Castrar ou não castrar?
Moderador: mcerqueira
3msq: Lamento a sua perda... mas compreendo vet o ter incitado a castrar a cadela... aliás... devia ter sugerido a castração dos 2. A castração da cadela tem um maior ratio de benefícios para a cadela que a castração do cão... a prevenção de todo o tipo de tumores na cadela através da sua castração está bem provada... além disso elimina de todo uma gravidez indesejada em sua casa. Provavelmente iria também castrar a sua cadela passado algum tempo (caso tivesse optado por castar o Steve primeiro). Se não foi nisto que o vet se baseou para dar a opinião e apenas o facto dela ter chegado depois... discordo do vet, se a opinião se baseou no que eu disse há pouco concordo com a decisão.
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Eu só posso dar opinião relativamente ao feitio.
O meu cão era extremamente dominante.
Do género do seu.
Aprende muito bem, mas sabe muito bem o que quer.
Com um ano e poucos meses, duas coisas colidiram para que o castrasse:
A primeira foi ele ter-me fugido por 2 vezes, quando abri o portão de casa.
Sendo um cão grande, o meu receio era ser atropelado e estava com dois problemas em mãos o do cão e do carro/pessoas.
A segunda, foi o facto de começar a tornar-se dificil lidar com ele.
Agora que mencionou o facto de o tirar do sitio e ser dificil conseguir, o meu quando dormia e tentavamos tirá-lo do local rosnava-nos.
Passava por ele e se lhe tocasse ele rosnava. Não lhe batia, mas fui aos poucos fazendo-o compreender que não tinha porque ter receio e que éramos amigos.
Passou.
Ao chegar ao ano de idade, a coisa foi piorando. QUando virávamos costas, ele já mais alto que nós, colocava-nos as patas nas costas para que não lhe virássemos as costas.
A situação começou a tornar-se insuportável. Aqui em casa fizeram-me quase um ultimato: ou ele muda ou tem que se arranjar outro dono para ele.
Á terceira vez que ele fugiu, nem hesitei. Foi de manhã cedo para o Vet, esterilizou-o e veio à noite para casa, dado que eu não gosto de os deixar passar a noite sem acompanhamento.
Hoje tem 4,5 anos. É um mimalho comigo, mas continua a não aceitar que outras pessoas o pressionem.
Entretanto passado um ano veio a cadelita e curiosamente, ele permitia-lhe comer do prato dele, brincavam, embora quando demasiado pressionado por ela, lhe arreganhasse os dentes. Não me metia, excepto quando por cnta do peso eu via que ele a podia magora.
Hoje ela adora-o. Ele continua teimoso, mas maneavel. A idade, penso eu, também ajuda.
Mas compreendo-o perfeitamente. É horrivel gostármos deles, mas chegarmos ao ponto de desesperar com o feitio de alguns.
Em tempos, em treino, o treinador puxou-o para si, e queria fazê-lo colocar as patas da frente no chão, pois ele levanta-se, e mesmo já depois de esterelizado, ele rosnou-lhe e na altura o treinador achou por bem aliviar e deixá-lo, para não criar conflito entre ambos, dado que estavam mais cães presentes.
Por isso, quando por vezes as pessoas dizem que é a via mais fácil, só se fôr para algumas pessoas, mas para outras não é. É mesmo dificil conviver com um cão assim, embora por vezes se misture a dominancia com a teimosia.
Quanto a nível de saúde, também só castrei ao fim de ano e pico depois de completado o desenvolvimento ósseo dele, para que não interferisse com o fechar das placas decrescimento e não viesse a ter problemas ósseos.
O meu cão era extremamente dominante.
Do género do seu.
Aprende muito bem, mas sabe muito bem o que quer.
Com um ano e poucos meses, duas coisas colidiram para que o castrasse:
A primeira foi ele ter-me fugido por 2 vezes, quando abri o portão de casa.
