A questão não passa pelo termo utilizado, Lulu. Até porque, embora possa parecer que não, sei muito bem que a intenção da Lulu não era a de menosprezar os cidadãos a que a Lulu chama " diferentes". Nem vale a pena alongar muito esta questão ( falsa questão, por sinal , uma vez que estamos de acordo ) porque esta é uma expressão por demais usada o que vai acabar por fazer cair no ridiculo contestá-la.
A questão para mim centra-se no facto de ás vezes me parecer que se lê as coisas de modo atravessado. E por umas tiram-se outras.
E chamar imbecis, ridiculos e poucos informados a estas pessoas , parece-me no minimo.... falta de atenção na leitura .
É natural que estas pessoas estejam preocupadas com o molde em que estas propostas se fazem. Chegamos á conclusão que em questões legais o que predomina, a maioria das vezes, senão sempre, é a semântica das mesmas.
O que a mim me parece é que estas associações estão preocupadas com os precedentes que se possam abrir com uma lei destas em vigor. É uma lei que tem que estar muito bem estruturada e muito bem explícita.
Consideram ainda que o projecto de lei socialista permite a «total arbitrariedade e discricionariedade» ao tratar de igual forma «animais de companhia, os domésticos, aqueles que são pragas, os selvagens ou outros, impondo ao homem os mesmos deveres para com todos ele».
Eu não acho que estas pessoas por pensarem assim sejam " deficientes mentais" e estejam a apresentar " argumentos ridiculos". Eu acho é que a grande maioria de nós pensa em animais com uma visão essencialmente urbana o que limita , e muito, o nosso conceito da relação dono/ animal.
E termino com esta citação, ainda, onde , segundo o que está escrito, afinal estes " bichos papões" até se mostram interessados em contribuir para uma melhoria da regulamentação. Ou seja , os nossos legisladores, juristas e etcs, deviam sair mais das suas poltronas de sabedoria e ouvir SEMPRE todas as partes envolvidas nas questões que se propõem legislar ou fazer legislar.
As cinco associações manifestam-se ainda disponíveis para discutirem em conjunto a alteração da lei existente com vista a melhorá-la e actualizá-la