Mas muito sinceramente, fale com a pessoa, não se preocupe se ela vai gostar, pode é sempre passar a mensagem e a pessoa desistir de abandonar os cães; pelo menos não fica com a ideia que está a fazer o mais correcto.sheep23 Escreveu:Sim, também gostaria que não falassem mais de PPs mas sim dos cães em geral.margoustink Escreveu:Por acaso gostava que falem sobre agressividade sem cair no tema habitual que é os pp, falar do tema de forma geral a qualquer cão seria mais construtivo.
Um pequeno update à situação - a pessoa em questão não está a gostar muito da forma como descordo com o que ela disse. Expliquei-lhe que não estava exactamente a comentar a situação dela, pois pouco sei e ela não disse muito, mas sim pelo facto de os comentários dela estarem a promover a ideia de que qualquer cão que morde, qualquer que sejam as circumstâncias, deve ser deixado, mesmo que seja a primeira vez. Isso para não correr riscos, mesmo que estamos a falar de uma simples mordidela que nem causou feridas e que não seja um ataque com mordidelas repetidas. ( está errado, qualquer cão que morde assim, está a passar a mensagem; é um aviso. Não deve ser ignorado, mas vale o que vale. Talvez seja melhor mesmo essas pessoas, não terem cães. As crianças e os cães é preciso cautela, muita cautela. Mas o dever do adulto é evitar essas situações.)
Comentários assim podem levar as pessoas (mais inexperientes) a pensar que qualquer cão que se mostre minimamente agressivo pela primeira vez possa ser perigoso ao ponto de considerarmos abandonar o cão. Isto para não correr riscos. (A opinião dessa pessoa vale o que vale, certo? Quando as pessoas seguem essa forma de pensar, então estão no mesmo patamar; vão ler a opinião dela e de outras tantas pessoas.)
Mas sinceramente, se eu não quisesse correr riscos, não ia ter um animal com dentes...
Ela explicou que os cães atacaram debaixo da mesa e morderam nas caras das crianças, mas sem ter causado sangue, apenas marcas. E ela tinha dito que os cães estavam bem treinados. ( Os cães ao estarem debaixo da mesa, podem já ter ido procurar refugio, podiam estar em stress e a evitar as crianças, não sabemos quais os comportamentos das crianças. Um cão procura o refugio ou afasta-se; as crianças quando teimosas ou mal ensinadas, vão continuar a perseguir o seu objectivo, insistir na brincadeira...Eu apanhei tantas dentadas nos dedos em miúda. Eram trincas tipo agrafador...mas sem sangue. Eu chamo a isso de "abre olhos".
Mas não sabemos de facto quais as circunstâncias. As pessoas têm de ser responsáveis e saber que responsabilidade são capazes de ter.
É preciso vigiar e tomar medidas certas nas alturas certas.)
O que acho, embora não lhe disse de forma mais detalhada (No seu lugar, eu preferia dar a minha opinião, não é um forum de cães, mas a pessoa foi lá expor a situação em causa. É melhor e mais eficaz que aqui, estamos a falar de uma situação que não sabemos ao certo...Eu aqui limitei-me a fazer um comentário baseado num exemplo.) (pois não era um fórum de cães), é que os donos podiam ter o mais cuidado, quando deixam os seus cães interagir nas primeiras vezes com estranhos ( ainda por cima crianças estranhas?
) . Boa socialização e bom temperamento ajudam a prevenir essas situações, e depois, os primeiros sinais agressivos simples geralmente podem ser corrigidos e "curados" facilmente...
E depois, ela disse que não foram provocados. Será que foi mesmo assim? Muitos donos não sabem ler os sinais.
Enfim... sinceramente não sei o que dizer à pessoa, que não gostou do que eu disse nem vai gostar (quem é que gosta de ser criticado numa coisa destas), mas não pude deixar de comentar, pois não queria que mais pessoas pensassem que devem abandonar ou até eutanasiar os seus cães só por se mostrarem alguma vez minimamente agressivos. ( acontece imenso, mais que imaginamos) Afinal de contas, não estamos a falar de peluches, mas sim de cães, e mais uma vez, quem não quer riscos 100% não arranjava cães...
