Tentar mordiscar as mãos
Moderador: mcerqueira
Agora fiquei curioso.
Se o zeca fosse surpreendido na rua por um cão agressivo de porte médio a grande numa situação que fosse tarde para evitar, o que faria em último recurso?
Dava o seu animal à morte e fugia? Tomava medidas para ultrapassar a ameaça?
Fazia o quê?
E contando que o outro dono viria a assobiar com as mãos nos bolsos,isso se houvesse dono.
Se o zeca fosse surpreendido na rua por um cão agressivo de porte médio a grande numa situação que fosse tarde para evitar, o que faria em último recurso?
Dava o seu animal à morte e fugia? Tomava medidas para ultrapassar a ameaça?
Fazia o quê?
E contando que o outro dono viria a assobiar com as mãos nos bolsos,isso se houvesse dono.
e já agora aproveito para dizer isto:
sou completamente a favor do método positivo para ensinar. acho que nos dias que correm nem faz sentido ser de outra forma.
para corrigir ou castigar já não penso de forma tão linear. é que eu até acredito que seja possível corrigir problemas graves com método positivo mas:
- quanto tempo vai isto demorar?
- porque é que nunca o vemos?
vou dar um exemplo: há uma treinadora, que pelas pesquisas que faço até já frequentou este fórum, que é apologista e evangelizadora do método positivo. tem uma cruzada contra o cesar millan, por exemplo. mas a verdade é que nós vemos (na tv é certo, mas se aquilo fosse fake ou se ele fosse um charlatão, por muitos contratos de confidencialidade que os donos dos cães assinassem, saber-se-ia mais tarde ou mais cedo) ele reabilitar casos graves. agressividade por parte de cães com poder para fazer estragos severos. e nunca vi vídeos de casos desses resolvidos por métodos positivos, só situações de "conheço um caso em que". essa treinadora, por exemplo, tem dezenas de vídeos na internet e o mais grave que encontrei foi um cachorro de 6 meses que rosna e um cão que ataca o aspirador... se resolve casos mais graves e complicados porque não colocá-los na internet para converter os descrentes?
talvez assim as pessoas comecem a acreditar mais e a usar e procurar mais esses métodos...
sou completamente a favor do método positivo para ensinar. acho que nos dias que correm nem faz sentido ser de outra forma.
para corrigir ou castigar já não penso de forma tão linear. é que eu até acredito que seja possível corrigir problemas graves com método positivo mas:
- quanto tempo vai isto demorar?
- porque é que nunca o vemos?
vou dar um exemplo: há uma treinadora, que pelas pesquisas que faço até já frequentou este fórum, que é apologista e evangelizadora do método positivo. tem uma cruzada contra o cesar millan, por exemplo. mas a verdade é que nós vemos (na tv é certo, mas se aquilo fosse fake ou se ele fosse um charlatão, por muitos contratos de confidencialidade que os donos dos cães assinassem, saber-se-ia mais tarde ou mais cedo) ele reabilitar casos graves. agressividade por parte de cães com poder para fazer estragos severos. e nunca vi vídeos de casos desses resolvidos por métodos positivos, só situações de "conheço um caso em que". essa treinadora, por exemplo, tem dezenas de vídeos na internet e o mais grave que encontrei foi um cachorro de 6 meses que rosna e um cão que ataca o aspirador... se resolve casos mais graves e complicados porque não colocá-los na internet para converter os descrentes?
talvez assim as pessoas comecem a acreditar mais e a usar e procurar mais esses métodos...
Pois, continuamos nos "ses"...botas96 Escreveu:Agora fiquei curioso.
Se o zeca fosse surpreendido na rua por um cão agressivo de porte médio a grande numa situação que fosse tarde para evitar, o que faria em último recurso?
Dava o seu animal à morte e fugia? Tomava medidas para ultrapassar a ameaça?
Fazia o quê?
E contando que o outro dono viria a assobiar com as mãos nos bolsos,isso se houvesse dono.
Felizmente tenho cães aptos para responder bem a ataques, quer de outros cães, quer de pessoas. Mas suponhamos que tinha um cão pequenino. O que faria em primeira instancia era pegar no cão.
Se o cão fosse atacado por outro, levantava este no ar pelas patas de trás, como já referi.
Mas é uma situação imprevista, dependendo do cão até poderia enfrentá-lo, quem sabe?
Ninguém tem todas as respostas para todas as situações.
Levantava no ar? Então e se for um cão de raça gigante ou muito pesado, um S. Bernardo por exemplo? Levanta-o no ar como? realmente eu não conheço o Zeca, se calhar até tem mais 1,90 e mais de 100 kg ...zeca2 Escreveu:Se o cão fosse atacado por outro, levantava este no ar pelas patas de trás, como já referi.
Claro que é uma situação imprevista, logo até lhe poderia mostrar a biqueira do sapato ou se fosse um cão pequeno um estaladão no focinho ou não é assim? Como dizia a minha avó à vista do pano é que se talha a obra e só quando se passa pelas situações é que instintivamente se reage!!!zeca2 Escreveu:Mas é uma situação imprevista, dependendo do cão até poderia enfrentá-lo, quem sabe?
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.
Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.
http://animalartportugal.blogspot.com/
www.apterrariofilia.org
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.
Madalena Marques
Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.
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Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.
