Artigo publicado no JN sobre as raças PP
Moderador: mcerqueira
Achei muito interessante...
"Dificuldade na identificação das raças de cães ajuda donos a fugir à lei
Publicado às 15.43
A identificação das raças de cães potencialmente perigosos pode parecer óbvia, mas é "difícil" o suficiente para alguns donos não os registarem como tal e, logo, não cumprirem os requisitos exigidos pela lei, segundo uma especialista em comportamento animal.
Sara Fragoso, vice-presidente da Associação Portuguesa de Terapia do Comportamento e Bem-Estar Animal (PSIanimal), falava a propósito dos recentes casos de ataques envolvendo cães de raças classificadas como potencialmente perigosas.
Em entrevista à Agência Lusa, a especialista defendeu um maior investimento na prevenção e lamentou que esta não esteja contemplada na lei.
Sobre a legislação "que tem evoluído", alertou para a dificuldade na identificação das raças, o que "pode parecer fácil", mas não é.
"As tipologias e as raças são muito difíceis de definir, o que torna a aplicação da legislação muito complicada", disse.
Segundo Sara Fragoso, há donos que tentam contornar a lei, valendo-se de algumas características dos animais que não estão conformes as definidas na lei, e não registam os cães nem respeitam as exigências de seguro e do registo criminal, entre outras.
A lei identificou como animais de raça potencialmente perigosa o cão de fila brasileiro, o dogue argentino, o pit bull terrier, o rottweiller, o staffordshire terrier americano, o staffordshire bull terrier e o tosa inu.
A bióloga adianta que são vários os motivos que podem levar um cão - "de uma raça potencialmente perigosa ou qualquer outro" - a atacar, como "o contexto, o estilo de vida ou possíveis causas orgânicas".
Sublinhando que a potencial perigosidade destes animais, tendo em conta as suas características físicas, não impede que os mesmos possam conviver socialmente com o homem, Sara Fragoso insistiu na necessidade da prevenção.
"Temos de ter alguns cuidados, pois são cães com mandíbulas mais fortes", disse.
Estes cães "não são naturalmente mais agressivos, mas se não tiverem uma socialização adequada e estiverem num contexto em que as pessoas não sabem comunicar, nem interpretar o que o animal faz, ou se as pessoas tiverem um comportamento abusivo -- porque há donos potencialmente perigosos e vítimas potencialmente perigosas -- obviamente que se pode desencadear um comportamento agressivo que, por vezes, é muito nefasto", adiantou
Para a vice-presidente da PSIanimal, "é preciso ir mais além", assegurando condições para o animal ao nível da atividade física e do enriquecimento ambiental.
Mas é "fundamental" para quem vive com um animal saber interpretar a sua linguagem, já que este "dá sempre sinais".
"É preciso ensinar às crianças e aos adultos a comunicação dos cães, o que eles, e nomeadamente a sua postural corporal, querem dizer" para evitar equívocos com mau desfecho.
Uma criança de três anos, exemplificou, "acha que um cão que mostra os dentes está a sorrir, quando na verdade quer dizer afasta-te".
"Apostar num treino positivo, em que o cão aprende a comunicar com outros cães, crianças e adultos" é a medida que Sara Fragoso defende para evitar acidentes."
In: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranc ... 36&page=-1
"Dificuldade na identificação das raças de cães ajuda donos a fugir à lei
Publicado às 15.43
A identificação das raças de cães potencialmente perigosos pode parecer óbvia, mas é "difícil" o suficiente para alguns donos não os registarem como tal e, logo, não cumprirem os requisitos exigidos pela lei, segundo uma especialista em comportamento animal.
Sara Fragoso, vice-presidente da Associação Portuguesa de Terapia do Comportamento e Bem-Estar Animal (PSIanimal), falava a propósito dos recentes casos de ataques envolvendo cães de raças classificadas como potencialmente perigosas.
Em entrevista à Agência Lusa, a especialista defendeu um maior investimento na prevenção e lamentou que esta não esteja contemplada na lei.
Sobre a legislação "que tem evoluído", alertou para a dificuldade na identificação das raças, o que "pode parecer fácil", mas não é.
"As tipologias e as raças são muito difíceis de definir, o que torna a aplicação da legislação muito complicada", disse.
Segundo Sara Fragoso, há donos que tentam contornar a lei, valendo-se de algumas características dos animais que não estão conformes as definidas na lei, e não registam os cães nem respeitam as exigências de seguro e do registo criminal, entre outras.
A lei identificou como animais de raça potencialmente perigosa o cão de fila brasileiro, o dogue argentino, o pit bull terrier, o rottweiller, o staffordshire terrier americano, o staffordshire bull terrier e o tosa inu.
A bióloga adianta que são vários os motivos que podem levar um cão - "de uma raça potencialmente perigosa ou qualquer outro" - a atacar, como "o contexto, o estilo de vida ou possíveis causas orgânicas".
