Oscar - Salvador da Animais de Rua - Estrelinha Maior...

[hmsf]

Obrigada pela foto Sarina... e por te lembrares de nós...

Eu cá vou, tenho momentos bons e maus. Boas amigas aqui da Arca (vocês sabem quem são ) têm dado um apoio indispensável: pela sua lucidez, por compreenderem o tamanho da dor, por saberem, por experiência própria esta amálgama de sentimentos...

Não é fácil... nada mesmo.

A revista informou que já não lhes interessa publicar a história do oskita, vão fazer um artigo apenas sobre os outros animais... os vivos portanto...

Fiquei com pena, porque acho que ele merecia a homenagem, se bem que póstuma. Mas isso é o que menos me importa de momento... Posso avisar-vos à mesma quando a revista for publicada mas será sem o Oscar...

Ainda hoje, cheguei a casa e olhei para a cama dele e o primeiro pensamento foi "Olha, onde é que ele se enfiou?". O cérebro ainda demorou uns segundos a processar o porquê de ele não estar. E são estes momentos que me quebram. O abrir a lata de atum e não o ouvir a correr pela casa esbaforido... O não ouvir o seu ronco monumental durante a noite (embora o Vicente seja um belo substituto neste aspecto), o não ouvir a sua respiração ruidosa (também semi-compensada pelo ruído de fundo do Bicas), sei lá pequenas coisas que se transformaram em grandes...

Acreditam que não voltei a usar a Furminator? Porque o último a ser penteado com ela (no seu último dia de vida) foi o Oskita e ainda tem alguns pêlos dele. É por estas coisas que, racionalmente, sei que estou a "bater mal" mas pronto... não consigo evitar. Tal como não consigo tirar o sapinho que trouxe da FAT no cantinho onde está no corredor, limpo o chão e volto a colocá-lo lá. Não consigo tirar a manta dele do sítio embora o Gaffy já tenha desistido de ir lá matar saudades do amigo. Muito menos consigo conceber o lavá-la e arrumá-la....

Acho que se não tivesse a responsabilidade dos miúdos e dos outros patudos, já me tinha enrolado num canto qualquer e ficado lá. Mas a responsabilidade que tenho obriga-me a continuar. mas, neste momento, apenas me concentro em pôr um pé à frente do outro. E conseguir fazer isso e levantar da cama todos os dias já é uma vitória...

caramba, isto deixou-me abalada... não sei bem o que lhe dizer, apenas lhe posso desejar muita força... com o tempo o sentimento será mais leve, mais suportável...

um abraço***

[Garfield2010]

Oh, Garfield, é com cada história!!!

Fico feliz por ver que continuas por cá, na Arca, pq isto sem ti não é o mesmo! Espero que os patudinhos vão conseguindo entender-se, mais dia menos dia... Eles até têm quase a mesma cor, caramba, e, a ver pelo formato e enchimento, dir-se-ia serem siameses - eles é que não entendem... Pronto, foi uma piada estúpida. Estou a precisar de ir almoçar...

Beijinhos para todos e um especial para ti e outro extra especial para o menino Óskita, que continua a ser a luz dos meus olhos no mundo felino, mesmo que agora se tenha transferido lá para o céu, de onde se vê melhor cá para baixo. Aposto que está muito orgulhoso por perceber que a sua doninha está a reagir (mesmo que com esse feitiozinho rezingão de querer mandar tudo para as malvas, que é algo que eu entendo e de que até gosto muito - mas SÓ em ti, claro )

