-se tão mal que todas as semanas ia um para o vet com orelhas rasgadas, garras arrancadas, artranhões fundos, etc. Tinha de os manter fechados cada um em seu quarto mas, qd abria a porta e não conseguia fechar tão depressa quanto a fúria deles, pegavam-se com tal força que só despejando água (bastante) conseguia separa-los. Durou quase 3 meses a tentativa de reconcilia-los sempre com um stress enorme.
Com muita pena minha, pq a gata era meiga e gostava dela, tive que a entregar de novo à fat. A culpa foi do meu que não suportava concorrência cá em casa.
Vou mudar o texto nas adopções e dizer que estou disposta a esterilizá-la, pode ser que apareça alguém...
Obrigado, mas com a velocidade que ela entra no quarto, nem tinha tempo de cheirar nada, a outra está sempre alerta quando entro no quarto e se se apercebe dela, foge logo para o parapeito da janela que é daqueles baixinhos. O que lhe valeu já por 2 vezes foi o cortinado ser muito grosso, uma das vezes, a Maria ficou mesmo lá pendurada pelas garras...maraya Escreveu:Que situação tão chata
Já lhe deram quase todas as sugestões que conhecia..
A única coisa que nao falaram foi do difusor "Feliway" talvez ajude um pouco...
Se vir que nada resulta, pense em si e nas suas gatinhas que já moravam aí e tente arranjar um dono á altura dessa nova menina
Boa sorte! Vá dando notícias
Apareceu hoje uma doninha a querer ficar com a Mel, não me pareceu mal, se chegar a ir, vai ser menina unica, o que já é bom, a Sra disse-me que já tinha tido em tempos um gatinho, mas que tinha falecido, e que seria esterilizada porque tem uma sobrinha que é veterinária e que trataria logo disso. Pela conversa da Sra.pareceu-me boa pessoa e que gosta de animais, mas estou muito preocupada e triste então nem se fala, e sei que dificilmente voltarei a vê-la, se bem que é um mal menor, desde que ela seja bem tratada, mas isso nunca vou ter a certeza.
Quem já passou por situações idênticas, que precauções me aconselham a ter, para me certificar de que ela realmente fica bem entregue?
Agradeço a quem me possa dar umas dicas, ficou combinado levá-la no Domingo

Quem já passou por situações idênticas, que precauções me aconselham a ter, para me certificar de que ela realmente fica bem entregue?
Agradeço a quem me possa dar umas dicas, ficou combinado levá-la no Domingo
Eu começaria por tentar saber que sobrinha veterinária é essa e obter a morada da clínica ou serviço em que ela trabalha. Se existir, iria primeiro falar com ela sobre a tia que se candidata a adoptante.
Mas não descansaria sobre as referências que a sobrinha veterinária possa dar. Arranjaria um pretexto qualquer para ir a casa da tia adoptante, não vá revelar-se uma coleccionadora de gatos ou qualquer outra coisa pior.
Se tudo correr bem e o que vir e ouvir for satisfatório, felicidades para a gatinha.
Mas não descansaria sobre as referências que a sobrinha veterinária possa dar. Arranjaria um pretexto qualquer para ir a casa da tia adoptante, não vá revelar-se uma coleccionadora de gatos ou qualquer outra coisa pior.
Se tudo correr bem e o que vir e ouvir for satisfatório, felicidades para a gatinha.
<p>Olá, eu sou a... Floripes.
</p>
<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
