E depois do 15 de Setembro...!
Paulo Portas veio dizer que sempre foi contra a descida do TSU, mas no Manifesto Eleitoral 2011, diz "sempre foi favorável" a essa medida.
No Manifesto Eleitoral 2011http://static.publico.clix.pt/docs/politica/CDSPP%20ManifestoEleitoral2011.pdf
"Queremos refoçar o posicionamento de Portugal como plataforma de investimento internacional nos países africanos de lingua oficial portuguesa (PALOPS) e em Timor - Leste através da flexibilização do regime da eliminação da dupla tibutação económica dos dividendos recebidos, bem como da extensão do regime de neutralidade fiscal às operações de reestruturação (fusões, cisões, entradas de activos e permutas de acções) com empresas localizadas neste país.
Para atraír maior investimento estrangeiro em sectores estratégicos e apoiar projectos de investimento de empresas portuguesas no estrangeiro, o CDS proporá, no tempo adequado,melhorias no regime de benefícios fiscais ao investimento produtivo de natureza contratual e o código fiscal do investimento.
9. A questão da TSU:o significado da nossa prudência
O CDS sempre foi favorável a medidas de redução da Taxa Social Única, paga pelas empresas. Conceptualmente, essa "desvalorização fiscal" ajuda o emprego e o crescimento.
O Memorando subscrito pelo Estado português com a missão externa aponta, já em 2012,para uma redução da TSU, mas exige,como condição para ser medida elegível, a neutralidade orçamental, fazendo menção de uma revisão de tabelas e taxas do IVA. O CDS, na declaração que entregou às instituições, colocou este ponto como carecendo de melhor solução, até porque desejávamos evitar uma súbida de taxa máxima do IVA para 25%.
Uma campanha eleitoral e o limitado acesso, por parte da oposição, à informação fiscal,não são as melhores condições para dirimir uma matéria que é sensível. Prova disso é o que se confundem medidas de reestruturação do IVA já previstas para 2012 (e consignadas à redução do défice em 410 milhões de euros) com reestruturação do IVA para financiar a baixa da TSU. Ora, convém sublinhar que as disponibilidades, através da reestruturação do IVA, já são limitadas pelo objectivo orçamental que o CDS se comprometeu a cumprir.
Tendo em atenção a reserva que emitimos:a necessidade de redução da TSU ser significativa, para ter eficácia no emprego e na economia; e a ineficiência de reduções minimalistas (que arriscam perda de receita sem impacto no crescimento e na contratação); o custo bastante elevado das reduções eficientes; o facto de a taxa de juro praticada pela EU no empréstimo ser - ao contrário do FMI - penalizadora e ter consequências orçamentais; e ainda tendo em conta a existência de prioridades para estimular as empresas, o emprego e o crescimento, de que são exemplos o preço da energia ou os créditos fiscais, as reformas da justiça e na legislação laboral; e ainda a escassa definição quanto ao tipo de empresas que deviam beneficiar da medida, o CDS entende manter, por dever de honestidade com os codadãos, uma posição prudente nesta matéria.
A questão não é conceptual; é de possibilidade. As equipas técnicas do CDS procurarão soluções combinadas entre redução de despesa e outras fontes de receita que não impliquem a subida da taxa."
No Manifesto Eleitoral 2011http://static.publico.clix.pt/docs/politica/CDSPP%20ManifestoEleitoral2011.pdf
"Queremos refoçar o posicionamento de Portugal como plataforma de investimento internacional nos países africanos de lingua oficial portuguesa (PALOPS) e em Timor - Leste através da flexibilização do regime da eliminação da dupla tibutação económica dos dividendos recebidos, bem como da extensão do regime de neutralidade fiscal às operações de reestruturação (fusões, cisões, entradas de activos e permutas de acções) com empresas localizadas neste país.
Para atraír maior investimento estrangeiro em sectores estratégicos e apoiar projectos de investimento de empresas portuguesas no estrangeiro, o CDS proporá, no tempo adequado,melhorias no regime de benefícios fiscais ao investimento produtivo de natureza contratual e o código fiscal do investimento.
9. A questão da TSU:o significado da nossa prudência
O CDS sempre foi favorável a medidas de redução da Taxa Social Única, paga pelas empresas. Conceptualmente, essa "desvalorização fiscal" ajuda o emprego e o crescimento.
