Vou aproveitar o tópico da Mia (espero que a Raquel não leve a mal) para partilhar convosco a minha alegria (mais uma gatinha tartaruga adoptada):
Em finais de Dezembro apareceu pela zona onde trabalho uma gatinha tartaruga. Por 5 ou 6 vezes dei-lhe a comer ração da minha gata (trago normalmente um pouco no carro para o caso de), que ela adorou (uma das vezes havia arroz no chão e ela deu preferência á ração

).
Calhei a falar com uma senhora que trabalha na empresa de reciclagem, localizada em frente, ao que ela me disse que a gatinha já andava por ali havia +- 2 meses e eram eles que lhe davam de comer e por isso ela tornou-se mansa e aceitava festas (coisa que eu já tinha comprovado

).
Como não tencionavam fazer mais que lhe dar de comer, pensei: mês de Janeiro + gata = colónia

. Com tantas que já existem eu não podia permitir mais uma, e ainda por cima mesmo debaixo do meu nariz.
Decidi então esterilizá-la para a deixar, posteriormente, no mesmo sítio (não podia fazer mais). Levei-a ao meu vet (com o qual já tinha combinado tudo) onde foi esterilizada

.
Acontece que por vezes as batas verdes, apesar do seu ar sério, escondem almas enormes, e o meu vet achou que a gata devido à sua enorme ternura (passa o tempo a pedir festas) era um crime colocá-la de volta na rua. Mostrou a gatinha a uns amigos que, já tendo um gato, procuravam uma gatinha bebé, acabaram apaixonados pela doçura dela (e também pelo que o vet lhes deve ter dito

).
Para não haver problemas com o gato residente (que segundo o vet tem mau feitio

) foi lá a casa dentro de uma jaula para os gatos se conhecerem, soltaram-na, bufou ao gato (deve-lhe ter dito para ele se esconder debaixo da cama dos donos porque foi o que ele fez

). Regressou à clinica mais dois dias para garantir que o pós-operatório estava concluído e ela de boa saúde, e mudou-se então sob vigilância do novo dono que se encontra de baixa, devido a acidente de trabalho. Mesmo assim o vet emprestou uma jaula para o caso de detectarem agressividade pois não concordou com o fechar do gato residente num quarto, para que este não tivesse ressentimentos com a gata (ele, o senhor da casa, fechado num quarto e uma intrusa a explorar o seu reino).
Já passou uma semana, ainda não foi precisa a jaula, já começaram a partilhar os mesmos sítios e a coisa parece estar encaminhada.
Fotos da pequena, ainda no vet:
