Floripes3 Escreveu:Pois eu não me meto na sua vida privada, mesmo que o Flashorde a exponha neste praça pública (mesmo que cheia de moscas como na assinatura de uma forista daqui

).
Em relação à criação de cães, penso que está a ir demasiado depressa e demasiado levianamente. Acha que chega ter três fêmeas e um macho para obter uma linha sua que se aproveite?
Os seus animais vêm todos do mesmo criador e da sua linha? Preocupou-se em estudar genética? Sabe equacionar que animal com determinados genes deve cruzar com que animal com outros genes que complementem os do primeiro para um determinado resultado?
Sabe de cor e salteado o estalão e sabe avaliar com precisão a qualidade do animal que tem na frente só por analisar visualmente a sua morfologia? Sabe analisar andamentos, implantações de cauda, orelhas e membros? Tem experiência neste campo?
Já nem falo do despiste de doenças genéticas nem questões de hereditariedade, onde entram as características indesejáveis, os defeitos que ninguém consegue eliminar definitivamente, mas que se pode minimizar.
E depois há questões como as constantes movimentações por exposições, a fim de adquirir as certificações necessárias e indispensáveis à aquisição de bom nome do seu afixo, que custam dinheiro, muito mais do que aquele que a sua mulher ganha. E instalações decentes para os animais, serviços de veterinário, viagens para montas com o cão X ou Y que está num outro país, o custo dessas montas, enfim, uma infinidade de trabalho dispendioso e que tem de ser feito de forma consciente.
Olhe que não basta gostar de uma raça, ler umas coisas por aqui e por ali e juntar três cadelas e um cão, é preciso muitíssimo mais. E isto é-lhe dito por alguém que não está dentro do meio (nem quer estar), mas tem alguma noção dos efeitos práticos de tal opção...
Os cães não virão todos do mesmo criador. E nem o meu cão será o pai de todas as criações.
Posso dizer-lhe por exemplo que o pai do meu cão, tem uma taxa de consanguinidade (espero que seja o termo em português) de 23% e a mãe de 6%.
Tenho falado com o criador para poder adquirir uma fêmea de pais diferentes deste (ambos com taxa de consanguinidade abaixo dos 5% sendo que a mãe está até nos 0%) Isso para finais de 2013.
As outras 2 fêmeas serão adquiridas em outros 2 criadores diferentes pertencentes ao CFABAS que é o clube oficial de terriers do tipo Bull. Isso para 2014.
Isso é um projecto a longo termo.
O meu objectivo não é ser vendedor, mas como é lógico, quando se tem uma criação, tem que se "vender" e para isso preciso de um certo prestígio (expos etc)
Posso por exemplo dizer-lhe que o Pai do meu futuro menino, foi vice campeão mundial do World dog show em Paris em 2011. Foi na classe Júnior é certo, mas muitos títulos se seguiram depois disso. Ele está classificado categoria 4 sendo o máximo possível 6. Sendo que acima de 4, tudo depende da sua descendência.
Quanto ao número de cães, foi o número que surgiu por que nao queria "profissionalizar". Se no entanto for necessário expandir, então poderei expandir um pouco mas não queria expandir muito a nível do número de cães.
Tenho discutido com um veterinário, caso eu seguisse o projecto em frente.
O mais importante, no caso do bull terrier, seria aquilo a que chamam aqui o PEA (teste de surdez)
E aos 12 meses, Teste aos rins e ao coração (sendo esses 2 opcionais mas muito importantes, ou seja, para mim, obrigatórios).
Ah e também um teste às ancas por causa das displasias.
Estou em estudo, isto é tudo a longo termo e ainda não é definitivo
Pexo desculpas se os termos caninos que utilizei nao sao os melhores. Tentei traduzi o melhor possível. Eu só sei os termos em francês pelo que traduzido à letra para o português, podem não ser os mais correctos.