Eu gostaria de dizer 2 coisa.
Para o lado dos criadores,
quando se vende um cão, se for uma pessoa desconhecida, por muita investigação que se faça sobre o comportamento do futuro dono, nada mais se poderá ter do que um palpite. Faz-se um julgamento do comprador e a verdade é que esse julgamento pode falhar. Como há 1 tópico muito antigo nos inamoviveis que diz refere claramente a que quem não sabe nada pode aprender. E quem parece saber muito e assinar um manifesto de boas intenções, pode apenas ser um espertalhão! Aliás, eu arriscava a dizer, que mesmo que seja uma pessoa bem próxima, não se sabe bem como é que aquilo vai correr, a menos que a pessoa já tenha outros cães e que o criador tenha uma relação muito próxima com essa família.
E dou outro exemplo.
Quando procurei esta cadela, numa fase muito preliminar da pesquisa, contactei com "uma pessoa que tinha cachorros" na escócia. Fez-me uma série de perguntas (via email) sobre as condições que eu teria para o cão. E eu respondi na minha melhor boa vontade. Não recebi de volta nem 1 dúvida ou questão sobre o texto que havia enviado ao criador. Depois de ter respondido recebi uma espécie de "ok, tudo bem, vamos lá a dar seguimento a isto". A mim, não me pareceu mais do que um Pro-Forma. unicamente. Parece-me que por aquelas bandas já há muitos anos que é pratica comum investigar o futuro dono. E será o futuro por cá, quer o interesse do criador seja legítimo, quer não.
Isto não é uma crítica. Mas não sei até que ponto esse julgamento não será omisso em muitos aspectos, da personalidade e cuidados do futuro criador.
Para a user que abriu o tópico,
Efectivamente podemos ambicionar que os nossos cachorros tenham determinadas características específicas. Sei dizer-lhe, que no caso dos meus 2 dálmatas, em 2 compras separadas por 10 anos, foram os cachorros que nos escolheram a nós! No primeiro então, foi gritante! Tinhamos feito o trabalho de casa e queríamos "aquele" look. Mas quando lá chegamos, foi 1 cachorro com palas nas orelhas que se fartou do brincar connosco e pedir a nossa atenção, que trouxemos para casa.

Sempre trouxemos o que mais inter agiu connosco!
E acho que eles nos escolhem mais a nós, do que nós escolhe-los a eles
