Tentar mordiscar as mãos
Moderador: mcerqueira
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Parson Russel Terrier
Tenha um brinquedo a mão, quando ele o tentar morder ou algo semelhante reprima, diga-lhe não e dê-lhe o brinquedo para ele morder.
Ela vai entender que o correcto é morder nos brinquedos e não nas pessoas.
Comigo resultou e com outras pessoas também.
Ela vai entender que o correcto é morder nos brinquedos e não nas pessoas.
Comigo resultou e com outras pessoas também.
Dependia do tamanho do cão e das características do ataque... se há risco de perder, o melhor mesmo é ficar imóvel e sem fixar o olhar nele.kitttten Escreveu:Huuummmm e já agora Zeca, já que eu faria exactamente o mesmo que a watermonitor, o que faria se um cão desconhecido o atacasse?
Mas isto não tem nada a ver com o mordiscar das mãos que é objecto deste tópico.
É o que eu digo... você é um teórico!zeca2 Escreveu:Dependia do tamanho do cão e das características do ataque... se há risco de perder, o melhor mesmo é ficar imóvel e sem fixar o olhar nele.kitttten Escreveu:Huuummmm e já agora Zeca, já que eu faria exactamente o mesmo que a watermonitor, o que faria se um cão desconhecido o atacasse?
Mas isto não tem nada a ver com o mordiscar das mãos que é objecto deste tópico.

Não gostou do pontapé nos queixos?




"Eu sou responsável pelo que digo, não pelo que você entende." - Auto desconhecido
"O maior prazer de uma pessoa inteligente, é fazer de idiota perante um idiota a fazer de inteligente!" - Autor desconhecido
"O maior prazer de uma pessoa inteligente, é fazer de idiota perante um idiota a fazer de inteligente!" - Autor desconhecido
"Dependia do tamanho do cão e das características do ataque... se há risco de perder, o melhor mesmo é ficar imóvel e sem fixar o olhar nele. "
E dá o seu canídeo à morte?Deixa-o ser atacado?
Não concordo, nunca na vida .
Prefiro o que eu faço.
E dá o seu canídeo à morte?Deixa-o ser atacado?
Não concordo, nunca na vida .
Prefiro o que eu faço.
vai aqui um exemplo fresquinho...
vou eu,o marido e o cao (devidamente na trela) a pasear num parque...
dois caes que andavam a brincar soltos vem ter com o meu cao... o 1º cao é novinho e que brincadeira,logo o meu alinha na parodia...o 2º cao mais velho vem se juntar a festa e começa a rosnar ao meu cao...o 1º cao ao ver a atitude do amigo,tambem começa a rosnao ao meu.. e pronto começa uma sinfonia de rosnar dos 3..
as donas do outros dois nao vieram logo parar com a festa...
enfim...
e só para resumir: caso algum mordesse o meu cao pode ter a certeza que saia "pontape nos queixos com fartura!" isso no meu caso e no caso do marido: socos com fartura!!! se nao calhasse um pontapé ou outro tambem... era o que mais faltava,ver o meu cao ser agredido e eu punha-m com teorias do "palmada nao resolve nada"!!!
vou eu,o marido e o cao (devidamente na trela) a pasear num parque...
dois caes que andavam a brincar soltos vem ter com o meu cao... o 1º cao é novinho e que brincadeira,logo o meu alinha na parodia...o 2º cao mais velho vem se juntar a festa e começa a rosnar ao meu cao...o 1º cao ao ver a atitude do amigo,tambem começa a rosnao ao meu.. e pronto começa uma sinfonia de rosnar dos 3..

as donas do outros dois nao vieram logo parar com a festa...

e só para resumir: caso algum mordesse o meu cao pode ter a certeza que saia "pontape nos queixos com fartura!" isso no meu caso e no caso do marido: socos com fartura!!! se nao calhasse um pontapé ou outro tambem... era o que mais faltava,ver o meu cao ser agredido e eu punha-m com teorias do "palmada nao resolve nada"!!!