Sendo um cão grande, o meu receio era ser atropelado e estava com dois problemas em mãos o do cão e do carro/pessoas.
A segunda, foi o facto de começar a tornar-se dificil lidar com ele.
Agora que mencionou o facto de o tirar do sitio e ser dificil conseguir, o meu quando dormia e tentavamos tirá-lo do local rosnava-nos.
Passava por ele e se lhe tocasse ele rosnava. Não lhe batia, mas fui aos poucos fazendo-o compreender que não tinha porque ter receio e que éramos amigos.
Passou.
Ao chegar ao ano de idade, a coisa foi piorando. QUando virávamos costas, ele já mais alto que nós, colocava-nos as patas nas costas para que não lhe virássemos as costas.
A situação começou a tornar-se insuportável. Aqui em casa fizeram-me quase um ultimato: ou ele muda ou tem que se arranjar outro dono para ele.
Á terceira vez que ele fugiu, nem hesitei. Foi de manhã cedo para o Vet, esterilizou-o e veio à noite para casa, dado que eu não gosto de os deixar passar a noite sem acompanhamento.
Hoje tem 4,5 anos. É um mimalho comigo, mas continua a não aceitar que outras pessoas o pressionem.
Entretanto passado um ano veio a cadelita e curiosamente, ele permitia-lhe comer do prato dele, brincavam, embora quando demasiado pressionado por ela, lhe arreganhasse os dentes. Não me metia, excepto quando por cnta do peso eu via que ele a podia magora.
Hoje ela adora-o. Ele continua teimoso, mas maneavel. A idade, penso eu, também ajuda.
Mas compreendo-o perfeitamente. É horrivel gostármos deles, mas chegarmos ao ponto de desesperar com o feitio de alguns.
Em tempos, em treino, o treinador puxou-o para si, e queria fazê-lo colocar as patas da frente no chão, pois ele levanta-se, e mesmo já depois de esterelizado, ele rosnou-lhe e na altura o treinador achou por bem aliviar e deixá-lo, para não criar conflito entre ambos, dado que estavam mais cães presentes.
Por isso, quando por vezes as pessoas dizem que é a via mais fácil, só se fôr para algumas pessoas, mas para outras não é. É mesmo dificil conviver com um cão assim, embora por vezes se misture a dominancia com a teimosia.
Quanto a nível de saúde, também só castrei ao fim de ano e pico depois de completado o desenvolvimento ósseo dele, para que não interferisse com o fechar das placas decrescimento e não viesse a ter problemas ósseos.
cbraga, obrigado pela partilha da sua experiência e compreensão. 
As coisas com este cão têm sido difíceis no que toca à dominância. Sempre pensei que desde que eu seja consistente e firme, não terei problemas com nenhum cão, mas este rapaz é mesmo difícil, e muitas vezes custava-me imenso andar à luta com ele para o fazer perceber que não permito isto ou aquilo. E depois eram várias tentativas de métodos diferentes, métodos positivos e métodos aversivos para ele melhorar certos comportamentos.
Quando o adoptámos, sempre pensei em ter uma companhia agradável e obediente desde que o educamos, mas para ser sincera, ele tem nos dado demasiadas dores de cabeça e stress. As coisas com o tempo melhoraram, mas continuo frustrada pelo facto de não ter o controlo total nele. Ele não é agressivo, mas isto de nos desafiar e insistir em fazer o que quer de vez enquando é frustrante.
Mas enfim... Muitas vezes as pessoas podem não perceber o que é ter um cão mesmo dominante que exige um nível mais além de liderança (e eu não sou nenhuma treinadora), e depois acham que as pessoas andam a optar pelo mais fácil. O mais fácil seria mandá-lo fora de casa e arranjar um cão mais submissivo e agradável, mas nós gostamos muito do rapaz e queremos melhorar as coisas como nos esforçámos fazer durante esses meses todos, para que possamos viver mais felizes juntos.