Madalena Marques
Tudo o que tinha a disser ao autor do tópico, já disse da minha justiça logo ao princípio, portanto vou continuar com o off topic.
Onde eu quero chegar.
Agora Zeca, ninguém tem as respostas na ponta da língua, e eu só tive a minha na hora.
Uma questão de prioridades, naquele momento a vida do meu cão sobreposse à minha integridade física. Se fosse o contrário também não faria mal. (não pretendo fazer juízo de valores).
Naquela noite houve uma conjugação de vários factores contra e a favor para que eu não fosse retalhado, eu tenho noção disso.
Quando um dos dobs voltou já estava mais normalizado e eu parti para cima dele pronto para tudo e com tudo. De tal maneira que se encolheu todo, entretanto o dono prendeu-o.
Não,não deve ser uma situação imprevista para quem tem cães, pelo menos, eu conto com ela, pois donos "patetas alegres", irresponsáveis, estúpidos, etc. É o que não falta para aí. Talvez a minha sorte é que haja cães mais lúcidos que muitos donos.
Portanto a teoria ajuda mas não é preponderante, tanto mais que não seja, porque nós não controlamos tudo, só controlamos parte e tudo se resume ao quanto pretende arriscar quando confrontado com o desconhecido e o que está preparado para fazer para defender e a quem.
E zeca, mesmo que tenha cães que se saibam defender, penso eu, que a finalidade seja fazer para que eles não tenham que agir pela sua própria saúde, pelo menos para mim. Quanto mais pacífica fora vida deles, melhor serão.
(a não ser que goste de gladiadores, e isso é outro assunto).
Nunca pegue ao colo cão nenhum,pois além deles terem que saber o que fazer com outros cães, é o caminho mais curto de ir parar ao chão numa posição indefensável e mesmo que não vá lá parar, vai ficar muito reduzido para se puder defender a si ou aterceiros.
Não é questão de "se", é uma questão de "quando".
Onde eu quero chegar.
Agora Zeca, ninguém tem as respostas na ponta da língua, e eu só tive a minha na hora.
Uma questão de prioridades, naquele momento a vida do meu cão sobreposse à minha integridade física. Se fosse o contrário também não faria mal. (não pretendo fazer juízo de valores).
Naquela noite houve uma conjugação de vários factores contra e a favor para que eu não fosse retalhado, eu tenho noção disso.
Quando um dos dobs voltou já estava mais normalizado e eu parti para cima dele pronto para tudo e com tudo. De tal maneira que se encolheu todo, entretanto o dono prendeu-o.
Não,não deve ser uma situação imprevista para quem tem cães, pelo menos, eu conto com ela, pois donos "patetas alegres", irresponsáveis, estúpidos, etc. É o que não falta para aí. Talvez a minha sorte é que haja cães mais lúcidos que muitos donos.
Portanto a teoria ajuda mas não é preponderante, tanto mais que não seja, porque nós não controlamos tudo, só controlamos parte e tudo se resume ao quanto pretende arriscar quando confrontado com o desconhecido e o que está preparado para fazer para defender e a quem.
E zeca, mesmo que tenha cães que se saibam defender, penso eu, que a finalidade seja fazer para que eles não tenham que agir pela sua própria saúde, pelo menos para mim. Quanto mais pacífica fora vida deles, melhor serão.
(a não ser que goste de gladiadores, e isso é outro assunto).
Nunca pegue ao colo cão nenhum,pois além deles terem que saber o que fazer com outros cães, é o caminho mais curto de ir parar ao chão numa posição indefensável e mesmo que não vá lá parar, vai ficar muito reduzido para se puder defender a si ou aterceiros.
Não é questão de "se", é uma questão de "quando".
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estevez Escreveu:bem, quanto ao off topic do xixi, a minha vai a horas diferentes e tem passeios de duração diferentes, consoante o dia e o meu horário e até o tempo. mas veio já adulta e nunca fez nada em casa, pelo menos neste mês e tal desde que está na nossa família. os cocós deve ser mais difícil, mas quanto aos xixis estou a pensar um dia mais tarde (em que tenha menos prioridades na tentativa de a ir educando) usar o clicker. como ela faz várias vezes por passeio há alguma repetição e pode ser que consiga ensiná-la a fazer on cue, mas como saio com ela faça chuva ou faça sol e dou pelo menos uma volta com ela isto é mais carolice que outra coisa, não é necessário, por enquanto.
quanto ao tópico:
a minha cadela tem alguns vícios que apanhou enquanto crescia e que agora que a adoptámos (já com 3 anos) sobram para nós. entre os que vêm a propósito do tópico (também fica incontrolável quando vê bolas e gatos, mas isso é outro assunto): (também é preciso controlar essas coisas, um cão deve aprender a seguir o dono, quando digo seguir é no amplo sentido da palavra)
- salta bastante de excitação (quando chegamos, por exemplo) (Não é bom...deve habituar a cadela a não saltar e esperar deitada ou sentada pode ajudar a controlar.
- em alternativa ao saltar, mordisca as mãos. às vezes também o faz quando está mais excitada e quer afecto.
- põe as patas em cima do nosso colo e/ou o focinho debaixo dos nossos braços ou ao nosso colo ou junto à nossa cara a pedinchar afecto.
