O "poder" de um osso de presunto
Moderador: mcerqueira
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margoustink, não sou tonta, apenas não me apetece ler e/ou escrever tratados em hebreu sobre aquilo que para mim é simples.
É minha opinião e experiência que um animal, cão ou gato, apenas necessita de rotinas, firmeza e calma. O que hoje não pode fazer, também não pode fazer amanhã. Gritarias e histerismos não ajudam népia.
A ideia de que, para obtermos uma determinada resposta de um cão, temos que inventar todo um filme faz-me umas vezes confusão, outras dá-me vontade de rir.
Devo ser abençoada com os cães mais espertos do mundo porque a verdade é que aprendem tudo sem que me esforce ou pense sequer em teorias.
É minha opinião e experiência que um animal, cão ou gato, apenas necessita de rotinas, firmeza e calma. O que hoje não pode fazer, também não pode fazer amanhã. Gritarias e histerismos não ajudam népia.
A ideia de que, para obtermos uma determinada resposta de um cão, temos que inventar todo um filme faz-me umas vezes confusão, outras dá-me vontade de rir.
Devo ser abençoada com os cães mais espertos do mundo porque a verdade é que aprendem tudo sem que me esforce ou pense sequer em teorias.
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Mas dar um osso com um treat na outra mão, não é complicado.WaterMonitor Escreveu:margoustink, não sou tonta, apenas não me apetece ler e/ou escrever tratados em hebreu sobre aquilo que para mim é simples.
É minha opinião e experiência que um animal, cão ou gato, apenas necessita de rotinas, firmeza e calma. O que hoje não pode fazer, também não pode fazer amanhã. Gritarias e histerismos não ajudam népia.
A ideia de que, para obtermos uma determinada resposta de um cão, temos que inventar todo um filme faz-me umas vezes confusão, outras dá-me vontade de rir.
Devo ser abençoada com os cães mais espertos do mundo porque a verdade é que aprendem tudo sem que me esforce ou pense sequer em teorias.
Eu concordo plenamente com o que diz, mas se não for suficiente é melhor alternativas que funcionem. E sei que funciona, desde que me lembro sempre o fiz sem falhar a questão. Isto fazia-se em 2 ou 3 vezes, e tinhamos resolvido para vida. Nem esperava fazia em cachorros, alguns já chegavam adultos, fazia na mesma, sempre com sucesso.
watermonitor, alguns cães que tive, traziam o osso para o segurar enquanto o roiam...não anulei a naturalidade e a graça típica dos cães. E não viviamos sob regras rigorosas e inibidoras. É uma situação leve, não como se faz pensar.
Para mim, um osso, um brinquedo muito "querido" e a tigela da comida a par com o sofá são os meus " alicerces" , por assim dizer.
Explico:
Sei que são os bens mais preciosos de qualquer um dos meus cães. E não tenho por hábito desafiar isso. Mas...
Tenho sobrinhos netos, tenho dois vizinhinhos que frequentam a minha casa e , acima de tudo, gosto de poder confiar nos meus cães. Por isso...
Os meus cães não rosnam a ninguem quando têm acesso a qualquer um dos seus tesouros. Porque já sabem que ninguem lhes rouba esse tesouro. Podem mexer, brincar e , como já aconteceu , até roer ou roubar ração da tigela
, mas o tesouro continua a ser deles.
O sofá faz parte de um departamento diferente. Eles sabem que só podem lá estar quando este está tapado com cobertas. Não há cobertas, não há sofá!
Pensar-se- á que estou errada, que os devia deixar ser eles a , por algum método opcional, decidir se devem ou não dar dentadinhas no pessoal. Mas desculpem-me, com crianças pequenas por perto, optei pela segurança de todos. E tenho-me dado bem!
Explico:
Sei que são os bens mais preciosos de qualquer um dos meus cães. E não tenho por hábito desafiar isso. Mas...
Tenho sobrinhos netos, tenho dois vizinhinhos que frequentam a minha casa e , acima de tudo, gosto de poder confiar nos meus cães. Por isso...
Os meus cães não rosnam a ninguem quando têm acesso a qualquer um dos seus tesouros. Porque já sabem que ninguem lhes rouba esse tesouro. Podem mexer, brincar e , como já aconteceu , até roer ou roubar ração da tigela

O sofá faz parte de um departamento diferente. Eles sabem que só podem lá estar quando este está tapado com cobertas. Não há cobertas, não há sofá!
