Como (tentar) arranjar emprego

Conversas sobre outras temáticas e o que não se enquadrar em nenhuma outra secção.
PauloSantos1
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segunda dez 31, 2012 1:33 pm

Já apanhei algumas coisas caricatas, mas talvez das mais giras e recentes, foi há cerca de um ano, um jovem com uma tshirt com o "middle finger" esticado 8)
<strong>Paulo Santos</strong>
AQuartelmar
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segunda dez 31, 2012 1:42 pm

Já apanhei duas raparigas com decotes absurdos e micro-saias.

E um rapaz recém-licenciado que acha que é normal tratar por tu os interlocutores que acaba de conhecer :)


Ah todos os anos apago diretamente do email dezenas de curriculos com erros ortográficos.
Floripes3
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segunda dez 31, 2012 1:43 pm

PauloSantos1 Escreveu:Já apanhei algumas coisas caricatas, mas talvez das mais giras e recentes, foi há cerca de um ano, um jovem com uma tshirt com o "middle finger" esticado 8)
:lol: :lol: :lol: E foi contratado?
Última edição por Floripes3 em segunda dez 31, 2012 1:46 pm, editado 1 vez no total.
<p>Ol&aacute;, eu sou a... Floripes3 que j&aacute; foi 2. &nbsp;:mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a v&iacute;tima. O sil&ecirc;ncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p>&nbsp;"Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
Floripes3
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segunda dez 31, 2012 1:45 pm

Outra dica de apresentação importante:

- Não mastiguem pastilhas elásticas durante as entrevistas!

Se levarem alguma para o caminho, tenha a decência de a deitar fora antes de entrarem.

E armazená-las num canto da boca também não serve.
Última edição por Floripes3 em segunda dez 31, 2012 1:48 pm, editado 1 vez no total.
<p>Ol&aacute;, eu sou a... Floripes3 que j&aacute; foi 2. &nbsp;:mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a v&iacute;tima. O sil&ecirc;ncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p>&nbsp;"Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
PauloSantos1
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segunda dez 31, 2012 1:46 pm

Floripes3 Escreveu::lol: :lol: :lol: E foi contratado?

Por acaso não sei mesmo. Não era para mim.

Era um recrutamento para o armazém e a empresa de TT manda-nos grupos de 6 a 8 para entrevista colectiva (1ª fase)

Lembro-me de estar cá fora, a fumar um cigarro e ver aquela figura.

Não decorei muito bem a cara dele, mas achei piada à tshirt

Mas conhecendo o meu Dir. de RH, não me parece
<strong>Paulo Santos</strong>
Lucci
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segunda dez 31, 2012 1:49 pm

PauloSantos1 Escreveu:Já apanhei algumas coisas caricatas, mas talvez das mais giras e recentes, foi há cerca de um ano, um jovem com uma tshirt com o "middle finger" esticado 8)
LOL, nem consigo acreditar que alguém vista um tshirt dessas para uma entrevista de trabalho, a menos que o lugar a ocupar fosse para comédia!!!
LOL

Já vi um bocadinho de tudo tbm , desde CV com fotografoas de corpo inteiro e de biKini, CV extensos que ninguém te pachorra para ler e o candidato que o CV e carta de apresentação são excelentes e na entrevista nota se claramente que aquilo apresentado não foi feito pelo proprio!
PauloSantos1
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segunda dez 31, 2012 2:02 pm

Lucci Escreveu:
PauloSantos1 Escreveu:Já apanhei algumas coisas caricatas, mas talvez das mais giras e recentes, foi há cerca de um ano, um jovem com uma tshirt com o "middle finger" esticado 8)
LOL, nem consigo acreditar que alguém vista um tshirt dessas para uma entrevista de trabalho, a menos que o lugar a ocupar fosse para comédia!!!
LOL
O problema é que o pessoal não tem noção do ridiculo e por vezes, até acredito que o objectivo é mesmo não ficar, mas assegurar o carimbozito no papel para entregar no centro de emprego e garantir a continuidade do subsidio.


Mas fotos em bikini no curriculo é que é mesmo novidade para mim :lol:

Já apanhei foi curriculos impressos em folha coloridas.
<strong>Paulo Santos</strong>
PauloSantos1
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segunda dez 31, 2012 2:17 pm

AQuartelmar Escreveu: E um rapaz recém-licenciado que acha que é normal tratar por tu os interlocutores que acaba de conhecer :)
Isso nunca apanhei, mas uma vez deparei-me com um recém licenciado em gestão.

A única experiência que tinha era de call center, 3 ou 4 experiências em 2 anitos.

Às páginas tantas, resolveu tomar as rédeas da entrevista e dar-nos uma lição de gestão.

No inicio foi engraçado. Eu estava a fazer a entrevista com uma colega que estava a fazer estágio profissional nos RH.

Depois, quando resolvemos retomar as rédeas da entrevista, a coisa começou a ficar sem graça, pois ele estava decidido em nos dar formação em gestão.

Claro que, a dada altura, meti um ponto final naquilo, desejei-lhe muito sorte no futuro e uma boa tarde.


