Cavalier King Charles Spaniel?!

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Moderador: mcerqueira

HelenM
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quinta out 04, 2012 5:43 pm

Boas,
Desde já OLÁ sou nova aqui!!
Já à algum tempo que ando a pensar arranjar uma companhia canina, mas ainda estou a conhecer raças, vi uma que adorei que se chama Cavalier King Charles Spaniel, gostava de saber mais sobre ele, será que me podem ajudar!?

Desde já obrigada!! :D
margoustink
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quinta out 04, 2012 6:45 pm

E porque para mim é, de facto muito importante ter animais saudáveis.
Não quer dizer que mergulhe de cabeça a estudar genética, claro...apenas um suporte na escolha do criador.
Doenças hereditárias


O fator genético
As doenças genéticas resultam da mutação de um gene que transporta determinada informação e que se manifesta como um defeito significativo no indivíduo. Os defeitos genéticos hereditários são aqueles que são transportados pelos genes do pai ou da mãe e transmitidos à descendência. Estas doenças são frequentes em cães e, na sua maioria, mas não exclusivamente, nos de raça pura.
Existe uma lista de doenças para cada raça, na qual existe um consenso entre veterinários, que reconhecem essas doenças como tendo uma representação significativa. Em algumas raças conseguiu-se provar um determinado padrão de hereditariedade (autossómicas dominantes, recessivas, poligénicas), noutras, sabe-se que existe uma predisposição rácica (raças com um risco elevado para o aparecimento da doença em comparação com outras raças). Fazem parte desta lista as doenças mais comuns e as que se encontram apenas esporadicamente.

Raças mais comuns e suas doenças mais prevalentes
As raças mais populares têm uma lista mais extensa, porque existe um número maior de animais afetados e, por isso, é possível reconhecer a predisposição dessa raça para uma determinada doença.
Adicionado ao facto de que a reprodução indiscriminada ser mais comum nessas raças, aumentando a incidência das doenças hereditárias. As raças menos comuns ou mais recentes, têm uma lista menor ou nenhuma doença reportada, porque leva algum tempo até que um número suficiente de cães esteja afetado.
São exemplos de doenças hereditárias, a displasia da anca (que é de todas a mais frequente) em raças grandes e gigantes; a diplasia do cotovelo em Labradores Retriever e Golden Retriever; a doença intervertebral nos Teckel; a doença de Von Willebrand nos Doberman; a urolitiase por uratos no Dalmata; a síndrome dos braquicéfalos nos Bulldogs ; a doença da válvula mitral nos Cavalier King Charles Spaniel; a histiocitose nos Bouvier de Berna; a estenose aórtica nos Boxer; a mielopatia degenerativa nos Pastores Alemães.

Alerta aos criadores e aos compradores
A frequência das doenças hereditárias pode ser reduzida através de boas práticas de reprodução por parte dos criadores. É necessário identificar a doença o mais cedo possível, nos animais afetados, e reconhecer portadores da doença (pais e irmãos), de forma a eliminá-los como reprodutores. Os criadores devem ser informados sempre que um animal manifestar uma doença hereditária, assim como os clubes de canicultura devem publicar estes resultados, para se tentar reduzir a prevalência das doenças hereditárias. Por exemplo, no caso da displasia da anca, os animais devem realizar um rastreio da doença antes de iniciarem a reprodução, por volta dos dois anos de idade, e deve ser emitido um certificado por um veterinário especializado nesta área, com o resultado dos exames. Estes reprodutores devem continuar a realizar exames ao longo da sua vida, porque a doença se pode manifestar mais tardiamente. Estes resultados devem estar disponíveis pelo criador de forma a que qualquer novo proprietário possa exigir essa certificação. Apesar de, em Portugal, ainda não existir um programa de certificação obrigatória, a certificação já está a ser realizada. Cabe aos futuros proprietários dos animais exigir aos criadores esta certificação.
fonte: http://www.instinto.pt/site/artigo_impr ... GMtela9Xr1

Marquei o que julgo ser bastante importante quando for escolher um exemplar desta raça, ou de outra qualquer.

E pode sempre procurar, pela internet por Cavalier King Charles Spaniel health...porque os problemas genéticos são muitos e graves, exige uma escolha sensata e cautelosa.

Aqui na arca, estão a falar sobre a raça:

http://arcadenoe.sapo.pt/raca/cavalier_ ... spaniel/20
HelenM
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quinta out 04, 2012 7:01 pm

Obrigada esclareceu-me em algumas duvidas que tinha, mas tambem gostava de saber quais são as perguntas que temos de fazer ao criador quando adquirimos o cão?
srYuki
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quinta out 04, 2012 7:25 pm

Olá!
Eu tenho uma menina com 14 meses.
São espectaculares!

Tomei conhecimento da PROBABILIDADE de alguns problemas genéticos, como a doença da valvula mitral, problemas oculares e SM.

Mas também me informei de que esta prevalência acontece MUITO MAIS em linhagens em que a consaguinidade é além de muito comum, muito frequente. E muito problemáticos são os cães prevenientes sobretudo da linha inglesa.

Desta forma, procurei criadores e pesquisei Lops, a fim de pesquisar sobre as famílias dos progenitores e FUGIR a cruzamentos dentro da mesma "família". Conheço já algumas pessoas com estes cães (não muitas, claro, por razões obvias) mas ainda não tive conhecimento destes problemas com os cães deles.

De qualquer forma, os problemas que têm despistagens, geralmente, os testes apresentam algum grau de segurança, por volta dos 5 anos. Com essa idade, muitos cães já deverão estar a sair da reprodução (sobretudo cadelas), pelo que a única forma, é perguntar sobre a saúde da família em geral, sendo que isto vale o que vale.

Já me chateia falarem tanto das doenças genéticas dos cavaliers, porque não conheço NEM UM. Se se compararem com o número de animais médios/grandes com displasias, é inclusivamente rídiculo que isto seja expressivo a ponto de se falar. Não é. Há um documentário que chama a atenção para estas questões, mas relembro que trata a realidade dos cães em inglaterra, país algo dado a exageros nestas coisas da canicultura, tanto que o Kennel club introduziu algumas regras neste sentido (proibiu por exemplo cruzas entre pais e filhos, exigiu um período mínimo entre ninhadas).

Chamo no entanto a atenção para os cães sem LOP desta raça. Não pelas razões do costume, mas porque tenho a sensação de que por exemplo há vários cães da zona da grande Lisboa que passaram a produzir mais em escala, se é que posso dizer assim. Desta forma, há mais animais e quando cruzarem estes animais sem LOP, na mesma zona, eu diria que há uma grande probabilidade de serem das mesmas linhas familiares, o que vai originar uma maior probabilidade dos problemas referidos no início desta mensagem.

Como eu pensei para mim, nada lhe garante que estes problemas não vão ocorrer, mas pode fazer tudo o que está ao seu alcance para os evitar!

Posso falar-lhe um pouco mais da minha experiência com a amy, mas coloque questões e mais tarde eu passo a responder, se quiser.
HelenM
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quinta out 04, 2012 7:32 pm

Obriagada fou muito esclarecedora e sim faço questao que responda as minhas pergutas, sff!!
Então devo perguntar se na familia há cães com problemas genéticos, devo fugir as linhagens inglesas (como e que sei quais são?) e devo certeficar-me que membros da mesma familia não se reproduzem entre si, certo?
srYuki
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sexta out 05, 2012 12:25 am

HelenM Escreveu:Obriagada fou muito esclarecedora e sim faço questao que responda as minhas pergutas, sff!!
Então devo perguntar se na familia há cães com problemas genéticos, devo fugir as linhagens inglesas (como e que sei quais são?) e devo certeficar-me que membros da mesma familia não se reproduzem entre si, certo?
O LOP é uma árvore geneológica dos animais e lá, além do nome do pai e mãe, tem os avós e os bisavós. Junto dos nomes deles, diz LOP (Livro de origens Português) ou LOF (= mas Francês) e por aí fora e encontra facilmente na net a que sigla corresponde cada país. Por aí consegue ver de onde, predominantemente, vem a família do cachorro. Adicionalmente, se for curiosa e se forem cães premiados é provavel que encontre informações sobre eles na net, os sites dos criadores dos ascendentes ou pelo menos alguns deles.

Portanto se pedir uma cópia dos LOP dos pais, consegue avaliar isso.

Depois fale com o criador. Logo vê se ele é um apaixonado pela raça, pelo que lhe conta e pela forma como se envolve. Se der respostas curtas e rápidas, isso para mim não seria um bom sinal.

Procure saber quantas raças o criador cria, se tem muitos cães (e até pode averiguar isso na visita ao canil), na visita, se o canil é limpo, se não há nem dejectos nem cheiros fétidos. Pergunte também sobre desparazitações e vacinas.

Entre outras coisas, um bom criador não deve criar mais do que 2 ou 3 raças, não deve liberar os cachorros para sua casa antes das 8/9 semanas. Também não deverá dar-lhe 2 preços de "com ou sem LOP". Pergunte-lhe também que ração eles comem, marcas como friskies, pedigree ou marcas brancas não são nada desejáveis.

Enfim, este é só um princípio.
srYuki
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sexta out 05, 2012 12:33 am

HelenM Escreveu:e devo certeficar-me que membros da mesma familia não se reproduzem entre si, certo?
De preferência sim. Caso não encontre, se tiver só 1 que tenha parentesco, mas nos graus mais afastados (bisavô/trisavô, já que vai ter acesso ao LOP dos pais e dá-lhe acesso a um grau acima), quanto mais afastado, melhor. Se for a torto e a direito, uma grande mistura de cães da mesma família, é melhor esquecer.

Já decidiu a côr? Se pretende macho ou fêmea?
HelenM
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sexta out 05, 2012 9:26 am

Sim, eu queria uma fêmea e queria que cor fosse 'blenheim' gosto muito dessa cor.
Sabe-me dizer preços?
Tumbleweed
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sexta out 05, 2012 9:39 am

srYuki Escreveu: De qualquer forma, os problemas que têm despistagens, geralmente, os testes apresentam algum grau de segurança, por volta dos 5 anos. Com essa idade, muitos cães já deverão estar a sair da reprodução (sobretudo cadelas), pelo que a única forma, é perguntar sobre a saúde da família em geral, sendo que isto vale o que vale.
A SrYuki diz várias coisas de que discordo neste post, mas esta é flagrante.

Os Suecos conseguiram baixar espectacularmente a incidência de doença cardíaca no CKCS a criar exclusivamente com cães testados; ou seja, com mais de 5 anos.

Uma cadela com 5 anos deste tamanho está no geral em boa condições de ter a primeira ninhada. Claro que só vai fazer 2, no máximo 3 ninhadas durante a vida (o que é um bom número, na minha opinião).

Tem de repensar nos motivos de quem lhe "vendeu" essa teoria, em vez de a "vender" aos outros como verdade universal, e como exemplo de boas práticas de criação.
margoustink
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sexta out 05, 2012 11:53 am

No meu post, estão lá vários problemas incluídos de forma geral, sublinhei sobre a raça em questão, por motivos lógicos.

A displasia existe também em cães de pequeno porte, não é exclusivo dos cães médios e de grande porte.


Não se devia aborrecer quando se alerta sobre problemas de saúde que estão associados a cada raça; mesmo que seja uma raça de sua preferência; muito pelo contrário, devia ser a primeira a alertar para os problemas. É para bem do futuro da raça. Os aspetos positivos, geralmente todos sabem; só depois se conhece o "quadro" completo.

Em relação à displasia, é um excelente exemplo, do resultado que dá em varrer os problemas para debaixo do tapete. Há uns anos atrás também havia quem achava desnecessário falar sobre a displasia e o resultado está à vista.
A frequência de animais displásicos, bem como a gravidade dos problemas que daí surgiram, houve tanta pressão por parte das associações, que o controle atualmente está hoje mais presente e é do conhecimento quase comum tanto dos proprietários, como dos criadores.

Pode consultar o programa de controlo da displasia da anca.

http://www.cpc.pt/?registos/displasia2012,pt

O objetivo de alertar sobre os problemas comuns a cada raça, é que os criadores tenham mais cuidados e os donos dos cães tenham essas exigências, quando vão adquirir um exemplar, bem como dar conhecimento da situação se algo anormal se verifica.

Não pense que faço perseguição à raça; só pretendo alertar os futuros donos estejam mais informados e conscientes.

O aumento dos registos da raça, no CPC, tem aumentado; mas pela frequência que os vejo, até penso que haja muitos animais que não estão a ser registados. E sem registo não há qualquer controlo. Quanto mais uma raça esteja na moda; mais cuidados são precisos.

Em relação a outros aspectos, dos seus comentários, revela que consegue escrever pérolas, que até uma pessoa como eu, que tem conhecimentos muitooo básicos consegue "apanhar".

Em relação ao documentário que se referiu; vale o que vale. Também falam de uma forma geral, sobre problemas genéticos de várias raças.
Esta raça em inglaterra está numa das primeiras, em termos de popularidade; e portanto, os problemas explodem quando há imensos exemplares; devido a criadores irresponsáveis.

Para quem não viu o documentário; aviso já...é informativo pelo menos dá uma versão do que existe; mas não deixa de ser chocante.

http://www.youtube.com/watch?v=xPmKIgMoUPc
srYuki
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sexta out 05, 2012 11:59 am

Tumbleweed Escreveu:
srYuki Escreveu: De qualquer forma, os problemas que têm despistagens, geralmente, os testes apresentam algum grau de segurança, por volta dos 5 anos. Com essa idade, muitos cães já deverão estar a sair da reprodução (sobretudo cadelas), pelo que a única forma, é perguntar sobre a saúde da família em geral, sendo que isto vale o que vale.
A SrYuki diz várias coisas de que discordo neste post, mas esta é flagrante.

Os Suecos conseguiram baixar espectacularmente a incidência de doença cardíaca no CKCS a criar exclusivamente com cães testados; ou seja, com mais de 5 anos.

Uma cadela com 5 anos deste tamanho está no geral em boa condições de ter a primeira ninhada. Claro que só vai fazer 2, no máximo 3 ninhadas durante a vida (o que é um bom número, na minha opinião).

Tem de repensar nos motivos de quem lhe "vendeu" essa teoria, em vez de a "vender" aos outros como verdade universal, e como exemplo de boas práticas de criação.
Eu não vendo verdades universais, nem tão pouco as tenho para mim, atenção!! Partilho o que sei, cabe a quem está interessado fazer a triagem e pesquisar mais sobre o assunto! E também não tenho essas verdades como universais para mim nem tão pouco tenho dito que não poderei a vir a mudar de opinião. Caso, ao longo da vida que acompanho estes problemas surjam precocemente.

Não contesto sobre se ter a primeira ninhada aos 5 anos é cedo ou tarde. A informação que tenho é que já não será muito comum e se se encontrar uma cadela a fazer ninhadas, em portugal, aos 5 anos, dificilmente encontrará uma que seja a primeira.

Mas concordo consigo, suecos e filandeses têm bons Cavaliers.
srYuki
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sexta out 05, 2012 12:16 pm

margoustink Escreveu: O objetivo de alertar sobre os problemas comuns a cada raça, é que os criadores tenham mais cuidados e os donos dos cães tenham essas exigências, quando vão adquirir um exemplar, bem como dar conhecimento da situação se algo anormal se verifica.

Não pense que faço perseguição à raça; só pretendo alertar os futuros donos estejam mais informados e conscientes.
Sim, eu sei. Mas eu como "futura dona" que já fui, parece que só ouvia falar nisso. Parece que mais vale optar por outra raça, do que esta, que para mim é absolutamente extraordinária. Senão o fosse, não era criada há centenas de anos. E parece que a única coisa de que se fala, quando se fala em Cavaliers são doenças genéticas.

A probabilidade existe, claro que sim, mas por cá, é muito menos provavel ocorrer, do que por exemplo ter um labrador com displasia da anca (lá está "probabilidade" relaciona-se com a % em face ao total de animais existentes). Entretanto se começarem a reproduzir animais sem lop, a consaguinidade volta a ser difícil de controlar.
margoustink Escreveu: O aumento dos registos da raça, no CPC, tem aumentado; mas pela frequência que os vejo, até penso que haja muitos animais que não estão a ser registados. E sem registo não há qualquer controlo. Quanto mais uma raça esteja na moda; mais cuidados são precisos.
Como viu concordo consigo e também fiz esse chamado de atenção.

Agora, as pessoas, tomando decisões informadas, farão o que entenderem...
HelenM
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sexta out 05, 2012 12:26 pm

Boas,
Eu vivo numa vivenda que não diria que seja pequena portanto estive a pensar e dicidi que não vou ter 1 mas vou ter 2 cães, vou ter um cavalier King Charles Spaniel como já vos disse, e segundo vou ter um Cocker Spaniel Inglês que acho bastante fofos, gostava de saber mais sobre ele, já pesquisei, mas, à coisas que li e não entendo porque explicam de várias maneiras, uma delas é de quanto em quanto tempo se deve dar banho ao cã e outra é o problema das orelhas caidas!
Gostava de saber de quanto em quanto tempo se deve dar banho e o que fazer quanto as orelhas para nao se molharem??

:?: :?:
srYuki
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sexta out 05, 2012 12:37 pm

E já agora, para que não se fale só em doenças, como de costume e para contrabalançar, a minha experiência com esta cavalier diz-me que são animais muito meigos, mas super brincalhões (sem serem electricos). Muito inteligentes, portanto com facilidade de aprendizagem. Muito sensíveis ao dono. Super adaptaveis ao modo de vida do dono, tanto percorrem kilometros, como estacionam no sofá. Ladram pouco e felizmente dotados de uma capacidade com poucos decibeis :D ! Dão alerta de ruínos que não são normais. Ressonam como gente grande :D. Colam ao dono, sendo portanto mais presentes do que a nossa sombra (sim, porque mesmo sem sombra, eles estão lá!)!!!! Como qualquer cão pequeno (ou maior!), precisam de regras, porque facilmente se sentem "os reis do pedaço". São muito amistosos com pessoas, crianças e outros animais. De fácil convivência. Portáteis. Companheiros.

Como maiores desvantagens só vejo a queda de pêlo (visivel uns dias depois de o tempo aquecer, e tb para quando o tempo arrefece), a côr das patas, que são brancas e peludas (excepto nos bicolores e nos ruby), o que pode ser mais chatinho de inverno :) a manutenção em geral, já que é necessário fazer uma higiene regular das orelhas tanto por dentro como de escovagem bem como dos olhos! Aqueles olhos grandes estão muito menos defendidos e com frequência andam a chorar, até por causa dos próprios pelos em crescimento, das orelhas, que volta e meia ficam com umas ponticas lá coladas e fazem a menina "chorar". Bem como outras impurezas que lá vejo com frequência, pelo que uma gotinha de soro fisiológico (por dia) pode ser uma boa ajuda.
srYuki
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sexta out 05, 2012 12:41 pm

HelenM Escreveu:Boas,
Eu vivo numa vivenda que não diria que seja pequena portanto estive a pensar e dicidi que não vou ter 1 mas vou ter 2 cães, vou ter um cavalier King Charles Spaniel como já vos disse, e segundo vou ter um Cocker Spaniel Inglês que acho bastante fofos, gostava de saber mais sobre ele, já pesquisei, mas, à coisas que li e não entendo porque explicam de várias maneiras, uma delas é de quanto em quanto tempo se deve dar banho ao cã e outra é o problema das orelhas caidas!
Gostava de saber de quanto em quanto tempo se deve dar banho e o que fazer quanto as orelhas para nao se molharem??

:?: :?:
Hummmmmmmmmm...
Mas qual é o problema? Não se consegue decidir entre os 2, é isso? Acho mais fácil educar um de cada vez, do que 2 de uma assentada...
Não tem problema nenhum se é vivenda ou apartamento, até porque ambos viveriam sem problemas com pouco espaço...

Começo a achar que este é um "daqueles" tópicos de fim de semana...
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