Pensar-se- á que estou errada, que os devia deixar ser eles a , por algum método opcional, decidir se devem ou não dar dentadinhas no pessoal. Mas desculpem-me, com crianças pequenas por perto, optei pela segurança de todos. E tenho-me dado bem!
Sofia
Para quem acham que palmadas são o remédio santo, e que acreditem que basta ter a hierarquia homem-cão establizada para não acontecer nada para todo o sempre, não devem estar a ver de forma realista o instinto canino ou animal. Sim, um cão sabe distinguir com quem é que pode fazer certas coisas e obedecer/seguir, e com quem é que não pode ou não precisa de obedecer. Se ele sentir que o dono é assertivo e pode dar-lhe palmadas se fizer certas coisas, é claro que ele deixe de fazer certas coisas na presença deste. Isto não significa que um dia se o instinto falar mais alto, ele não pode escolher a luta em vez de fuga/submissão. Com o treino acabamos por ter mais controlo no instinto do animal, mas não idealizem demasiado. Se o instinto no momento for demasiado forte, ele muito provavelmente agirá sem pensar.
E depois, há também cães mais assertivos e instintivamente agressivos. Com esses cães penso que não seria inteligente alguém recorrer à dominância e agressão para resolver o conflito.
E depois, há também cães mais assertivos e instintivamente agressivos. Com esses cães penso que não seria inteligente alguém recorrer à dominância e agressão para resolver o conflito.
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sheep23 entendo perfeitamente e não estou a gozar.
Tive um macho muito obediente, altamente treinado e que, perante uma fêmea, esquecia tudo e todos. Nunca teve qualquer tendência agressiva, mas fincava as 4 patas e era preciso arrastá-lo literalmente para o afastar do objecto dos seus encantos.
E perante uma fêmea até o podíamos cortar aos bocados, mas não adiantava, só ia embora de rastos. Não lutava, não rosnava, limitava-se a revirar os olhos (juro!) e a tentar over and over montar a deslumbrante. E a fêmea tanto podia ter 80 kg como 1,5 kg, dava-lhe igual. Se houvesse o mínimo cheiro de cio, então era o caos: uivava, rodopiava, tremia-lhe a testa, mas continuava a não ser agressivo, só taradão.
Tive um macho muito obediente, altamente treinado e que, perante uma fêmea, esquecia tudo e todos. Nunca teve qualquer tendência agressiva, mas fincava as 4 patas e era preciso arrastá-lo literalmente para o afastar do objecto dos seus encantos.
E perante uma fêmea até o podíamos cortar aos bocados, mas não adiantava, só ia embora de rastos. Não lutava, não rosnava, limitava-se a revirar os olhos (juro!) e a tentar over and over montar a deslumbrante. E a fêmea tanto podia ter 80 kg como 1,5 kg, dava-lhe igual. Se houvesse o mínimo cheiro de cio, então era o caos: uivava, rodopiava, tremia-lhe a testa, mas continuava a não ser agressivo, só taradão.

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nicosa Escreveu:Para mim, um osso, um brinquedo muito "querido" e a tigela da comida a par com o sofá são os meus " alicerces" , por assim dizer.
Explico:
Sei que são os bens mais preciosos de qualquer um dos meus cães. E não tenho por hábito desafiar isso. Mas...
Tenho sobrinhos netos, tenho dois vizinhinhos que frequentam a minha casa e , acima de tudo, gosto de poder confiar nos meus cães. Por isso...
Os meus cães não rosnam a ninguem quando têm acesso a qualquer um dos seus tesouros. Porque já sabem que ninguem lhes rouba esse tesouro. Podem mexer, brincar e , como já aconteceu , até roer ou roubar ração da tigela, mas o tesouro continua a ser deles.
O sofá faz parte de um departamento diferente. Eles sabem que só podem lá estar quando este está tapado com cobertas. Não há cobertas, não há sofá!
Pensar-se- á que estou errada, que os devia deixar ser eles a , por algum método opcional, decidir se devem ou não dar dentadinhas no pessoal. Mas desculpem-me, com crianças pequenas por perto, optei pela segurança de todos. E tenho-me dado bem!