O Memorando subscrito pelo Estado português com a missão externa aponta, já em 2012,para uma redução da TSU, mas exige,como condição para ser medida elegível, a neutralidade orçamental, fazendo menção de uma revisão de tabelas e taxas do IVA. O CDS, na declaração que entregou às instituições, colocou este ponto como carecendo de melhor solução, até porque desejávamos evitar uma súbida de taxa máxima do IVA para 25%.
Uma campanha eleitoral e o limitado acesso, por parte da oposição, à informação fiscal,não são as melhores condições para dirimir uma matéria que é sensível. Prova disso é o que se confundem medidas de reestruturação do IVA já previstas para 2012 (e consignadas à redução do défice em 410 milhões de euros) com reestruturação do IVA para financiar a baixa da TSU. Ora, convém sublinhar que as disponibilidades, através da reestruturação do IVA, já são limitadas pelo objectivo orçamental que o CDS se comprometeu a cumprir.
Tendo em atenção a reserva que emitimos:a necessidade de redução da TSU ser significativa, para ter eficácia no emprego e na economia; e a ineficiência de reduções minimalistas (que arriscam perda de receita sem impacto no crescimento e na contratação); o custo bastante elevado das reduções eficientes; o facto de a taxa de juro praticada pela EU no empréstimo ser - ao contrário do FMI - penalizadora e ter consequências orçamentais; e ainda tendo em conta a existência de prioridades para estimular as empresas, o emprego e o crescimento, de que são exemplos o preço da energia ou os créditos fiscais, as reformas da justiça e na legislação laboral; e ainda a escassa definição quanto ao tipo de empresas que deviam beneficiar da medida, o CDS entende manter, por dever de honestidade com os codadãos, uma posição prudente nesta matéria.
A questão não é conceptual; é de possibilidade. As equipas técnicas do CDS procurarão soluções combinadas entre redução de despesa e outras fontes de receita que não impliquem a subida da taxa."
<p><a title="Dubitando, ad veritatem parvenimus... aliquando! Duvidando, chegamos à verdade... às vezes!" target="_top" href="http://dubitando.no.sapo.pt/index.htm"></a></p>
<p>Dubitando, ad veritatem pervenimus...aliquando!/Duvidando, chegamos à verdade...às vezes! By: Flávio Josefo</p>
<p>A praça pública está cheia de moscas!</p>
<p>"O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem - uma corda sobre o abismo". - by Nietzsche</p>
<p>“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.” (Friedrich Nietzsche)</p>
<p>Dubitando, ad veritatem pervenimus...aliquando!/Duvidando, chegamos à verdade...às vezes! By: Flávio Josefo</p>
<p>A praça pública está cheia de moscas!</p>
<p>"O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem - uma corda sobre o abismo". - by Nietzsche</p>
<p>“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.” (Friedrich Nietzsche)</p>
O PP veio, mais uma vez, socorrer o amigo.
Assim desviou a atenção da leitura que se impunha ser feita.
Toda a gente se distraiu do que realmente interessava: que conclusões tirar do enorme numero de pessoas que sairam à rua no dia 15.
Andam todos preocupados com o diz que disse do " betinho" e o resto passou para segundo plano... como convém.
Assim desviou a atenção da leitura que se impunha ser feita.
Toda a gente se distraiu do que realmente interessava: que conclusões tirar do enorme numero de pessoas que sairam à rua no dia 15.
Andam todos preocupados com o diz que disse do " betinho" e o resto passou para segundo plano... como convém.

Sofia
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- Registado: segunda abr 13, 2009 2:14 am
Tiram-nos o pão, mas fica circo de sobra.
O teatro é tanto e os actores são tão bons que até me dão..... nojo!
Afinal , já TODOS sabiam disto. Menos os trabalhadores, claro!
http://economico.sapo.pt/noticias/tsu-f ... 51928.html
Afinal , já TODOS sabiam disto. Menos os trabalhadores, claro!
http://economico.sapo.pt/noticias/tsu-f ... 51928.html
Bruxelas condiciona o desembolso da próxima tranche a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da TSU.
Sofia
No Manifesto Eleitoral de 2011, link na 1.mensagem, o CDS diz que o TSU assim como o aumento do IVA para 25% é para ser aplicado já em 2012.
Quando uma ***, perdão Merckl diz que devem continuar as medidas de austeridade, mesmo que o país entre em recessão...
O que é que estes gajos (políticos) têm andado a fazer com o seu povo?
Quando uma ***, perdão Merckl diz que devem continuar as medidas de austeridade, mesmo que o país entre em recessão...

Última edição por Petruska1 em sábado set 22, 2012 6:06 pm, editado 1 vez no total.