(Eu por exemplo, não gosto que um cão me faça isso, sendo insistente e eu não tiver convidado para a brincadeira.)
agora que penso nisso o mordiscar tem-se reduzido bastante. nunca nos aleijou, atenção, e se o fizer não sei se resisto ao ímpeto de lhe dar uma palmada no focinho, mas quero resistir. o que fazemos é:
- ignorar os saltos e o colocar de patas em cima de nós (ou empurrá-la para o chão) e só lhe dar afecto quando tem as 4 patas no chão. (Por exemplo...)
- quando mordisca agarrar-lhe no focinho e dizer "não" ou algum som parecido. ela entende a mensagem e, como disse, este comportamento reduziu-se bastante, apesar de ainda não ter desaparecido. vou experimentar depois de a repreender dar-lhe um brinquedo para ela morder.
quanto ao colocar as patas em cima de nós tem sido mais difícil porque ela insiste e insiste e por muito que a tentemos ignorar e/ou enxotá-la ou repreender ela é chata e insistente e torna-se frustrante, mas lá acaba por parar, claro. como não é propriamente grave, apenas aborrecido (vejo tantos donos que deixam e até acham piada a este tipo de comportamento, mas para mim não é muito aceitável) também não tenho perdido muito tempo com isso. (Mas são esses comportamentos permissivos que levam a abusos mais red alert como o facto da cadela rosnar ao seu filho, por exemplo. A posição dela na família deve estar bem clara. A construção do comportamento é total e não segmentada. E muitas vezes, situações simples e aparentemente inofensívas condicionam o "quadro" todo. Permite-lhe que ela se sinta a "cereja no topo do bolo", depois noutra situação volta a lança-la para o lugar dela. Não sei se me entende. Não há consistência.)
o que vejo é que entre tentar métodos positivos ou aversivos depende do cão e da situação. por exemplo, quando às vezes dou por ela e ela já tem qualquer coisa que apanhou na rua na boca vou lá tirar e dou-lhe uma palmada no focinho. gostava de dizer que é remédio santo, mas não é, ela continua a apanhar comida que apanha se eu ficar desatento, por isso mais vale dizer só "não" neste caso. sei os métodos positivos para ensinar a não o fazer, também vejo vídeos no youtube, mas enquanto ela não aprende tenho que fazer alguma coisa para ela ir percebendo que aquilo não é aceitável. como a palmada claramente não resultou, mais vale dizer só "não" num tom repreensivo até conseguir ensiná-la... ( No seguimento desse video tem imensos que o podem ajudar http://www.youtube.com/watch?v=EVJiwa9L ... 40&index=8 )
uma situação mais grave envolveu o nosso filho. ela deixa que qualquer um de nós lhe mexa na comida e lhe tire coisas da boca. vira o focinho mas nunca tenta morder ou rosna. um dia estava a roer o osso e o meu filho, tinha-a aleijado instantes antes (ela esboçou um chega para lá com o focinho, mas como eu estava a dizer ao miúdo para parar que a estava a aleijar, estava em cima da situação e bastou-me exclamar um "hey!" que ela abortou a acção). quando ele se aproximou dela e do osso ela esboçou um rosnar, coisa que nunca tinha feito em situações semelhante nem com ele nem com qualquer um de nós. na altura não estava tão alerta e como fui surpreendido o timming não foi grande coisa.
(Um cão morde numa fração de segundo)
uns tempos depois repetiu isto. começou com um "grrrr" sem mostrar os dentes, enquanto roía o osso quando ele se aproximou. bem aí já calhou estar em cima do acontecimento e não houve cá positivos que me valham, levou logo uma palmada bem calma e assertiva no focinho e depois disso nunca mais o fez. se vai voltar a fazer isto no futuro? não sei, é possível. o cenário já se repetiu e ela nunca mais rosnou, mas até lhe ter rosnado a primeira vez também nunca o tinha feito em cenário idêntico. se algum dia o vai morder? duvido, até porque ele já lhe caiu (ele é bruto, mas isto foi mesmo acidente) do sofá em cima quando ela estava a dormir e ela não se virou a ele (na altura só pensava no zico...) mas também pode acontecer. métodos positivos para evitar que isto aconteça? com a nossa supervisão o nosso filho dá-lhe comida, tira e volta a dar o osso, dá-lhe biscoitos ou outras recompensas, etc. sei que por ele ser novo e um bocado bruto, vou ter sempre que estar em cima deles, mas é esta a forma de tentar minimizar que volte a acontecer... se tiverem sugestões para adicionar ao que já faço podem dá-las. mas gostava também de saber como é que a malta que usa exclusivamente o método positivo reagiria a um comportamento destes para repreender, não para prevenir, essa parte acho que já faço.
depois destes dois exemplos, já sei que a malta do positivo vai dizer que eu sou um bruto porque dou palmadas à cadela e os outros vão dizer que eu sou um frouxo porque permito que ela faça isto ou aquilo sem mostrar quem manda. mas enfim, acho que há pontos válidos em ambas as correntes e vou navegando por entre as duas como acho mais correcto na nossa situação.(Um cão rosnar a uma criança é comum, especialmente se não estiver bem definido os papeis ou hierárquia, como queiram chamar. Essas situações são um pouco aflitivas e é normal que a pessoa perca a calma. É preciso de facto vigiar, não acredito que se consiga controlar as situações assim tão eficazmente, no entanto, vigilância máxima, e comportamentos preventivos, quando a criânça lhe mexe no osso ofereça sempre recompensa à cadela, para que algum dia que não esteja tão próximo a cadela não tenha comportamentos agressivos. A situação ideal seria o filho não retirar o osso à cadela, mas é criança e, pode acontecer. )
Peço desculpa por não ter lido todas as respostas antes de responder, mas apenas queria dar aqui a minha opinião e conselho, esperando que seja útil.