Parece-me bem.
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Dentada na certa...sheep23 Escreveu:Para quem acham que palmadas são o remédio santo, e que acreditem que basta ter a hierarquia homem-cão establizada para não acontecer nada para todo o sempre, não devem estar a ver de forma realista o instinto canino ou animal. Sim, um cão sabe distinguir com quem é que pode fazer certas coisas e obedecer/seguir, e com quem é que não pode ou não precisa de obedecer. Se ele sentir que o dono é assertivo e pode dar-lhe palmadas se fizer certas coisas, é claro que ele deixe de fazer certas coisas na presença deste. Isto não significa que um dia se o instinto falar mais alto, ele não pode escolher a luta em vez de fuga/submissão. Com o treino acabamos por ter mais controlo no instinto do animal, mas não idealizem demasiado. Se o instinto no momento for demasiado forte, ele muito provavelmente agirá sem pensar.
E depois, há também cães mais assertivos e instintivamente agressivos. Com esses cães penso que não seria inteligente alguém recorrer à dominância e agressão para resolver o conflito.

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Confirmo isto. Por isto é que a minha cadela é bem comportada comigo, não põe as patas nos móveis ao pé de mim, não pedincha à mesa comigo, não puxa (tanto) a trela comigo... e faz tudo isso com o dono, que não a corrige nunca, por nada.sheep23 Escreveu:Para quem acham que palmadas são o remédio santo, e que acreditem que basta ter a hierarquia homem-cão establizada para não acontecer nada para todo o sempre, não devem estar a ver de forma realista o instinto canino ou animal. Sim, um cão sabe distinguir com quem é que pode fazer certas coisas e obedecer/seguir, e com quem é que não pode ou não precisa de obedecer. Se ele sentir que o dono é assertivo e pode dar-lhe palmadas se fizer certas coisas, é claro que ele deixe de fazer certas coisas na presença deste. Isto não significa que um dia se o instinto falar mais alto, ele não pode escolher a luta em vez de fuga/submissão. Com o treino acabamos por ter mais controlo no instinto do animal, mas não idealizem demasiado. Se o instinto no momento for demasiado forte, ele muito provavelmente agirá sem pensar.
E depois, há também cães mais assertivos e instintivamente agressivos. Com esses cães penso que não seria inteligente alguém recorrer à dominância e agressão para resolver o conflito.
Não é que ande por aí a bater na cadela, simplesmente, se a apanhar em flagrante a fazer asneira da grossa, dou uma palmada no rabo. Se a apanhar a fazer uma asneira "moderada", mas daquelas que ela está fartinha de saber, dou um toquezinho na traseira dela com a ponta dos dedos. Não é palmada, é mesmo só um toque com o dedo no lombo. Ela entende o recado.
Já o cão, imensamente sensível, nem pensar em dar uma palmada... é preciso adaptar os métodos aos indivíduos. A esse basta um ralhete...
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marianamar, é isso mesmo que descreve!
É completamente natural e espontâneo e nada tem a ver com histerismos ou dramas. O cão faz uma patetice e leva um piparote no rabo ou no nariz, na zona que estiver mais a jeito.
Então nos meus, que são enormes, nem sentem.
São hábitos. Não recomendo a ninguém, mas porque sou baixa e os meus cães altos, tenho o hábito de os puxar pela orelha ou pela bochecha quando estão a meter o nariz onde não são chamados, quando quero que venham a algum sítio, etc.
Não os aleijo porque estão habituados e correspondem, acham normal.
Por acaso também gosto de lhes dar petelecos na borracha quando põem aquelas caronas a 1 mm do meu nariz.
É completamente natural e espontâneo e nada tem a ver com histerismos ou dramas. O cão faz uma patetice e leva um piparote no rabo ou no nariz, na zona que estiver mais a jeito.
Então nos meus, que são enormes, nem sentem.
São hábitos. Não recomendo a ninguém, mas porque sou baixa e os meus cães altos, tenho o hábito de os puxar pela orelha ou pela bochecha quando estão a meter o nariz onde não são chamados, quando quero que venham a algum sítio, etc.
Não os aleijo porque estão habituados e correspondem, acham normal.
