Não dou e nunca darei ossos longos sejam do que espécie for. Mesmo os ossos do fémur de vaca, deixava que roessem as rótulas e quando ficavam só os ossos longos eu retirava o tutano e dava-lhe, essa parte longa ia para o lixo.
[Há uma coisa que não gosto muito...nisto de dar "comida ao natural" aos cães.
É colarem rótulos de homeopatia e de holisticos e pardais ao ninho.
Não comem ração são alternativos...nada contra mas não sou grande apreciadora.]
Não tenho dúvidas nenhumas que os cães criados pelos meus avós e bis avós eram mais saudáveis, eram jovens mais tempo que hoje são.
Esse não comiam uma coisa certamente: A ração.
Aliás a ração é uma invenção relativamente recente, começou após a 2ª Guerra Mundial, nos USA. A junção de produtos: cereais e carne, impróprios para consumo humano, acabaram por abrir uma portas para um novo mercado.
E assim, foram lançando teorias fantásticas, inovando métodos mais sofisticados de processamento, convenceram todos, que alimentar um cão com carne os tornava mais agressivos, que é muito mais económico, mais prático e mais seguro.
Ainda irei fazer contas e apurar se é treta pura. E depois o apelo ao comodismo.
Os dois argumentos que ainda estão creditados é o comodismo e o económico. Há um argumento mais recente, que é o facto dos donos não tem conhecimentos para alimentar o cão.
Têm convencido as pessoas que para alimentar um cão correctamente é preciso ser nutricionista ou cientistas. Hoje estou ciente que ao ler tanto a respeito e analisando bem, acho que sofri dos efeitos de uma grande operação de marketing. As companhias de Pet food, promovem a ideia que a nutrição do cão é um mistério, que devemos deixar para quem sabe. E quem sabe? As grandes industrias de pet food. Boa, né?
Assustam as pessoas e convencem que são incapazes de assumir o controlo da alimentação dos seus cães.