
A mim deixa-me com uma lágrima no canto do olho. Tadinha, magérrima


Moderador: mcerqueira
X2. Também fico extremamente comovida de cada vez que vejo fotos da Campera. É realmente espantosa a vontade de viver desta cadelinha depois de tudo por que já passou.Joie2 Escreveu:![]()
A mim deixa-me com uma lágrima no canto do olho. Tadinha, magérrimamas com uma enorme vontade de viver. O que será melhor para ti, linda Campera?
pensei nisso mesmo agora!! mas como dizem que os rins começam lentamente a reagir, tenho esperança que ela venha a ultrapassar este mau bocado!WaterMonitor Escreveu:Se não fosse o raio do problema renal, ela estaria já outra.
Outdog Escreveu:Há foto.![]()
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Não sabemos o nome que tinha antes ou se o teve alguma vez. Mas sabemos que já responde a Campera. 'Campera, Campera, anda linda' e lá vem ela, ainda tão frágil, seguindo quem assim a chama, quando termina o breve recreio a que foi, de novo..., autorizada hoje.
Quanto ao estado de saúde da Campera, o que podemos dizer-vos é que o problema renal que a fez perder o quilograma de peso que havia ganho na UZ parece ultrapassado. Não quer dizer que os rins funcionem agora perfeitamente. Nada no organismo da Campera funciona perfeitamente. Mas, devagar, sem pressa, ela vai melhorando.
Esperamos que ganhe peso. Ela continua a comer com apetite - ração seca e patê especiais e comida cozinhada de acordo com uma receita aprovada pela veterinária. Esperamos que ganhe peso porque fortalecer-se fisicamente aumenta a capacidade de reacção ao tratamento.
Informamos que, a partir de agora, a actualização sobre o estado de saúde da Campera passa a ser feita aqui semanalmente - sempre ao fim do dia de sexta-feira, a não ser que qualquer alteração grave da situação o justifique.
Boa miúda!!!
Descansa em paz... ninguém merece tamanho sofrimento...União Zoófila
Lamentamos muito informar que a luta da Campera acabou. A Campera morreu hoje.
O que sabemos é que à Campera foram disponibilizados todos os cuidados médico-veterinários com a intenção de salvar-lhe a vida.
O que sabemos é que a Campera quase não tinha vida. Naquele corpinho martirizado pela fome, pela sede, pela negligência, pela indiferença só havia vontade. Mas nem toda a vontade, nem toda a medicação, nem todo o cuidado podem vencer tanto sofrimento ao longo de tanto tempo. Nem toda a vontade, nem toda a medicação, nem todo o cuidado puderam resgatar à morte aquele corpinho martirizado também pela Leishmaniose não tratada e causadora de danos irreparáveis nos rins.
O que sabemos é que, provavelmente, nunca a Campera foi tão mimada, tão abraçada, tão beijada, tão amada, tão respeitada na sua qualidade de ser senciente, capaz de sentir dor e prazer, como durante os dias que passou na União Zoófila.
A luta da Campera acabou mas a nossa continua.
Neste hora há uma força tremenda que nos arrasta para a inacção. Queremos ir para casa, correr as cortinas para que a luz não entre e deixar entrar apenas a dor de ter perdido a Campera.
Mas a nossa, e a vossa, luta tem de continuar porque da nossa capacidade de continuar a lutar dependem animais como a Feira, pontapeada com uma violência capaz de partir-lhe a bacia e o fémur, ou o Barry, que chegou à UZ tão morto de fome, sede e doença como a Campera.
A luta da Campera acabou mas a nossa continua e continua também por causa dela.
(A tua luta acabou, Campera, e como lutaste, brava guerreira! Em tua memória, a nossa continua, amiga.)