Por acaso também gosto de lhes dar petelecos na borracha quando põem aquelas caronas a 1 mm do meu nariz.

Agradeço a todos as vossas opiniões/sugestões.
Venho "actualizar"... a questão de lhe tirar o osso ficou resolvida, nunca mais houve rosnadelas ou algo parecido.
Inclusive comecei a pegar no osso enquanto ele o roía, depois aproveitava pa treinar alguns comandos (senta, fica, etc) portanto o único contra neste momento é que ele acaba com eles também muito rápido.
Só hoje é que consegui ir ao talho, é um talho pequeno e por isso só desossam ás terças feiras. O sr perguntou-me se preferia de porco ou de vaca
Alguém me sabe ajudar? Para a semana vou lá.
Duas questões:
1ª quantas vezes por mês se deve/dão os ossos ao vossos cães?
2ª e esta é mesmo
até q ponto lhe devo deixar roer o osso, ou seja.. devo deixá-lo "acabar" com ele, ou quando começar a estalar nas pontas é melhor tirar?
Obrigada
Venho "actualizar"... a questão de lhe tirar o osso ficou resolvida, nunca mais houve rosnadelas ou algo parecido.
Inclusive comecei a pegar no osso enquanto ele o roía, depois aproveitava pa treinar alguns comandos (senta, fica, etc) portanto o único contra neste momento é que ele acaba com eles também muito rápido.
Só hoje é que consegui ir ao talho, é um talho pequeno e por isso só desossam ás terças feiras. O sr perguntou-me se preferia de porco ou de vaca

Duas questões:
1ª quantas vezes por mês se deve/dão os ossos ao vossos cães?
2ª e esta é mesmo


Obrigada
Eu dou umas duas vezes por mês. Ossos grandes, claro.sensonite Escreveu:
Duas questões:
1ª quantas vezes por mês se deve/dão os ossos ao vossos cães?
2ª e esta é mesmo![]()
até q ponto lhe devo deixar roer o osso, ou seja.. devo deixá-lo "acabar" com ele, ou quando começar a estalar nas pontas é melhor tirar?
Deixo que acabem com eles.
Sofia
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Eu julgo que pode dar osso de porco, excepto ossos longos. Mas normalmente, escolhia o joelho de bovino.sensonite Escreveu:Agradeço a todos as vossas opiniões/sugestões.
Venho "actualizar"... a questão de lhe tirar o osso ficou resolvida, nunca mais houve rosnadelas ou algo parecido.
Inclusive comecei a pegar no osso enquanto ele o roía, depois aproveitava pa treinar alguns comandos (senta, fica, etc) portanto o único contra neste momento é que ele acaba com eles também muito rápido.
Só hoje é que consegui ir ao talho, é um talho pequeno e por isso só desossam ás terças feiras. O sr perguntou-me se preferia de porco ou de vacaAlguém me sabe ajudar? Para a semana vou lá.
Duas questões:
1ª quantas vezes por mês se deve/dão os ossos ao vossos cães?
2ª e esta é mesmo![]()
até q ponto lhe devo deixar roer o osso, ou seja.. devo deixá-lo "acabar" com ele, ou quando começar a estalar nas pontas é melhor tirar?
Obrigada
A frequência... 1 vez por semana será demais? Eu chegava a fazê-lo. Mas nunca é uma regra.
Ao dar o joelho, muitas vezes vem inteiro com o fémur da vaca, deixava roer o joelho e deitava o fémur no lixo porque é um osso longo. Pode tirar o tutano, porque eles gostam muito de comer o interior do osso.
Não os deixe roer ossos que lascam e partem.
Para já, peço desculpa por estar a responder tanto tempo depois, mas estive sem net durante estes dias. De qualquer modo, não pretendo estar a continuar esta discussão. Só gostava era de responder a este comentário porque me diz respeito directamente, e não quero parecer que o ignorei.nicosa Escreveu:Eu até concordo com algumas coisas que diz. Mas, aqui tenho que fazer este reparo,(e já não é a primeira vez que leio coisas suas neste sentido ) esta sua tentativa de superiorização tambem não abona muito em favor dos seus argumentos. É que esta discussão já tem cabelos brancos e acaba sempre do mesmo modo. É pena!Poderia ser tão mais interessante...lds6 Escreveu: Agora, por favor, não impregnem o mundo com os vossos preconceitos acerca de coisas que apanharam pela rama e não têm paciência, capacidade nem alcance para compreender na totalidade.