Obrigada Sarina, se o tivesses conhecido pessoalmente acho que mo tinhas roubado ... Eu cá ando, as vossas palavras ajudam mas quando, como esta noite, dou por mim acordada e sempre a pensar "Será que foi a esta hora que partiu?" percebo que tenho muitos parafusos para aparafusar ainda... Os outros gatos andam claramente tristes, se fossem gatos que anteriormente já tivessem algum laço um com o outro, acredito que não se sentiriam tão em baixo. Assim sendo, cada um deles perdeu o seu maior amigo e a convivência entre eles, embora que pacífica, basicamente ignoram-se, é como a daqueles vizinhos que vivem um ao lado do outro anos e trocam um "Bom Dia, Boa Tarde" de vez em quando, se é que me faço entender. Estão na mesma casa mas pouco se cruzam... O Gaffy absorveu claramente a antiga carência constante do Oskita e o Bicas também, sempre que me apanha a jeito lá vem ele dar-me uns toques com a pata no ombro como quem diz "Ó pra mim aqui"... Tenho-os mimado bastante, com guloseimas , com festas.... mas ainda neste momento, tenho o Gaffy a tentar perceber como se pode aninhar no meu colo ou o mais perto possível de mim. Acabou sentado em cima das colunas do PC Mas há um grande vazio sim...

Obrigada também Hélène, não sei se, desta vez, o tempo ajudará grande coisa. O choque foi demasiado grande. Talvez amenize a dor, talvez tenha menos momentos em que me recorde dele. Mas também é difícil porque tenho uma foto com tamanho A4 colada na porta do frigorífico. Além de outras fotos e de outras lembranças como o famoso sapito. Mas eu não o quero esquecer, de qualquer forma.

Apenas me consola saber que partiu da forma que eu própria escolheria para ele e como mereceu. Ele não mereceria definhar ou padecer de uma qualquer doença grave ou irreversível ou que exigisse grandes tratamentos. Nem ele suportaria algo assim... nem eu...

[hmsf]

Não vai esquecer.
E eu acredito que um dia haverá de olhar para a fotografia dele que tem e em vez de sentir o aperto no coração sentirá apenas nostalgia e ainda lhe nascerá um sorriso e pensará no gato fantástico que ele era e na sua história inspiradora. Acredite. Um beijinho grande****

[Lucci]

Não vai esquecer.
E eu acredito que um dia haverá de olhar para a fotografia dele que tem e em vez de sentir o aperto no coração sentirá apenas nostalgia e ainda lhe nascerá um sorriso e pensará no gato fantástico que ele era e na sua história inspiradora. Acredite. Um beijinho grande****

Um dia.....é mesmo isto que acontece!!

Beijinho

[Garfield2010]

Claro que não vais esquecer o Óscar, nem queres, mas nem adiantava se quisesses - ele é absolutamente inesquecível! Se há animal capaz de mudar uma vida humana é ele, e digo no presente porque sinto que ele continua, que existe, pois a história e o exemplo dele são de uma crueldade e, simultaneamente, de uma beleza incríveis. Será sempre um gatinho cheio de significado para muitas almas e é só por isso que lamento a estupidez de declinarem contar a sua história. Não é ele, ou tu, Garfield, quem perde, são aqueles que nunca saberão da sua existência nem se sentirão inspirados pela força, pela meiguice, pela resistência e vontade de viver de que um ser assim é capaz. Porque, de algum modo muito profundo, o Óscar foi e será sempre um presente, uma dádiva para aqueles que souberam e quiseram partilhar dos seus dias, ainda que apenas através da net, o que já foi um privilégio que nos facultaste a todos, Garfield. Talvez esteja a ser hiper sensível, mas é verdade, é o que sinto, coração adentro mesmo. E sou mais feliz por isso. O Óskita trouxe-me, e ainda me traz, sempre, um sorriso enternecedor. Adoro pensar nele e saber do que um gato é capaz, adoro ver as fotos dele e... tanto mais que não é possível verbalizar. Eu acredito que, muitas vezes, se aprende bem mais com os animais do que com as pessoas. Porque eles são autênticos e nós já perdemos isso pelo caminho - mas podemos sempre ser inspirados por eles, certo?!...

Obrigada Sarina. Muito obrigada mesmo...

[Garfield2010]

Não vai esquecer.
E eu acredito que um dia haverá de olhar para a fotografia dele que tem e em vez de sentir o aperto no coração sentirá apenas nostalgia e ainda lhe nascerá um sorriso e pensará no gato fantástico que ele era e na sua história inspiradora. Acredite. Um beijinho grande****

Já perdi muitos seres, de duas e quatro patas e até com penas ou escamas e sempre soube rque seria assim e assim aconteceu.

