RTP1

[Petruska1]

Aquilo que eu acho é que eles fazem uma reportagem com 5 ou 6 horas, mas depois fazem uns cortes para caber tudo em 30 minutos e distorcem a realidade toda das coisas....enfim...é o jornalismo que temos.

Isto, significa que a bebé não morreu, ficou só a dormir? Significa que a criança que ficou sem orelha é uma ilusão de óptica? Significa que a criança que ficou com o escalpe e uma orelha rasgados, não foi um cão e sim o cabeleireiro? O carteiro não ficou ferido, é uma tatuagem?
Em todos os casos apresentados, houve negligência por parte dos donos dos animais.

[cmob]

Claro que houve negligência...mas o que nunca vamos poder saber é se houve mais alguma coisa da parte de mais alguém.
Eu já passei por uma situação que prestei declarações á comunicação social, e posso garantir-lhe que eles cortaram frases minhas para dar mais enfase á coisa...é triste mas é a realidade.

[JoanaGoncalves]

Que grande trampa!

Só dentes grandes dentro de bocas grandes...informação 0 (zero)!

Exactamente... Aquilo bem espremido da o quê?
Nada...

Era exactamente onde queria chegar...

[saraestrelo]

Aquilo que eu acho é que eles fazem uma reportagem com 5 ou 6 horas, mas depois fazem uns cortes para caber tudo em 30 minutos e distorcem a realidade toda das coisas....enfim...é o jornalismo que temos.

Isto, significa que a bebé não morreu, ficou só a dormir? Significa que a criança que ficou sem orelha é uma ilusão de óptica? Significa que a criança que ficou com o escalpe e uma orelha rasgados, não foi um cão e sim o cabeleireiro? O carteiro não ficou ferido, é uma tatuagem?
Em todos os casos apresentados, houve negligência por parte dos donos dos animais.

Mas não é isto que está em questão. Era dia mundial do animal, logo aqui não era dia para se passar uma entrevista exclusiva aos pais da criança que morreu e muito menos dia para se passar tourada a seguir, mas pronto, esquecendo esta parte a questão é que a reportagem não teve fio condutor nenhum, não deram informação válida e achei ridículo entrevistarem uma família de classe média alta com rotts e depois irem entrevistar o bairro de setúbal na parte dos pits. Aquilo foi uma reportagem únicamente sensionalista, ponto.

[zorra]

Eu acho uma cretinice estas posições extremadas do tipo "se sou pelos cães vou ignorar ou fingir que não houve ataques, mortes".
Considero que estas posições de negação da realidade são, também elas, responsáveis pela perseguição de algumas raças.

Isto nada faz pelos cães, pelo contrário, uma posição extremada apela a posições extremadas de sinal contrário - tipo "estes cães são assassinos, deviam ser todos abatidos".

Aqui, a posição geral é que a culpa é dos donos, com o que concordo
e acho que vários programas deste tipo tem contribuído para esta visão, mínimamente aceitável.

Não se espera (é disparate) que toda a gente perceba as subtilezas das raças, treinos, comportamentos desviantes dos cães e que os desculpem.
O máximo que se pode pretender é que se atribuam culpas a quem as culpas são devidas - aos donos.

[kittten]

Eu perdi a vontade de ver a reportagem logo no inicio, quando a voz off no inicio teve uma tirada brilhante dizendo,

"... criança de 20 meses foi devorada até à morte."

É claro que em 1º. lugar a minha solidariedade vai para as crianças que foram mordidas e/ou mortas e de seguida para os familiares que devem estar num sofrimento indescritível, eu não sou capaz de avaliar, porque nunca passei por isso, o sofrimento daqueles pais que ficam sem uma filha pequenina, e, a seguir para os desgraçados dos animais que foram abatidos

[saraestrelo]

E já agora, acho que os donos devem ser responsabilizados, claro. E é importante divulgarem que os acidentes acontecem, que as crianças não podem ficar sozinhas com os cães, que é preciso estimular os cães, proporcionar-lhes exercício físico, educá-los e treiná-los. Não me parece que os donos daqueles cães que atacaram as crianças tivessem estes requisitos preenchidos. E em relação ao caso daquele carteiro que foi atacado... é a mania dos cães de guarda e depois dá nisto... o dono deixou a porta aberta e o cão sendo territorial mordeu o carteiro. Já para não falar nas pessoas que metem os cães no quintal e não se preocupam em socializá-los tanto com pessoas como com outros cães. Mas enfim. Havia tanta informação útil que poderia ter passado naquela reportagem e só deram porcaria.

[JoanaGoncalves]

Eu acho uma cretinice estas posições extremadas do tipo "se sou pelos cães vou ignorar ou fingir que não houve ataques, mortes".
Considero que estas posições de negação da realidade são, também elas, responsáveis pela perseguição de algumas raças.

Isto nada faz pelos cães, pelo contrário, uma posição extremada apela a posições extremadas de sinal contrário - tipo "estes cães são assassinos, deviam ser todos abatidos".

Aqui, a posição geral é que a culpa é dos donos, com o que concordo
e acho que vários programas deste tipo tem contribuído para esta visão, mínimamente aceitável.

Não se espera (é disparate) que toda a gente perceba as subtilezas das raças, treinos, comportamentos desviantes dos cães e que os desculpem.
O máximo que se pode pretender é que se atribuam culpas a quem as culpas são devidas - aos donos.

Mas por acaso até concordo totalmente consigo no que aqui disse, apesar de não saber qual dos users aqui presentes esta a dizer que os casos não aconteceram ou que não foram graves, apenas discordo na utilidade de uma compilação de casos destes, onde o sofrimento é óbvio e onde a revolta é óbvia e aproveitarem-se disse para audiências... Qual é a utilidade?

Não vi em lado nenhum nesta reportagem culpabilizar os donos ou os criadores daqueles animais, mas sim, ouvi caes a ladrar e a morder gratuitamente, fala-se essencialmente de pits e rotts.. Pouco mais... Nada de util...

[zorra]

Ouviu uma mulher (pareceu-me de etnia cigana) falar da sua pit e da sua meiguice apesar de vir das lutas, ouvir o pai de uma das vítimas dizer que o cão precisava de carne (?), ouviu a UZ dizer que são cães como os outros - tudo pequenas intervenções que passaram despercebidas e não muito exactas mas, que enfim, existiram.´

Concordo que o programa podia e devia ter sido mais orientado.

Em especial no dia do animal seria de se esperar mais interesse no tema, mais preparação no seu tratamento.
Mas, como alguém disse, é o jornalismo que temos...

[MiMoo]

O meu problema com esta reportagem, foi mesmo o darem informação incorrecta... posso estar errada, mas numa reportagem deve haver o cuidado para não conter informação incorrecta. Quero lá saber que o Dr. Ian Dunbar fale inglês... eles traduziram mal ou o que foi a frase dele "idealmente um cão deve conhecer 100 pessoas nos primeiros 3 meses". Em vez de 3 disseram 1... se as pessoas que estavam a ouvir a reportagem estavam minimamente atentas e queriam tirar alguma informação para eles mesmos... no 1º mês nem sequer fazia sentido... são as 4 primeiras semanas de vida... seria o equivalente de dizer que numa semana eles tinham que conhecer 100 pessoas para serem bem sociabilizados, o que já é muito difícil de fazer até ao 3º mês de vida, imaginem numa semana!...
Foi má tradução? Foi incompetência? É uma ninhoquice minha? Seja o que for, não é uma informação correcta.
Quanto ao resto, eles realmente falaram muito em como não tinha acontecido nada de especial aos donos dos cães que atacaram porque não se tinha provado que havia intenção no ataque... aliás... a meu ver nunca se consegue provar intenção, visto o cão ser um animal irracional... mesmo que o ataque seja intencional, podem sempre argumentar que foi acidente. Falaram também que a culpa era dos donos e não dos cães, o que eu acho bem. E também deram uns toques na importância do treino e sociabilização dos cachorros para evitar estes acidentes.

A meu ver, esta reportagem não deveria ter sido anunciada como algo especial por causa do dia do animal... acho que uma reportagem com o Vadio (o cão do centro da Gafanha do Carmo, há um tópico por aqui sobre isso) e em como as pessoas podem beneficiar com a companhia de animais seria muito mais adequada para o efeito... mas isso é só a minha opinião.

[Petruska1]

Aquilo que eu acho é que eles fazem uma reportagem com 5 ou 6 horas, mas depois fazem uns cortes para caber tudo em 30 minutos e distorcem a realidade toda das coisas....enfim...é o jornalismo que temos.

Isto, significa que a bebé não morreu, ficou só a dormir? Significa que a criança que ficou sem orelha é uma ilusão de óptica? Significa que a criança que ficou com o escalpe e uma orelha rasgados, não foi um cão e sim o cabeleireiro? O carteiro não ficou ferido, é uma tatuagem?
Em todos os casos apresentados, houve negligência por parte dos donos dos animais.

Mas não é isto que está em questão. Era dia mundial do animal, logo aqui não era dia para se passar uma entrevista exclusiva aos pais da criança que morreu e muito menos dia para se passar tourada a seguir, mas pronto, esquecendo esta parte a questão é que a reportagem não teve fio condutor nenhum, não deram informação válida e achei ridículo entrevistarem uma família de classe média alta com rotts e depois irem entrevistar o bairro de setúbal na parte dos pits. Aquilo foi uma reportagem únicamente sensionalista, ponto.

Oh saraestrelo, eu não ligo nenhuma ao "dia de". O dia do animal é todos os dias, assim como o dia das crianças e o dia da mulher. Isto não valida a negação de situações e desresponsabilidade dos donos.

[Petruska1]

O meu problema com esta reportagem, foi mesmo o darem informação incorrecta... posso estar errada, mas numa reportagem deve haver o cuidado para não conter informação incorrecta. Quero lá saber que o Dr. Ian Dunbar fale inglês... eles traduziram mal ou o que foi a frase dele "idealmente um cão deve conhecer 100 pessoas nos primeiros 3 meses". Em vez de 3 disseram 1... se as pessoas que estavam a ouvir a reportagem estavam minimamente atentas e queriam tirar alguma informação para eles mesmos... no 1º mês nem sequer fazia sentido... são as 4 primeiras semanas de vida... seria o equivalente de dizer que numa semana eles tinham que conhecer 100 pessoas para serem bem sociabilizados, o que já é muito difícil de fazer até ao 3º mês de vida, imaginem numa semana!...
Foi má tradução? Foi incompetência? É uma ninhoquice minha? Seja o que for, não é uma informação correcta.
Quanto ao resto, eles realmente falaram muito em como não tinha acontecido nada de especial aos donos dos cães que atacaram porque não se tinha provado que havia intenção no ataque... aliás... a meu ver nunca se consegue provar intenção, visto o cão ser um animal irracional... mesmo que o ataque seja intencional, podem sempre argumentar que foi acidente. Falaram também que a culpa era dos donos e não dos cães, o que eu acho bem. E também deram uns toques na importância do treino e sociabilização dos cachorros para evitar estes acidentes.

A meu ver, esta reportagem não deveria ter sido anunciada como algo especial por causa do dia do animal... acho que uma reportagem com o Vadio (o cão do centro da Gafanha do Carmo, há um tópico por aqui sobre isso) e em como as pessoas podem beneficiar com a companhia de animais seria muito mais adequada para o efeito... mas isso é só a minha opinião.

Não é só a intenção de que houvesse o ataque, é tb a negligência.

[zorra]

acho que uma reportagem com o Vadio (o cão do centro da Gafanha do Carmo, há um tópico por aqui sobre isso) e em como as pessoas podem beneficiar com a companhia de animais seria muito mais adequada para o efeito

100% de acordo.
Uma reportagem positiva teria sido muito mais apropriada.

[AQuartelmar]

Aguarda-se que no dia da criança façam uma reportagem sobre pedofilia e depois passem á noite um fime sobre pedofilos.

Que grande palhaçada.. e a RTP é serviço publico e temos de pagar para uma barbaridade de gente que lá anda a coçar a micose.

[Joie2]

Aguarda-se que no dia da criança façam uma reportagem sobre pedofilia e depois passem á noite um fime sobre pedofilos.

Que grande palhaçada.. e a RTP é serviço publico e temos de pagar para uma barbaridade de gente que lá anda a coçar a micose.