
Imaginação... ou não...?!!
Lamento desapontá-la, mas as sensações de Deja Vu são explicadas cientificamente - é uma falha no processamento de informação.Titanum Escreveu:Eu só sei que tenho montes de DéJa Vu's, até me faz confusão.
Não tive tempo de procurar uma explicação em português, mas aqui vai uma em inglês
http://phys.org/news185192263.html
A mente só tem os limites que nós lhe impomos. Não obedece a leis da física... um sonho não é menos real do que a vida "acordada": os sentidos estão alerta, sentimos dor, cheiros, vemos cores, saboreamos, percebemos frio e calor... e sem nada, a não ser a mente, a estimular os sentidos. As alterações dos estados de consciência podem ser induzidas das mais diversas formas, seja com medicamentos ou outras substâncias químicas, sons, vibrações, luzes, imagens, orações, meditação e disciplina mental... Estaos habituados a perceber a "realidade" apenas através dos 5 sentidos físicos e mesmo quando um destes se altera, já nos perturba, já muda a percepção.
Há uns anos tive uma experiência interessante e, na altura, muito assustadora, o que me levou a procurar um médico psiquiatra. Acho ue nunca tive tanto medo! O que se passou foi que a minha mente acordou antes do meu corpo. Fiquei consciente durante o sono. Via, julgo que tinha os olhos abertos, e não conseguia mover-me, o corpo não obedecia aos "comandos". E sentia uma presença atrás de mim, junto à porta do quarto... O susto fez com que acordasse e finalmente pudesse mover-me "normalmente". A "presença" desapareceu. O psiquiatra explicu-me que a paralisia do sono é um fenómeno mais ou menos comum e já estudado e descansou-me quanto à minha sanidade mental. Na verdade, foi um "aviso" para o estado de stress e cansaço em que me encontrava, e que produiu esta alteração de consciência, um patamar para poder ter "sonhos lúcidos" - sonhos em que podemos controlar e manipular a evolução dos "acontecimentos" -, se não nos assustarmos e não voltarmos a "adormecer". Já voltou a acontecer-me umas quantas vezes mas, perdido o medo, volto a dormir... por vezes tenho sonhos muito realistas e inesquecíveis, quer bons, quer maus, mas nada que consiga manipular... embora por vezes saiba que estou a sonhar, que já sonhei com aquilo antes e, se for um pesadelo, tento "acordar-me".
O que sei é que não existe uma realidade, existem percepções da realidade e existem possibilidades, muitas mais do que as nossas limitadas e indomadas mentes nos deixam conhecer...
Há uns anos tive uma experiência interessante e, na altura, muito assustadora, o que me levou a procurar um médico psiquiatra. Acho ue nunca tive tanto medo! O que se passou foi que a minha mente acordou antes do meu corpo. Fiquei consciente durante o sono. Via, julgo que tinha os olhos abertos, e não conseguia mover-me, o corpo não obedecia aos "comandos". E sentia uma presença atrás de mim, junto à porta do quarto... O susto fez com que acordasse e finalmente pudesse mover-me "normalmente". A "presença" desapareceu. O psiquiatra explicu-me que a paralisia do sono é um fenómeno mais ou menos comum e já estudado e descansou-me quanto à minha sanidade mental. Na verdade, foi um "aviso" para o estado de stress e cansaço em que me encontrava, e que produiu esta alteração de consciência, um patamar para poder ter "sonhos lúcidos" - sonhos em que podemos controlar e manipular a evolução dos "acontecimentos" -, se não nos assustarmos e não voltarmos a "adormecer". Já voltou a acontecer-me umas quantas vezes mas, perdido o medo, volto a dormir... por vezes tenho sonhos muito realistas e inesquecíveis, quer bons, quer maus, mas nada que consiga manipular... embora por vezes saiba que estou a sonhar, que já sonhei com aquilo antes e, se for um pesadelo, tento "acordar-me".
O que sei é que não existe uma realidade, existem percepções da realidade e existem possibilidades, muitas mais do que as nossas limitadas e indomadas mentes nos deixam conhecer...

