Nunca é demais lembrar

[cmob]

tenho muitas fotos dos meus cães com crianças, sejam elas da familia ou de amigos próximos. tenho uma foto que postei a dada altura aqui na arca, que foi alvo de criticas severas, pelo que acabei por a retirar.

na foto estava a minha cadela Yasha, com a filha de uma amiga minha. a cadela estava deitada no chão, e a miuda deitou-se com a cabeça encostada á barriga da minha cadela. como salientei na altura, havia vários factores que me deixavam descansada. o facto de a criança em questão estar habituada a lidar com cães e conhecer bem a minha cadela, o facto de a minha cadela estar educada e o facto de estarmos presentes cerca de quatro adultos na altura, entre os quais eu e a minha mãe, que somos donas da cadela! quem me conhece sabe perfeitamente que não sou nenhuma irresponsável, muito menos com crianças à minha responsabilidade ou com animais!

aqui vai uma foto das duas

E consegue garantir a 100% que a sua cadela não ia morder a criança?

[indigo003]

consigo! porque conheço a minha cadela a 100%, fui eu que a eduquei e consigo prever cada reacção dela à priori! é o unico cão pelo qual ponho as mãos no fogo!

[nandaalmeida]

A minha sobrinha fazia o meu Angel(APBT) de cavalo,dormia com ele,brincava com ele.
E não tinha problemas nenhuns com isso.

[cmob]

consigo! porque conheço a minha cadela a 100%, fui eu que a eduquei e consigo prever cada reacção dela à priori! é o unico cão pelo qual ponho as mãos no fogo!

Este é o primeiro ingrediente para acontecer uma desgraça..o excesso de confiança.
Até o próprio Ian Dunbar diz que nunca, mas nunca deixa os filhos dele sozinhos com os seus cães...porque será?

[Rozza]

consigo! porque conheço a minha cadela a 100%, fui eu que a eduquei e consigo prever cada reacção dela à priori! é o unico cão pelo qual ponho as mãos no fogo!

Este é o primeiro ingrediente para acontecer uma desgraça..o excesso de confiança.
Até o próprio Ian Dunbar diz que nunca, mas nunca deixa os filhos dele sozinhos com os seus cães...porque será?

Crianças sem supervisão de um adulto nunca! Com cães, com a televisão e até a dormir.

Mas a socialização entre a criança e o cão é importante, não apenas para as crianças, mas também para o cão. Tanto um como o outro devem aprender o que podem e o que não podem fazer.

Creio que o primeiro ingrediente para acontecer uma desgraça é precisamente afastar crianças e animais. Vejo imensos cães a reagir negativamente com crianças, precisamente porque nunca viram "tal coisa", e depois vejo pais a dizer aos filhos: "olha o cão, foge que é mau, que te morde".

O meu sobrinho, por imposição do pai que não gosta de animais, não pode ter animais, mas como em casa dos meus pais havia sempre animais, desde bebé que convive com eles. Aprendeu como abordar um cão, aprendeu que há certas coisas que não pode fazer. E os animais de lá de casa aprenderam que tinham mais um dono a quem respeitar, apesar de ser pequeno.
Agora, com 13 anos veio passar uns dias de férias comigo e acompanhou-me num dos turnos no canil. No ultimo dia de férias, ao perguntar-lhe o que pretendia fazer para aproveitar o dia, respondeu-me que queria ir ajudar no canil. Não tenho a menor dúvida que ele será um adulto muito melhor por ter convivido com os animais.

[indigo003]

consigo! porque conheço a minha cadela a 100%, fui eu que a eduquei e consigo prever cada reacção dela à priori! é o unico cão pelo qual ponho as mãos no fogo!

Este é o primeiro ingrediente para acontecer uma desgraça..o excesso de confiança.
Até o próprio Ian Dunbar diz que nunca, mas nunca deixa os filhos dele sozinhos com os seus cães...porque será?

e onde é que me viu dizer que deixo as crianças sozinhas com cães?

[cmob]

Quando digo sozinhas, não digo abandonadas com os cães...o que digo é que o cão fizer um movimento de mordidela não tem tempo para o impedir.
Mas acho que fica na consciência de cada um, eu jamais seria capaz de viver com o peso de que o meu cão mordeu o meu filho simplesmente porque eu fui negligente...mas isso sou eu que não confio a 100% no meu cão.

[indigo003]

Quando digo sozinhas, não digo abandonadas com os cães...o que digo é que o cão fizer um movimento de mordidela não tem tempo para o impedir.
Mas acho que fica na consciência de cada um, eu jamais seria capaz de viver com o peso de que o meu cão mordeu o meu filho simplesmente porque eu fui negligente...mas isso sou eu que não confio a 100% no meu cão.

pois, isso já varia de dono para dono! eu conheço muito bem a minha cadela, tenho plena confiança nela, e mais importante do que isso, tenho plena confiança no controlo que tenho sobre ela e no facto de conseguir prever cada reacção dela! além disso, a criança e a cadela conhecem-se muito bem e sabem perfeitamente os limites uma da outra! não é à toa que convivem há seis anos sem um unico incidente! mas volto a dizer, nunca ficaram sozinhas nem nunca houve um gesto da criança que despoletasse uma atitude agressiva da parte da cadela!

[cmob]

Quando digo sozinhas, não digo abandonadas com os cães...o que digo é que o cão fizer um movimento de mordidela não tem tempo para o impedir.
Mas acho que fica na consciência de cada um, eu jamais seria capaz de viver com o peso de que o meu cão mordeu o meu filho simplesmente porque eu fui negligente...mas isso sou eu que não confio a 100% no meu cão.

pois, isso já varia de dono para dono! eu conheço muito bem a minha cadela, tenho plena confiança nela, e mais importante do que isso, tenho plena confiança no controlo que tenho sobre ela e no facto de conseguir prever cada reacção dela! além disso, a criança e a cadela conhecem-se muito bem e sabem perfeitamente os limites uma da outra! não é à toa que convivem há seis anos sem um unico incidente! mas volto a dizer, nunca ficaram sozinhas nem nunca houve um gesto da criança que despoletasse uma atitude agressiva da parte da cadela!

Ainda assim, eu nunca confiava a 100% num cão...

[nandaalmeida]

Quando digo sozinhas, não digo abandonadas com os cães...o que digo é que o cão fizer um movimento de mordidela não tem tempo para o impedir.
Mas acho que fica na consciência de cada um, eu jamais seria capaz de viver com o peso de que o meu cão mordeu o meu filho simplesmente porque eu fui negligente...mas isso sou eu que não confio a 100% no meu cão.

pois, isso já varia de dono para dono! eu conheço muito bem a minha cadela, tenho plena confiança nela, e mais importante do que isso, tenho plena confiança no controlo que tenho sobre ela e no facto de conseguir prever cada reacção dela! além disso, a criança e a cadela conhecem-se muito bem e sabem perfeitamente os limites uma da outra! não é à toa que convivem há seis anos sem um unico incidente! mas volto a dizer, nunca ficaram sozinhas nem nunca houve um gesto da criança que despoletasse uma atitude agressiva da parte da cadela!

Mas isso é pq a Indigo é negligente Que irresponsabilidade deixar uma cadela com uma criança juntas durante 6 anos...

[tarasofia]

Acho que é muito importante aqui ter em conta o tipo de dono e o animal em causa.

Eu, à semelhança da indigo confio plenamente em alguns dos meus cães para bricarem à vontade com as minhas crianças. AS MINHAS CRIANÇAS, e nunca outra criança qualquer. E também a confiança é limitada a alguns dos meus cães. Aqui em casa eu mando, ninguem disputa nada, nem comida, nem locais de repouso, há uma hierarquia bem definida.

Agora que os putos estão grandes, já não permito que se deitem sobre o dorso das cadelas, mas 'andar de cão' foi uma coisa muito frequente lá em casa, obviamente que sempre comigo por perto. No entanto, e como os meus cães acedem livremente ao interior da casa, aconteceu-me e mais que uma vez, o meu filho adormecer aninhado a uma cadela.

Hoje não tenho qualquer problema em deixar que brinquem livremente com uma das cadelas... com a outra apenas com supervisão, mas isso porque desde cedo foram educados a conviver e respeitar os animais, e nisso meus gatos foram uma ferramenta preciosa porque lhes mostraram que existem limites que não devem ser transpostos.

Mas esta é uma questão muito pertinente... eu não permito que as minhas crianças mexam em animais que não conheço, nem com dono, nem sem dono. Também têm de ser levado em conta o nivel de energia do animal em questão, a sua 'sede' de dominância... sempre com muita precaução...

Eu, sou uma sortuda, já tive o privilégio de partilhar a minha vida com cães que até a minha vida confiava...mas não todos! Será caso para dizer que cada cão é um caso

[margoustink]

A cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Gostei bastante de ler o post anterior...sensato.

Acho muito grave quando há animais fechados; como fossem feras e crianças em casa. Não dá resultado. Assim como o cenário da foto aqui no tópico também não dá com nada.

E quem cresceu com tanto cão por perto sabe isso. Para tudo existe um limite.

A verdade é uma fui criada com cães de guarda e com cães pastores; todos de raça portuguesa. Os cães pastores iam para o pasto o dia inteiro e dormiam com outros animais e nem esses eram afastados da família. Os cães eram animais tranquilos, nunca ouve problemas com ninguém da família; mas existiam cuidados. Alguns já aqui largamente debatidos.
Mas havia já no tempo da minha mãe o hábito dos animais estarem na sala da refeição, onde ninguém lhes dava petiscos, regras cumpridas.
Eu lembro-me bem de um dos serra fazer um esforço por estar comigo à lareira; eu um esforço para não ficar próximo demais do calor por causa dele. E nem na escola eu andava, e portanto, era muito pequena.
Havia outros que pareciam ter a função de chamar os adultos se algum miúdo chorava ou fosse para o perto do poço.
A história da minha infância só foi melhor porque haviam animais, tal como os meus primos e irmã. Mas havia equilíbrio que não vejo muito nos dias de hoje e muito menos cães tranquilos como naquela altura.

Eram animais que não viviam em stress e fechados...sabiam respeitar os donos. Havia harmonia, hoje acho mais complexo, porque o estilo de vida das pessoas mudou muito. Não há o tempo dedicado à família como noutros tempos, que quando fui criada só foi assim porque era aldeia havia bis e avós; para além dos pais. E nessa altura, principalmente nas cidades os ritmos eram praticamente iguais aos de hoje. As pessoas saiam de manhã e regressavam à noite.

Acho que há problemas porque as realidades mudaram; as pessoas não têm tempo e espaço como noutros tempos e noutras realidades. E acho que estão todos ainda em adaptações.

É um facto desde que há homens que praticamente existem cães junto deles, isto é bem revelador do profundo entendimento entre ambos.

[cmob]

O seguro morreu de velhice

[WaterMonitor]

Quando explicava à maioria das pessoas que um cão, qualquer cão, não se apaixona perdidamente pelas crianças só de vê-las, achavam-me um monstro de maldade.

Quando explicava que os cães entendem as crianças como inferiores na hierarquia e que temos que ser nós a educá-los, achavam uma aberração.

Com os meus Terranova, vá-se lá saber porquê, as minhas teorias caiam por terra porque eles amavam qualquer criança à primeira vista. Parece que é uma coisa da raça.

Mas a chegada do Lex, 90 quilos de osso e músculo e muito pouca apetência para aturar chatos, as minhas explicações eram aceites ali na hora.

A visão (e audição) do meu actual Dogue é suficiente para desencorajar os pais e filhos mais autocolantes. Bazam rapidamente e em força.

[indigo003]

eu tive uma situação há uns anos, tinha a Yasha cerca de um ano e meio... que hoje ao pensar nisso ainda me arrepio. estava com a yasha na esplanada, a aproveitar o sol, numa praça no Entroncamento. Entretanto, lá do fundo vem um casal a andar nas calmas e uma criancinha a correr uns metros á frente. entretanto o miudo viu a minha cadela, que estava sentada ao meu lado. muda de direcção, corre na nossa direcção e de um pulo abraça-se ao escoço da minha cadela. Eu inspirei fundo e deixei-me ficar quieta, a yasha olhou para mim com ar de "o que é que eu faço agora". com um tom de vol calmo, disse à cadela que estivesse quieta. o pai da criancinha pediu me desculpa, que o miudo estava habituado a cães e que não tem medo deles. eu inspirei fundo mais uma vez e disse, com toda a calma que me foi possivel, que não deixasse a crianºa abraçar se assim a todos os cães que visse na rua, porque nem todos os cães gostam de crianças nem tão pouco são obrigados a gostar!