Mas existem perdas na nossa vida que nunca saram, que nunca chegam a esse ponto nostálgico. Sei porque também as tenho e, apesar de se terem passado anos, quando recordo, e recordo diariamente, continuo a sentir o mesmo aperto e continuam a vir lágrimas aos olhos. E continua a existir a revolta e a confusão de sentimentos...

E com o Oskita será assim também, sei no meu íntimo que sim, soube no momento que sim, porque a perda dela é irreparável na minha vida. A dor é intrasponível, a saudade dilacera... Foi o sentir físicamente o coração estilhaçar em mil pedacinhos. Eu não perdi um animal, eu não perdi um amigo, eu não perdi um familiar, eu não perdi uma alma gémea. Eu perdi tudo isso e ainda a benção de partilhar a minha vida com uma alma de grandeza e carácter únicos que me ensinou tanto na vida. E cuja última grande lição foi exactamente a sua partida...

Não amigas, eu nunca vou sentir essa nostalgia calma... A morte do Oskita será para mim sempre uma dor profunda e uma revolta enorme... tal como a do meu pai...

[Rakelm]

Não vai esquecer.
E eu acredito que um dia haverá de olhar para a fotografia dele que tem e em vez de sentir o aperto no coração sentirá apenas nostalgia e ainda lhe nascerá um sorriso e pensará no gato fantástico que ele era e na sua história inspiradora. Acredite. Um beijinho grande****

Já perdi muitos seres, de duas e quatro patas e até com penas ou escamas e sempre soube rque seria assim e assim aconteceu.

Mas existem perdas na nossa vida que nunca saram, que nunca chegam a esse ponto nostálgico. Sei porque também as tenho e, apesar de se terem passado anos, quando recordo, e recordo diariamente, continuo a sentir o mesmo aperto e continuam a vir lágrimas aos olhos. E continua a existir a revolta e a confusão de sentimentos...

E com o Oskita será assim também, sei no meu íntimo que sim, soube no momento que sim, porque a perda dela é irreparável na minha vida. A dor é intrasponível, a saudade dilacera... Foi o sentir físicamente o coração estilhaçar em mil pedacinhos. Eu não perdi um animal, eu não perdi um amigo, eu não perdi um familiar, eu não perdi uma alma gémea. Eu perdi tudo isso e ainda a benção de partilhar a minha vida com uma alma de grandeza e carácter únicos que me ensinou tanto na vida. E cuja última grande lição foi exactamente a sua partida...

Não amigas, eu nunca vou sentir essa nostalgia calma... A morte do Oskita será para mim sempre uma dor profunda e uma revolta enorme... tal como a do meu pai...

Porque á perdas que nunca saram, e lugares que nunca mais serão preenchidos por ninguém, entendo a tua dor, mas espero que arranjes forças para continuar de cabeça erguida e sorriso nos lábios!!

[Garfield2010]

Ontem, em conversa com o marido e dada a sua qualidade de "voluntário à força" nestas coisas, como sabem, comentei que estava a considerar a adopção de outro patudo. Esperava uma reacção negativa até porque ele sempre disse que 3 gatos eram um exagero. E a verdade é que desde a partido do Oskita, nunca o WC esteve tão vazio (esta noite, por exemplo, não teve visitas) nem nunca "sobrou" tanta ração. Ou seja o Oskita valia por 2 dos outros . Mas, como dizia, esperava um redono "NÃO!" e, como também não me sinto muito convencida confesso, nem iria constestar. Mas não, respondeu-me "Eu até estava a estranhar que ainda não tivesses dito nada!!!". Ou seja, a idade está a tornar-me tãoooo previsivel!

Mais um pouco e era ele que sugeria E aí eu rendia-me à fé

Vou colocar aqui algumas fotos do oferecido do Bicas e do selecto Gaffy tiradas este fim de semana. Eu não digo que o Bicas anda carente?









Eu cheguei a dizer que o Bicas pesa 8,5 Kgs?