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Jacques (Bosques da Noruega)
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sxmota, já experienciei várias vezes o que descreve e tem que ver com as fases do sono, chama-se paralesia do sono, penso eu. Já há alguns meses que não tenho felizmente mas houve uma altura em que vivia aterrorizada. Descubri que tendia a acontecer com muito mais frequência quando dormia fora do horário normal de sono e que acontecia muito mais se dormisse de barriga virada para cima. As primeiras vezes sentia um peso enorme em cima do meu peito que parecia impedir-me de respirar, a sensação que tinha era que me tinha posto um bebe ou um cão grande em cima. Descubri um método que me faz acordar sempre que tneho experiencias dessas que é começar a pensar e a concentrar-me muito numa parte do corpo, por exemplo um dedo do pé e tentar a toda a força mexê-lo. Quando finalmente cnsigo, acordosxmota Escreveu:A mente só tem os limites que nós lhe impomos. Não obedece a leis da física... um sonho não é menos real do que a vida "acordada": os sentidos estão alerta, sentimos dor, cheiros, vemos cores, saboreamos, percebemos frio e calor... e sem nada, a não ser a mente, a estimular os sentidos. As alterações dos estados de consciência podem ser induzidas das mais diversas formas, seja com medicamentos ou outras substâncias químicas, sons, vibrações, luzes, imagens, orações, meditação e disciplina mental... Estaos habituados a perceber a "realidade" apenas através dos 5 sentidos físicos e mesmo quando um destes se altera, já nos perturba, já muda a percepção.
Há uns anos tive uma experiência interessante e, na altura, muito assustadora, o que me levou a procurar um médico psiquiatra. Acho ue nunca tive tanto medo! O que se passou foi que a minha mente acordou antes do meu corpo. Fiquei consciente durante o sono. Via, julgo que tinha os olhos abertos, e não conseguia mover-me, o corpo não obedecia aos "comandos". E sentia uma presença atrás de mim, junto à porta do quarto... O susto fez com que acordasse e finalmente pudesse mover-me "normalmente". A "presença" desapareceu. O psiquiatra explicu-me que a paralisia do sono é um fenómeno mais ou menos comum e já estudado e descansou-me quanto à minha sanidade mental. Na verdade, foi um "aviso" para o estado de stress e cansaço em que me encontrava, e que produiu esta alteração de consciência, um patamar para poder ter "sonhos lúcidos" - sonhos em que podemos controlar e manipular a evolução dos "acontecimentos" -, se não nos assustarmos e não voltarmos a "adormecer". Já voltou a acontecer-me umas quantas vezes mas, perdido o medo, volto a dormir... por vezes tenho sonhos muito realistas e inesquecíveis, quer bons, quer maus, mas nada que consiga manipular... embora por vezes saiba que estou a sonhar, que já sonhei com aquilo antes e, se for um pesadelo, tento "acordar-me".
O que sei é que não existe uma realidade, existem percepções da realidade e existem possibilidades, muitas mais do que as nossas limitadas e indomadas mentes nos deixam conhecer...