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TheOne, como deve calcular, sei tanto da sua experiência, quanto você sabe da minha...zero.TheOne Escreveu:É o que eu digo, são todos uns teóricos.... ( Bem é teórico, porque temos outras posições sobre o mesmo assunto. Foi preciso aprender para depois colocar em prática, talvez, porque já os meus avós me ensinavam a lidar com os cães...nem sou assim tão teorica, mas acredito que alguém teve de estudar para me passar ensinamentos, ou ainda estariamos todos a distribuir palmadas...margoustink Escreveu:Estava na hora de pensar de outra forma. Eu desde miúda que tenho "cães a sério", na sua maioria cães cuja raça, já faz prever alguma dureza de temperamento, embora que para mim, a raça só por si, não chega para determinar a agressividade de um cão, nunca nenhum deles ousou rosnar aos donos.TheOne Escreveu:Vocês são todos uns teóricos.... Quando um dia tiverem um cão a sério que vos ouse rosnar, ou a vocês ou a um familiar vosso, eu pago para ver os teóricos com as técnicas do positivismo a alterar um comportamento a tempo de não acontecer o pior....!!!
Afinal os cães com determinados temperamentos, não estão reservados só para si TheOne, você pode ser uma pessoa especial, mas esse previlégio não é só seu.![]()
É caso para se perguntar quais as causas que levam um cão a manifestar agressividade consigo, sendo a dona, é caso para pensar. E quem é que lhe disse que algum cão mostrou agressividade comigo?????Quando um cão rosna a alguém já é uma agressão. É um aviso explícito de que pode atacar, quando isso acontece no seio familiar é grave...Muitas vezes, outros sinais já foram ignorados.
Geralmente, à cães que não são para todas as pessoas, precisamente porque surgem estas situações de agressividade, que nem sempre as sabem prevenir ou resolver.
Um problema de socialização, uma "educação" deficiente e uso de métodos aversivos de treino, experiências traumáticas e claro a predisposição genética. Não falando de problemas de saúde que os donos desconheçam que também podem provocar uma reação agressiva.
E um fator importante é os donos nunca conseguirem impor a liderança ao cão.
E acredito que geralmente uma agressão é desencadeada pelo medo e pelo stress. E as pessoas precisam de aprender a fazer correctas leituras do seu cão, saber respeitar a natureza do cão, não respeitando essa natureza vira-se contra os donos.
Não sei se algum dia frequentou aulas de treino de obediencia com o seu cão, não substitui a prática, mas uma leitura é sempre boa, para nós começarmos por rever algumas questões que até pensamos estarem arrumadas. Independentemente da experiência que tem, não sei qual é.
ON TALKING TERMS WITH DOGS - CALMING SIGNALS.)
Quer um exemplo prático? Então vamos lá a um exercício:
Uma cadela de porte grande, que dorme no chão e detesta ser incomodada por outros, isto é, se algum cão a incomoda, ela lança uma rosnadela, mas se for um dos donos, não se passa rigorosamente nada, como é óbvio. No entanto se for uma criança pequena que lhe passe por cima e a incomode, ela lança o mesmo rosnado, ainda que nada mais faça. A minha solução? Uma palmada no lado que estiver mais perto de mim, se for o rabo é o rabo, se for o focinho é o focinho. Caso arrumado, a criança a partir daí pode passar por cima dela as vezes que quiser, pode até pisá-la que ela ao invés de rosnar, levanta-se e muda de local. Enquanto o lugar da criança na hierarquia não está bem firme, os cães vão testá-la sempre que podem, e enquanto forem empurrões que são controlados com um "não" ou com um "sai", se existir uma escalada de atitudes, há uma igual escalada na educação, e não há margem para biscoitos ou positivismos.
Até hoje NUNCA nenhum cão meu mordeu uma pessoa ou criança, NUNCA, e são felizes e equilibrados, todos, portanto é porque os métodos funcionam....
Mas parece-me inútil argumentar com uma pessoa que defende a palmada como método infalível, acho que só mesmo quando um dia estiver aberta a novos conhecimentos, se poderá discutir estes assuntos.
