Esta também acredito porque vários veterinários me confirmaram esta teoria.Katy500 Escreveu:Atenção, o que estraga as raças muitas vezes não é o rafeiro e sim a mão do homem. Cada vez é mais comum cães com pedigree com doenças genéticas, vias respiratórias deformadas, dificuldade em andar, entre outros. Isto devido ao apuramento excessivo da raça.
Rafeiro - O cão maldito
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Não me parece que uma pessoa que compra conscientemente um cão sem raça a uma criadeira aldrabona, só porque achou que tinha ali a preço de chuva uma raça cara e rara, se possa meter a fazer considerações sobre as pessoas que querem adquirir raças por ostentação 
A história da papipincher é muito elucidativa

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Nem mais. Quando se compra um cão de raça a uma criadeira aldrabona, ao preço da chuva, não se pode esperar outra coisa. Raças caras e raras como o papipincher são muito elucidativas.sasquatch Escreveu:Não me parece que uma pessoa que compra conscientemente um cão sem raça a uma criadeira aldrabona, só porque achou que tinha ali a preço de chuva uma raça cara e rara, se possa meter a fazer considerações sobre as pessoas que querem adquirir raças por ostentação
A história da papipincher é muito elucidativa
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Outra questão que me deixa a pensar.... Com tanta falsificação de LOP que pelos vistos dizem que por aí anda, em quem é que vamos confiar??
E adopção nos canis até concordo mas estes, e qualquer outra instituição, devem certificar-se que pelo menos os bichos estão de saúde. Não acho correcto suspeitarem de doenças e deixarem que os adoptem. Deveriam mudar as politicas, devia haver quarentenas, enfim...toda uma série de procedimentos rigorosos para ninguém ser enganado. Não acho justo deixarem que uma pessoa se apaixone pelo animal e a única vivência que a pessoa vai ter é horas a fio no veterinário tentando salvar um animal que já vem "morto" do canil. Não é justo nem em termos financeiros nem em termos emocionais.
E adopção nos canis até concordo mas estes, e qualquer outra instituição, devem certificar-se que pelo menos os bichos estão de saúde. Não acho correcto suspeitarem de doenças e deixarem que os adoptem. Deveriam mudar as politicas, devia haver quarentenas, enfim...toda uma série de procedimentos rigorosos para ninguém ser enganado. Não acho justo deixarem que uma pessoa se apaixone pelo animal e a única vivência que a pessoa vai ter é horas a fio no veterinário tentando salvar um animal que já vem "morto" do canil. Não é justo nem em termos financeiros nem em termos emocionais.
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Pois, acredito que alguns tenham essas boas intenções, mas o que é certo é que a situação que referi, eles até sabiam que havia um surto de esgana e mesmo assim, todos ao molho e fé em Deus, e quem se tramou fui eu. Sofri demais. Adoptei a 24 de Dezembro e faleceu a 25 de Janeiro. Não achei justo e não me voltam a apanhar num canil muito provavelmente. Mas claro que nunca desaconselharia ninguém a fazê-lo.sasquatch Escreveu:Os funcionários costumam até não meter para adopção animais declaradamente doentes.
Mas muitos estão a incubar.
Depois de uns dias ausente, aqui estou eu para alimentar a fogueira que acendi.
Acham mesmo que a maioria dos criadores fazem exames aos reprodutores? A cada ninhada? A cada cachorro?
Afirmam que os criadores entendem muito de genética. Eu ficaria muito admirado que os nossos criadores de cães fossem profundos conhecedores de genética. Quando fazem estas afirmações falam de quê? Cálculo de consanguinidade? Definição da cor dos animais? ...Afinal, quais sãos os conhecimentos e aplicações da genética dos nossos criadores?
Não me parece descabido que se registe a ascendência e aparência geral dos rafeiros no LOP ou noutra base de dados equivalente.
Aliás, acho que isso deveria ser feito quando se aplica o chip.
Essa informação hoje parece não ter interesse, mas talvez venha a ter por exemplo quando alguém criar uma nova raça (aí teríamos a sua verdadeira origem).
NOTA: já tive uma rottweiler com pais com LOP mas na altura não me inetressei em fazer o registo, depois tive uma rafeira, agora tenho uma labrador com LOP, de um criador bom conhecido no meio)
Acham mesmo que a maioria dos criadores fazem exames aos reprodutores? A cada ninhada? A cada cachorro?
Afirmam que os criadores entendem muito de genética. Eu ficaria muito admirado que os nossos criadores de cães fossem profundos conhecedores de genética. Quando fazem estas afirmações falam de quê? Cálculo de consanguinidade? Definição da cor dos animais? ...Afinal, quais sãos os conhecimentos e aplicações da genética dos nossos criadores?
Não me parece descabido que se registe a ascendência e aparência geral dos rafeiros no LOP ou noutra base de dados equivalente.
Aliás, acho que isso deveria ser feito quando se aplica o chip.
Essa informação hoje parece não ter interesse, mas talvez venha a ter por exemplo quando alguém criar uma nova raça (aí teríamos a sua verdadeira origem).
NOTA: já tive uma rottweiler com pais com LOP mas na altura não me inetressei em fazer o registo, depois tive uma rafeira, agora tenho uma labrador com LOP, de um criador bom conhecido no meio)
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pfonseka Escreveu:Depois de uns dias ausente, aqui estou eu para alimentar a fogueira que acendi.
Acham mesmo que a maioria dos criadores fazem exames aos reprodutores? A cada ninhada? A cada cachorro?
Afirmam que os criadores entendem muito de genética. Eu ficaria muito admirado que os nossos criadores de cães fossem profundos conhecedores de genética. Quando fazem estas afirmações falam de quê? Cálculo de consanguinidade? Definição da cor dos animais? ...Afinal, quais sãos os conhecimentos e aplicações da genética dos nossos criadores?
Não me parece descabido que se registe a ascendência e aparência geral dos rafeiros no LOP ou noutra base de dados equivalente.
Aliás, acho que isso deveria ser feito quando se aplica o chip.
Essa informação hoje parece não ter interesse, mas talvez venha a ter por exemplo quando alguém criar uma nova raça (aí teríamos a sua verdadeira origem).
NOTA: já tive uma rottweiler com pais com LOP mas na altura não me inetressei em fazer o registo, depois tive uma rafeira, agora tenho uma labrador com LOP, de um criador bom conhecido no meio)
Eu por outros posso falar mas so por poucos, que são aqueles com os quais interajo e posso falar e por mim, Tenho os meus bobis todos despistados para as 3 doenças para as quais se despista esta raça, consoante o club da raça, e alguns deles até me dei ao trabalho(sempre a pagantes claro) de enviar para a certificação do Boxer Club Alemão...