Neste momento, estamos seriamente a decidir em castrá-lo, mas temos que ver mesmo a idade certa para o fazer. Para além de diminuir o "impulso" para desafiar e dominar, também ajuda bastante a não reagir a cadelas com cio e a evitar doenças que possa ter pela idade.

As coisas com este cão têm sido difíceis no que toca à dominância. Sempre pensei que desde que eu seja consistente e firme, não terei problemas com nenhum cão, mas este rapaz é mesmo difícil, e muitas vezes custava-me imenso andar à luta com ele para o fazer perceber que não permito isto ou aquilo. E depois eram várias tentativas de métodos diferentes, métodos positivos e métodos aversivos para ele melhorar certos comportamentos.
Quando o adoptámos, sempre pensei em ter uma companhia agradável e obediente desde que o educamos, mas para ser sincera, ele tem nos dado demasiadas dores de cabeça e stress. As coisas com o tempo melhoraram, mas continuo frustrada pelo facto de não ter o controlo total nele. Ele não é agressivo, mas isto de nos desafiar e insistir em fazer o que quer de vez enquando é frustrante.
Mas enfim... Muitas vezes as pessoas podem não perceber o que é ter um cão mesmo dominante que exige um nível mais além de liderança (e eu não sou nenhuma treinadora), e depois acham que as pessoas andam a optar pelo mais fácil. O mais fácil seria mandá-lo fora de casa e arranjar um cão mais submissivo e agradável, mas nós gostamos muito do rapaz e queremos melhorar as coisas como nos esforçámos fazer durante esses meses todos, para que possamos viver mais felizes juntos.
Neste momento, estamos seriamente a decidir em castrá-lo, mas temos que ver mesmo a idade certa para o fazer. Para além de diminuir o "impulso" para desafiar e dominar, também ajuda bastante a não reagir a cadelas com cio e a evitar doenças que possa ter pela idade.
As pessoas acham normalissimo castrar os gatos mas ficam cheias de problemas com o castrar os cães
Tirando animais reprodutores com valor genético para a raça, qual o interesse de ter animais inteiros como pet? Ainda por cima por vezes difíceis de treinar, de lidar e com o risco de irem fazer mais ninhadas para a rua....
O que deveria acontecer é que já saíssem do canil esterilizados.

Tirando animais reprodutores com valor genético para a raça, qual o interesse de ter animais inteiros como pet? Ainda por cima por vezes difíceis de treinar, de lidar e com o risco de irem fazer mais ninhadas para a rua....
O que deveria acontecer é que já saíssem do canil esterilizados.
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Só uma pergunta, por curiosidade, o que é exactamente o 'desafiar'?
Tenho um cão e uma cadela que entraram em épocas diferentes. Primeiro o cão foi castrado, depois a cadela foi esterelizada.
Em nada mudou o comportamento de ambos com as intervenções.
O cão sempre foi muito dominante, por culpa nossa e sempre nos deu muito trabalho...
O que o fez mudar, foi muito treino, muito estimulo mental...
Ficaram ambos mais equilibrados e principalmente mais sossegados.
É um processo demorado e que tem que ser feito todos os dias...
Muito trabalho e actividades que estimulem o cão.
Em nada mudou o comportamento de ambos com as intervenções.
O cão sempre foi muito dominante, por culpa nossa e sempre nos deu muito trabalho...
O que o fez mudar, foi muito treino, muito estimulo mental...
Ficaram ambos mais equilibrados e principalmente mais sossegados.
É um processo demorado e que tem que ser feito todos os dias...
Muito trabalho e actividades que estimulem o cão.
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De qualquer forma, pode não resolver o problema de feitio dele.
Esse era um dos pontos que me deixava apreensiva, mas não tive alterantiva senão ter esperança.
Contudo, só passados alguns meses é que va ver resultados. a partir dos 3/4 meses, que é quando as hormonas deixam de andar em "circulação" pelo organismo.