Como dona de um cão com problemas de socialização (separado da mãe cedo por causa da parvovirose) e de carácter forte (não tem medo de quase nada e é quase imune às palmadas, o que desafiou tudo o que eu sabia de educação canina e a saber mais para além do tradicional "comida quando obedece e tau tau quand se porta mal"), posso dizer que o tau tau nem sempre funciona tão bem como queremos. Tenho que confessar que o meu rapaz ainda leva algumas palmadas e que eu nem sempre tenho paciência. Mas uma das melhores formas que usei para o ensinar a interagir de forma mais gentil foi na verdade mais simples - mostrar-lhe o que mais gosto quando interagimos. Cada vez que ele me lambe, fico contente e digo "lindo menino!...", e dou-lhe festinhas e massagens calmas. Em vez de o reprimir quando sei que ele está prestes a portar-se mal, coço-lhe as costas e ele aprendeu a armar-se em gato e a esfregar-se em mim em vez de se portar bruscamente... E por exemplo, às vezes dá-lhe aquela de me tocar com o focinho por detrás e querer ladrar quando olho para ele, mas antes disso abro os braços de forma que ele já percebe que eu quero abraçá-lo e coçá-lo, e ele em vez de se desatar a correr em casa e a ladrar prefere vir ter comigo. Claro que às vezes também lhe digo "não" quando não quero, mas assim posso encorajá-lo a chamar-me atenção por outras maneiras. Ele às vezes já só aproxima e lambe.
Ele ainda se porta mal, pois o dono (meu marido) infelizmente adora brincar à bruta com ele e não é tão consistente e assertivo
mas pelo menos o rapaz já está muito melhor. Às vezes ainda perco a paciência, mas posso dizer que para este rapaz difícil, a melhor maneira foi interagir com ele com gentileza e guiá-lo instintivamente para perceber o que é que é melhor e o que é que os humanos gostam.
Às vezes formas instintivas positivas de comunicar é muito melhor.
Como dona de um cão com problemas de socialização (separado da mãe cedo por causa da parvovirose) e de carácter forte (não tem medo de quase nada e é quase imune às palmadas, o que desafiou tudo o que eu sabia de educação canina e a saber mais para além do tradicional "comida quando obedece e tau tau quand se porta mal"), posso dizer que o tau tau nem sempre funciona tão bem como queremos. Tenho que confessar que o meu rapaz ainda leva algumas palmadas e que eu nem sempre tenho paciência. Mas uma das melhores formas que usei para o ensinar a interagir de forma mais gentil foi na verdade mais simples - mostrar-lhe o que mais gosto quando interagimos. Cada vez que ele me lambe, fico contente e digo "lindo menino!...", e dou-lhe festinhas e massagens calmas. Em vez de o reprimir quando sei que ele está prestes a portar-se mal, coço-lhe as costas e ele aprendeu a armar-se em gato e a esfregar-se em mim em vez de se portar bruscamente... E por exemplo, às vezes dá-lhe aquela de me tocar com o focinho por detrás e querer ladrar quando olho para ele, mas antes disso abro os braços de forma que ele já percebe que eu quero abraçá-lo e coçá-lo, e ele em vez de se desatar a correr em casa e a ladrar prefere vir ter comigo. Claro que às vezes também lhe digo "não" quando não quero, mas assim posso encorajá-lo a chamar-me atenção por outras maneiras. Ele às vezes já só aproxima e lambe.
Ele ainda se porta mal, pois o dono (meu marido) infelizmente adora brincar à bruta com ele e não é tão consistente e assertivo

Às vezes formas instintivas positivas de comunicar é muito melhor.
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Já agora, só para spammar mais o tópico.
Para os interessados na definição de dominância:
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Bem, kitten. certo, certo é não lhe vou dar as minhas medidas...kitttten Escreveu:Levantava no ar? Então e se for um cão de raça gigante ou muito pesado, um S. Bernardo por exemplo? Levanta-o no ar como? realmente eu não conheço o Zeca, se calhar até tem mais 1,90 e mais de 100 kg ...zeca2 Escreveu:Se o cão fosse atacado por outro, levantava este no ar pelas patas de trás, como já referi.
Claro que é uma situação imprevista, logo até lhe poderia mostrar a biqueira do sapato ou se fosse um cão pequeno um estaladão no focinho ou não é assim? Como dizia a minha avó à vista do pano é que se talha a obra e só quando se passa pelas situações é que instintivamente se reage!!!zeca2 Escreveu:Mas é uma situação imprevista, dependendo do cão até poderia enfrentá-lo, quem sabe?
Isto dos "ses" - claro que são "ses"... - tem essa característica - é sempre possível ir acrescentando um "se" maior que o anterior... e "se" o cão fosse um leão, ou um elefante? E "se" não fosse UM cão, mas para aí uns 20? E "se" eu na altura tivesse um braço partido?