Desaponta-lo *Bingley Escreveu:Lamento desapontá-la, mas as sensações de Deja Vu são explicadas cientificamente - é uma falha no processamento de informação.Titanum Escreveu:Eu só sei que tenho montes de DéJa Vu's, até me faz confusão.
Não tive tempo de procurar uma explicação em português, mas aqui vai uma em inglês
http://phys.org/news185192263.html
Eu não tenho problemas de saude nem nada.
Deveras interessante isto!!joana_boris Escreveu:sxmota, já experienciei várias vezes o que descreve e tem que ver com as fases do sono, chama-se paralesia do sono, penso eu. Já há alguns meses que não tenho felizmente mas houve uma altura em que vivia aterrorizada. Descubri que tendia a acontecer com muito mais frequência quando dormia fora do horário normal de sono e que acontecia muito mais se dormisse de barriga virada para cima. As primeiras vezes sentia um peso enorme em cima do meu peito que parecia impedir-me de respirar, a sensação que tinha era que me tinha posto um bebe ou um cão grande em cima. Descubri um método que me faz acordar sempre que tneho experiencias dessas que é começar a pensar e a concentrar-me muito numa parte do corpo, por exemplo um dedo do pé e tentar a toda a força mexê-lo. Quando finalmente cnsigo, acordosxmota Escreveu:A mente só tem os limites que nós lhe impomos. Não obedece a leis da física... um sonho não é menos real do que a vida "acordada": os sentidos estão alerta, sentimos dor, cheiros, vemos cores, saboreamos, percebemos frio e calor... e sem nada, a não ser a mente, a estimular os sentidos. As alterações dos estados de consciência podem ser induzidas das mais diversas formas, seja com medicamentos ou outras substâncias químicas, sons, vibrações, luzes, imagens, orações, meditação e disciplina mental... Estaos habituados a perceber a "realidade" apenas através dos 5 sentidos físicos e mesmo quando um destes se altera, já nos perturba, já muda a percepção.
Há uns anos tive uma experiência interessante e, na altura, muito assustadora, o que me levou a procurar um médico psiquiatra. Acho ue nunca tive tanto medo! O que se passou foi que a minha mente acordou antes do meu corpo. Fiquei consciente durante o sono. Via, julgo que tinha os olhos abertos, e não conseguia mover-me, o corpo não obedecia aos "comandos". E sentia uma presença atrás de mim, junto à porta do quarto... O susto fez com que acordasse e finalmente pudesse mover-me "normalmente". A "presença" desapareceu. O psiquiatra explicu-me que a paralisia do sono é um fenómeno mais ou menos comum e já estudado e descansou-me quanto à minha sanidade mental. Na verdade, foi um "aviso" para o estado de stress e cansaço em que me encontrava, e que produiu esta alteração de consciência, um patamar para poder ter "sonhos lúcidos" - sonhos em que podemos controlar e manipular a evolução dos "acontecimentos" -, se não nos assustarmos e não voltarmos a "adormecer". Já voltou a acontecer-me umas quantas vezes mas, perdido o medo, volto a dormir... por vezes tenho sonhos muito realistas e inesquecíveis, quer bons, quer maus, mas nada que consiga manipular... embora por vezes saiba que estou a sonhar, que já sonhei com aquilo antes e, se for um pesadelo, tento "acordar-me".
O que sei é que não existe uma realidade, existem percepções da realidade e existem possibilidades, muitas mais do que as nossas limitadas e indomadas mentes nos deixam conhecer...
À parte os tons de brincadeiras que também são importantes neste tópico, para que as coisas não tomem um "aspecto" muito sombrio, eu achei este comentário mesmo muito interessante e importante, num tema destes!
Isso nunca me aconteceu, mas ontem fui mesmo falar com o meu médico por causa da medicação que estou a tomar. Alguns de vocês já sabem que eu tenho estado debaixo de um stress imenso e sujeita a uma situação muito dolorosa por causa da minha mãe. Isso aliado a uma facilidade minha de me isolar e deprimir, fez com que o meu médico me receitasse um certo tipo de medicação para me ajudar.
Segundo ele, sim alguns efeitos secundários podem ser alucinações ou algo assim, de maneira que reduzi a medicação... e a ideia é mesmo reduzir até deixar. Ainda não deu para notar se algo mudou em mim, mas também não voltei a sentir "presenças" estranhas a meu lado...

Mas que tenho gostado de ler algumas coisas que aqui se têm escrito, lá isso tenho.
Obrigada a todos, por não gozarem muito com uma tonta como eu...