A minha cadela não está esterilizada, e ele não lhe liga quando está com o cio. Mas quando veio, tinha sido esterilizado há pouco e acasalou com ela.
(claro que não deu em nada
)
Agora não lhe liga nenhum.
Se o seu cão está com 2 anos, a altura certa já chegou, pois se passar muit tempo, os hábitos enraizam-se na maneira de ser deles, e depois é mais dificil mesmo com esterilização moldá-los.
Penso que, por volta do 1 ano e 3 meses, 1 ano e meio já terá completado a fase de crescimento dele e será a altura ideal.
Boa sorte se optar por esterilizar, e que veja surtir efeitos, no sentido de o cão ficar mais dócil.
Mais uma coisa, se quiser manter uma relação harmoniosa com ele, não é necessário que o domine, por assim dizer.
Exemplo: Quando saio à rua com o meu (Husky) ele tem propensão a puxar a trela. (Ele sabe andar junto, mas distrai-se de vez em quando
)
Se vir um gato....... Já varri o chão por duas vezes com ele
Ensinei-o a virar à direita e esquerdo e voltar (para trás)
Então comecei a passar por outros animais,com ele, mas ia-lhe falando para o distrair, num tom de voz como se lhe estivesse a dizer algo importante, ao mesmo tempo que lhe ia dizendo vamos voltar, vamos à esquerda, e agora consigo passar pelos gatos por exemplo. BAsta que lhe diga vamos para aqui, vamos para ali, ele conhece o comando e distrai do gato.
Isto para lhe dizer, que para evitar confrontos directos com ele, aprendi ao longo do tempo a torná-lo meu cúmplice, a falar-lhe num tom de importância. Com ele tem resultado.
Temso que ir "apalpando" terreno com eles para ver o que funciona.
Já com a minha cadela, falo mais alto e ela nem se mexe.
Esse era um dos pontos que me deixava apreensiva, mas não tive alterantiva senão ter esperança.
Contudo, só passados alguns meses é que va ver resultados. a partir dos 3/4 meses, que é quando as hormonas deixam de andar em "circulação" pelo organismo.
A minha cadela não está esterilizada, e ele não lhe liga quando está com o cio. Mas quando veio, tinha sido esterilizado há pouco e acasalou com ela.
(claro que não deu em nada

Agora não lhe liga nenhum.
Se o seu cão está com 2 anos, a altura certa já chegou, pois se passar muit tempo, os hábitos enraizam-se na maneira de ser deles, e depois é mais dificil mesmo com esterilização moldá-los.
Penso que, por volta do 1 ano e 3 meses, 1 ano e meio já terá completado a fase de crescimento dele e será a altura ideal.
Boa sorte se optar por esterilizar, e que veja surtir efeitos, no sentido de o cão ficar mais dócil.
Mais uma coisa, se quiser manter uma relação harmoniosa com ele, não é necessário que o domine, por assim dizer.
Exemplo: Quando saio à rua com o meu (Husky) ele tem propensão a puxar a trela. (Ele sabe andar junto, mas distrai-se de vez em quando

Se vir um gato....... Já varri o chão por duas vezes com ele


Ensinei-o a virar à direita e esquerdo e voltar (para trás)
Então comecei a passar por outros animais,com ele, mas ia-lhe falando para o distrair, num tom de voz como se lhe estivesse a dizer algo importante, ao mesmo tempo que lhe ia dizendo vamos voltar, vamos à esquerda, e agora consigo passar pelos gatos por exemplo. BAsta que lhe diga vamos para aqui, vamos para ali, ele conhece o comando e distrai do gato.
Isto para lhe dizer, que para evitar confrontos directos com ele, aprendi ao longo do tempo a torná-lo meu cúmplice, a falar-lhe num tom de importância. Com ele tem resultado.