Agressividade em cães - o que saber antes de ter um cão
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margoustink, quanto à situação, depois de ler melhor o que ela tinha escrito é que percebi que me enganei um pouco acerca da situação. O que aconteceu é que um dos cães (ela só detalhou sobre um deles) saiu debaixo da mesa quando a criança (dos convidados) estava a andar/passar pela sala, e mordeu-lhe na cara mas apenas marcou e não houve sangue. A dona estava presente.
Estava a pensar se eu tinha exagerado na reacção, mas depois de ler umas opiniões aqui e num outro fórum de cães, sinto-me mais confiante no que acredito. É verdade que às vezes podemos agir um pouco moralistas, especialmente quando opomos a certas situações injustas que envolvem animais; e também é verdade que eu não sei quase nada sobre a situação. Mas é-me difícil aceitar que alguém diga ultimatos assim tão "frios", do tipo, qualquer cão que morda irei abandoná-los só porque mordeu e não quero arriscar mais.
Ainda por cima foi com uma criança que o cão não conhecia. O cão talvez não regiu muito ao ver a criança, mas pode ter reagido de forma territorial ou por medo. Não é que eu ache isso aceitável, mas acho que os donos podiam ter tido mais cuidado para evitar situações assim, especialmente se não souberem como é que os seus cães podiam reagir a estranhos; e depois, não era preciso acabar com a vida do cão ou abandoná-lo para evitar riscos... Os visitantes não ficam lá a viver, o cão podia ir para uma outra divisão temporariamente quando há visitantes...
Quando era pequena, os meus pais sempre me ensinaram a ter cuidado com cães que não conhecemos. Os adultos (amigos e familiares) que tinham cães tinham o cuidado de evitar situações onde os seus cães possam morder as crianças dos visitantes, especialmente se forem muito jovens. E se alguma vez acontecesse, sabiam o que fazer, ninguém pensava em abandonar/matar o cão, e uma mordidela não era o fim do mundo. Da próxima teriam mais cuidados ou põem o cão noutro sítio da casa temporariamente. Sabiam comportamentos não aceitáveis ou pelo menos gerir situações, e aceitavam a natureza dos cães tais como são.
Estava a pensar se eu tinha exagerado na reacção, mas depois de ler umas opiniões aqui e num outro fórum de cães, sinto-me mais confiante no que acredito. É verdade que às vezes podemos agir um pouco moralistas, especialmente quando opomos a certas situações injustas que envolvem animais; e também é verdade que eu não sei quase nada sobre a situação. Mas é-me difícil aceitar que alguém diga ultimatos assim tão "frios", do tipo, qualquer cão que morda irei abandoná-los só porque mordeu e não quero arriscar mais.
Ainda por cima foi com uma criança que o cão não conhecia. O cão talvez não regiu muito ao ver a criança, mas pode ter reagido de forma territorial ou por medo. Não é que eu ache isso aceitável, mas acho que os donos podiam ter tido mais cuidado para evitar situações assim, especialmente se não souberem como é que os seus cães podiam reagir a estranhos; e depois, não era preciso acabar com a vida do cão ou abandoná-lo para evitar riscos... Os visitantes não ficam lá a viver, o cão podia ir para uma outra divisão temporariamente quando há visitantes...
Quando era pequena, os meus pais sempre me ensinaram a ter cuidado com cães que não conhecemos. Os adultos (amigos e familiares) que tinham cães tinham o cuidado de evitar situações onde os seus cães possam morder as crianças dos visitantes, especialmente se forem muito jovens. E se alguma vez acontecesse, sabiam o que fazer, ninguém pensava em abandonar/matar o cão, e uma mordidela não era o fim do mundo. Da próxima teriam mais cuidados ou põem o cão noutro sítio da casa temporariamente. Sabiam comportamentos não aceitáveis ou pelo menos gerir situações, e aceitavam a natureza dos cães tais como são.
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sheep23, cão nenhum deve assumir o controlo da casa, na presença dos donos. Eu aliás prefiro que um cão meu se recolha ao ficar a observar as visitas...por exemplo. Tudo depende do carácter do cão. O que para um cão eu até acho melhor, para outro cão acho mau sinal.
Não estamos aqui, conhecedores dos factos reais, ficamos a "falar de cor".
