Desde ontem ao final da tarde que os hóspedes do «forro» do sótão que não páram de chamar os progenitores porque têm fome.
E deixei de ouvir os pais.
Esta madrugada acordei ainda não eram 6h com os gritos deles.
Quando cheguei ao final da tarde não aguentei mais.
Fui para o esconso e de joelhos comecei a empurrar as telhas com as mãos, depois tentava enfiar uma mão na abertura á procura deles.
Resultado: fiquei com as costas das mãos esfoladas, os joelhos em mau estado e dores nas costas e não os consegui encontrar.
Telefonei para um vizinho para me dar uma ajuda.
Ele foi por cima do telhado e andou a tirar telhas em diferentes sítios mas não os via. Até que ouviu e disse que estavam debaixo da esferovite. Lá partiu uma placa e encontrou-os.
Um já estava morto, o outro que gritava, e continua a gritar, a plenos pulmões está na casa-de-banho a fazer companhia á Biquinhos que não gostou muito da companhia.
É que o Minorquinha tenta chegar-se a ela e pede-lhe de comer, e ela bica-o.
Já os separei, o minorquinha passou para o bidé

Ainda não tem penas mas já tem os olhos abertos.
E já apaguei a luz a ver se ele se acalma...
Amanhã vou ligar para o Espaço Monsanto a perguntar se o podem receber, isto está a ficar muito complicado.
A Biquinhos amanhã vai ficar em casa mas na hora do almoço venho cá a correr para lhe dar de comer.
O Minorquinha vai comigo mas estou mesmo a ver o filme - a gritaria vai ser mais do que muita.
No meio disto tudo estava aflita porque não sabia as horas e tinha de ir buscar a Angélica á clínica.