http://economico.sapo.pt/noticias/comer ... 50484.html
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fin ... -1729.html
http://img.rtp.pt/icm/noticias/docs/7f/ ... 6303ad.pdf
Coincidência?
Pagamentos com multibanco
Nestas coisas não há coincidências, acho eu.
E gostei deste título de um comentário à notícia da agência financeira:
A respeito do PD e da sua decisão, tenho estado a construir uma teoria, pois acho que tem menos a ver com a cobrança de taxas pelos bancos do que com manobras destinadas a convencer o zé-pagante a fazer a despesa que eles querem, engordando o seu volume de negócios.
E gostei deste título de um comentário à notícia da agência financeira:
Se a parvoice fosse música este governo era uma orquestra!
A respeito do PD e da sua decisão, tenho estado a construir uma teoria, pois acho que tem menos a ver com a cobrança de taxas pelos bancos do que com manobras destinadas a convencer o zé-pagante a fazer a despesa que eles querem, engordando o seu volume de negócios.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
Não percebo muito bem a polémica à volta desta decisão do PD... já muitos comerciantes fazem isto há anos e só agora é que a DECO se lembrou que é um problema para o consumidor? E as pessoas, do que se queixam mesmo?
Só porque é uma grande empresa?
Qual é o problema de ir ao MB levantar uma nota de €20 (se o valo for superior então usam o cartão)?
Quanto ao anuncio do novo sistema de pagamentos que vão propor em breve... também achei curioso o timing
Mas sem saber mais sobre esse sistema não posso comentar mais que isso mas já é algo que anda a ser implementado nalguns países (USA p.e.).
Finalmente, em relação ao fisco: quem não deve não teme. E não vejo qualquer correlação entre essa medida e a dos pagamentos por telemóvel (por cartão ia dar ao mesmo, estes sistemas de pagamento simulam cartões de débito/crédito virtuais que usam a nossa conta bancária).
Ainda assim, é um pouco intrusivo e duvido que consigam apanhar os "fujões" que declaram rendimentos baixos e andam de Mercedes... mas enfim, é o país que temos.
Só porque é uma grande empresa?
Qual é o problema de ir ao MB levantar uma nota de €20 (se o valo for superior então usam o cartão)?
Quanto ao anuncio do novo sistema de pagamentos que vão propor em breve... também achei curioso o timing
Mas sem saber mais sobre esse sistema não posso comentar mais que isso mas já é algo que anda a ser implementado nalguns países (USA p.e.).
Finalmente, em relação ao fisco: quem não deve não teme. E não vejo qualquer correlação entre essa medida e a dos pagamentos por telemóvel (por cartão ia dar ao mesmo, estes sistemas de pagamento simulam cartões de débito/crédito virtuais que usam a nossa conta bancária).
Ainda assim, é um pouco intrusivo e duvido que consigam apanhar os "fujões" que declaram rendimentos baixos e andam de Mercedes... mas enfim, é o país que temos.
Sim, até porque o PD costuma fazer promoções que incentivam um consumo mínimo de 25€. Como se costuma dizer, ninguém dá nada a ninguém.Floripes3 Escreveu:Nestas coisas não há coincidências, acho eu.
E gostei deste título de um comentário à notícia da agência financeira:
Se a parvoice fosse música este governo era uma orquestra!
A respeito do PD e da sua decisão, tenho estado a construir uma teoria, pois acho que tem menos a ver com a cobrança de taxas pelos bancos do que com manobras destinadas a convencer o zé-pagante a fazer a despesa que eles querem, engordando o seu volume de negócios.
Mas isto agora é o salve-se quem puder, eles andam aí... http://economico.sapo.pt/noticias/deco- ... 50490.html
Isso do IMI é que é preocupante.
No meu caso, p.e., o IMI triplicou!
E olhando para a fórmula de cálculo fica-se a saber que a idade da habitação e a tipologia não são tidas em conta!
Além do mais no meu caso usaram dados errados, tiraram 3 anos ao prédio onde habito (tem 30).
Isto sim, é uma vergonha e para contestar é preciso pagar €204! Mas se não olham à idade e à tipologia não estou a ver como se pode contestar.
