KavakoSilva Escreveu:Tassebem Escreveu:Eu sou uma dessas pessoas. Nunca tal tinha ouvido dizer. Pode elaborar mais um pouco, Kavako?
Posso sim, Tassebem. Até hoje, todos os gatos que conheci com problemas gravíssimos de comportamento (ataques sérios a pessoas) eram o único animal da casa, tendo crescido sozinhos, sem outros gatos com quem brincar.
Os gatos são animais altamente sociais, e sofrem bastante com a ausência de outros gatos com quem possam conviver. Este tema é abordado aqui:
http://www.ehow.com/info_8313735_signs- ... itten.html
Se conhecerem alguma pessoa que tenha apenas um gato, tentem convencê-la a adoptar pelo menos mais um gato para lhe fazer companhia.
Sim, é bom para o gato ter companhia felina, mas desde cedo. Daí a dizer que os que vivem sozinhos se transformam em psicopatas e loucos e perigosos vai uma enorme distância, e não é verdade.
O que acontece é que o gato é extremamente territorial. Um gato que se habitua a viver longos anos sozinho muito dificilmente se adaptará à entrada de um novo gato no seu território.
Também não acho que seja verdade que o gato seja altamente social, tal como não é verdade que ele seja associal, como aqui muitas vezes vejo escrito.
Tudo depende das circunstâncias em que vive.
Mas esta nossa conversa não tem a ver com o caso que foi apresentado pela Mimimi.
O que me inclino é que este gato esteja doente e em sofrimento. Um gato de uma familiar minha passou, em poucos dias, de um gato com um comportamento normal a uma fera que, inclusivamente, a atacou também. Estava com uma infecção que lhe afectou o sistema neurológico. Foi tratado, ficou bem e regressou ao normal.
Mas também pode tratar-se de um problema de comportamento que agora se exacerbou por qualquer motivo. Nesse caso, também há remédio, basta consultar um especialista em comportamento felino (as consultas não são mais caras do que as habituais num veterinário) e seguir as indicações que ele der.
Mimimi, há alguns desenvolvimentos?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke