Os mais velhinhos aqui do fórum devem lembrar-se (como são velhinhos, a memória já não ajuda

) de eu ter colocado aqui uma questão sobre a desparasitação interna. Na altura disse que convinha desparasitar os cães e, simultâneamente, todos os membros humanos do agregado familiar.
Isto deu faísca. A Sealords caiu-me em cima (como já era hábito, eu não me importei. Até passei a gostar

), ripostando que os parasitas do cão não são da mesma espécie da dos humanos.
Bom, eu juraria que tinha sido o veterinário que me tinha metido isso na cabeça, mas mais tarde informei-me com ele e realmente ele desmentiu. Deve ter sido alguém, não sei quem, que me impingiu esse mito.
E pensei cá para comigo: é pá, esta SeaLords já chateia, tem sempre razão!
Bom, mas eu continuo a desparasita-me a mim e a todo o pessoal cá de casa (quase) simultâneamente com os cães. Os cães são desparasitados de meio em meio ano e as pessoas anualmente.
Qual a lógica?
Os desparasitantes usados tanto nos animais como nas pessoas são inofensivos, isto é, não têm efeitos secundários que sejam motivo de preocupação, comparados com as doenças que se podem contrair.
Se é certo que os parasitas não são os mesmos, também é certo que os animais são um veículo de "bichezas" que trazem da rua, seja nas patas, no focinho, etc. Por outro lado, esta é uma forma de disciplinar e acautelar um dos aspectos da medicina preventiva.
Isto é, se não fossem os meus cães, muito provavelmente há anos que eu não tomava um desparasitante.
E não me venham com a velha história de que se o desparasitante mata a lombriga também nos dá cabo do canastro.