Eu não deixo um cão meu, depende do carácter mas geralmente não deixo nenhum, demasiado à vontadinha na presença de pessoas fora do ciclo familiar e muito menos havendo crianças estranhas.
Eu deixo alguns à vontade, não à vontadinha...
Quando eu visito alguém, com cães. E levo crianças que estejam à minha responsabilidade de alguma forma, então os comportamentos ainda deslizam mais finos e macios que o Algodão Egípcio.
É como eu digo e repito, crianças e cães é preciso cautela, vigilância e esqueçam os filmes da disney.
Não estamos aqui, conhecedores dos factos reais, ficamos a "falar de cor".
Eu não deixo um cão meu, depende do carácter mas geralmente não deixo nenhum, demasiado à vontadinha na presença de pessoas fora do ciclo familiar e muito menos havendo crianças estranhas.
Eu deixo alguns à vontade, não à vontadinha...
Quando eu visito alguém, com cães. E levo crianças que estejam à minha responsabilidade de alguma forma, então os comportamentos ainda deslizam mais finos e macios que o Algodão Egípcio.
É como eu digo e repito, crianças e cães é preciso cautela, vigilância e esqueçam os filmes da disney.
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eu que o diga... em casa todos dias vivo esse martirio "caes/crianças" tanto andam todos juntos na correria como passado um bocado uns a cada canto amuados uns com os outros... ás vezes dá vontade de pegar na colher de pau e começar do maior e acabar no mais pequenomargoustink Escreveu:sheep23, cão nenhum deve assumir o controlo da casa, na presença dos donos. Eu aliás prefiro que um cão meu se recolha ao ficar a observar as visitas...por exemplo. Tudo depende do carácter do cão. O que para um cão eu até acho melhor, para outro cão acho mau sinal.
Não estamos aqui, conhecedores dos factos reais, ficamos a "falar de cor".
Eu não deixo um cão meu, depende do carácter mas geralmente não deixo nenhum, demasiado à vontadinha na presença de pessoas fora do ciclo familiar e muito menos havendo crianças estranhas.
Eu deixo alguns à vontade, não à vontadinha...
Quando eu visito alguém, com cães. E levo crianças que estejam à minha responsabilidade de alguma forma, então os comportamentos ainda deslizam mais finos e macios que o Algodão Egípcio.
É como eu digo e repito, crianças e cães é preciso cautela, vigilância e esqueçam os filmes da disney.


<p>Nunca confies em alguém que tem mais dentes que tu, mesmo que sejas bi-dente:-)</p>
Exacto... quando é com visitas e crianças, é preciso ter mais cuidado.margoustink Escreveu:sheep23, cão nenhum deve assumir o controlo da casa, na presença dos donos. Eu aliás prefiro que um cão meu se recolha ao ficar a observar as visitas...por exemplo. Tudo depende do carácter do cão. O que para um cão eu até acho melhor, para outro cão acho mau sinal.
Não estamos aqui, conhecedores dos factos reais, ficamos a "falar de cor".
Eu não deixo um cão meu, depende do carácter mas geralmente não deixo nenhum, demasiado à vontadinha na presença de pessoas fora do ciclo familiar e muito menos havendo crianças estranhas.
Eu deixo alguns à vontade, não à vontadinha...
Quando eu visito alguém, com cães. E levo crianças que estejam à minha responsabilidade de alguma forma, então os comportamentos ainda deslizam mais finos e macios que o Algodão Egípcio.
É como eu digo e repito, crianças e cães é preciso cautela, vigilância e esqueçam os filmes da disney.
Com pessoas que conhece bem já pode estar mais à vontade, mas mesmo assim é preciso ter certos cuidados e educação, para que ele perceba o que é que é ou não aceitável.
E depois, há uma diferença entre crianças que vivem com o cão, e crianças que são apenas visitas. No último caso, é preciso ainda mais cuidado, pois não se sabe como é que essas crianças e o cão vão interagir. Talvez eu confie até a um certo ponto o meu cão com as minhas crianças, pois já sei o como são as coisas e o meu cão estaria educado para tal (mas mesmo assim, é preciso algum cuidado e nunca sem supervisão), mas com outras crianças teria que ter mais cuidado, não só com o cão mas também com a criança.
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