... Carolina Homenagem ao meu Tareco: http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... highlight=
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Obrigada por estas explicações, pois graças a elas, finalmente encontrei explicação para uma coisa que me aconteceu á uns anos!joana_boris Escreveu:sxmota, já experienciei várias vezes o que descreve e tem que ver com as fases do sono, chama-se paralesia do sono, penso eu. Já há alguns meses que não tenho felizmente mas houve uma altura em que vivia aterrorizada. Descubri que tendia a acontecer com muito mais frequência quando dormia fora do horário normal de sono e que acontecia muito mais se dormisse de barriga virada para cima. As primeiras vezes sentia um peso enorme em cima do meu peito que parecia impedir-me de respirar, a sensação que tinha era que me tinha posto um bebe ou um cão grande em cima. Descubri um método que me faz acordar sempre que tneho experiencias dessas que é começar a pensar e a concentrar-me muito numa parte do corpo, por exemplo um dedo do pé e tentar a toda a força mexê-lo. Quando finalmente cnsigo, acordosxmota Escreveu:A mente só tem os limites que nós lhe impomos. Não obedece a leis da física... um sonho não é menos real do que a vida "acordada": os sentidos estão alerta, sentimos dor, cheiros, vemos cores, saboreamos, percebemos frio e calor... e sem nada, a não ser a mente, a estimular os sentidos. As alterações dos estados de consciência podem ser induzidas das mais diversas formas, seja com medicamentos ou outras substâncias químicas, sons, vibrações, luzes, imagens, orações, meditação e disciplina mental... Estaos habituados a perceber a "realidade" apenas através dos 5 sentidos físicos e mesmo quando um destes se altera, já nos perturba, já muda a percepção.
Há uns anos tive uma experiência interessante e, na altura, muito assustadora, o que me levou a procurar um médico psiquiatra. Acho ue nunca tive tanto medo! O que se passou foi que a minha mente acordou antes do meu corpo. Fiquei consciente durante o sono. Via, julgo que tinha os olhos abertos, e não conseguia mover-me, o corpo não obedecia aos "comandos". E sentia uma presença atrás de mim, junto à porta do quarto... O susto fez com que acordasse e finalmente pudesse mover-me "normalmente". A "presença" desapareceu. O psiquiatra explicu-me que a paralisia do sono é um fenómeno mais ou menos comum e já estudado e descansou-me quanto à minha sanidade mental. Na verdade, foi um "aviso" para o estado de stress e cansaço em que me encontrava, e que produiu esta alteração de consciência, um patamar para poder ter "sonhos lúcidos" - sonhos em que podemos controlar e manipular a evolução dos "acontecimentos" -, se não nos assustarmos e não voltarmos a "adormecer". Já voltou a acontecer-me umas quantas vezes mas, perdido o medo, volto a dormir... por vezes tenho sonhos muito realistas e inesquecíveis, quer bons, quer maus, mas nada que consiga manipular... embora por vezes saiba que estou a sonhar, que já sonhei com aquilo antes e, se for um pesadelo, tento "acordar-me".
O que sei é que não existe uma realidade, existem percepções da realidade e existem possibilidades, muitas mais do que as nossas limitadas e indomadas mentes nos deixam conhecer...
Na altura todas as pesquisas que fiz e pessoas a quem falava sobre o assunto, me levavam a concluir que algum “espirito” me tinha tentado asfixiar. Nunca quis acreditar em espíritos e afinal tinha razão.
Vou pesquisar mais sobre este tema.
<p>"Se acreditasse na imortalidade, acreditava que muitos cães iriam para o céu, e poucas pessoas também." - James Thurder</p>
Pressentimentos tb já os tive. Um deles foi com a morte da minha mãe. Estava internada em Coimbra e o meu irmão recebeu um telefonema de lá. Não falou em morte, mas senti que já estava tudo acabado.Arguida2 Escreveu:Micas, infelizmente sei bem do que fala pois também eu já senti esse tipo de "presenças".