Tirando esse caso, até posso dizer que, o pessoal que vou apanhando, é bastante tranquilo.

Tenho uma excelente relação com a empresa de TT que trabalha connosco e quando faço recrutamentos para o meu departamento, a pessoa de lá, sabe exactamente aquilo que pretendo e por isso, já faz uma pré-selecção mais apertada.

Quando é para o armazém, às vezes, vem o que há disponivel... uns ficam para trás, outros, passam na malha... é o normal.
<strong>Paulo Santos</strong>
Arguida2
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segunda dez 31, 2012 3:29 pm

Excelente tópico e com dicas bem valiosas, algumas das quais aliás, bem dispensáveis se imperasse o bom-senso o que, infelizmente, nem sempre acontece. :cry: :cry:

Há cerca de 5/6 estavam a ser seleccionados/as colaboradores para a empresa onde trabalho.

Apareceu com cada ave rara mas, a mais "rara" de todas, foi uma rapariga ainda nova mas muitíssimo obesa.

Quer queiramos quer não, obviamente que a imagem vale muito e, esta rapariga que à partida estaria já em desvantagem perante a "concorrência", teve a falta de senso de, em vez de tentar disfarçar o seu excesso de peso com uma côr mais sóbria, foi para a entrevista com um vestido de malha de seda azul-turquesa. :roll: :roll:

Estão a imaginar não estão? O vestido a realçar cada "pneu" e, para rematar a indumentária, levava umas havaianas da mesma cor com as unhas umas pintadas outras semi-pintadas e os pés a deverem umas "horitas à barrela" :evil: :evil:

Se vissem a cara do meu colega dos recursos humanos ...

Caramba ... quer-me parecer que há situações para as quais não deveriam ser precisas "instruções". :roll: :roll:
PauloSantos1
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segunda dez 31, 2012 4:00 pm

Mais algumas dicas para um boa entrevista:


:arrow:

Nunca falem mal de uma empresa onde trabalharam, ainda que tenham razões de queixa dessa empresa, é preferivel não abordar o assunto ou caso seja inevitável fazê-lo, ponham ênfase nos aspectos positivos.

Todas as experiências têm um lado positivo, basta procurá-lo.


:arrow:

Não tenham receio de abordar as áreas onde se sentem menos preparados, se questionados sobre.

Hoje em dia, as ferramentas informáticas, são uma necessidade. Algumas pessoas, sobretudo com mais idade, tendem a ficar "amedrontadas" quando se lhes pergunta se sabem utilizar um PC.

Tão ou mais importante que desempenhar uma tarefa, é ter vontade para a aprender, por isso, o exercicio é simples:

Se se sentem pouco à vontade com determinada tarefa, não há que ter medo em assumi-lo, mas ao mesmo tempo, mostrar de forma clara a disposição e o empenho para aprender.

Todos temos pontos fortes e pontos fracos e é importante que não nos deixemos vencer pelos pontos fracos, nem façamos dos fortes, a nossa perdição


:arrow:

Mostrem disponibilidade mas nunca a confundam com submissão ou disposição para aceitar tudo o que vos querem impingir.


:arrow:

Os hobbys e outras actividades podem e devem ser abordados, mas sem que se transformem no ponto central.

Estes podem ser vistos como uma mais valia e dão a imagem de alguém activo e dinâmico.


:arrow:

A questão do vencimento.

Hoje em dia muitos recrutadores colocam, meio a sêco, a questão do vencimento.

Isto tem tanto de bom quanto de mau, dependendo da resposta e sobretudo, da situação em que nos encontramos.

Se procura emprego porque entende que está na hora de uma mudança, isto permite algum espaço para a negociação.

Quando se é um desempregado, sobretudo de longa duração, a coisa complica-se.

Pessoalmente, não gosto de mandar numeros para o ar, são um pau de dois bicos.

Se deitamos um numero para baixo, além de nos desvalorizarmos, pode estar abaixo daquilo que o empregador teria em mente e claro, há quem aproveite as "promoções"

Se for para cima, pode ser um entrave à contratação.


Pessoalmente prefiro a resposta: "O que for adequado à minha função e ao meu desempenho" e deixo a bola no campo do "adversário"
<strong>Paulo Santos</strong>
Bingley
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segunda dez 31, 2012 5:05 pm

PauloSantos1 Escreveu:...

Olhar para um CV e ver ali espelhadas as ultimas 10 experiências de trabalho, é desconcertante.

Por vezes questiono-me se vale a pena avançar para a entrevista. Se aquelas 10 experiências num espaço de 3 ou 4 anos, são fruto da realidade/instabilidade que se vive ou de incapacidade de adaptação do próprio candidato.

As pessoas continuam a não saber resumir um CV ao essencial e a deixarem o importante para a entrevista.

...
Uma pergunta que pode parecer um bocado básica:
não é suposto um CV refletir toda a experiência profissional do candidato? A omissão de algumas não dá a ideia de se estar a esconder algo?
PauloSantos1
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segunda dez 31, 2012 5:16 pm

Bingley Escreveu:
PauloSantos1 Escreveu:...