Temso que ir "apalpando" terreno com eles para ver o que funciona.
Já com a minha cadela, falo mais alto e ela nem se mexe.

tal qua...se der uma volta por canis é capaz de se tornar apologista da castração!sasquatch Escreveu:As pessoas acham normalissimo castrar os gatos mas ficam cheias de problemas com o castrar os cães![]()
Tirando animais reprodutores com valor genético para a raça, qual o interesse de ter animais inteiros como pet? Ainda por cima por vezes difíceis de treinar, de lidar e com o risco de irem fazer mais ninhadas para a rua....
O que deveria acontecer é que já saíssem do canil esterilizados.
juro que não entendo os pruridos com os canideos!
A diferença também tem a ver com o nível de cirurgia... nos gatos a cirurgia é bem mais simples e menos invasiva que nos cães...sasquatch Escreveu:As pessoas acham normalissimo castrar os gatos mas ficam cheias de problemas com o castrar os cães![]()
Tirando animais reprodutores com valor genético para a raça, qual o interesse de ter animais inteiros como pet? Ainda por cima por vezes difíceis de treinar, de lidar e com o risco de irem fazer mais ninhadas para a rua....
O que deveria acontecer é que já saíssem do canil esterilizados.
Por exemplo, quando ele quer apanhar um objecto, e por muito que eu o impeça, e até o reprima, ele tenta ver se consegue o que quer. Às vezes até pode olhar para nós e ladrar-nos ou mordiscar-nos, e a insistir em querer o que quer.greenandme Escreveu:Só uma pergunta, por curiosidade, o que é exactamente o 'desafiar'?
Isto nos primeiros meses foi muito pior, era por exemplo eu a expulsá-lo da cama ou da cozinha quando ele se porta mal e ele a insistir a entrar. Tive que ser muito paciente e teimosa também, insistir na consistência até ele ceder - e ao mesmo tempo usar métodos positivos para motivar a obediência, e também desenvolver hábitos que o façam perder interesse no que não se deve fazer.
Agora ele já se porta melhor, já obedece melhor às ordens e às regras (por exemplo se eu quiser que ele não entre na cozinha já não tenho tantas dificuldades, e um "não" para ele já funciona melhor), mas mesmo assim de vez enquando ainda é difícil e frustrante.
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o problema se for agressividade por medo, a castração nada resolve. o max normalmente atira-se aos outros cães porque tem medo. a castração não teve nenhum efeito. o mesmo não aconteceria se fosse apenas dominancia. de qualquer forma, sem escola e treino, a castraçãão não serve para muitosheep23 Escreveu:Os seus cães eram dominantes? Isso melhorou com a castração? Já agora eram também dominantes entre si?Joie2 Escreveu:Nos meus 3 machos resultou; o único senão é que ficaram com tendência para engordar (mais os machos que as fêmeas). A idade ideal não sei; os meus vieram para cá já com 4 ou 5 anos...
Por acaso o meu cão dá-se melhor com fêmeas, estou a pensar se com a castração isso melhora ligeiramente a possibilidade de ele se conviver com outros machos.
Eu antes também tive uma husky, e tentei ensiná-la a obedecer as ordens para virar à esquerda e à direita e parar.cbraga Escreveu:De qualquer forma, pode não resolver o problema de feitio dele.
Esse era um dos pontos que me deixava apreensiva, mas não tive alterantiva senão ter esperança.
Contudo, só passados alguns meses é que va ver resultados. a partir dos 3/4 meses, que é quando as hormonas deixam de andar em "circulação" pelo organismo.
A minha cadela não está esterilizada, e ele não lhe liga quando está com o cio. Mas quando veio, tinha sido esterilizado há pouco e acasalou com ela.
(claro que não deu em nada)
Agora não lhe liga nenhum.
Se o seu cão está com 2 anos, a altura certa já chegou, pois se passar muit tempo, os hábitos enraizam-se na maneira de ser deles, e depois é mais dificil mesmo com esterilização moldá-los.