Sublinhando que a potencial perigosidade destes animais, tendo em conta as suas características físicas, não impede que os mesmos possam conviver socialmente com o homem, Sara Fragoso insistiu na necessidade da prevenção.
"Temos de ter alguns cuidados, pois são cães com mandíbulas mais fortes", disse.
Estes cães "não são naturalmente mais agressivos, mas se não tiverem uma socialização adequada e estiverem num contexto em que as pessoas não sabem comunicar, nem interpretar o que o animal faz, ou se as pessoas tiverem um comportamento abusivo -- porque há donos potencialmente perigosos e vítimas potencialmente perigosas -- obviamente que se pode desencadear um comportamento agressivo que, por vezes, é muito nefasto", adiantou
Para a vice-presidente da PSIanimal, "é preciso ir mais além", assegurando condições para o animal ao nível da atividade física e do enriquecimento ambiental.
Mas é "fundamental" para quem vive com um animal saber interpretar a sua linguagem, já que este "dá sempre sinais".
"É preciso ensinar às crianças e aos adultos a comunicação dos cães, o que eles, e nomeadamente a sua postural corporal, querem dizer" para evitar equívocos com mau desfecho.
Uma criança de três anos, exemplificou, "acha que um cão que mostra os dentes está a sorrir, quando na verdade quer dizer afasta-te".
"Apostar num treino positivo, em que o cão aprende a comunicar com outros cães, crianças e adultos" é a medida que Sara Fragoso defende para evitar acidentes."
In: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranc ... 36&page=-1
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Proponho que se criem cursos para saber interpretar os sinais e que se crie uma unidade curricular nas escolas para ensinar às crianças a comunicação dos cães.nbraganca Escreveu:
Mas é "fundamental" para quem vive com um animal saber interpretar a sua linguagem, já que este "dá sempre sinais".
"É preciso ensinar às crianças e aos adultos a comunicação dos cães, o que eles, e nomeadamente a sua postural corporal, querem dizer" para evitar equívocos com mau desfecho.
In: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranc ... 36&page=-1
Proponho que os serviços vet. Municipais prestem uma formação simples e adequada e com preço acessivel, (as pessoas não precisam especializar-se em comportamento animal), com os conhecimentos básicos para lidar com cães e gatos bem como a prestação de cuidados e boa manutenção.
Adoptar um animal num canil ou associação por ex. deveria implicar fazer esta formação cujo preço também ajudaria na manutenção dos animais.
Adoptar um animal num canil ou associação por ex. deveria implicar fazer esta formação cujo preço também ajudaria na manutenção dos animais.
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Exactamente. E esta formação até podia ser dada pelos treinadores.sasquatch Escreveu:Proponho que os serviços vet. Municipais prestem uma formação simples e adequada e com preço acessivel, (as pessoas não precisam especializar-se em comportamento animal), com os conhecimentos básicos para lidar com cães e gatos bem como a prestação de cuidados e boa manutenção.
Adoptar um animal num canil ou associação por ex. deveria implicar fazer esta formação cujo preço também ajudaria na manutenção dos animais.
Mas isto é válido para todas as raças, daí que a Portaria que discrimina 7 não tem razão de existir.... Estes cães "não são naturalmente mais agressivos, mas se não tiverem uma socialização adequada e estiverem num contexto em que as pessoas não sabem comunicar, nem interpretar o que o animal faz, ou se as pessoas tiverem um comportamento abusivo -- porque há donos potencialmente perigosos e vítimas potencialmente perigosas -- obviamente que se pode desencadear um comportamento agressivo que, por vezes, é muito nefasto", adiantou ...
Eu hoje estive com uma cadela de gado transmontano, pesa substancialmente mais que um pit ou um dogo e é bem maior(67 kg), um cão destes pode fazer tantos estragos como um dos que fazem parte da tal lista, quem fala do cão de gado, fala dum fila de S. Miguel, dum Rafeiro Alentejano ou dum cão da Serra da Estrela, qual é a diferença? Potência de mandíbula? Duvido.
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.
Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.
http://animalartportugal.blogspot.com/
www.apterrariofilia.org
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.
Madalena Marques
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Os cães de gado como os que referiu (CGT, Serra, RA) não são por natureza animais com o perfil comportamental de um pit ou de algumas outras raças pp.
Tenho o prazer de ter lidado com vários exemplares.
Já os fila s.miguel são bastante mais combativos.
Tenho o prazer de ter lidado com vários exemplares.
Já os fila s.miguel são bastante mais combativos.
E como é o perfil comportamental de um pit? Todos os que conheço são animais dóceis, calmos e NADA problemáticos, no entanto conheço muitos rafeiros alentejanos agressivos e que só não mordem se não puderem.
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Isto é mesmo falar para não estar calado...sasquatch Escreveu:...