Olhar para um CV e ver ali espelhadas as ultimas 10 experiências de trabalho, é desconcertante.

Por vezes questiono-me se vale a pena avançar para a entrevista. Se aquelas 10 experiências num espaço de 3 ou 4 anos, são fruto da realidade/instabilidade que se vive ou de incapacidade de adaptação do próprio candidato.

As pessoas continuam a não saber resumir um CV ao essencial e a deixarem o importante para a entrevista.

...
Uma pergunta que pode parecer um bocado básica:
não é suposto um CV refletir toda a experiência profissional do candidato? A omissão de algumas não dá a ideia de se estar a esconder algo?

Não necessáriamente

O ideal é ter as duas ultimas (no máximo 3) experiências profissionais.

Hoje em dia, a instabilidade obriga a que algumas pessoas, ao fim de 4/5 anos, tenham passado por 5 ou 6 situações diferentes.... às vezes até mais.

Não faz grande sentido colocá-las no CV, não acrescentam valor.

Isto não é mentir nem omitir, é somente valorizar o curriculo com aquilo que é relevante.

Se necessário, em sede de entrevista, o candidato pode depois referir outros locais por onde tenha passado.

Conforme já se referiu atrás, há que contar com o discernimento ( ou falta dele) de quem avalia uma candidatura.

Um curriculo extenso em termos de empregos, pode levar a um julgamento errado e precipitado sobre o candidato.

Tal como existem empregos instáveis, existem candidatos na mesma situação e quando se tem 100 CV's em cima da mesa para 4 ou 5 vagas, não se perde tempo a perceber de que lado está a instabilidade.

O que é importante a reter é isto:

O curriculo é o que nos separa de uma entrevista e esta, o que nos separa de um emprego.

Se não chegarmos à entrevista...
<strong>Paulo Santos</strong>
Floripes3
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segunda dez 31, 2012 7:48 pm

PauloSantos1 Escreveu:...

A questão do vencimento.

Hoje em dia muitos recrutadores colocam, meio a sêco, a questão do vencimento.

Isto tem tanto de bom quanto de mau, dependendo da resposta e sobretudo, da situação em que nos encontramos.

Se procura emprego porque entende que está na hora de uma mudança, isto permite algum espaço para a negociação.

Quando se é um desempregado, sobretudo de longa duração, a coisa complica-se.

Pessoalmente, não gosto de mandar numeros para o ar, são um pau de dois bicos.

Se deitamos um numero para baixo, além de nos desvalorizarmos, pode estar abaixo daquilo que o empregador teria em mente e claro, há quem aproveite as "promoções"

Se for para cima, pode ser um entrave à contratação.


Pessoalmente prefiro a resposta: "O que for adequado à minha função e ao meu desempenho" e deixo a bola no campo do "adversário"
Eu ficava de todo sem jeito quando me perguntavam o que queria ganhar. Sou péssima a falar de questões de dinheiro e morro sempre de medo de pedir de menos ou demais, pelas razões acima.

Por isso, optei sempre por uma resposta do tipo que destaquei a negro. Mas por vezes insistiam - "Diga lá quanto quer ganhar, vamos!" -, o que me deixava sempre na dúvida quanto ao comportamento do contratante em relação aos contratados. Quando era forçada a uma resposta mais concreta, respondia sempre algo como "O mesmo que pagava à pessoa que estava neste lugar, sujeito a ajustamento passado o período de experiência."

Quase sempre resultava, mas é claro que também me sujeitava a que, passado o tal período, esse ajustamento fosse feito para baixo. Felizmente, nunca tal sucedeu...
<p>Ol&aacute;, eu sou a... Floripes3 que j&aacute; foi 2. &nbsp;:mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a v&iacute;tima. O sil&ecirc;ncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p>&nbsp;"Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
sueska
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terça jan 01, 2013 4:38 am

Gostei de ler tudo isto principalmente nesta questao do quanto quer ganhar. Tb nao gosto nada.
Normalmente para as entrevistas ha coisas que nunca descuro e que acho muito importante, as unhas bem feitas, e isto nao é unhas de gel ou verdes, eu pessoalmente uso muito manicure francesa ou branco ou rosa pastel, fica sempre bem, unhas compridas, mas pouco. E o cabelo.. Tb acho muito importante, costumo esticar para uma entrevista, fica com ar cuidado.
E por fim a maquilhagem, eu ando sempre maquilhada e gosto de ver uma mulher bem arranjada num trabalho.
Acho a simpatia o principal. Basicamente em qualquer lado que vamos se a primeira impressao nao é boa...

Ahh e mastigar pastilha e ainda por cima de boca aberta é... Mesmo foleiro!
pesquebrados
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terça jan 01, 2013 8:09 pm

PauloSantos1 Escreveu:O curriculo é o que nos separa de uma entrevista e esta, o que nos separa de um emprego.
Pois...
em 2 anos e meio de desempregada não fui chamada nem uma única vez para a entrevista, mas comigo o factor menos é a idade e não o CV...
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