De qualquer modo trata-se duma situação imprevista que nada tem a ver com educação canina. Em casos imprevisíveis, não há dúvida - a sua avó tinha razão...
Quanto ao botas, meu amigo, que quer que lhe diga? Se a vida do seu cão tem para si mais valor que a sua, quer que lhe dê os parabéns?
Bem, o que posso dizer-lhe é que, se foi atacado por dois dobs e conseguiu que se encolhessem, a raça está mesmo muito mal.
Os meus cães (PA) cumprem o estalão quanto a comportamento. É uma questão de dar uma vista de olhos e ver o que vem lá sobre o assunto.
Não.
O que quero disser.
Tenha o azar dos seus sofrerem um trauma para ver onde os parâmetros do estalão vão parar.
ou vá por-se com teorias para os cães dos outros (desconhecidos) para ver o que lhe acontece.
Para mim não é questão de "se" é de "quando".
Se necessário venha a bofetada, o pontapé, o que seja. Pois o mais importante já sei, no meu caso sei a que dou mais valor.
Não pretendo ver todo o meu trabalho e dedicação deitado por água abaixo por um(a) alarve que não tem qualquer tipo de respeito pelos outros.
Por 4 vezes já detive uma cadela com estrutura PA,por 4 vezes já impedi que a minha fosse atacada.
O que eu faço funciona e até deixar de funcionar vou continuar a utilizar como último recurso.
O que quero disser.
Tenha o azar dos seus sofrerem um trauma para ver onde os parâmetros do estalão vão parar.
ou vá por-se com teorias para os cães dos outros (desconhecidos) para ver o que lhe acontece.
Para mim não é questão de "se" é de "quando".
Se necessário venha a bofetada, o pontapé, o que seja. Pois o mais importante já sei, no meu caso sei a que dou mais valor.
Não pretendo ver todo o meu trabalho e dedicação deitado por água abaixo por um(a) alarve que não tem qualquer tipo de respeito pelos outros.
Por 4 vezes já detive uma cadela com estrutura PA,por 4 vezes já impedi que a minha fosse atacada.
O que eu faço funciona e até deixar de funcionar vou continuar a utilizar como último recurso.
Pois, já percebi que o amigo está disposto a pôr em risco a sua integridade para salvaguardar a da sua cadela. É um direito que lhe assiste e não serei eu que o vá pôr em causa, embora não lhe dê nenhuma medalha por tanto heroismo.
Quanto ao resto do post, desculpe, mas não percebi nada.
Quanto ao resto do post, desculpe, mas não percebi nada.
Pois, eu já andava a concordar vezes demais com a Margoustink...margoustink Escreveu:estevez Escreveu:
quanto ao colocar as patas em cima de nós tem sido mais difícil porque ela insiste e insiste e por muito que a tentemos ignorar e/ou enxotá-la ou repreender ela é chata e insistente e torna-se frustrante, mas lá acaba por parar, claro. como não é propriamente grave, apenas aborrecido (vejo tantos donos que deixam e até acham piada a este tipo de comportamento, mas para mim não é muito aceitável) também não tenho perdido muito tempo com isso. (Mas são esses comportamentos permissivos que levam a abusos mais red alert como o facto da cadela rosnar ao seu filho, por exemplo. A posição dela na família deve estar bem clara. A construção do comportamento é total e não segmentada. E muitas vezes, situações simples e aparentemente inofensívas condicionam o "quadro" todo. Permite-lhe que ela se sinta a "cereja no topo do bolo", depois noutra situação volta a lança-la para o lugar dela. Não sei se me entende. Não há consistência.)

Ora bem, pergunto: qual é a relação entre um cão pôr as patas em cima de nós e rosnar a uma criança? Não é simplista demais? Por que é que o facto de um cão nos colocar as patas em cima é "abusar"? Se for conforme estou a imaginar, tratar-se-á daqueles casos em que nós chegamos e o cão põe-se em posição quase bípede e coloca as patas dianteiras em cima do dono; é isto, Estevez? É que se for isto, ele está a cumprimentá-lo, como pensei que fosse já senso comum.
Quer isto dizer que devemos ser permissivos perante esse comportamento? Epá, como provavelmente é algo de que não gosta (aliás, já o admitiu), então não seja permissivo, como é óbvio. Trate dessa questão. Mas por amor de deus, não tem nada a ver com posições hierárquicas na família, nem muito menos a ver com qualquer rosnadela que o cão vá dar.
Sobre o rosnar:
vamos, por simplificação, aceitar a ideia preconcebida e sobregeneralizada de uma estrutura hierárquica à qual o nosso cão irá responder. Então, nessa suposição, temos um cão que sabe o seu lugar na família e pia fininho perante todos na família. Um dia, um elemento menos cuidadoso da família (normalmente, uma criança), pisa a cauda ou uma pata; ou então começa a saltar para cima do cão. Logo porque o cão é absolutamente submisso, isso quer dizer que ele tem de aceitar isto? Por muito submisso que ele seja, ele vai rosnar ou oferecer outro sinal de desconforto. Como é óbvio; os únicos cães que não sentem dor são aqueles que por aqui se recomenda a quem quer cães que não larguem pêlo. E com ou sem dor, eles têm o seu espaço vital, sejam mais ou menos submisso.
