Ficar sozinha
Moderador: mcerqueira
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Não mimo, alem dos rodapés nos outros locais da casa já tem aind amais coisas para roer (cadeiras, mesas e por ai fora) por isso é que ela fica na cozinha e no hall, porque praticamente não tem nada para ele se virar, mas pelos vistos ela descobriu a maravilha dos rodapés...
Sei dos perigos de displasia da anca em cães de porte maior e, especialmente, em Labrador. Mas nunca tinha ouvido essa de limitar as corridas a duas vezes por semana. Procure segundas opiniões...vanerodrigues Escreveu:lds6 Escreveu:Depreendo que quando chega a casa os kongs estejam vazios, é isso?vanerodrigues Escreveu: já tentei de tudo desde kongs de vários níveis de dificuldade, ossos grandes, maçãs congeladas (ela adora ) e por ai fora, no entanto parece-me (visto que eu não estou em casa para ver) que ela os acaba num instante e volta ao roer o rodapé.
Que receitas usa? Penso que a solução passará por encontrar um conjunto de desafios que "durem" mais tempo.
Se conseguir, tente também gravá-la quando ela está sozinha para tentar perceber o nível de interesse que ela tem pelos brinquedos que lhe deixa e para ver se existe algum padrão nos momentos em que se atira aos rodapés.
Parece, de facto, estar a estimular a sua cadela, mas o que está a acontecer muito provavelmente quererá dizer que ainda não é suficiente. Talvez a sua cadela precise de mais estímulos do que o normal. Intensifique os exercícios, varie-os também. Caminhadas não são suficientes para muitos cães; é preciso correr, mesmo; ela corre? todos os dias? E tal como já foi dito, vá também intensificando os desafios (aliás, o ideal é que o exercício físico seja igualmente um desafio mental... de é uma labrador, o busca, combinado com vários comandos que "libertam" a bola poderá resultar bem).
As receitas variam, utilizo algumas do youtube e inclusive congelo de modo a aumentar ainda mais o nível de dificuldade, quando chego a casa o kong está sempre vazio, a não ser que exista um bocadinho particularmente difícil de retirar. ela costuma correr sim mais ao menos duas vezes por semana a conselho da vet que disse que não aconselhava mais do que isso embora ela não tenha problemas a nível de displasia., também fazemos o jogo do busca com a bola dela e ela já a aprendeu a ir buscar e trazer á mão .
Quanto aos Kongs: e deixar mais quantidade?
Têm memória, obviamente. Mas não funciona da mesma forma que a nossa. Por exemplo, nesta situação, a generalização que qualquer um de nós fazia (o meu dono não quer que eu faça isto) pode muito bem ser feita, e o que fica é "não posso fazer isto com o meu dono aqui". E não por uma questão de (des)obediência ou (des)respeito. É a forma como aprende.LFGomes Escreveu:Tem o direito a discordar pois clarolds6 Escreveu:Com o devido respeito, discordo completamente. O que um cão aprende com este tipo de "exercícios" é a não fazer o comportamento à nossa frente. Costas voltadas, e o comportamento regressa.LFGomes Escreveu:Acrescento que já entendi que fez isso à sua frente e foi corrigida, aqui a ideia é “dar-lhe corda” para ela o fazer mais vezes e assim erradicar esse comportamento.
É muito mais fácil se os apanharmos a fazer qq coisa do que corrigir algo que não presenciamos.
"Mas vale a pena tentar, não?". Eu acho que não. Se deixarmos o cão praticar, ele vai sentir-se internamente reforçado, mesmo que o corrijamos a seguir.mas repare, os cães obviamente têm memória, e vai relacionar a correcção do dono com aquele comportamento. O cão não tem esse tipo de pensamento do género: haaaa agora voltaste as costas vou roer isto tudo, não funciona dessa forma.
Exemplo mais comum: o caso dos xixis, em que o dono corrige o cão quando faz xixi em casa; mas quando o cão faz xixi sem o dono perto, não é corrigido; o cão aprende que não o dono não gosta é que faça xixi ao lado dele; resultado, quando vamos passar à fase dos xixis na rua, ele simplesmente não faz nada ao nosso lado.
Imagine outro cenário: o cão vai na rua e apanha um pão. Nós corrigimos. Para nossa surpresa, amanhã acontece a mesma coisa. As correcções intensificam-se, e, pasme-se, o comportamento não só se mantém como ainda está mais intenso. E porquê? Porque a acção saiu reforçada pelo facto de conseguir comer o pão do chão. Para funcionar, a correcção teria de antecipar a consequência; e até deixaria de ser, propriamente, correcção, e passaria a ser "impedimento" ou "prevenção".A ideia nao é deixar o cão praticar, é colocar o animal numa situação semelhante à que o leva a roer os rodapés...e corrigir até ele não voltar a repetir.
Pois, mas é justamente por essa técnica que ele é tão criticado. Eu não vou entrar em grandes discussões sobre isto; já dei muito para o peditório; mas digo só que é à conta deste tipo de solução que muitas vezes o vemos a ser mordido (imagine o que não acontece com donos menos experientes).Há um líder que o cão respeita, o líder corrige o comportamento, o cão não volta a fazer.
Aliás, ha por aqui muita malta que gosta do Cesar Millan, tem esse bom exemplo, ele para corrigir os comportamentos coloca o cão nas situações problemáticas.