Ainda tentei perceber o porquê mas, o que mais me assusta é o facto de eu "conseguir sentir" factos antes dos mesmos acontecerem.![]()
Geralmente são coisas "más" e é uma angústia muito grande pois sei que infelizmente nada posso fazer para as evitar.![]()
Uma vez ao falar com pessoas "entendidas" nestes assuntos disseram-me que eu tinha capacidades "extra-sensoriais" e que devia "explorar" este meu lado no sentido de tentar ajudar o próximo.
Talvez tenha sido cobarde e nunca o fiz pois confesso que tenho medo, para além da angústia que estas situações acarretam.
Felizmente que hoje em dia é muito raro ter estes "pressentimentos" e vivo muito mais descansada.![]()
Tal como a Pinfinhas disse, se voltar a acontecer, tente ter coragem para não evitar. Tente encarar a "sombra" de frente e perguntar-lhe o que pretende.
Depois do meu testemunho alguns já devem estar a pensar que devia ser internada.![]()
![]()
Eu sei bem o que vi e o que senti e só para dar um exemplo de um dos meus "pressentimentos" eu não podia adivinhar que determinada pessoa ía morrer uma vez que ela nem doente estava.
E mais tarde, em relação à morte da minha mãe, pedi um sinal sobre se ela estava bem. Que senti algo, senti. Fiquei cheia de medo, e como sou católica, rezei para que se cingisse ao que tinha pedido. Passado pouco tempo uma colega minha, que nada sabia do que se passava, entregou-me uma rosa. Era o que tinha pedido.
Acredito que existe vida para além da morte. Mas aceito quem não acredite.
Em relação aos pressentimentos e sonhos, vou contar um dos espisódios que aconteceu comigo há 33 anos altura do falecimento da minha avó.
Na noite anterior à sua morte tive o que eu achava que tinha sido um pesadelo horroroso e, no dia seguinte quando acordei contei à minha Mãe mas, de forma alguma valorizei o pesadelo.
Sonhei que estava a chover torrencialmente e de repente, ouve-se um estrondo enorme dum impacto, imensa gente a gritar e imenso sangue.
Na altura andava no ISLA assim como uma das minhas Irmãs e, como não tivémos a última aula, viémos para casa com uma colega dela que morava perto de nós.
Eram cerca de 13H15 quando começou a chover torrencialmente e nós desatámos a correr. De repente parei e comecei aos gritos no meio da rua a dizer que via imenso sangue. Obviamente que elas não viam nada e, como me comecei a sentir mal, levaram-me para dentro dum prédio pois sentia-me a desmaiar.
Este episódio passou-se.
No dia seguinte quando cheguei a casa do ISLA o telefone estava a tocar. Fui atender e era a mulher do ex-motorista do meu Pai que me perguntou: Então Né sempre era a avó? Fiquei em estado de choque pois nada sabia e ela começou a disfarçar a dizer que a minha avó se tinha sentido mal e que tinha ido para o hospital.
Mal tinha desligado o telefone chegou a minha Mãe a casa e eu estava lavada em lágrimas. Perguntei-lhe o que se passava e foi nessa altura que soube que a minha Avó tinha sido colhida por um comboio na Parede e tinha morrido.
Ou seja, umas horas antes dela morrer eu tinha tido o tal sonho e, precisamente à hora que ela morreu eu tive a tal "visão" do sangue.
Soube que a minha avó tinha ido comprar coisas de que precisava e no momento de ter de atravessar a linha do comboio foi quando caíu a tromba de àgua. Ela era surda e usava aparelho auditivo mas, com o barulho da chuva não ouviu o comboio nem as pessoas a gritar e a gesticularem para a avisar para não atravessar a linha do comboio.
Quando tudo isto aconteceu não estava a tomar medicação nenhuma nem sequer andava ansiosa.
Depois deste pesadelo já tive mais alguns felizmente não com esta intensidade mas, já consegui "sentir" a morte de mais pessoas, nomeadamente da minha outra avó.
Só vos digo que é das sensações mais pavorosas que se pode ter é este tipo de "pressentimentos" pois se nalguns casos sei precisamente quem é o "visado" noutros só consigo sentir que algo vai acontecer mas como não consigo saber exactamente o quê, não tenho hipótese de "contornar a situação".