Quer então dizer que devemos aceitar e ignorar quando o nosso cão nos rosna ou rosna ao nosso filho? Não, como é óbvio. Devemos, antes, tomar muito a sério este aviso e rever o que poderá estar errado. No seu caso concreto, Estevez, em vez de pensar em como corrigir quando o seu cão rosna ao seu filho, eu pensaria em evitar de todo que se chegue ao ponto de o seu cão sequer rosnar. Evitar que o seu filho interaja com o cão? Sejamos realistas, por muito cuidado que tenhamos, a interacção vai sempre acontecer. Deve educar o seu filho a incomodar o mínimo possível o cão, mas não só isso vai acontecer mais tarde ou mais cedo, como acho que não temos de andar em bicos de pés só para não incomodar o cão. Ao invés, habitue o seu cão a ser "incomodado"; mas não simplesmente que ele "tolere"; o objectivo é fazer com que ele GOSTE desses incómodos (que, obviamente, deixarão de ser incómodos). Comece por pequenas massagens inofensivas, e reforce (não só está a reforçar a não reacção, como está associar as massagens às recompensas); depois intensifique progressivamente (e lentamente) a rudeza com que afaga o seu cão, até chegar a tocá-lo de formas relativamente desconfortáveis; se o fizer de forma paulatina e sempre associando a consequências bem positivas; em breve o seu cão vai perder o ímpeto de se resguardar de si e do seu filho. Faça o mesmo com o osso e com outros pertences do cão. Tenha o osso guardado sempre; e apenas lhe dê quando for mesmo para ele roer; dê-lhe o osso e na outra mão tenha algo de que ele goste também (o ideal é um biscoito que ele coma e desapareça, ou seja, não fique ali para "ser guardado"); nas primeiras vezes, mostre o que tem na segunda mão enquanto lhe retira o osso e substitui por esse biscoito; repita muitas vezes. Gradualmente, vá fazendo desaparecer o biscoito, e vai ver que em não muito tempo, o seu cão até vai gostar que lhe tirem o osso. MAs não se esqueça de incluir o seu filho no exercício; faça-o a meio de um exercício começado por si, para que ele já esteja mecanizado e embalado; gradualmente, muito gradualmente, deixe ser o seu filho a iniciar o "tira o osso". Mas com uma diferença: o seu filho deve ter algo muito mais valioso para lhe dar em troca do que aquilo que o Estevez lhe esteve a dar. O objectivo é que o seu cão goste que o Estevez lhe tire o osso, mas que ADORE que o seu filho lhe mexa no osso.
Por fim: as patas em cima de si. Para não alongar muito isto, digo-lhe só: em vez de pensar "não quero que o meu cão ponha as patas em cima de mim", pense "o que é que eu prefiro que o meu cão faça EM VEZ de me pôr as patas em cima?". Assim que chegar a uma resposta, treine o comportamento que está nessa resposta. Simples
Isto são coisas que se aprendem nomeadamente naqueles livros que mencionou no outro tópico; que, aliás, como vê, não servem só para cachorros...
Não me quero meter na discussão entre o botas e o zeca, até porque acabo por concordar com coisas de ambos (com o Zeca, por alertar para algumas imprudências evitáveis; com o botas, por realçar o instinto protector que todos nós temos e que, por vezes, nos levam a ter reacções que, contra tudo o previsto, acabam por salvar vidas... etc.)botas96 Escreveu:
Não,não deve ser uma situação imprevista para quem tem cães, pelo menos, eu conto com ela, pois donos "patetas alegres", irresponsáveis, estúpidos, etc. É o que não falta para aí. Talvez a minha sorte é que haja cães mais lúcidos que muitos donos.
Portanto a teoria ajuda mas não é preponderante, tanto mais que não seja, porque nós não controlamos tudo, só controlamos parte e tudo se resume ao quanto pretende arriscar quando confrontado com o desconhecido e o que está preparado para fazer para defender e a quem.
Só quero é fazer um off-topic ao off-topic, perguntando: por que razão as pessoas enchem a boca para fazer uma distinção entre teoria e prática? Toda a inflamação presente neste tópico começou quando se começou a ridicularizar a "teoria", mas as pessoas deviam já ter percebido que teoria e prática não são senão duas faces da mesma moeda; não se separam e não vivem sem a outra. Repare nas suas palavras, Botas: diz que a teoria é secundária, mas depois diz, contra o Zeca, que "não devemos andar desprevinidos" e devemos sempre ter mais ou menos um cálculo de como reagir a situações possíveis. Ora, isto é fazer um plano; isto é definir princípios de acção; isto é pura teoria! E quer dizer que não é prática? não, porque também tem o seu nível prático; aliás, se não fosse a eventual situação concreta de ser atacado por cães na rua, a parte da prevenção (teoria) nem sequer se punha.
Agora repare no que eu destaquei em bold: dizer que "não controlamos tudo" é puramente teórico; é uma asserção ou posição de realidade, mas não é nenhuma acção estritamente prática, pois não? e podia ir buscar exemplos destes em praticamente todos os comments deste tópico, sobretudo de pessoas que se manifestam avessas à teoria. Toda esta recente discussão sobre um caso prático de como reagir a um eventual ataque de um cão é sobre princípios, sobre como agir, logo, é uma discussão eminentemente teórica. E mesmo a apologia da chapada, basta ter um fio condutor e uma argumentação elaborada, pronto, essa apologia é eminentemente teórica. A prática é a chapada em si, mas a defesa da chapada, essa é fundamentalmente teórica.