[Garfield2010]

Não vai esquecer.
E eu acredito que um dia haverá de olhar para a fotografia dele que tem e em vez de sentir o aperto no coração sentirá apenas nostalgia e ainda lhe nascerá um sorriso e pensará no gato fantástico que ele era e na sua história inspiradora. Acredite. Um beijinho grande****

Já perdi muitos seres, de duas e quatro patas e até com penas ou escamas e sempre soube rque seria assim e assim aconteceu.

Mas existem perdas na nossa vida que nunca saram, que nunca chegam a esse ponto nostálgico. Sei porque também as tenho e, apesar de se terem passado anos, quando recordo, e recordo diariamente, continuo a sentir o mesmo aperto e continuam a vir lágrimas aos olhos. E continua a existir a revolta e a confusão de sentimentos...

E com o Oskita será assim também, sei no meu íntimo que sim, soube no momento que sim, porque a perda dela é irreparável na minha vida. A dor é intrasponível, a saudade dilacera... Foi o sentir físicamente o coração estilhaçar em mil pedacinhos. Eu não perdi um animal, eu não perdi um amigo, eu não perdi um familiar, eu não perdi uma alma gémea. Eu perdi tudo isso e ainda a benção de partilhar a minha vida com uma alma de grandeza e carácter únicos que me ensinou tanto na vida. E cuja última grande lição foi exactamente a sua partida...

Não amigas, eu nunca vou sentir essa nostalgia calma... A morte do Oskita será para mim sempre uma dor profunda e uma revolta enorme... tal como a do meu pai...

Porque á perdas que nunca saram, e lugares que nunca mais serão preenchidos por ninguém, entendo a tua dor, mas espero que arranjes forças para continuar de cabeça erguida e sorriso nos lábios!!

Exacto! Estou a tentar, a sério que estou...

[lidialima]

Estive de férias e por esta notícia não esperava, mesmo...
À Mafalda deixo um abraço e ao Oskita o desejo de que descanse em paz, porque teve de certeza a melhor dona do mundo.
E, é uma pena que a tal revista não faça a publicação do assunto "Salvador/Oscar" porque, mesmo a título póstumo a situação merecia-o.
O Oscar era de facto, um gato de todos nós...

[Garfield2010]

Obrigada Lídia. Tenho mais pena que não o tenham conhecido pessoalmente. Esta decisão da revista a mim só prova que não são pessoas preocupadas com a história em si mas com a tiragem, etc, etc...

Não me faz diferença e a ele também não. O Oskita tocou quem tinha que tocar, foi amado por todos vós e eu sei que isso, para ele, era o suficiente. Ele nada mais queria do que amor.

[Garfield2010]

São eles que me t~em dado força, além de umas amigas fenomenais aqui da Arca.... E estão tão carentes que precisam mesmo que eu esteja lá para eles...

As saudades são muitas, imensas....

A dor, inexplicável..... Os momentos em que "esqueço" que ele já não está comigo são do mais duro que já vivi. O "acordar" desses momentos é como reviver tudo de novo.... é duro passar pelo sítio onde "adormeceu" epla última vez, onde tantas vezes adormeceu antes, é duro morar lá e conviver com isso a todos os momentos...

Tem alturas em que parece que a dor é tão grande que nem consigo respirar...

Mas ele está comigo, eu sinto que está... só não o vejo... mas sinto a sua doçura...o seu olhar sempre atento a todos os nossos movimentos...

Mas o Bicas vê, com certeza. Com os olhos da alma, daí o meu gato que eu pensava quase mudo, ter miados longos e tão, tão tristes, subitamente, na noite...

Obrigada Sarina, por não te esqueceres...

[Lucci]

São eles que me t~em dado força, além de umas amigas fenomenais aqui da Arca.... E estão tão carentes que precisam mesmo que eu esteja lá para eles...

As saudades são muitas, imensas....

A dor, inexplicável..... Os momentos em que "esqueço" que ele já não está comigo são do mais duro que já vivi. O "acordar" desses momentos é como reviver tudo de novo.... é duro passar pelo sítio onde "adormeceu" epla última vez, onde tantas vezes adormeceu antes, é duro morar lá e conviver com isso a todos os momentos...

Tem alturas em que parece que a dor é tão grande que nem consigo respirar...

