Não tem que agradecer nada, tem é que saber que estamos juntas num momento dificil, para os nossos cãopanheiros e para nós.
A Daisy está a aguentar-se muito bem. Está gordinha (é uma das caracteristicas da doença), tem alguma dificuldade nos passeios e a levantar-se, deixou de saltar para cima dos sofás e cama. Mas demos a volta, para subir ela põe as patinhas da frente no sofá ou cama e nós empurramos o rabisque para cima (ela dá jeitinho, que só visto), evitamos grandes passeios e os que damos ela marca o passo, as articulações pouco podemos fazer, a não ser medicar quando notamos que tem dores. É uma das consequências da elevada dose de trilostano. Tem o pelinho todo e está linda.
Uma curiosidade....quando vamos a casa do Wasp e da Alexxis, tem um monte de escadas para subir e a 'miúda' lá vai subindo devagarinho e sempre incentivada por nós. No entanto quando o Wasp está por perto, ela coloca-se como se quisesse subir para o sofá e dá jeitinho para ele a levar ao colo

esperta a 'miúda', sabe que a dona está velhota e o Wasp é jovem e com mais de 2m de altura pode bem com ela e os seus 16 kilos ao colinho
Vamos aprendendo a viver um dia de cada vez e a acreditar que vou ter coragem de pôr um fim, quando me aperceber que a minha menina, a minha cocker-cola está a sofrer. Amo-a demais para a deixar sofrer.
Já passei por isso com o Steve, doberman de 14 anos com um cancro renal, que entretanto criou metásteses. Fui demasiado egoista e esperei tempo demais e ele acabou sendo adormecido depois de ter passado duas semanas terriveis. Na hora ''pesou-me'' o ter concordado com a partida forçada dele. Hoje pesa-me a alma ter esperado que o olhar dele me tenha pedido para o ajudar a partir...e eu ter demorado a abrir mão dele.
Enfim vamos esquecer tristezas. Eles continuam connosco, nas memórias, no coração e nas conversas.
Boa sorte para os resultados de amanhã.
Um dia destes posto umas fotos da Daisy aqui, se quiser conhecer a minha negra.