Escola da Fontinha: os ideais não se despejam
Um movimento fez o Bairro da Fontinha voltar a ser um bairro onde jovens, adultos e idosos se sentem confortados. Estes ideais, por muito que tentem, não se podem despejar.
O Porto tem muitos bairros. Um deles é conhecido como o Bairro da Fontinha. Como em tantos outros bairros por esse país fora, neste também existem edifícios, públicos e privados, abandonados e em ruínas. Um desses prédios lá do bairro é, por acaso, uma escola primária (fechada há cerca de cinco anos), onde o lixo, a falta de conservação e o abandono evidente transmitiam uma imagem desoladora. Há pouco mais de um ano, um grupo de pessoas, cansado de tanta exclusão, de tanto desleixo e de tanta marginalidade, resolveu ocupar a escola. Não pediu autorização a ninguém. Entrou simplesmente, num domingo à tarde.
Autodenominou-se Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha e foi criando um projecto de dinamização daquele espaço – o Projecto Es.Col.A. os seus membros limparam, pintaram e recuperaram. Organizaram grupos de trabalho para diversas áreas, desenvolveram inúmeras actividades e devolveram a escola aos seus verdadeiros donos – as gentes do bairro.
Esta manhã, a Polícia de Segurança Pública do Porto, executando uma ordem de despejo da Câmara Municipal do Porto (CMP), forçou a desocupação da Escola da Fontinha. O que se passou durante esta quinta-feira foi amplamente relatado nas televisões e nas redes sociais: a desproporcionalidade da força policial enviada para a escola (cerca de 100 agentes) para o número de activistas e de moradores “resistentes” (pouco mais de 30); os confrontos; as detenções; o desmantelamento da escola, a retirada do mobiliário e dos equipamentos; os protestos e as manifestações.
Estive esta quinta-feira, ao início da tarde, junto da CMP. Vi muita gente nova, com tambores que, bem alto, iam percutindo. Vi também pessoas adultas com o mesmo sentimento de revolta dos mais novos face ao sucedido. Falei com alguns dos manifestantes. Senti-lhes a tristeza na voz, o desalento pela incompreensão da CMP. Caminhei no meio deles, ouvi as frases de ordem, li os textos indignados nos cartazes improvisados em caixas de cartão.
Um dos manifestantes perguntou-me o que diziam os meios de Comunicação Social sobre o que estava a acontecer – a grande preocupação era a de que se percebesse bem que o que estava a ser feito contava com o apoio da população do bairro.
Nenhum dos manifestantes usava fato e gravata. Nem um dos manifestantes trazia consigo uma pasta de couro. Mas, do que vi, ouvi e senti, não precisavam disso para nada. Muito mais do que a imagem que transmitimos, é aquilo que fazemos que revela quem nós somos.
Este movimento “autónomo, autogestionado, livre, não discriminatório, não comercial e aberto a diferentes actividades”, fez o Bairro da Fontinha voltar a ser um bairro, com solidariedade, com apoio social e comunitário, onde jovens, adultos e idosos se sentem amparados, confortados e protegidos. Estes ideais, por muito que tentem, não se podem despejar.
in http://p3.publico.pt/actualidade/socied ... e-despejam
Es.Col.A. da Fontinha
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marianamar
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Ódio à diferença
É em momentos como o ontem vivido no Alto da Fontinha que Rui Rio revela o seu rosto de autocrata e a sua aversão a tudo o que lhe cheire a diferença, particularmente a todas a formas de cultura e cidadania que escapem à Kultura, ao papel "couché" e à rotina institucional.
No edifício da antiga Escola da Fontinha, há cinco anos ao abandono, nascera espontaneamente, por iniciativa dos moradores e outras pessoas, um projecto cívico autónomo que, durante um ano, sem mendigar subsídios, fez a "diferença", infeccionando de vida comunitária e, sobretudo, de esperança, o resignado quotidiano de uma das inúmeras zonas degradadas que, longe do olhar dos turistas, persistem no coração da cidade.
Uma ilha de iniciativa, de partilha, de democracia participativa? Era de mais para Rui Rio. Ateliês de leitura, de música, de teatro, de fotografia?, formação contínua?, apoio educativo?, aulas de línguas?, xadrez?, yoga?, debates?, assembleias? - Intolerável!