Mas ele está comigo, eu sinto que está... só não o vejo... mas sinto a sua doçura...o seu olhar sempre atento a todos os nossos movimentos...

Mas o Bicas vê, com certeza. Com os olhos da alma, daí o meu gato que eu pensava quase mudo, ter miados longos e tão, tão tristes, subitamente, na noite...
Obrigada Sarina, por não te esqueceres...

Eu acredito que há algo e superior parvoice ou não, escolhi pensar assim, porque me conforta talvez!

Em relação ao Bicas e a esses miados, como te compreendo Garfield e ao Bicas tbm, e dói-nos o coração vê-los assim, porque se a nossa dor é grande a deles que não se conseguem exprimir na mesma linguagem acho que é maior!
Vi esse estar assim, mas em forma de ladrar, quando o meu pequeno babar morreu, o seu companheiro e filho Faísca ganiu durante noites a fio.... só dormia na manta do Babar, deixou de comer, e só queria mimo. Acho que com a ajuda do Flecha, o gato, superou a morte para descobrir outro amigo diferente, mas que veio aconchegar o seu coração.
Mas ainda hoje tem alturas que sinto que o nosso Babarzinho está lá!

Garfield um beijihno, mais um muito grande, e no Bicas e no Gaffy beijinhos e amassos naqueles focinhitos fofos. O céu é mais brilhante à noite, tal como diz a sarina, porque lá bem no alto brilha o teu/"nosso" Oskita o salvador de muitos corações!

[Garfield2010]

Obrigada Lucci...

[MiausRafa]

Foi com imensa tristeza que tomei conhecimento da partida tão inesperada do lindo Óscar. Segui sempre com muita emoção a história deste gatinho, o seu sofrimento, a sua recuperação, a sua vontade de viver, a sua entrega a quem lhe deu muito amor, que a Garfield sempre tão bem descreveu, e ilustrou com maravilhosas fotos e textos que umas vezes me fizeram cair as lágrimas outras me fizeram sorrir e deixar sem palavras…
A Garfield foi um Anjo na terra para o lindo Oskita, deu-lhe o conforto de um lar, cuidou dele, amou-o e vai continuar a amá-lo e a recordá-lo sempre, as boas lembranças ninguém lhas pode tirar. Sei que não há palavras que possam reconfortar nestes momentos de perda, mas tem que pensar que o seu menino, foi além de um herói também um Anjo que terminou a sua missão na terra, uma nova missão no Céu o esperava, partiu de mansinho para não tornar mais dolorosa a despedida mas apesar de distante fisicamente ele estará sempre consigo e com todos os que o amaram, um dia reencontrar-se-ão, até lá, ele vai ajudá-la a ultrapassar a dor e a ter forças e ânimo para cuidar de si e da família que ficou.
O Bicas vai acabar por aceitar a ausência física do companheiro. Também acredito que eles vêm ou sentem a presença espiritual dos amigos. O meu Obama tinha uma amizade muito especial com o Kiko, onde estava um estava o outro. O Kiko quando ficou mais doentinho isolou-se, mesmo assim, o Obama ia ter com ele e lá ficava aconchegadinho ao outro a fazer-lhe companhia. Quando o Kiko partiu, o Obama durante um bom tempo só miava e procurava o companheiro por toda a casa, depois entrava no quarto e na casinha (cama coberta) onde estiveram juntos no final, durante um bocado deitava-se lá e acalmava, eu acredito que nesses momentos os dois amigos estavam unidos de novo, depois voltava à mesma. Não sei se o meu gato se esqueceu, penso que também não esquecem, mas ultrapassou, embora ficando muito carente e muito mais agarrado a mim. Continua a preferir deitar-se e esconder-se naquela casinha ( talvez continuem juntos) que eu nove meses depois ainda não tive coragem de lavar…
Garfield, desejo-lhe muita força, eu sei que muitas vezes ela falta, mesmo passando meses como me acontece com quase sete meses da ultima ausência, a do Lourencinho. Há dias muito dolorosos que nem apetece levantar mas há que andar para a frente, pelos que estão cá e pelos que partiram que não nos quererão ver tristes.

Um grande abraço