Desculpem lá este preciosismo aparentemente sem-sentido numa discussão sobre cães; mas se não se fizesse a distinção simplista, redutora e profundamente equivocada entre teoria e prática, muito do que foi dito neste tópico, por exemplo, seria evitável...
sim, eu sei que é preciso controlar, mas não posso fazer tudo ao mesmo tempo e agora não vinha para o caso concreto.margoustink Escreveu:quanto ao tópico:
a minha cadela tem alguns vícios que apanhou enquanto crescia e que agora que a adoptámos (já com 3 anos) sobram para nós. entre os que vêm a propósito do tópico (também fica incontrolável quando vê bolas e gatos, mas isso é outro assunto): (também é preciso controlar essas coisas, um cão deve aprender a seguir o dono, quando digo seguir é no amplo sentido da palavra)
pois, foi o que eu disse.- salta bastante de excitação (quando chegamos, por exemplo) (Não é bom...deve habituar a cadela a não saltar e esperar deitada ou sentada pode ajudar a controlar.
sim, também disse o mesmo mais à frente.- põe as patas em cima do nosso colo e/ou o focinho debaixo dos nossos braços ou ao nosso colo ou junto à nossa cara a pedinchar afecto.
(Eu por exemplo, não gosto que um cão me faça isso, sendo insistente e eu não tiver convidado para a brincadeira.)
mas eu não disse que permitíamos, disse que era mais chato e frustrante porque não tínhamos resultados tão imediatos.quanto ao colocar as patas em cima de nós tem sido mais difícil porque ela insiste e insiste e por muito que a tentemos ignorar e/ou enxotá-la ou repreender ela é chata e insistente e torna-se frustrante, mas lá acaba por parar, claro. como não é propriamente grave, apenas aborrecido (vejo tantos donos que deixam e até acham piada a este tipo de comportamento, mas para mim não é muito aceitável) também não tenho perdido muito tempo com isso. (Mas são esses comportamentos permissivos que levam a abusos mais red alert como o facto da cadela rosnar ao seu filho, por exemplo. A posição dela na família deve estar bem clara. A construção do comportamento é total e não segmentada. E muitas vezes, situações simples e aparentemente inofensívas condicionam o "quadro" todo. Permite-lhe que ela se sinta a "cereja no topo do bolo", depois noutra situação volta a lança-la para o lugar dela. Não sei se me entende. Não há consistência.)
sim, eu sei a teoria, já vi vídeos, já vi até fazer à minha frente, mas volto a dizer, tenho mil coisas para ensinar e corrigir (na verdade não são assim tantas, tendo em conta que é uma cadela com 3 anos, com um ano e meio num abrigo onde os cães sempre que estão com os humanos são mimados e lhes é permitido tudo porque coitadinhos e antes desse ano e meio ninguém sabe... por isso até acho que escolhi bem e tiver alguma sorte). não posso apagar os fogos todos ao mesmo tempo, e a minha vida não é educar a minha cadela, é trabalhar, manter uma casa, conviver com um filho pequeno e com a minha mulher, etc...o que vejo é que entre tentar métodos positivos ou aversivos depende do cão e da situação. por exemplo, quando às vezes dou por ela e ela já tem qualquer coisa que apanhou na rua na boca vou lá tirar e dou-lhe uma palmada no focinho. gostava de dizer que é remédio santo, mas não é, ela continua a apanhar comida que apanha se eu ficar desatento, por isso mais vale dizer só "não" neste caso. sei os métodos positivos para ensinar a não o fazer, também vejo vídeos no youtube, mas enquanto ela não aprende tenho que fazer alguma coisa para ela ir percebendo que aquilo não é aceitável. como a palmada claramente não resultou, mais vale dizer só "não" num tom repreensivo até conseguir ensiná-la... ( No seguimento desse video tem imensos que o podem ajudar http://www.youtube.com/watch?v=EVJiwa9L ... 40&index=8 )
não percebi bem... mas acho que é humanamente impossível fazer o que quer que seja numa fracção de segundo, muito menos estar em cima da cadela e do meu filho todos os 31 556 926 segundos do ano e as suas respectivas fracções.uma situação mais grave envolveu o nosso filho. ela deixa que qualquer um de nós lhe mexa na comida e lhe tire coisas da boca. vira o focinho mas nunca tenta morder ou rosna. um dia estava a roer o osso e o meu filho, tinha-a aleijado instantes antes (ela esboçou um chega para lá com o focinho, mas como eu estava a dizer ao miúdo para parar que a estava a aleijar, estava em cima da situação e bastou-me exclamar um "hey!" que ela abortou a acção). quando ele se aproximou dela e do osso ela esboçou um rosnar, coisa que nunca tinha feito em situações semelhante nem com ele nem com qualquer um de nós. na altura não estava tão alerta e como fui surpreendido o timming não foi grande coisa.