De nada valeu ao movimento Es.Col.A constituir-se em associação, como lhe exigira a Câmara com a promessa de um contrato que nunca chegaria. Como os "Blue Meanies" de "O submarino amarelo", as retinas de Rui Rio não suportam as cores vibrantes e indisciplinadas dos sonhos. Ontem, por sua ordem, a Polícia cercou o bairro, invadiu armada a Escola da Fontinha, prendeu pessoas e destruiu e pilhou as instalações. E Pepperland voltou de novo a ser cabisbaixa e cinzenta.
in http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?c ... F3nio+Pina
É em momentos como o ontem vivido no Alto da Fontinha que Rui Rio revela o seu rosto de autocrata e a sua aversão a tudo o que lhe cheire a diferença, particularmente a todas a formas de cultura e cidadania que escapem à Kultura, ao papel "couché" e à rotina institucional.
No edifício da antiga Escola da Fontinha, há cinco anos ao abandono, nascera espontaneamente, por iniciativa dos moradores e outras pessoas, um projecto cívico autónomo que, durante um ano, sem mendigar subsídios, fez a "diferença", infeccionando de vida comunitária e, sobretudo, de esperança, o resignado quotidiano de uma das inúmeras zonas degradadas que, longe do olhar dos turistas, persistem no coração da cidade.
Uma ilha de iniciativa, de partilha, de democracia participativa? Era de mais para Rui Rio. Ateliês de leitura, de música, de teatro, de fotografia?, formação contínua?, apoio educativo?, aulas de línguas?, xadrez?, yoga?, debates?, assembleias? - Intolerável!
De nada valeu ao movimento Es.Col.A constituir-se em associação, como lhe exigira a Câmara com a promessa de um contrato que nunca chegaria. Como os "Blue Meanies" de "O submarino amarelo", as retinas de Rui Rio não suportam as cores vibrantes e indisciplinadas dos sonhos. Ontem, por sua ordem, a Polícia cercou o bairro, invadiu armada a Escola da Fontinha, prendeu pessoas e destruiu e pilhou as instalações. E Pepperland voltou de novo a ser cabisbaixa e cinzenta.
in http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?c ... F3nio+Pina
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marianamar
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A população local apoia o projecto da escola da Fontinha.
http://www.youtube.com/watch?v=M1iLJvt_ou8
http://www.youtube.com/watch?v=M1iLJvt_ou8
Conheço bem a zona e o projecto do grupo era fantastico para o bairro. Mas eles tambem tem alguma culpa no cartorio, não muita mas tem. Agora, o juiz que deu a ordem de despejo e a pessoa que concedeu a ordem daquela violencia vão ter grandes problemas porque aquilo realmente foi uma batalha campal ridicula. Os estragos feitos no material do grupo (nomeadamente nos livros da biblioteca infantil) e a forma de como procederam foi miseravel...
Quanto à manisfestação...fiquei chateado...estragaram um lindo e novo jardim piquinino na praça da fontinha...
Quanto à manisfestação...fiquei chateado...estragaram um lindo e novo jardim piquinino na praça da fontinha...
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marianamar
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Não há santos na terra, não é?... Mas não se entende que não se reconheça quando, ainda que ilegalmente, se criam projectos de valor. Que 38 anos depois do 25 de Abril se expulsem as pessoas de um espaço público... pois uma escola é um espaço público, ou não?...
Alguns senhores governantes parecem esquecer-se que aquilo que governam não é deles... é nosso!
Quando começaram a "desocupar" as escolas primárias por todo o país, transferindo alunos para escolas maiores e professores para o desemprego, a escolinha da minha aldeia também ficou vazia. No campo não há maior crime que o desperdício. Assim não demorou um ano até conseguirem autorização para a utilização da escola pelos escuteiros, uma vez que o povo da terra já tinha constuído o seu próprio espaço comunitário.
Alguns senhores governantes parecem esquecer-se que aquilo que governam não é deles... é nosso!
Quando começaram a "desocupar" as escolas primárias por todo o país, transferindo alunos para escolas maiores e professores para o desemprego, a escolinha da minha aldeia também ficou vazia. No campo não há maior crime que o desperdício. Assim não demorou um ano até conseguirem autorização para a utilização da escola pelos escuteiros, uma vez que o povo da terra já tinha constuído o seu próprio espaço comunitário.
Última edição por marianamar em sábado abr 21, 2012 3:48 pm, editado 1 vez no total.