<p><a title="Dubitando, ad veritatem parvenimus... aliquando! Duvidando, chegamos à verdade... às vezes!" target="_top" href="http://dubitando.no.sapo.pt/index.htm"></a></p>
<p>Dubitando, ad veritatem pervenimus...aliquando!/Duvidando, chegamos à verdade...às vezes! By: Flávio Josefo</p>
<p>A praça pública está cheia de moscas!</p>
<p>"O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem - uma corda sobre o abismo". - by Nietzsche</p>
<p>“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.” (Friedrich Nietzsche)</p>
<p>Dubitando, ad veritatem pervenimus...aliquando!/Duvidando, chegamos à verdade...às vezes! By: Flávio Josefo</p>
<p>A praça pública está cheia de moscas!</p>
<p>"O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem - uma corda sobre o abismo". - by Nietzsche</p>
<p>“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.” (Friedrich Nietzsche)</p>
Qual recepção? O país há muito que já passou da recepção.... já estamos completamente instalados na sala de estar da recessão.Petruska1 Escreveu: Quando uma ***, perdão Merckl diz que devem continuar as medidas de austeridade, mesmo que o país entre em recepção...O que é que estes gajos (políticos) têm andado a fazer com o seu povo?

Sofia
A algibeira é redonda
Passos Coelho e Vítor Gaspar descobriram que o limite da algibeira dos portugueses é como a linha do horizonte
por Ricardo Araújo Pereira, revista Visão, 20 de Setembro de 2012
Quando, em 1917, a Mãe de Deus, Todo-Poderoso, Senhor do Universo, decidiu visitar o concelho de Ourém, toda a gente percebeu que o futuro de Portugal estava no turismo. Se a zona centro, menos favorecida do que outras na beleza da paisagem, era capaz de atrair viajantes pertencentes àquele importante segmento do mercado turístico, que sucesso poderia ter, por exemplo, o Algarve?
Para o Governo, contudo, o turismo será uma fonte de rendimento interessante, mas não a principal. O futuro de Portugal passa sobretudo pelos impostos, e é neles que o Governo tem aplicado toda a sua criatividade e iniciativa. José Sócrates impôs três programas de estabilidade e crescimento, e Passos Coelho avançou com outros tantos pacotes de medidas de austeridade adicionais. De todas as vezes que as medidas foram apresentadas, houve sempre alguém - fosse uma pessoa com influência e prestígio na sociedade portuguesa, fosse o Presidente da República - que tomou a palavra para dizer: cuidado, há um limite para os sacrifícios do povo português. E, no entanto, semanas depois, novos aumentos. E as mesmas vozes voltavam a avisar: atenção, os sacrifícios têm um limite.
Hoje, sabemos que estes avisos não tinham razão de ser. De facto, a realidade demonstra que não há limites para os sacrifícios. O limite da algibeira dos portugueses é como a linha do horizonte: por mais que nos aproximemos dele, nunca o atingimos. Passos Coelho e Vítor Gaspar descobriram que, tal como a terra, também a algibeira dos portugueses é redonda - e serão ambos apontados como pioneiros quando se fizer a história da astronomia dos bolsos.
Atrás de sacrifícios, sacrifícios vêm. E só os sacrifícios que fizemos no passado nos oferecem agora a possibilidade de estar na posição privilegiada de poder fazer novos sacrifícios. Pouco a pouco, o Governo começa a fazer cortes significativos na despesa: ainda agora cortou 100 milhões de euros na despesa dos grandes empresários. E o trabalho está muito mais barato - excepto para o trabalhador, que tem de pagar um pouco mais para trabalhar. Mas são as leis do mercado: quando um bem escasseia, o seu valor aumenta. Como há poucos empregos, os que existem são caros. E estaremos perto do momento de viragem, em que o Governo deixará de pedir aos portugueses e passará a oferecer-lhes. É por volta da altura em que se atinge este volume de impostos que se costuma oferecer ao trabalhador dois presentes: umas grilhetas e um chicote. Em rigor, os presentes não lhe são oferecidos. Normalmente, o trabalhador fica apenas com o usufruto.
Passos Coelho e Vítor Gaspar descobriram que o limite da algibeira dos portugueses é como a linha do horizonte
por Ricardo Araújo Pereira, revista Visão, 20 de Setembro de 2012
Quando, em 1917, a Mãe de Deus, Todo-Poderoso, Senhor do Universo, decidiu visitar o concelho de Ourém, toda a gente percebeu que o futuro de Portugal estava no turismo. Se a zona centro, menos favorecida do que outras na beleza da paisagem, era capaz de atrair viajantes pertencentes àquele importante segmento do mercado turístico, que sucesso poderia ter, por exemplo, o Algarve?