Penso que, por volta do 1 ano e 3 meses, 1 ano e meio já terá completado a fase de crescimento dele e será a altura ideal.
Boa sorte se optar por esterilizar, e que veja surtir efeitos, no sentido de o cão ficar mais dócil.
Mais uma coisa, se quiser manter uma relação harmoniosa com ele, não é necessário que o domine, por assim dizer.
Exemplo: Quando saio à rua com o meu (Husky) ele tem propensão a puxar a trela. (Ele sabe andar junto, mas distrai-se de vez em quando)
Se vir um gato....... Já varri o chão por duas vezes com ele![]()
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Ensinei-o a virar à direita e esquerdo e voltar (para trás)
Então comecei a passar por outros animais,com ele, mas ia-lhe falando para o distrair, num tom de voz como se lhe estivesse a dizer algo importante, ao mesmo tempo que lhe ia dizendo vamos voltar, vamos à esquerda, e agora consigo passar pelos gatos por exemplo. BAsta que lhe diga vamos para aqui, vamos para ali, ele conhece o comando e distrai do gato.
Isto para lhe dizer, que para evitar confrontos directos com ele, aprendi ao longo do tempo a torná-lo meu cúmplice, a falar-lhe num tom de importância. Com ele tem resultado.
Temso que ir "apalpando" terreno com eles para ver o que funciona.
Já com a minha cadela, falo mais alto e ela nem se mexe.

Pessoalmente acho a ideia de ter que estar constantemente a dominar um cão para manter a hierarquia cansativo, e é também uma das coisas que não concordo muito com as teorias de dominância. O confronto nem sempre é necessário, e muitas vezes é melhor evitar pois pode não ajudar. Por exemplo, para o treinar a não destruir o que não deve em casa, redirecciono-o para os seus brinquedos e dou-lhe ossos, e só começo a reprimi-lo se ele insistir muito e o resto não resultar. Acho que se eu não lhe ajudasse a cultivar o hábito/interesse nos seus brinquedos e ossos, e apenas ter limitado a reprimi-lo e a dominá-lo, ele provavelmente não iria melhorar tanto. Por termos evitado o confronto desnecessário quando podemos, ele agora fica satisfeito com espalhar os seus brinquedos e roer as suas coisas ao nosso lado em vez de tentar apanhar o que não é dele a toda a hora.
O problema é que preciso que quando preciso mesmo de controlar o meu cão, tenho que ter esse poder, só que com ele ainda não dá totalmente.

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São cães fenomenais.
Mas vou fazer um reparo: a teimosia dele não passou. Ele continua teimoso na mesma. Quando quer algo teima.
Mas menos, contudo já tem quase 5 anos.
Agora parece-me que o seu não se torna agressivo como o meu se tornava para comigo até, e quando eu digo dominante, era mesmo do genero: quem manda sou eu.
Para se aperceber do que falo, ele continua a ser muito intolerante com outras pessoas, principalmente homens.
E não se coibe de se pôr em pé como que a afrontar. Mas não chega a vias de facto. Nunca chegou.
E tem vindo constantemente com o passar do tempo a acalmar.
Mas não é um cão fácil, até porque como é muito ligado comigo, tem ciume de quem se aproxima.
Se ele está na zona da sala, e me vê na cozinha, eu bem posso chamar e dizer-lhe para ele sair da sala, que ele não me liga, excepto se eu lhe disser que vamos sair. Senão ele não quer ser retirado da zona que acha um privilégio.
Se são este tipo de coisas a que se refere, posso dizer-lhe que teimosia, não passa com a castração.
Quando era pequeno por vezes entrava em desespero com ele. Até que o passei a ignorar quando fazia asneiras. O intuito dele era a atenção que eu lhe dispensava. Como deixei de me importar ele foi deixando de fazer. Sem plateia não há espectaculo.