E só lhe digo cães que se ficam com palmadas e pontapé, não são de todo animais difíceis ou de temperamento mais "cães a sério".
Não percebi nada do que escreveu.botas96 Escreveu:"Dependia do tamanho do cão e das características do ataque... se há risco de perder, o melhor mesmo é ficar imóvel e sem fixar o olhar nele. "
E dá o seu canídeo à morte?Deixa-o ser atacado?
Não concordo, nunca na vida .
Prefiro o que eu faço.
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kitten, vamos a este exemplo prático.kitttten Escreveu:Huuummmm e já agora Zeca, já que eu faria exactamente o mesmo que a watermonitor, o que faria se um cão desconhecido o atacasse?
Há uns dois meses, tive uma situação complicada com 3 cães. Eram todos PA. Um juvenil e os outros dois adultos.
Vou entregar um presente, mas ainda hoje, estou para saber como, mas entrei na casa errada, elas são todas iguais, mas não sei porquê, entrei na casa ao lado da pretendida.
Abro o portão e toco à campainha da porta, quando tal, oiço as passadas de cães, mas a pessoa em questão não tem cães. Não deu tempo para mais nada. Surgem os 3 PA e eu ali, sem os conhecer, dentro do território deles. E os adultos com o pêlo levantado por todo o lado, posição ameaçadora.
O mais novo veio imediatamente ter comigo, ofereci imediatamente o saco que trazia para que cheirassem...aproveitei a infantilidade do cão juvenil e fiz tudo como aprendi para evitar o ataque e muito sinceramente não acredito que um pontapé meu fizesse grande diferença. Essa teoria prática, não me serviu de nada, mas o meu conhecimento impediu seguramente o ataque.
Acabou tudo bem, mas foi seguramente os 2 minutos mais longos da minha vida. Eles mediam até a minha pulsação quanto mais os movimentos.
zeca2
Quando estou sozinho,em terreno alheio até posso fazer isso.
Mas basta estar acompanhado, a minha postura muda logo.
Para um cão (qualquer que ele seja, mesmo estando cumprindo funções) para chegar à minha petiz tem que me "virar"primeiro.
Pirata02
Costumo fazer como vocês fazem,mas com uma diferença, eu tomo medidas antes da mordedura.
Quando estou sozinho,em terreno alheio até posso fazer isso.
Mas basta estar acompanhado, a minha postura muda logo.
Para um cão (qualquer que ele seja, mesmo estando cumprindo funções) para chegar à minha petiz tem que me "virar"primeiro.
Pirata02
Costumo fazer como vocês fazem,mas com uma diferença, eu tomo medidas antes da mordedura.
Acho que confundiu as situações. O que estava em causa era EU ser atacado por um cão, ninguém falou em companhias...botas96 Escreveu:zeca2
Quando estou sozinho,em terreno alheio até posso fazer isso.
Mas basta estar acompanhado, a minha postura muda logo.
Para um cão (qualquer que ele seja, mesmo estando cumprindo funções) para chegar à minha petiz tem que me "virar"primeiro.
Pirata02
Costumo fazer como vocês fazem,mas com uma diferença, eu tomo medidas antes da mordedura.
Releia a pergunta. Entendeu mal.
uma vez que as donas estavam presentes a ver a situaçao,esperamos que viessem "controlar os caes"...mas olha que ouve uma altura em que vi o caso com rosnadelas a mais! enfim....espero nao voltar a passar pelo menos ou qualquer situaçao parecida...gostei foi da esplicaçao de uma delas:botas96 Escreveu:
Pirata02
Costumo fazer como vocês fazem,mas com uma diferença, eu tomo medidas antes da mordedura.
"sabe isso é normal...sao todos machos!!!



eu e o marido só dissemos que isso nao é normal...viramos costas e fomos embora!

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- Localização: 5 cães - 12 gatos
O botas96 (deixe lá, eu percebi) diz tudo.
Havendo o risco, no meu caso mais que certo porque sou senhora gorducha e de meia idade, de perder ou não, defendo os meus cães como puder.