Para o Governo, contudo, o turismo será uma fonte de rendimento interessante, mas não a principal. O futuro de Portugal passa sobretudo pelos impostos, e é neles que o Governo tem aplicado toda a sua criatividade e iniciativa. José Sócrates impôs três programas de estabilidade e crescimento, e Passos Coelho avançou com outros tantos pacotes de medidas de austeridade adicionais. De todas as vezes que as medidas foram apresentadas, houve sempre alguém - fosse uma pessoa com influência e prestígio na sociedade portuguesa, fosse o Presidente da República - que tomou a palavra para dizer: cuidado, há um limite para os sacrifícios do povo português. E, no entanto, semanas depois, novos aumentos. E as mesmas vozes voltavam a avisar: atenção, os sacrifícios têm um limite.
Hoje, sabemos que estes avisos não tinham razão de ser. De facto, a realidade demonstra que não há limites para os sacrifícios. O limite da algibeira dos portugueses é como a linha do horizonte: por mais que nos aproximemos dele, nunca o atingimos. Passos Coelho e Vítor Gaspar descobriram que, tal como a terra, também a algibeira dos portugueses é redonda - e serão ambos apontados como pioneiros quando se fizer a história da astronomia dos bolsos.
Atrás de sacrifícios, sacrifícios vêm. E só os sacrifícios que fizemos no passado nos oferecem agora a possibilidade de estar na posição privilegiada de poder fazer novos sacrifícios. Pouco a pouco, o Governo começa a fazer cortes significativos na despesa: ainda agora cortou 100 milhões de euros na despesa dos grandes empresários. E o trabalho está muito mais barato - excepto para o trabalhador, que tem de pagar um pouco mais para trabalhar. Mas são as leis do mercado: quando um bem escasseia, o seu valor aumenta. Como há poucos empregos, os que existem são caros. E estaremos perto do momento de viragem, em que o Governo deixará de pedir aos portugueses e passará a oferecer-lhes. É por volta da altura em que se atinge este volume de impostos que se costuma oferecer ao trabalhador dois presentes: umas grilhetas e um chicote. Em rigor, os presentes não lhe são oferecidos. Normalmente, o trabalhador fica apenas com o usufruto.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
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Portugal passou de “aluno modelo” a “exemplo de perigos”
in http://economia.publico.pt/Noticia/the- ... s--1563914
"Num artigo intitulado “O ponto de viragem: Quanta austeridade é demasiada austeridade?”, a revista afirma que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, “parece ter levado as reformas além do limite do que é considerado aceitável por larga parte do eleitorado”.
“Nos 15 minutos que Passos Coelho demorou para anunciar o seu esquema na televisão, no início do mês, conseguiu a notável proeza de unir não só os partidos da oposição contra o seu plano ‘intolerável’, mas também os sindicatos, os patrões e os economistas”, escreve a publicação na edição que será disponibilizada hoje nas bancas portuguesas.
O executivo anunciou que vai reduzir a TSU em 5,75 pontos percentuais para as empresas, financiando a medida com um aumento de sete pontos na contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social.
De acordo com a revista, “as políticas de Passos Coelho podem ter sido bem-sucedidas em enfatizar as diferenças entre Portugal e a Grécia”.
No entanto, o primeiro-ministro “também está a descobrir que a austeridade não pode ser levada além do limite determinado pelos eleitores, quer estejam em motins violentos em Atenas ou em marchas pacíficas em Lisboa”.
Face às reacções da oposição, dos sindicatos, dos patrões e da população, que encheram as ruas de várias cidades do país no sábado, a revista acredita que é “muito provável” que Passos Coelho altere seu plano, “se não recuar completamente”.
Referindo que o maior partido da oposição, o PS, ameaçou apresentar uma moção de censura ao Governo, a The Economist entende que a crise no seio da coligação governamental é “potencialmente mais perigosa” para o primeiro-ministro.
“O plano também abriu uma brecha potencialmente irreparável entre os dois partidos na coligação governamental”, o PSD e o CDS, lê-se no artigo."
in http://economia.publico.pt/Noticia/the- ... s--1563914
"Num artigo intitulado “O ponto de viragem: Quanta austeridade é demasiada austeridade?”, a revista afirma que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, “parece ter levado as reformas além do limite do que é considerado aceitável por larga parte do eleitorado”.