(Um cão morde numa fração de segundo)
sim, também escrevi algures no post que é isso que temos feito. e ele próprio recompensa-a, dá-lhe treats e ração e os brinquedos e o osso e por aí fora. por acaso sempre mantive a calma e nunca fiquei exageradamente preocupado porque ela parece-me bastante equilibrada e sociável. geralmente mantemos a interacção entre os dois debaixo de olho porque ele é algumas vezes bruto nos abraços e festas, dado que ainda é muito novo e como tal não é muito coordenado. o que pedi (está agora a bold) é medidas adicionais em relação ao que já faço (se as houver) e medidas de repreensão menos aversivas caso se repetisse. se bem que tenho dúvidas sobre se é mais cruel para um cão dar-lhe uma palmada no focinho ou fechá-lo numa jaula como castigo...uns tempos depois repetiu isto. começou com um "grrrr" sem mostrar os dentes, enquanto roía o osso quando ele se aproximou. bem aí já calhou estar em cima do acontecimento e não houve cá positivos que me valham, levou logo uma palmada bem calma e assertiva no focinho e depois disso nunca mais o fez. se vai voltar a fazer isto no futuro? não sei, é possível. o cenário já se repetiu e ela nunca mais rosnou, mas até lhe ter rosnado a primeira vez também nunca o tinha feito em cenário idêntico. se algum dia o vai morder? duvido, até porque ele já lhe caiu (ele é bruto, mas isto foi mesmo acidente) do sofá em cima quando ela estava a dormir e ela não se virou a ele (na altura só pensava no zico...) mas também pode acontecer. métodos positivos para evitar que isto aconteça? com a nossa supervisão o nosso filho dá-lhe comida, tira e volta a dar o osso, dá-lhe biscoitos ou outras recompensas, etc. sei que por ele ser novo e um bocado bruto, vou ter sempre que estar em cima deles, mas é esta a forma de tentar minimizar que volte a acontecer... se tiverem sugestões para adicionar ao que já faço podem dá-las. mas gostava também de saber como é que a malta que usa exclusivamente o método positivo reagiria a um comportamento destes para repreender, não para prevenir, essa parte acho que já faço.
depois destes dois exemplos, já sei que a malta do positivo vai dizer que eu sou um bruto porque dou palmadas à cadela e os outros vão dizer que eu sou um frouxo porque permito que ela faça isto ou aquilo sem mostrar quem manda. mas enfim, acho que há pontos válidos em ambas as correntes e vou navegando por entre as duas como acho mais correcto na nossa situação.(Um cão rosnar a uma criança é comum, especialmente se não estiver bem definido os papeis ou hierárquia, como queiram chamar. Essas situações são um pouco aflitivas e é normal que a pessoa perca a calma. É preciso de facto vigiar, não acredito que se consiga controlar as situações assim tão eficazmente, no entanto, vigilância máxima, e comportamentos preventivos, quando a criânça lhe mexe no osso ofereça sempre recompensa à cadela, para que algum dia que não esteja tão próximo a cadela não tenha comportamentos agressivos. A situação ideal seria o filho não retirar o osso à cadela, mas é criança e, pode acontecer. )
Estevez, eu não tenho nenhuma discussão com o botas, é apenas uma discordância. Ele está disposto a dar a vida pela cadela dele. É uma posição de princípio e pode-se ou não estar de acordo, o que não se pode é discutir o assunto - é uma opção pessoal: o botas se fosse atacdo nos seus passeios com a cadela por um tigre fugido dum circo, não tinha dúvidas - enfrentava o tigre! Eu não sou tão previdente como ele e nunca imaginei tal imprevisto, logo não sei como reagiria, mas se calhar fugia a sete pés.
Quanto ao hábito que referiu de a cadela saltar com as patas ao peito, posso dizer-lhe como faria - deixava que ela saltasse, fingia estar a gostar muito do facto, mas levantava na altura o joelho por forma a ela bater com o peito nele. Normalmente resulta com poucas repetições.
Opção B: deixe a cadela pôr-lhe as patas no peito. Finja que gosta, mantenha uma voz entusiástica, mas agarre-lhe as patas e não as solte, enquanto continua a falar amigavelmente com ela, como se estivesse a gostar muito do "jogo". Ao fim de um certo tempo, quando a cadela começar a dar mostras de ficar aflita, solte-a. O resultado costuma também ser rápido e eficaz.
Base teórica, para os que gostam de teorias: dada a minha atitude de "alegria" e colaboração, a cadela não entendia isto como castigo - no entanto, dado o desagradável da situação, optaria por abandonar o comportamento.
Quanto ao hábito que referiu de a cadela saltar com as patas ao peito, posso dizer-lhe como faria - deixava que ela saltasse, fingia estar a gostar muito do facto, mas levantava na altura o joelho por forma a ela bater com o peito nele. Normalmente resulta com poucas repetições.
Opção B: deixe a cadela pôr-lhe as patas no peito. Finja que gosta, mantenha uma voz entusiástica, mas agarre-lhe as patas e não as solte, enquanto continua a falar amigavelmente com ela, como se estivesse a gostar muito do "jogo". Ao fim de um certo tempo, quando a cadela começar a dar mostras de ficar aflita, solte-a. O resultado costuma também ser rápido e eficaz.
Base teórica, para os que gostam de teorias: dada a minha atitude de "alegria" e colaboração, a cadela não entendia isto como castigo - no entanto, dado o desagradável da situação, optaria por abandonar o comportamento.