casadotrevo Escreveu:
Lamento informar-lhe, mas o facto de haverem alguns afixos conhecidos, como antecedentes da sua cadela, não quer dizer nada. Dou-lhe um exemplo, quase todos os Basset Hounds em Portugal, têm no seu Pedigree cães "Sete Moinhos", e vê-se com cada avantesma .... .... É que por vezes uma besteira de 1 geração, pode estragar o trabalho de 10.
Isso eu sei, mas pelo é algo que os compradores podem facilmente identificar e usar na escolha do cachorro a adquirir.
Mas concordo que um erro numa geração pode estragar todo o trabalho feito.
casadotrevo Escreveu:
Em parte concordo consigo, é claro que os criadores têm que assumir a responsabilidade daquilo que põem no mundo. Mas continuo a achar que a analogia com os carros não é correcta. É que os carros podem ser sempre trocados por um novo, e os cães segundo o que eu penso que é a opinião geral, não podem simplesmente ser substituidos.
Estava a limitar-me ao apurar de responsabilidades e não como resolver cada caso. De qualquer forma, se o comprador e o vendedor acordarem em substituir o cão por outro, porque não?
Eu não aceitaria, mas reconheço que pode ser uma combinação válida desde que tal fique perfeitamente claro no momento da venda. O que não me parece bem é que se proponha tal negócio apenas quando há problemas e como forma de chantagem emocional.
E sou-lhe sincero, se o criador não me arranjasse outra solução e fincasse
o pé para que lhe entregasse o cão para que me desse o dinheiro, fá-lo-ia.
Pensei sobre o assunto e tomei essa decisão, não iria ceder a qualquer tipo de chantagem. Felizmente que a coisa se resolveu pelo melhor.
casadotrevo Escreveu:
Aqui resta perguntar aquilo que já perguntei anteriormente
Quem é que establece a fronteira entre uma coisa e outra?
O que lhe parece o termo "doença genética"? Acha que delimita bem a fronteira? E um período, obviamente menor, que cubra o tempo de incubação de determinadas doenças, para que garanta a alguém que compre um animal, que este não se encontra doente no momento da compra?
casadotrevo Escreveu:
Não sei se dabe, mas existe um sem numero de doenças em que existem diversas teorias discordantes. Que fazer com essas ?
Claro que sei, há sempre teorias alternativas a tudo. Mas também há a teoria aceite pela generalidade dos especialistas do assunto. Até pode ser errada, mas é a que actualmente prevalece sobre todas as outras.
Se a generalidade dos especialistas dizem que determinada doença é de origem genética, porque carga de água alguém há-de aceitar a opinião de um criador acerca do assunto? Ainda por cima quando a dita "teoria alternativa" ou "teoria pessoal" até lhe dá jeito.
Que conhecimentos cientificos tem essa pessoa para exigir créditos sobre o assunto?
Tem o seu conhecimento pessoal adquirido na prática, mas este não, a meu ver, não se pode sobrepor a "tudo e todos".
Parecia-lhe bem que o fabricante do seu automóvel apenas o garantisse se você apenas utilizasse gasolina de determinada marca? Ou ficaria com a sensação que algo estaria perfeitamente errado?