Nicosa, tem razão, esta discussão acaba sempre do mesmo modo: uns quantos users já mais antigos a fazer chacota de uns tantos "idealistas que complicam o que é simples". É certinho, acabam todos assim, e com troca de piadas que já vão desconversando, só para desanuviar o clima de tensão.
Quanto à superioridade, admito que até possa parecer que haja algum tipo de altivez, mas garanto-lhe que não há qualquer intuito nesse sentido. E penso que isso está à vista. Repare que, naquilo que a Nicosa cita do que eu disse, eu apenas refiro o que nestas discussões se torna evidente: as pessoas criticam métodos que nunca se deram ao trabalho de compreender/aprender. Se tivessem ao menos tentado fazê-lo, deixariam imediatamente de achar que reforço positivo é suborno, que reforço positivo é sempre a dar biscoitos, que reforço positivo é permissividade, que reforço positivo é complicar o que é simples. Eu nem sequer digo, nessas palavras, que um método é melhor do que outro; apenas digo para as pessoas deixarem de criticar algo que manifestamente não conhecem. Nicosa, em que é que isto é tentativa de superiorização?
Um exemplo: aqui pela arca abundam as discussões acerca de alimentação. Eu percebo muito pouco sobre o assunto e aprendo muito mais do que poderia, enventualmente, ensinar. Por isso, nunca faço qualquer comentário a esse respeito. Isso não invalida que eu tenha formado já uma opinião (volátil, é certo) acerca do tema, mas não venho encher os tópicos respectivos com a minha ignorância, com o meu conhecimento parcial, com as minhas tendências opinativas pouco fundamentadas em conhecimento. É claro que não pretendo que isto se torne um fórum de discussão de peritos (até porque, se o fosse, ele não só esvaziava, como se tornava chato); o que pretendo é que se reduza o tom de crítica (e mesmo de ridicularização) sobre algo que não se conhece a não ser pela rama. É só isso.
Não conheço muito bem a Arca, pois é apenas um dos fóruns que costumo frequentar, por isso não ligo muito à própria comunidade mas sim aos tópicos que são discutidos (sou assim em qualquer fórum). Só que reparei que, comparado com os fóruns internacionais, aqui na Arca há uma certa ignorância e falta de conhecimentos mais modernos e actualizados na forma de pensar e ver a educação canina. E não só, nos fóruns internacionais, há mais respeito e menos insultos, e também mais entreajuda em vez de julgamentos e críticas às pessoas com pouca experiência ou conhecimento.lds6 Escreveu:Nicosa, tem razão, esta discussão acaba sempre do mesmo modo: uns quantos users já mais antigos a fazer chacota de uns tantos "idealistas que complicam o que é simples". É certinho, acabam todos assim, e com troca de piadas que já vão desconversando, só para desanuviar o clima de tensão.
O bom é que cada vez há mais membros da Arca a falar de métodos positivos, só que às vezes é pena ver o tão pouco que certas pessoas conhecem sobre os verdadeiros métodos positivos, pois isso demonstra a mentalidade, e também o quão para trás estamos a par (Portugal) do conhecimento mais moderno na educação canina.
Sim, pode existir suborno ou permissividade com o positivismo, tanto como pode existir abuso com correcções - é apenas uma questão de sabermos aplicar os métodos certos nas alturas certas. Só que o método positivo, quando bem aplicado, é assertivo e nada permissivo - reforçamos o bom comportamento, ensinamos comportamentos alternativos, e quando castigamos são castigos que são os menos frontais ou físicos possível. E não só, é também perceber o que a dominância realmente é e perceber as verdadeiras razões por detrás de cada comportamento indesejável, em vez de se justificar tudo pela dominância.
Não sou nenhuma dona exemplar e ainda uso castigo físico, mas há muitas coisas que aprendi com métodos positivos, com os quais obtive melhores resultados.
Concluíndo, ninguém é obrigado a gostar ou perceber nenhum método. Só que cabe a nós tentar perceber melhor sobre o assunto e não ficar apenas satisfeito com o que se ouve e opinar a partir disso.
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