Na noite anterior à sua morte tive o que eu achava que tinha sido um pesadelo horroroso e, no dia seguinte quando acordei contei à minha Mãe mas, de forma alguma valorizei o pesadelo.
Sonhei que estava a chover torrencialmente e de repente, ouve-se um estrondo enorme dum impacto, imensa gente a gritar e imenso sangue.

Na altura andava no ISLA assim como uma das minhas Irmãs e, como não tivémos a última aula, viémos para casa com uma colega dela que morava perto de nós.
Eram cerca de 13H15 quando começou a chover torrencialmente e nós desatámos a correr. De repente parei e comecei aos gritos no meio da rua a dizer que via imenso sangue. Obviamente que elas não viam nada e, como me comecei a sentir mal, levaram-me para dentro dum prédio pois sentia-me a desmaiar.

Este episódio passou-se.
No dia seguinte quando cheguei a casa do ISLA o telefone estava a tocar. Fui atender e era a mulher do ex-motorista do meu Pai que me perguntou: Então Né sempre era a avó? Fiquei em estado de choque pois nada sabia e ela começou a disfarçar a dizer que a minha avó se tinha sentido mal e que tinha ido para o hospital.
Mal tinha desligado o telefone chegou a minha Mãe a casa e eu estava lavada em lágrimas. Perguntei-lhe o que se passava e foi nessa altura que soube que a minha Avó tinha sido colhida por um comboio na Parede e tinha morrido.
Ou seja, umas horas antes dela morrer eu tinha tido o tal sonho e, precisamente à hora que ela morreu eu tive a tal "visão" do sangue.


Soube que a minha avó tinha ido comprar coisas de que precisava e no momento de ter de atravessar a linha do comboio foi quando caíu a tromba de àgua. Ela era surda e usava aparelho auditivo mas, com o barulho da chuva não ouviu o comboio nem as pessoas a gritar e a gesticularem para a avisar para não atravessar a linha do comboio.


Quando tudo isto aconteceu não estava a tomar medicação nenhuma nem sequer andava ansiosa.

Depois deste pesadelo já tive mais alguns felizmente não com esta intensidade mas, já consegui "sentir" a morte de mais pessoas, nomeadamente da minha outra avó.
Só vos digo que é das sensações mais pavorosas que se pode ter é este tipo de "pressentimentos" pois se nalguns casos sei precisamente quem é o "visado" noutros só consigo sentir que algo vai acontecer mas como não consigo saber exactamente o quê, não tenho hipótese de "contornar a situação".


Última edição por Arguida2 em segunda out 01, 2012 9:13 am, editado 1 vez no total.
Assustador de facto...Arguida2 Escreveu:Em relação aos pressentimentos e sonhos, vou contar um dos espisódios que aconteceu comigo há 33 anos altura do falecimento da minha avó.
Na noite anterior à sua morte tive o que eu achava que tinha sido um pesadelo horroroso e, no dia seguinte quando acordei contei à minha Mãe mas, de forma alguma valorizei o pesadelo.
Sonhei que estava a chover torrencialmente e de repente, ouve-se um estrondo enorme dum impacto, imensa gente a gritar e imenso sangue.![]()
Na altura andava no ISLA assim como uma das minhas Irmãs e, como não tivémos a última aula, viémos para casa com uma colega dela que morava perto de nós.
Eram cerca de 13H15 quando começou a chover torrencialmente e nós desatámos a correr. De repente parei e comecei aos gritos no meio da rua a dizer que via imenso sangue. Obviamente que elas não viam nada e, como me comecei a sentir mal, levaram-me para dentro dum prédio pois sentia-me a desmaiar.![]()
Este episódio passou-se.
No dia seguinte quando cheguei a casa do ISLA o telefone estava a tocar. Fui atender e era a mulher do ex-motorista do meu Pai que me perguntou: Então Né sempre era a avó? Fiquei em estado de choque pois nada sabia e ela começou a disfarçar a dizer que a minha avó se tinha sentido mal e que tinha ido para o hospital.
Mal tinha desligado o telefone chegou a minha Mãe a casa e eu estava lavada em lágrimas. Perguntei-lhe o que se passava e foi nessa altura que soube que a minha Avó tinha sido colhida por um comboio na Parede e tinha morrido.
Ou seja, umas horas antes dela morrer eu tinha tido o tal sonho e, precisamente à hora que ela morreu eu tive a tal "visão" do sangue.![]()
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Soube que a minha avó tinha ido comprar coisas de que precisava e no momento de ter de atravessar a linha do comboio foi quando caíu a tromba de àgua. Ela era surda e usava aparelho auditivo mas, com o barulho da chuva não ouviu o comboio nem as pessoas a gritar e a gesticularem para a avisar para não atravessar a linha do comboio.![]()
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Quando tudo isto aconteceu não estava a tomar medicação nenhuma nem sequer andava ansiosa.![]()
Depois deste pesadelo já tive mais alguns felizmente não com esta intensidade mas, já consegui "sentir" a morte de mais pessoas, nomeadamente da minha outra avó.
Só vos digo que é das sensações mais pavorosas que se pode ter é este tipo de "pressentimentos" pois se nalguns casos sei precisamente quem é o "visado" noutros só consigo sentir que algo vai acontecer mas como não consigo saber exactamente o quê, não tenho hipótese de "contornar a situação".![]()