Mas vou fazer um reparo: a teimosia dele não passou. Ele continua teimoso na mesma. Quando quer algo teima.
Mas menos, contudo já tem quase 5 anos.
Agora parece-me que o seu não se torna agressivo como o meu se tornava para comigo até, e quando eu digo dominante, era mesmo do genero: quem manda sou eu.
Para se aperceber do que falo, ele continua a ser muito intolerante com outras pessoas, principalmente homens.
E não se coibe de se pôr em pé como que a afrontar. Mas não chega a vias de facto. Nunca chegou.
E tem vindo constantemente com o passar do tempo a acalmar.
Mas não é um cão fácil, até porque como é muito ligado comigo, tem ciume de quem se aproxima.
Se ele está na zona da sala, e me vê na cozinha, eu bem posso chamar e dizer-lhe para ele sair da sala, que ele não me liga, excepto se eu lhe disser que vamos sair. Senão ele não quer ser retirado da zona que acha um privilégio.
Se são este tipo de coisas a que se refere, posso dizer-lhe que teimosia, não passa com a castração.
Quando era pequeno por vezes entrava em desespero com ele. Até que o passei a ignorar quando fazia asneiras. O intuito dele era a atenção que eu lhe dispensava. Como deixei de me importar ele foi deixando de fazer. Sem plateia não há espectaculo.
MiMoo Escreveu:3msq: Lamento a sua perda... mas compreendo vet o ter incitado a castrar a cadela... aliás... devia ter sugerido a castração dos 2. A castração da cadela tem um maior ratio de benefícios para a cadela que a castração do cão... a prevenção de todo o tipo de tumores na cadela através da sua castração está bem provada... além disso elimina de todo uma gravidez indesejada em sua casa. Provavelmente iria também castrar a sua cadela passado algum tempo (caso tivesse optado por castar o Steve primeiro). Se não foi nisto que o vet se baseou para dar a opinião e apenas o facto dela ter chegado depois... discordo do vet, se a opinião se baseou no que eu disse há pouco concordo com a decisão.
A Daisy seria castrada de qualquer forma, apenas que esperava um pouco mais (sei que não tenha necessidade disso) mas queria ter a cadelinha bem ambientada á casa, depois do que ela tinha sofrido com os donos anteriores....
Tenho agora a Lara quase com 5 meses e faço tenção de em breve a esterelizar (apesar de ter uma serie de amigos e familia que queriam muito que um dia a Lara fosse mãe para poderem 'herdar' um cockerzinho) .



<p>amiga 3msq</p>
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O estimulo mental para este tipo de cães é muito importante, como diz o Muri.
Eu ensinei alguns truques, mas que me dão um jeito tremendo, como o virar, conforme lhe disse, porque como ele, por norma, anda à minha frente (trela de 5 metros), eu consigo que ele vá para onde eu quero com a instrução.
TAmbém lhe escondo petiscos e ensinei-o a procurar pelo pátio. Aliás o jogo chama-se procura e ele já sabe o que é para fazer.
Ensinei-o também a saltar obstáculos, entre outras coisas.
A única coisa que ele nunca fez, foi por exemplo trazer-me um aport ou outro objecto. Não é cão para se fazer passar por criado, deve pensar

Eu ensinei alguns truques, mas que me dão um jeito tremendo, como o virar, conforme lhe disse, porque como ele, por norma, anda à minha frente (trela de 5 metros), eu consigo que ele vá para onde eu quero com a instrução.
TAmbém lhe escondo petiscos e ensinei-o a procurar pelo pátio. Aliás o jogo chama-se procura e ele já sabe o que é para fazer.
Ensinei-o também a saltar obstáculos, entre outras coisas.
A única coisa que ele nunca fez, foi por exemplo trazer-me um aport ou outro objecto. Não é cão para se fazer passar por criado, deve pensar