E posso afirmar isto sem vangloria ou coisa do género. Já o fiz, safei o cão em causa e fiquei um bocado danificada. Pior, não dava para assestar uns pontapés. Mas nem hesitei ou pensei duas vezes. Instinto.
Havendo o risco, no meu caso mais que certo porque sou senhora gorducha e de meia idade, de perder ou não, defendo os meus cães como puder.
E posso afirmar isto sem vangloria ou coisa do género. Já o fiz, safei o cão em causa e fiquei um bocado danificada. Pior, não dava para assestar uns pontapés. Mas nem hesitei ou pensei duas vezes. Instinto.
mas anda tudo doido? um gajo fica um dia sem vir aqui e já andam a falar em pontapés?
E depois confundem tudo; quem é que no seu perfeito juízo pode amalgamar uma coisa que é educar um cão (que é nosso) e outra que é lidar com uma situação de confronto eminente com um cão desconhecido? Epá, sinceramente, e ainda uma pessoa perde tempo a escrever para isto.
Enfim.
O engraçado é ver como eu e o Zeca, que, como se provou há uns tempos noutra discussão, (e mesmo nesta até, para quem estiver minimamente atento) até temos posições distintas quanto aos métodos de treino, até já somos confundidos e tomados como farinha do mesmo saco. Quando as pessoas são tão maniqueístas... é no que dá.
Josué, se ainda lê este tópico, é como lhe disse atrás: escolha entre o imenso cardápio que lhe foi posto à disposição neste tópico; tem desde pontapés a técnicas "somente teóricas", passando pela clássica palmada... escolha o que lhe fizer mais sentido.
adeusinho
E depois confundem tudo; quem é que no seu perfeito juízo pode amalgamar uma coisa que é educar um cão (que é nosso) e outra que é lidar com uma situação de confronto eminente com um cão desconhecido? Epá, sinceramente, e ainda uma pessoa perde tempo a escrever para isto.
Enfim.
O engraçado é ver como eu e o Zeca, que, como se provou há uns tempos noutra discussão, (e mesmo nesta até, para quem estiver minimamente atento) até temos posições distintas quanto aos métodos de treino, até já somos confundidos e tomados como farinha do mesmo saco. Quando as pessoas são tão maniqueístas... é no que dá.
Josué, se ainda lê este tópico, é como lhe disse atrás: escolha entre o imenso cardápio que lhe foi posto à disposição neste tópico; tem desde pontapés a técnicas "somente teóricas", passando pela clássica palmada... escolha o que lhe fizer mais sentido.
adeusinho
Há aqui qualquer coisa que não bate certo... Apergunta que a kitten me fez foi esta:O botas96 (deixe lá, eu percebi) diz tudo.
Havendo o risco, no meu caso mais que certo porque sou senhora gorducha e de meia idade, de perder ou não, defendo os meus cães como puder.
Onde é que aqui se fala em outros cães, nos meus cães, na minha menina ou no fantasma do Sócrates? Fala-se num cão desconhecido ME atacar A MIM! Será tão difícil de perceber?kitttten escreveu:
Huuummmm e já agora Zeca, já que eu faria exactamente o mesmo que a watermonitor, o que faria se um cão desconhecido o atacasse?
Mas a pedido de várias famílias, se um cão atacasse outro que fosse comigo (o que seria pouco provável acontecer) a solução seria agarrá-lo pelas patas de trás e levantá-lo no ar. Correr os riscos e ter as consequências que a W.Monitor descreveu - e que poderiam ter sido piores - parece-me uma solução pouco inteligente e perigosa, quando há outras mais "teóricas", mas que funcionam.
Deixando estas elucubrações e voltando ao tema: quem aqui se ufana de resolver os problemas comportamentais dos seus cães à bofetada ou ao pontapé nos queixos, e ainda por cima com garantias de infalibilidade, dá infelizmente razão ao discurso que os positivistas têm sobre a crueldade dos métodos "tradicionais".
Que obviamente não são nada disto. Pontapés e caneladas não são método de treino, apenas sintomas de ignorância ou de estupidez. Ainda por cima defendidos com douta arrogância...