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Tassebem
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«Porto vivo
Tiago Mota Saraiva
21 Abr 2012
Em termos urbanísticos e sociais, o despejo é injustificável. Quem pensa a cidade sabe que um edifício público emparedado é dos piores inimigos de qualquer estratégia de requalificação urbana. À luz da retórica papagueada por PSD/CDS – falta dinheiro, é preciso diminuir o peso do Estado ou favorecer a livre iniciativa –, a decisão é absurda. O argumento de Rui Rio que dos escombros da Es.Col.A nascerá um novo equipamento de carácter social adensa o paradoxo.
Como é óbvio, a acção de despejo foi um acto exclusivamente ideológico, levado a cabo de uma forma preocupantemente autoritária.
Sente-se o ranger de dentes quando o comunicado oficial adjectiva a ocupação de “selvagem”, no mesmo texto em que revela ter feito uma proposta aos selvagens para que ficassem no edifício a troco de 30€ – proposta que, certamente por burocracias várias pela qual a edilidade é conhecida, nunca chegou aos interessados.
Nos últimos meses têm vindo a ser cada vez mais recorrentes as imagens de violentas cargas policiais. Neste caso acresce a utilização abusiva de outros meios públicos: bombeiros sem farda e de rosto tapado (segundo a Associação Nacional de Bombeiros) ou funcionários da CMP a lançarem das janelas livros escolares, numa imagem de contornos medievais.
O exemplo da Es.Col.A e a resposta da população à sua desocupação demonstram que o Porto está vivo e preparado para fazer a requalificação urbana. A resposta de Rio demonstra que ele é um dos principais obstáculos.
Arquitecto»
in http://www.ionline.pt/opiniao/porto-vivo
Tiago Mota Saraiva
21 Abr 2012
Em termos urbanísticos e sociais, o despejo é injustificável. Quem pensa a cidade sabe que um edifício público emparedado é dos piores inimigos de qualquer estratégia de requalificação urbana. À luz da retórica papagueada por PSD/CDS – falta dinheiro, é preciso diminuir o peso do Estado ou favorecer a livre iniciativa –, a decisão é absurda. O argumento de Rui Rio que dos escombros da Es.Col.A nascerá um novo equipamento de carácter social adensa o paradoxo.
Como é óbvio, a acção de despejo foi um acto exclusivamente ideológico, levado a cabo de uma forma preocupantemente autoritária.
Sente-se o ranger de dentes quando o comunicado oficial adjectiva a ocupação de “selvagem”, no mesmo texto em que revela ter feito uma proposta aos selvagens para que ficassem no edifício a troco de 30€ – proposta que, certamente por burocracias várias pela qual a edilidade é conhecida, nunca chegou aos interessados.
Nos últimos meses têm vindo a ser cada vez mais recorrentes as imagens de violentas cargas policiais. Neste caso acresce a utilização abusiva de outros meios públicos: bombeiros sem farda e de rosto tapado (segundo a Associação Nacional de Bombeiros) ou funcionários da CMP a lançarem das janelas livros escolares, numa imagem de contornos medievais.
O exemplo da Es.Col.A e a resposta da população à sua desocupação demonstram que o Porto está vivo e preparado para fazer a requalificação urbana. A resposta de Rio demonstra que ele é um dos principais obstáculos.
Arquitecto»
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marianamar
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Essa proposta dos 30euros de renda era válida apenas até Junho - altura em que seriam despejados.Tassebem Escreveu:Sente-se o ranger de dentes quando o comunicado oficial adjectiva a ocupação de “selvagem”, no mesmo texto em que revela ter feito uma proposta aos selvagens para que ficassem no edifício a troco de 30€ – proposta que, certamente por burocracias várias pela qual a edilidade é conhecida, nunca chegou aos interessados.
Esta situação é simplesmente rídicula.
Sim...mas estariam legais. E o facto de serem 30euros tem a ver com uma quantidade minima de estatuto de aluguer. Mesmo sendo só até junho eles não o deveriam ter recusado.
Certamente estes dias vamos ver que mais se vai lá passar..sim...aquilo não acabou ainda. Passei lá esta manha e aquilo ainda tem os nervos à flor da pele.
Certamente estes dias vamos ver que mais se vai lá passar..sim...aquilo não acabou ainda. Passei lá esta manha e aquilo ainda tem os nervos à flor da pele.
