Imaginação... ou não...?!!

[MiCas2011]

Desde há algum tempo que tenho andando para colocar aqui uma questão... não quero gerar polémicas, apenas colher opiniões e saber como gerir algo que tenho sentido...

Não sou supersticiosa, nem acredito em coisas do além... mas posso até quase acreditar que possa existir algo mais que nos transcende... ou seja, só acredito no que vejo...

No entanto, já por algumas vezes que sinto algo estranho quando estou mesmo sozinha...

Ontem por exemplo, estava a ver tv, de luz apagada e com a minha Micas deitada no sofá ao meu lado, quando senti uma "presença" no outro lado.... indirectamente quase que posso dizer que vi alguém sentado ali. Quando virei a cara para ver, não vi nada... a Micas levantou-se e saiu dali... eu fiquei na mesma, porque não sou medrosa mas o meu coração ficou a bater mais forte...

Há uns dias atrás, levantei-me de noite para ir ao wc e como sempre nunca acendo a luz.... a Micas sempre vai comigo! Quando chego perto da porta da casa de banho olhei para a cozinha e quase que garanto que vi ou senti, uma forma que ía no sentido da sala. A MIcas, não se incomodou mas olhou na mesma direcção...

Pergunto... isto terá alguma explicação ou eu estou a ficar louca?!
Porque eu tenho andado muito nervosa, sou dada a negativismos e alguma depressão...

Gostava de algumas opiniões vossas...

[Floripes3]

Há muitos fenómenos que não temos capacidade para analisar, mas que têm quase sempre uma explicação física simples.

Sem me querer alargar mais num campo para que não estou habilitada, penso que muitas dessas sensações se deverão não só ao seu estado depressivo, como também a algum problema oftalmológico que ainda não se manifestou o suficiente para a levar a procurar o médico.

[Titanum]

Muitas vezes é apenas o nosso subconsciente, a mente é uma coisa muito "poderosa" por assim dizer.

[Pinfinhas]

Quando sentir alguma coisa, olhe para a Micas ela irá confirmar a veracidade ou não do que sentiu. Mas seja qual for a sua crença, nunca mostre medo. Não me vou adiantar mais, porque é um campo muito delicado. Mas sei do que fala.

[MiCas2011]

Pois... eu não sou muito dada a estas coisas... mas fiquei curiosa com a impressão que senti.

Acredito que tenha a ver com o meu subconsciente sim... tenho andado muito nervosa e debaixo de um grande stress... mas também não sou medrosa!

[nandaalmeida]

Pois eu digo sem problemas nenhuns que sou uma medrosa
Tenho medo de quase tudo o que não é humano.
Ainda da outra vez tinha acabado de por a roupa dentro da máquina, e o Simba vai a correr para o quarto sempre a ladrar e a rosnar,eu fui lá e senti um medo horrível...Sai a correr

[Pinfinhas]

Medo não, nunca. Respeito sim, sempre.

[pesquebrados]

Não acredito nem deixo de acreditar...
simplesmente não fico a perder tempo à procura de respostas para coisas que podem ter ou não razão de ser.

Na minha vida já aconteceram 2 ou 3 coisas que até hoje não consegui arranjar explicação.

A mais recente foi no dia que o meu pai morreu.
Ele estava internado no Hospital Santa Maria e eu em Odivelas.
Como andava muito cansada por volta das 23h deitei-me.
O Farrusco, o gato preto lindo que retirei da rua com um mesinho e pouco mais, era o menino do dono e durante todo o tempo que o dono esteve fora não saía da cama onde ambos dormiam.
Ainda não era meia-noite quando ouvi um grito do Farrusco, levantei-me e fui ver o que tinha acontecido.
Ele estava com o pelo todo eriçado, assustado e nem me deixou tocar-lhe.
Tive um pressentimento que tinha perdido o meu pai.
Na manhã seguinte recebo uma chamada do hospital a confirmar a sua morte, quando perguntei se tinham ideia da hora responderam que foi um pouco antes da meia-noite.

E só passadas 3 semanas é que o Farrusco saiu do quarto do dono e veio ter comigo...