“Nos 15 minutos que Passos Coelho demorou para anunciar o seu esquema na televisão, no início do mês, conseguiu a notável proeza de unir não só os partidos da oposição contra o seu plano ‘intolerável’, mas também os sindicatos, os patrões e os economistas”, escreve a publicação na edição que será disponibilizada hoje nas bancas portuguesas.
O executivo anunciou que vai reduzir a TSU em 5,75 pontos percentuais para as empresas, financiando a medida com um aumento de sete pontos na contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social.
De acordo com a revista, “as políticas de Passos Coelho podem ter sido bem-sucedidas em enfatizar as diferenças entre Portugal e a Grécia”.
No entanto, o primeiro-ministro “também está a descobrir que a austeridade não pode ser levada além do limite determinado pelos eleitores, quer estejam em motins violentos em Atenas ou em marchas pacíficas em Lisboa”.
Face às reacções da oposição, dos sindicatos, dos patrões e da população, que encheram as ruas de várias cidades do país no sábado, a revista acredita que é “muito provável” que Passos Coelho altere seu plano, “se não recuar completamente”.
Referindo que o maior partido da oposição, o PS, ameaçou apresentar uma moção de censura ao Governo, a The Economist entende que a crise no seio da coligação governamental é “potencialmente mais perigosa” para o primeiro-ministro.
“O plano também abriu uma brecha potencialmente irreparável entre os dois partidos na coligação governamental”, o PSD e o CDS, lê-se no artigo."
Obrigada nicosa.nicosa Escreveu:Qual recepção? O país há muito que já passou da recepção.... já estamos completamente instalados na sala de estar da recessão.Petruska1 Escreveu: Quando uma ***, perdão Merckl diz que devem continuar as medidas de austeridade, mesmo que o país entre em recepção...O que é que estes gajos (políticos) têm andado a fazer com o seu povo?


<p><a title="Dubitando, ad veritatem parvenimus... aliquando! Duvidando, chegamos à verdade... às vezes!" target="_top" href="http://dubitando.no.sapo.pt/index.htm"></a></p>
<p>Dubitando, ad veritatem pervenimus...aliquando!/Duvidando, chegamos à verdade...às vezes! By: Flávio Josefo</p>
<p>A praça pública está cheia de moscas!</p>
<p>"O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem - uma corda sobre o abismo". - by Nietzsche</p>
<p>“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.” (Friedrich Nietzsche)</p>
<p>Dubitando, ad veritatem pervenimus...aliquando!/Duvidando, chegamos à verdade...às vezes! By: Flávio Josefo</p>
<p>A praça pública está cheia de moscas!</p>
<p>"O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem - uma corda sobre o abismo". - by Nietzsche</p>
<p>“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.” (Friedrich Nietzsche)</p>
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- Registado: segunda ago 13, 2012 6:13 am
Pelos vistos muitas recepçõesPetruska1 Escreveu:
Quando uma ***, perdão Merckl diz que devem continuar as medidas de austeridade, mesmo que o país entre em recepção...O que é que estes gajos (políticos) têm andado a fazer com o seu povo?

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- Membro Veterano
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- Registado: segunda abr 13, 2009 2:14 am
""A partir de agora, os polícias vão juntar-se a todos os protestos que as duas centrais sindicais organizarem contra as medidas de austeridade. A decisão, que envolve a PSP, a GNR, os Guardas Prisionais, a ASAE, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Polícia Marítima, foi tomada esta segunda-feira, numa reunião que juntou no Porto os dirigentes de seis estruturas sindicais de outras tantas forças e serviços de segurança. O coordenador e porta-voz deste grupo, diz que o primeiro protesto será já na manifestação da CGTP dia 29 de Setembro, para a qual será mobilizado o maior número possível de polícias. “Decidimos participar em todas as acções de protesto convocadas pelas centrais sindicais, seja a CGTP seja a UGT, iniciando já à manifestação da CGTP. Será enquadrada onde os polícias irão demonstrar o seu descontentamento e também dizer que estão ao lado de todos os cidadãos que estão a lutar por uma solução de acordo com as suas expectativas”, afirmou Paulo Rodrigues. Além dos que vão estar a trabalhar na vigilância das manifestações, os profissionais da área da segurança assumem agora a intenção de participar do outro lado das barreiras em todos os próximos protestos."
Fonte: www.sapo.pt
Fonte: www.sapo.pt
Era tempo!
São cidadãos como os outros, não são?

<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>