deinhac Escreveu:
... Tenho lido aqui que a Premium é uma marca aconselhavel, já a Friskies ou a Pedigree já nao são: quem me explica?
A designação "Premium" refere-se à qualidade da ração e não à marca da ração. Isto é, algumas rações, pelas suas características, são consideradas
Premium - topo de gama.
Até é provável que haja alguma ração com o nome de
Premium. Mas eu nunca ouvi falar.
Em relação ao tema proposto, julgo que o Jcsouca já disse o essencial. Avaliar a longevidade de um cão apenas e só pelo tipo de alimentação não faz qualquer sentido. Mas admitindo a hipótese académica que esse seria o factor fundamental, num universo tão reduzido como é o do fórum, o resultado de uma hipotética estatística nunca ofereceria qualquer rigor.
E nunca tomando como exemplo isolado um caso de um cão que viveu 19 anos sem nunca ter comido ração. E os cães que morreram aos três, aos cinco, aos dez anos?
Toda a gente sabe que as rações para animais (não apenas para os animais de estimação) têm uma história relativamente curta. Nos últimos anos têm tido uma franca evolução. Isso deve-se a um factor que é fundamental e que tem incrementado a investigação. É o factor económico.
A indústria de rações envolve milhões e as marcas hoje conceituadas não poupam esforços no sentido de aperfeiçoar cada vez mais estes produtos que, reconheça-se são produtos da sociedade de consumo em que vivemos.
Assim, concebe-se uma alimentação que é por princípio apropriada ao animal (aos diversos animais conforme as suas características), equilibrada e completa. Isso favorece o animal e favorece o dono, que escusa de ter o trabalho de confeccionar uma alimentação que nunca será tão equilibrada como aquela. Resumindo, com a ração junta-se o útil ao agradável.
É evidente que o cão não cai para o lado se comer restos ou uma alimentação feita propositadamente para ele. Mas qual é a vantagem?