Neste caso dos rodapés, isso nem seria grave, e eu compreendo facilmente que se tente essa técnica. Tudo bem; nada de grave decorrerá daí. Mas em situações de expor o cão a coisas de que tem medo e que o levam a ter comportamentos difíceis de controlar, desculpem-me, mas além de pouco imaginativo e inteligente, é simplesmente neandertal.
Pode ser dentes,pode ser dele,pode ser uma coisa gira ou pode ser uma coisa para fazer.
De qualquer das maneira,acho importante desviar esse comportamento para outra coisa ou aplicá-lo numa função específica.
O importante é não contrariar a natureza do animal, que penso ser recobro.
Experimente treina-lo e manter o interesse em ir buscar coisas que deixará escondidas durante a sua ausência, assim ele fica ocupado e promove algum desafio mental.
Conheço um casal que tem um (que eu utilizo habitualmente para por a minha a correr) em conversa, dizem que alternam o "recobro" com a krate, enquanto ele desfazia um arbusto. (desmanchar a "peça de caça".)
Apesar de o peso genético dele ser o recobro eles também dizem que os brinquedos não duram muito com ele.(matar/desmanche da peça de caça.)
Embora não me lembro de o ter visto a "traçar" pelos menos que me lembre assim de repente.
Ainda ontem dei com uma bola de ténis no jardim toda furada e descosida pela costura que só pode ter sido deles.
Eles não me parecem assim para o triste, provavelmente funciona.
Esse cão também é um ganda maluco,é praia, é poças,é lama, só falta mesmo é os patos. he he he.
De qualquer das maneira,acho importante desviar esse comportamento para outra coisa ou aplicá-lo numa função específica.
O importante é não contrariar a natureza do animal, que penso ser recobro.
Experimente treina-lo e manter o interesse em ir buscar coisas que deixará escondidas durante a sua ausência, assim ele fica ocupado e promove algum desafio mental.
Conheço um casal que tem um (que eu utilizo habitualmente para por a minha a correr) em conversa, dizem que alternam o "recobro" com a krate, enquanto ele desfazia um arbusto. (desmanchar a "peça de caça".)
Apesar de o peso genético dele ser o recobro eles também dizem que os brinquedos não duram muito com ele.(matar/desmanche da peça de caça.)
Embora não me lembro de o ter visto a "traçar" pelos menos que me lembre assim de repente.
Ainda ontem dei com uma bola de ténis no jardim toda furada e descosida pela costura que só pode ter sido deles.
Eles não me parecem assim para o triste, provavelmente funciona.
Esse cão também é um ganda maluco,é praia, é poças,é lama, só falta mesmo é os patos. he he he.
Olha que a sugestão da Mimoo acerca do crate training é capaz de ser boa ideia experimentar. Eu não diria, propriamente, crate training isolado, pois está fora de casa mais do que duas horas seguidas, mas sugiro que equacione a possibilidade de treinar um tipo confinamento qualquer. Uma ex-pen, por exemplo (um parque, que lhe permita movimentar-se, ter opções e fazer escolhas, mas impedir o acesso aos rodapés).vanerodrigues Escreveu:Não mimo, alem dos rodapés nos outros locais da casa já tem aind amais coisas para roer (cadeiras, mesas e por ai fora) por isso é que ela fica na cozinha e no hall, porque praticamente não tem nada para ele se virar, mas pelos vistos ela descobriu a maravilha dos rodapés...
Além disto, poderá equacionar a possibilidade de contratar um serviço de dog-walking, para reduzir o tempo seguido que a sua cadela fica sozinha.
Por exemplo, sai, digamos às 7 da manhã e os seus pais passam por lá por volta das 12. Ora, deixe-lhe um ou dois kongs para se entreter até às 9:30. Às 9:30 passava lá um dog-walker que a passeava até às 10:30. E quando a fosse deixar a casa, ia ao congelador e pegava num terceiro kong que a user tinha posto lá. das 10:30 às 12, ela lá ficava com o seu terceiro kong e entretanto os seus pais apareciam. E fariam o mesmo que o dog-walker.
Claro que há o senão das despesas que o dog-walker acarreta; mas se calhar poderá fazer acordo mensal que poderá até nem significar uma despesa assim tão grande (se calhar menor do que o estrago que a cadela lhe está a provocar...)
lds6 está claro que partilhamos de opiniões diferentes e em relação ao exemplo dos xixis, não concordo nada, o exemplo que tenho lá em casa nunca teve esse tipo de comportamento pelo contrário e até faz xixi ao comando.
Mas adiante, cabe agora à forista verificar todos os conselhos e agir da forma que achar mais conveniente, discordando ou não, acho que todos quisemos ajudar.
Boa sorte

Mas adiante, cabe agora à forista verificar todos os conselhos e agir da forma que achar mais conveniente, discordando ou não, acho que todos quisemos ajudar.
Boa sorte


"He is your friend, your partner, your defender, your dog. You are his life, his love, his leader. He will be yours, faithful and true, to the last beat of his heart. You owe it to him to be worthy of such devotion."
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Concordo plenamente. Por vezes também tenho que deixar a minha labrador em casa e antes disso damos um bom passeio e ela quando fica em casa já fica mais sossegada sem choramingar tanto. Mas nós aqui em casa também optamos por criar uma divisão somente para ela com os brinquedos, a caminha, a ração, a água etc.. é uma maneira de estarmos mais tranquilos no trabalho sabendo que os nossos animais estão protegidos e bemcmob Escreveu:Um cão cansado nunca faz estragos...
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Quero agradecer a todos pelas sugestões, vou analisa-las todas e ver o que resulta com a minha peste 