Enquanto não amamos um animal, uma parte da nossa alma permanecerá adormecida. (Anatole France)
É mesmo assustador e muito.
Quando "sinto" alguma coisa, apodera-se de mim uma ansiedade brutal e tento tudo por tudo não pensar no assunto.
Ainda as minhas duas avós eram vivas e na passagem de ano (1978/1979) na altura em que estávamos a comer as passas, sem mais nem menos desatei num pranto.
A minha Mãe levou-me para a casa de banho e perguntou o que se passava comigo. Numa angústia enorme respondi-lhe que tinha "sentido" que uma avós ía morrer nesse ano.
Claro que a minha Mãe desvalorizou a situação mas, como eu já tinha tido alguns "episódios" perguntou-me qual delas é que eu sentia que ía morrer. Respondi-lhe que não sabia mas que, apesar da avó Lim (mãe da minha mãe) ser uma pessoa muito doente, achava que não era ela mas sim a avó Lai (mãe do meu Pai).
Isto passou-se e o ano decorreu normalmente com alguns episódios de sustos com a minha avó Lim (a doente).
Estávamos no príncípio de Dezembro e a minha Mãe resolveu meter-se comigo e disse: Então, tens de mudar de "profissão". Dizias que uma das avós ía morrer este ano, ele está a acabar e, pelos vistos nada aconteceu.
Respondi-lhe de imediato: Cale-se que o ano ainda não acabou. E, infelizmente, assim foi. A minha avó morreu no dia 19 de Dezembro.
Quando "sinto" alguma coisa, apodera-se de mim uma ansiedade brutal e tento tudo por tudo não pensar no assunto.
Ainda as minhas duas avós eram vivas e na passagem de ano (1978/1979) na altura em que estávamos a comer as passas, sem mais nem menos desatei num pranto.
A minha Mãe levou-me para a casa de banho e perguntou o que se passava comigo. Numa angústia enorme respondi-lhe que tinha "sentido" que uma avós ía morrer nesse ano.
Claro que a minha Mãe desvalorizou a situação mas, como eu já tinha tido alguns "episódios" perguntou-me qual delas é que eu sentia que ía morrer. Respondi-lhe que não sabia mas que, apesar da avó Lim (mãe da minha mãe) ser uma pessoa muito doente, achava que não era ela mas sim a avó Lai (mãe do meu Pai).
Isto passou-se e o ano decorreu normalmente com alguns episódios de sustos com a minha avó Lim (a doente).
Estávamos no príncípio de Dezembro e a minha Mãe resolveu meter-se comigo e disse: Então, tens de mudar de "profissão". Dizias que uma das avós ía morrer este ano, ele está a acabar e, pelos vistos nada aconteceu.
Respondi-lhe de imediato: Cale-se que o ano ainda não acabou. E, infelizmente, assim foi. A minha avó morreu no dia 19 de Dezembro.

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Deve ser terrivel viver com estes pressentimentos
E o pior é não saber porque se têm

E o pior é não saber porque se têm
<p>"Se acreditasse na imortalidade, acreditava que muitos cães iriam para o céu, e poucas pessoas também." - James Thurder</p>
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- Membro Veterano
- Mensagens: 1131
- Registado: segunda jun 11, 2012 10:17 am
Coisa que não desejo a ninguém,pressentir a morte dos outros
Tbm já pressenti a morte de uma amiga muito querida
Nesse dia senti-me bastante mal e pedi-lhe por tudo para não sair da minha casa.Ainda me lembro da ultima frase:
"Credo,mulher que pensamentos,tinhas logo de pressentir coisas comigo (risos)Beijo gaja quando chegar a casa ligo-te."
Morreu num embate de carros



Tbm já pressenti a morte de uma amiga muito querida


Nesse dia senti-me bastante mal e pedi-lhe por tudo para não sair da minha casa.Ainda me lembro da ultima frase:
"Credo,mulher que pensamentos,tinhas logo de pressentir coisas comigo (risos)Beijo gaja quando chegar a casa ligo-te."
Morreu num embate de carros



Sou responsável pelo que escrevo.
Não pelo que entende.
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