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Tassebem
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«Sente-se o ranger de dentes quando o comunicado oficial adjectiva a ocupação de “selvagem”, no mesmo texto em que revela ter feito uma proposta aos selvagens para que ficassem no edifício a troco de 30€ – proposta que, certamente por burocracias várias pela qual a edilidade é conhecida, nunca chegou aos interessados.»miguelabm Escreveu:Sim...mas estariam legais. E o facto de serem 30euros tem a ver com uma quantidade minima de estatuto de aluguer. Mesmo sendo só até junho eles não o deveriam ter recusado.
miguelabm, qual foi a parte da frase assinalada acima a negrito que não percebeu?
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marianamar
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Uma hora mais cedo que o previsto, escola ocupada 
Movimento Es.Col.A reocupou a Escola da Fontinha
Mais de um milhar de manifestantes ocuparam esta quarta-feira à tarde a Escola da Fontinha, no Porto. Depois de se terem agrupado na Praça da Batalha e seguido para a Avenida dos Aliados, os manifestantes ocuparam o edifício sem qualquer intervenção da PSP que acompanhou a manifestação.
Os mais de um milhar de manifestantes chegaram à Escola da Fotinha e abriram, com a chave, os cadeados que já haviam sido trocados de véspera. Cerca das 18 horas, a escola estava já aberta, tendo sido retiradas as chapas com que os serviços camarários haviam tapado portas e janelas.
O cortejo foi sempre enquadrado por agentes da PSP que não tiveram qualquer intervenção durante a ocupação do espaço da antiga Escola da Fontinha, cujo pátio está repleto de pessoas.
Antes, os manifestantes tinham passado junto do edifício da Câmara Municipal, depois de terem sido aplaudidos por grande parte das pessoas que festejam o 25 de Abril na Avenida dos Aliados.
Os ativistas ocuparam o espaço exterior da Câmara, animando, com performances e música, milhares de pessoas reunidas nos Aliados para celebrar a Revolução dos Cravos, mas sem incidentes.
Uma bandeira negra do movimento Es.Col.A e um cartaz onde se lê "Diz-me em quem bates, dir-te-ei quem és" foram as duas lembranças que os ativistas do projeto Es.Col.A deixaram ao autarca do Porto, Rui Rio.
in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/con ... id=2440971
Movimento Es.Col.A reocupou a Escola da Fontinha
Mais de um milhar de manifestantes ocuparam esta quarta-feira à tarde a Escola da Fontinha, no Porto. Depois de se terem agrupado na Praça da Batalha e seguido para a Avenida dos Aliados, os manifestantes ocuparam o edifício sem qualquer intervenção da PSP que acompanhou a manifestação.
Os mais de um milhar de manifestantes chegaram à Escola da Fotinha e abriram, com a chave, os cadeados que já haviam sido trocados de véspera. Cerca das 18 horas, a escola estava já aberta, tendo sido retiradas as chapas com que os serviços camarários haviam tapado portas e janelas.
O cortejo foi sempre enquadrado por agentes da PSP que não tiveram qualquer intervenção durante a ocupação do espaço da antiga Escola da Fontinha, cujo pátio está repleto de pessoas.
Antes, os manifestantes tinham passado junto do edifício da Câmara Municipal, depois de terem sido aplaudidos por grande parte das pessoas que festejam o 25 de Abril na Avenida dos Aliados.
Os ativistas ocuparam o espaço exterior da Câmara, animando, com performances e música, milhares de pessoas reunidas nos Aliados para celebrar a Revolução dos Cravos, mas sem incidentes.
Uma bandeira negra do movimento Es.Col.A e um cartaz onde se lê "Diz-me em quem bates, dir-te-ei quem és" foram as duas lembranças que os ativistas do projeto Es.Col.A deixaram ao autarca do Porto, Rui Rio.
in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/con ... id=2440971
É assim mesmo! Oxalá a Es-Col.A vença esta guerra!
Oxalá a Es-Col.A vença esta guerra! <p>Olá, eu sou a... Floripes. 
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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
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marianamar
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- Registado: segunda abr 13, 2009 2:14 am
E lá voltamos ao mesmo... a escola da Fontinha voltou a ser despejada esta manhã. Era previsível, mas pensei que dessem uns dias para ser mais discreto. Nem isso. Democracia?...
Não. Autocracia.marianamar Escreveu:...Democracia?...
É dos livros que o exercício das acções populares desencadeia sempre a repressão das forças de direita instaladas, como é o caso. A democracia não tem nada a ver com o que hoje se passa no nosso país.
<p>Olá, eu sou a... Floripes. </p>
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<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
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