No meu caso, p.e., o IMI triplicou!
E olhando para a fórmula de cálculo fica-se a saber que a idade da habitação e a tipologia não são tidas em conta!
Além do mais no meu caso usaram dados errados, tiraram 3 anos ao prédio onde habito (tem 30).
Isto sim, é uma vergonha e para contestar é preciso pagar €204! Mas se não olham à idade e à tipologia não estou a ver como se pode contestar.
A idade é tida em conta no coeficiente de vetustez, deve ter isso na carta que lhe enviaram. Mas que são avaliações de treta, são, é a crise.lsgl Escreveu:
E olhando para a fórmula de cálculo fica-se a saber que a idade da habitação e a tipologia não são tidas em conta!
Ai é? Então tenho de apresentar uma reclamação pois tiraram 3 anos à casa e a culpa é da incompetência deles (portanto recuso a pagar uma avaliação).Acena Escreveu:A idade é tida em conta no coeficiente de vetustez, deve ter isso na carta que lhe enviaram. Mas que são avaliações de treta, são, é a crise.lsgl Escreveu:
E olhando para a fórmula de cálculo fica-se a saber que a idade da habitação e a tipologia não são tidas em conta!
Espero que dê em algo e reduza qualquer coisinha porque este aumento desmoraliza qualquer um.
edit: Aparentemente não vai dar em nada pois esses 3 anos de diferença irão bater no mesmo coeficiente: http://www.igf.min-financas.pt/inflegal ... GO_044.htm
Pois, é quase missão impossível... Aqui tem um simulador, pode usar as áreas da carta que lhe enviaram e ver se dá para alterar alguma coisa http://www.e-financas.gov.pt/SIGIMI/default.jsplsgl Escreveu:Ai é? Então tenho de apresentar uma reclamação pois tiraram 3 anos à casa e a culpa é da incompetência deles (portanto recuso a pagar uma avaliação).Acena Escreveu:A idade é tida em conta no coeficiente de vetustez, deve ter isso na carta que lhe enviaram. Mas que são avaliações de treta, são, é a crise.lsgl Escreveu:
E olhando para a fórmula de cálculo fica-se a saber que a idade da habitação e a tipologia não são tidas em conta!
Espero que dê em algo e reduza qualquer coisinha porque este aumento desmoraliza qualquer um.
edit: Aparentemente não vai dar em nada pois esses 3 anos de diferença irão bater no mesmo coeficiente: http://www.igf.min-financas.pt/inflegal ... GO_044.htm
E nas respostas 24 e 25 reclamação e impugnação.
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt ... Q_imi2.htm
Voltando à vaca fria, a própria lei se contradiz:
Quanto ao PD e outras lojas aderentes aos vinte euros de mínimo para se poder usar o cartão, proponho um pequeno exercício:
Uma pessoa está em fim de mês e só tem no banco 9,80 €. No porta-moedas, apenas uns cêntimos. Precisa de comprar jantar, mas não pode levantar os nove euros porque o MB não dá menos de dez euros, e no supermercado não lhe aceitam o pagamento das compras com o cartão. Como fazer?
Ah, poizé...
Além disso, o plafond é excessivo, a maioria das pessoas não faz compras todos os dias nesse valor.
Não se percebe, ou pelo menos eu não percebo: se não se identificam os utilizadores dos cartões de crédito, que evasão fiscal ou fraude se pretende combater?Nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 63.º -A da Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, as instituições de crédito e sociedades financeiras têm a obrigação de fornecer à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), até ao final do mês de julho de cada ano, o valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito, efetuados por seu intermédio, a sujeitos passivos que aufiram rendimentos da categoria B de IRS e de IRC, sem por qualquer forma identificar os titulares dos referidos cartões.
Esta portaria vem aprovar a declaração de modelo oficial através do qual esta obrigação declarativa das instituições de crédito e das sociedades financeiras será cumprida.
Esta é mais uma medida apresentada por este Governo para agilizar o cruzamento de informação e reforçar a eficácia do combate à fraude e evasão fiscais.