Já os fila s.miguel são bastante mais combativos.

Cães com funções tão diferentes metidos no mesmo saco: sabe o que significa o termo "de fila"?
Cães de pastoreio comparados com cães de fila... Valha-me Nossa Senhora da Purificação das Cocheiras!

<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
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<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
Os pit são bastante intolerantes á presença de outros cães.
Infelizmente já vi ataques.
Os cães de gado quando são convenientemente mantidos com bastante espaço(desculpem mas não acho de todo cão citadino) são animais calmos e seguros de si.
Infelizmente já vi ataques.
Os cães de gado quando são convenientemente mantidos com bastante espaço(desculpem mas não acho de todo cão citadino) são animais calmos e seguros de si.
Pois olhe, esta fêmea e o macho mataram 1 cão e puseram outro no hospital sem escalpe. Se isto é ser calmo ...
São exactamente como qualquer cão, nem melhores nem piores. E não, não estão em apartamento, andam soltos numa quinta.
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Concordo com isto. Geneticamente falando não há raças mais agressivas ou menos agressivas. Ao longo dos anos foram apurando os animais, às vezes, enfim, a população era tão reduzida que tiveram de recorrer a umas misturas que podem ser consideradas pouco éticas. Mas foi pontual. Como ia dizendo, as raças foram sendo apuradas mas apenas em relação à sua morfologia. Quanto ao comportamento ou à eventual agressividade, são todas iguais. Não há raças mais ou menos agressivas e muito me custa quem diz o contrário.kittten Escreveu:Mas isto é válido para todas as raças, daí que a Portaria que discrimina 7 não tem razão de existir.... Estes cães "não são naturalmente mais agressivos, mas se não tiverem uma socialização adequada e estiverem num contexto em que as pessoas não sabem comunicar, nem interpretar o que o animal faz, ou se as pessoas tiverem um comportamento abusivo -- porque há donos potencialmente perigosos e vítimas potencialmente perigosas -- obviamente que se pode desencadear um comportamento agressivo que, por vezes, é muito nefasto", adiantou ...
Eu hoje estive com uma cadela de gado transmontano, pesa substancialmente mais que um pit ou um dogo e é bem maior(67 kg), um cão destes pode fazer tantos estragos como um dos que fazem parte da tal lista, quem fala do cão de gado, fala dum fila de S. Miguel, dum Rafeiro Alentejano ou dum cão da Serra da Estrela, qual é a diferença? Potência de mandíbula? Duvido.
Daí que a portaria que discrimina 7 raças, não tem razão de existir. Aqui estou 100% de acordo com a kitten, aliás em quase tudo.

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Quando nem há treino credenciado para os PPs, mesmo sendo obrigatório, dizerem que o que torna difícil a aplicação da lei é identificarem os PPs, tem a sua graça. Com tanto interesse em identificarem os PPs, nem sei como fariam depois com notícias como a dos boxers do carteiro.nbraganca Escreveu:
"As tipologias e as raças são muito difíceis de definir, o que torna a aplicação da legislação muito complicada", disse.
Será que é difícil identificar-se um cão, seja qual for a raça ou falta dela? Pela quantidade de cães que passeiam sem trela (ou açaime), devem ser confundidos com galinhas.
Isso já foi revisto e não se aplicou.Acena Escreveu:Quando nem há treino credenciado para os PPs, mesmo sendo obrigatório, dizerem que o que torna difícil a aplicação da lei é identificarem os PPs, tem a sua graça. Com tanto interesse em identificarem os PPs, nem sei como fariam depois com notícias como a dos boxers do carteiro.nbraganca Escreveu:
"As tipologias e as raças são muito difíceis de definir, o que torna a aplicação da legislação muito complicada", disse.
Será que é difícil identificar-se um cão, seja qual for a raça ou falta dela? Pela quantidade de cães que passeiam sem trela (ou açaime), devem ser confundidos com galinhas.
Acho que percebo o que se quer dizer. Já aqui vimos algumas vezes aconselhar-se donos de cães com traços, ou mesmo assumidamente, pits a licenciarem-nos como rafeiros para fugir ao seguro, registo criminal,castração, etc. Aqui, neste mesmo fórum. O que não será de pessoas a fazerem isso por aí fora, mesmo sem aqui virem.
Na essência concordo com a Kitten, foi errado , e a médio prazo vai-se confirmar falivel, destacar 6+1 raças. Os cães todos têm boca com dentes. E ao caminho que isto leva daqui a pouco ou se tem uma lista enorme de cães PPs ou então cria-se a antitese : a lista reduzida dos cães MMQNRPS ( muito meiguinhos que não representam perigo para a sociedade ).
Sofia
E nesses iremos incluir os retrievers e só, que só reza a história são cães muita meiguinhos e não fazem mal a uma mosca.
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