Todos os meus bebés quando são entregues passam pelo Ecodopler.
Tenho muito conhecimento das linhas de sangue da minha raça, o que todas transmitem e o que posso ou não fazer para contornar determinadas situações.
Ainda não percebi o que quiz dizer com o que os criadores percebem ou não de genética, mas concordo consigo que so uma ínfima parte realmente percebe do que faz...
<p>Joana Gonçalves</p>
<p>Terras da Fénix Kennel</p>
<p>-Não existem raças perigosas, existem sim donos e pseudocriadores perigosos!-</p>
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Esqueci-me so de acrescentar, que todos os meus cachorros até hoje estão a ser seguidos por mim e todos são saudáveis.JoanaGoncalves Escreveu:pfonseka Escreveu:Depois de uns dias ausente, aqui estou eu para alimentar a fogueira que acendi.
Acham mesmo que a maioria dos criadores fazem exames aos reprodutores? A cada ninhada? A cada cachorro?
Afirmam que os criadores entendem muito de genética. Eu ficaria muito admirado que os nossos criadores de cães fossem profundos conhecedores de genética. Quando fazem estas afirmações falam de quê? Cálculo de consanguinidade? Definição da cor dos animais? ...Afinal, quais sãos os conhecimentos e aplicações da genética dos nossos criadores?
Não me parece descabido que se registe a ascendência e aparência geral dos rafeiros no LOP ou noutra base de dados equivalente.
Aliás, acho que isso deveria ser feito quando se aplica o chip.
Essa informação hoje parece não ter interesse, mas talvez venha a ter por exemplo quando alguém criar uma nova raça (aí teríamos a sua verdadeira origem).
NOTA: já tive uma rottweiler com pais com LOP mas na altura não me inetressei em fazer o registo, depois tive uma rafeira, agora tenho uma labrador com LOP, de um criador bom conhecido no meio)
Eu por outros posso falar mas so por poucos, que são aqueles com os quais interajo e posso falar e por mim, Tenho os meus bobis todos despistados para as 3 doenças para as quais se despista esta raça, consoante o club da raça, e alguns deles até me dei ao trabalho(sempre a pagantes claro) de enviar para a certificação do Boxer Club Alemão...
Todos os meus bebés quando são entregues passam pelo Ecodopler.
Tenho muito conhecimento das linhas de sangue da minha raça, o que todas transmitem e o que posso ou não fazer para contornar determinadas situações.
Ainda não percebi o que quiz dizer com o que os criadores percebem ou não de genética, mas concordo consigo que so uma ínfima parte realmente percebe do que faz...