Quanto ao PD e outras lojas aderentes aos vinte euros de mínimo para se poder usar o cartão, proponho um pequeno exercício:
Uma pessoa está em fim de mês e só tem no banco 9,80 €. No porta-moedas, apenas uns cêntimos. Precisa de comprar jantar, mas não pode levantar os nove euros porque o MB não dá menos de dez euros, e no supermercado não lhe aceitam o pagamento das compras com o cartão. Como fazer?
Ah, poizé...
Além disso, o plafond é excessivo, a maioria das pessoas não faz compras todos os dias nesse valor.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
Neste caso não identificam o comprador, porque a intenção é chegar aos valores recebidos pelas empresas e não ver o que nós andamos a comprar. Mas toda a gente tem que ter consciência que os movimentos das contas bancárias não são um segredo bem guardado.
Sinceramente duvido que quem tenha essas dificuldades financeiras tenha sequer conta bancária (ou dê uso a ela sem ser para levantar X para o mês inteiro). Isso são cenários não realistas na minha opinião.Floripes3 Escreveu:Voltando à vaca fria, a própria lei se contradiz:
Não se percebe, ou pelo menos eu não percebo: se não se identificam os utilizadores dos cartões de crédito, que evasão fiscal ou fraude se pretende combater?Nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 63.º -A da Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, as instituições de crédito e sociedades financeiras têm a obrigação de fornecer à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), até ao final do mês de julho de cada ano, o valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito, efetuados por seu intermédio, a sujeitos passivos que aufiram rendimentos da categoria B de IRS e de IRC, sem por qualquer forma identificar os titulares dos referidos cartões.
Esta portaria vem aprovar a declaração de modelo oficial através do qual esta obrigação declarativa das instituições de crédito e das sociedades financeiras será cumprida.
Esta é mais uma medida apresentada por este Governo para agilizar o cruzamento de informação e reforçar a eficácia do combate à fraude e evasão fiscais.
Quanto ao PD e outras lojas aderentes aos vinte euros de mínimo para se poder usar o cartão, proponho um pequeno exercício:
Uma pessoa está em fim de mês e só tem no banco 9,80 €. No porta-moedas, apenas uns cêntimos. Precisa de comprar jantar, mas não pode levantar os nove euros porque o MB não dá menos de dez euros, e no supermercado não lhe aceitam o pagamento das compras com o cartão. Como fazer?
Ah, poizé...
Além disso, o plafond é excessivo, a maioria das pessoas não faz compras todos os dias nesse valor.
Eu acho que até são realistas... quanta e quanta gente não chega ao fim do mês com contas a zeros? Não me surpreende minimamente, já para não falar de quem tem contas com valores baixos para as compras do dia a dia. Bem, teriam que ir levantar dinheiro ao banco, se estivesse aberto.
Acena, experimente ir levantar nove euros ao balcão, só lhe digo!
Sim, lsgl, a maioria das contas das pessoas de baixos redimentos (reformados, desempregados a receber subsídio, trabalhadores a receber o ordenado mínimo ou pouco mais) esgotam muito antes do fim do mês.
E pronto, fico-me por aqui... por agora.
Sim, lsgl, a maioria das contas das pessoas de baixos redimentos (reformados, desempregados a receber subsídio, trabalhadores a receber o ordenado mínimo ou pouco mais) esgotam muito antes do fim do mês.
E pronto, fico-me por aqui... por agora.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
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Têm de se reeducar...pois quando vêm que só vão ficar com 20€ na conta, levantam e usam...não precisa deixar o saldo chegar aos 10€, independentemente da altura do mes que seja.
Exacto.Bondage2010 Escreveu:Têm de se reeducar...pois quando vêm que só vão ficar com 20€ na conta, levantam e usam...não precisa deixar o saldo chegar aos 10€, independentemente da altura do mes que seja.
As pessoas de baixos rendimentos que conheço não usam cartão e levantam o dinheiro que vão precisar, deixando o necessário para os pagamentos das contas de luz, água e afins (que pagam no MB). Duvido que sejam esses €20 que os vão atrapalhar agora.
E para que conste eu nu nunca afirmei que não haviam contas a chegar a 0 durante o mês. Só achei o cenário irrealista dado que essas pessoas normalmente pagam em dinheiro.