[marianamar]

Eu sonho imenso, muitas vezes a cores. Durante a adolescência sonhava mais ainda e os sonhos eram muito nítidos. Em certas situações do dia a dia comecei a ter uma sensação de deja vu, de que já tinha sonhado com o que estava a acontecer. Para tirar as dúvidas comecei a manter um diário dos meus sonhos, e assim, registando a data em que sonhava algo e exactamente o que sonhei, consegui confirmar que sim, que mais tarde vinha a acontecer exactamente igual, com todos os pormenores.

Acredite quem quiser. Não vou revelar pormenores dos sonhos que aconteceram porque envolviam coisas parvas de adolescente

Mas não perdi muito tempo a pensar nisso. Aconteceu uma ou duas vezes, pronto. Entretanto já sonhei com variados cenários de destruição da Terra (o meu subconsciente parece ser bastante vingativo) e felizmente, ainda nenhum se concretizou. Vamos manter as coisas assim (mas se por acaso sonhar com uma chave de lotaria, apontar num papel).

[nandaalmeida]

Tenho muito muito respeito mas o medo...Supera tudo.
Nunca tive medo dessas coisas até aos meus 17 anos.
Que foi quando joguei o jogo do tabuleiro Falem lá o que falarem não se pode dizer que as pessoas não saem "marcadas" por ele.
As respostas eram bastante perturbadoras e acabamos por deitar o jogo pela janela
Nunca mais joguei tal jogo nem faço questão

[Pinfinhas]

Já ouvi falar desse jogo, mas não faço idéia do que se trata, de como se joga nem qual o objectivo. Mas acho que não se devem "puxar" ou "chamar" certas "coisas".

[Floripes3]

É a tábua Ouija. Uma treta.

[Sasha9]

Acho que o nosso cérebro é uma coisa fascinante e que por vezes cria mecanismos que nos ajudam a ultrapassar a dor ou um período difícil.

Nunca tinha pensado muito nisso até passar pela perda de um ente querido que me era muito próximo, de forma repentina. Acho que não vou cometer nenhuma inconfidência se disser que se tratava do meu pai...
Quando ele nos deixou digamos que, bem é como se até hoje nunca me tivesse deixado...
Quero eu dizer com isto que está sempre comigo no sentido que me lembro dele todos os dias e ouço as suas opiniões e até os seus conselhos nos meus momentos mais difíceis. Não se trata de nenhuma experiência sobrenatural, apenas conhecia bem a sua forma de pensar e acho que este foi o mecanismo que o meu cérebro encontrou para que eu conseguisse suportar a sua perda. Não me deixou, a sua lembrança continua tao forte como se tivesse estado com ele ainda ontem. E digamos que isto apazigua um pouco a saudade...
É curioso que há uns tempos vi uma entrevista da Clara de Sousa em que ela relatava exactamente o mesmo em relação à mãe que faleceu com cancro há muitos anos atrás e achei curioso porque eu pensava que estava a ficar um pouco maluquinha...

[Pinfinhas]

Eu também também mantenho esse tipo de contacto com entes que partiram e cujas mortes eu ainda hoje não aceito. Penso neles todos os dias e os ensinamentos que me foram transmitidos ainda hoje são postos em prática. Mas acho que a Micas2011 não se referia a esse tipo de ligação.

[nandaalmeida]

Acho que o nosso cérebro é uma coisa fascinante e que por vezes cria mecanismos que nos ajudam a ultrapassar a dor ou um período difícil.

Nunca tinha pensado muito nisso até passar pela perda de um ente querido que me era muito próximo, de forma repentina. Acho que não vou cometer nenhuma inconfidência se disser que se tratava do meu pai...
Quando ele nos deixou digamos que, bem é como se até hoje nunca me tivesse deixado...
Quero eu dizer com isto que está sempre comigo no sentido que me lembro dele todos os dias e ouço as suas opiniões e até os seus conselhos nos meus momentos mais difíceis. Não se trata de nenhuma experiência sobrenatural, apenas conhecia bem a sua forma de pensar e acho que este foi o mecanismo que o meu cérebro encontrou para que eu conseguisse suportar a sua perda. Não me deixou, a sua lembrança continua tao forte como se tivesse estado com ele ainda ontem. E digamos que isto apazigua um pouco a saudade...
É curioso que há uns tempos vi uma entrevista da Clara de Sousa em que ela relatava exactamente o mesmo em relação à mãe que faleceu com cancro há muitos anos atrás e achei curioso porque eu pensava que estava a ficar um pouco maluquinha...