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<p>-Não existem raças perigosas, existem sim donos e pseudocriadores perigosos!-</p>
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Nesta coisa do cão de raça versus cão rafeiro o que lamento é que muitas vezes a mensagem que se faz passar, não sei se intencionalmente ou não, é que os rafeiros são cães de segunda, o que não é de todo verdade!
São cães de primeira, seleccionados ao longo de milhares de anos pela natureza.
O homem pode fazê-lo de forma mais ou menos responsável, mas nunca com a mesma qualidade do processo natural.
São cães de primeira, seleccionados ao longo de milhares de anos pela natureza.
O homem pode fazê-lo de forma mais ou menos responsável, mas nunca com a mesma qualidade do processo natural.
Enquanto não amamos um animal, uma parte da nossa alma permanecerá adormecida. (Anatole France)
eu sei disso, só não queria alongar aquela nota... mas o "criador"/amigo não queria fazer o registo e disse-me para eu tratar de tudo e até me deu o LOE do pai e da mãe da minha cadela.sasquatch Escreveu:pfonseca, não poderia ser você a fazer o registo da sua cadela rott. Se era um animal filho de pais com lop mas ela própria sem lop, esqueça o registo....
Na altura e ainda percebia menos do que agora...e como tal, não tratei de nada.
Mas aqui está um exemplo de uma cadela pura que morreu como uma rafeira ou sem raça definida (pelo menos para o sistema)
É mesmo isso, será que percebem de genética ou chamam genética à selecção a olhómetro, fundamentada na experimentação, etc.?JoanaGoncalves Escreveu:
Ainda não percebi o que quiz dizer com o que os criadores percebem ou não de genética, mas concordo consigo que so uma ínfima parte realmente percebe do que faz...
Será que o cálculo/estudo mais avançado que fazem é o cálculo da consanguinidade? Ou percebem mesmo de genética?
Não estou a criticar, tenho mesmo curiosidade de saber qual o estado da arte.
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Genética é algo bastante abrangente... Que pretende saber exactamente?pfonseka Escreveu:É mesmo isso, será que percebem de genética ou chamam genética à selecção a olhómetro, fundamentada na experimentação, etc.?JoanaGoncalves Escreveu:
Ainda não percebi o que quiz dizer com o que os criadores percebem ou não de genética, mas concordo consigo que so uma ínfima parte realmente percebe do que faz...
Será que o cálculo/estudo mais avançado que fazem é o cálculo da consanguinidade? Ou percebem mesmo de genética?
Não estou a criticar, tenho mesmo curiosidade de saber qual o estado da arte.
Mas a criação e selecção é algo tambem muito abrangente....
Que pretende saber exactamente?
Hahahahaha(desculpa mas n é nada consigo, mas lembrei-me de uma conversa de ha uns tempos no FB), ha uns que apregoam teses de mestrado em genética, cujos marcadores genéticos em ratos de laboratório e compara-os com cães de uma raça... Portanto agora estou eu curiosa sobre o que pretende saber exactamente...
Mas ja lhe disse que numa coisa concordo consigo...

Outra questão seria, se pretende realmente saber em que estado está a canicultura em termos de conhecimentos de genética, é uma questão também de fazer um estudo e ficará a saber o estado geral...

Não é num forum, onde por acaso a meia duzia dos criadores que por aqui andam até são interessados nestas areas...

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