
Com uma ou outra boa para guardar para a posterioridade...

Numa terra onde guerras e guerras ainda deixam marcas na natureza...

Decidimos acordar cedo e fazermos uma visita ao local.

Lá nos levantámos do nosso quarto dispendioso e de luxo...

E ao chegarmos ao Rei D.Pelayo fomos presenteados

Pela Basilica de Covadonga.

Local primo para qualquer cristão que se preze...

E na gruta da cova lá acendi uma velinha pelo nosso defunto patudo Zeus,

Que ficou junto de mais umas milhentas outras que cintilavam pela grut dentro...

Ao fundo da mesma ficámos maravilhados com um extenso presépio, que não seria o único desse dia, todo colorido e com demais figuras...

Já à entrada da pequena capela encontra-se o túmulo do rei.

E vêem aquelas curvas e contra-curvas na subida? Pois tivemos uma ideia genial...

E deixando a capela para trás...

Com uma temperatura de fazer espirrar por mais...

Onde os broches das Asturianas são vendidos a poucos euros


-Sú, vamos subir o monte?
-Bora!

-Mas vamos antes começar pelo Parque dos princepes das Astúrias...

Deixando a Basílica pela nossa esquerda

E fazendo um zoom de 11X podem ver qual era o nosso destino... mesmo Lá em cima no monte!

-Siga que se faz tarde...

-E sempre passamos por umas casas girinhas de se ver.

Até que começou a nossa penosa e àrdua tarefa de escalada. Mal sabiamos por onde nos iamos meter posi o que parecia perto, de facto, não o era...

Mas pé ante pé lá fomos fazendo a nossa marcha...

E cedo nos pusémos a descansar pois o sol tinha também começado a abrir, e não ajudava em nada...

Para trás ficava Covadonga.

Com a sua enorme Basilíca...

E nós pela montanha acima...

-E eu a cheirar àrvores!

-Ora lá está! O Pránéb andou por aqui!

-Olhem, antes que me arrependa, aqui vais disto que não sei se o Amanhã virá!

E lá por cima, lá mesmo por cima, em cima do que vocês julgam estar... Estava o nosso ponto de chegada!

às tantas começámos a ficar esgotados... Já com mais de 45 minutos a subir tinhamos as pernas feitas num 8...

Até a Sú mostrava sinais de cansaço...

Mas ainda faltavam largas passadas, e adivinhem?!? "É SEMPRE A SUBIR!!!!"

E já nem a coitada da Alexxis podia com as pernas...

Pois por estas encostas ingremes...

Onde muita coisa estranha cresce à toa...

Andávamos nós sempre perdidos e sempre a subir!

E lá ao fundo, lá meeeeeeesmo muito ao fundo...

-Tão ao fundo que nem a Pránéb lá vai!

Ficava aquilo que a Sú mais procurava...
-Que é que dizes dono?
-Nada, cala-te e vamos mas é andar...

-Cala-te?!? Olha mas é este caramelo a pensar que manda em mim.... Se pensas assim por teres alugado um quarto todo maravilha, podes tirar o cavalinho da chuva... Não sou uma cadelinha das fáceis ouviste? não vou com todos os que me pagam qualquer coisinha a mais!

E lá continuámos nós, monte acima...

Até dada altura em que encontrámos uma pequena mina de àgua, que fez as delicias da Sú... Afinal de contas já subiamos fazia mais de hora e meia!

A coitada da Alexxis é que já não podia mais com uma gata pelo rabo...

Como podem ver na face ruborizada e ofegante da mesma...
-Já não tenho "B"inte e nó"b"e anos... é o que dá estar a entrar na "B"élhice!

-Mas mesmo assim ainda tenho a capacidade d eajudar a Suécas a beber àgua sem tombar lá para dentro...

TUMBA!
-AI!!!

-Deixa-te de tretas ó dona parva! Mexe mas é essas pernas que ainda cai a noite e nós pelo monte dentro!

-Rás-ta-parta já não se pode arranjar bons, e inteligentes donos hoje em dia!

-Sú! cala a matraca e continua a subir, sim?!? Não é fácil para ti e também não é fácil para nós dois...

-Lá está ela outra vez a descansar... Despacha-te dona! É o que dá não teres bebido àgua da mina! Estás toda rota!

-Estou que nem posso, Sú! espéra!
-Vamos lá dono, temos que esperar por ela...

-Epá tou aqui toda cansada, partida e arrebentada...

-E ainda falta mais subir... ó malbáda hora em que me meti por este carreiro "ópra" cima!

-Será que é já ali depois da curva?

-Espéro bem que sim, se não vou atiro-me e vou a rebolar "ópra" baixo!!!

E ao voltar da curva...

Deixando a Alexxis ainda ofegante para trás...

Comecei a ver o fim do caminho! Se bem que desta vez estava já ocu+ado com ovelhas...

E já na recta final, com as pernas a latejar e a boca completamente seca...

No meio dos montes, com o oxigénio e forças a faltarem....

Onde o esforço já nem sorrisos soltava

E onde a Sú também protestava...
-Já nem posso c'as patólas...

Fomos atacados por um cão pastor!

E depois de mais de vinte minutos a "negociar" com o cão, negociata essa que consistia em recuar quando ele atacava e avançar quando ele regressava ao rebanho...
