Educar as crianças!

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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Pirata02
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quarta mar 27, 2013 5:37 pm

lds6 Escreveu:
Osso5363 Escreveu:O que vou dizer nao é uma critica, é ignorância da minha parte, mas julguei que os cães bem sociabilizados, equilibrados e com bons donos, no geral, se dessem bem com criancas.
Eu tenho uma Yorkshire, e JAMAIS ela rosnou a alguém que fosse, ladra a desconhecidos, mas quando vê que os donos os tratam bem ou com afabilidade, ela pára.
E especificamente com criancas, o meu sobrinho de 6 anos é muito chato com ela, persegue-a, brinca, faz trinta por uma linha (sem nunca a magoar, claro esta) e ela jamais pensa em morder ou em rosnar, e raramente se mostra desconfortável com a situação. Quando mostra e se afasta, nos mandamo-lo parar, mas ela seria incapaz de mostrar agressividade. Foi bem sociabilizada e é equilibrada, e eu nao toleraria que ela fizesse isso.
Quando se quis esticar, ouviu sempre um NAO, e eu, na minha ignorância quanto ao tema, julguei que todos os caes fossem assim. E atenção que os Yorkshire são conhecidos por um certo "mau feitio"...
A minha cadela tem personalidade de Labrador em corpo de Yorkshire :lol:
Sim, dão-se bem. Mas há duas coisas a acrescentar.

1. Uma coisa são as crianças com que vive todos os dias, outra são as crianças estranhas que aparecem na rua.

2. Por muito que um cão tenha paciência para as crianças, a sua tolerância a caudas e orelhas puxadas, saltos para cima das costelas, beliscões por toda a parte, palmadas no focinho (que são a forma normal de uma criança com 2 anos fazer festas a um cão) pode não ser suficiente para um dia reagir. A socialização de um cão com crianças vai diminuir a reactividade deles perante alguns "abusos" destas, mas nunca extingue, por completo, um instinto de defesa.
plenamente de acordo com lds
Pirata02
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quarta mar 27, 2013 5:38 pm

sheep23 Escreveu:
PauloSantos1 Escreveu:
sheep23 Escreveu: Exacto... por essa lógica, nem posso estar na rua com o cão, não vá uma criança correr para nós sem eu reparar e decidir puxar-lhe a cauda ou as orelhas, e a culpa ainda pode ser minha. :/

Uma pessoa já nem tem o direito de estar no seu cantinho com o seu cão descansada... E desculpem-me lá se não estou 100% atenta ao meu cão porque este se senta quietinho ao meu lado enquanto aprecio o meu café e a minha torrada, e por não ter alguma visão 360º para poder perceber se alguma criancinha não supervisionada decida vir chatear-nos, porque o meu cão é fofinho e não merece mais respeito que um peluche (e que os pais se acham que o mundo deva girar à volta deles e dos seus filhotes e aí não precisarem de ser responsáveis).


Mais uma vez não entendo o drama e sobretudo a desresponsabilização.

Se eu estiver numa esplanada sozinho, provavelmente estarei descontraído e alheado daquilo que me rodeia, entretido a ler o jornal e a beber um café.

Se estiver acompanhado com uma criança, a minha descontracção não será a mesma e o meu nível de atenção, estará certamente mais elevado.

O mesmo acontece se estiver com um cão, não posso, em situação alguma, estar com o mesmo nível de descontracção que estaria se estivesse sozinho.

Claro que as pessoas têm direito a não ser incomodadas, mas a conversa aqui é mesmo sobre o comportamento das crianças em relação aos animais e por muito educadas que estejam, existe uma margem de risco que cabe, também a nós, reduzir, redobrando a atenção.
O drama é que existem situações em que mesmo tendo muito cuidado, há coisas que acontecem e no entanto os donos podem levar as culpas porque os pais não se responsabilizam o mínimo.

É óbvio que quando aparecem crianças à volta, ficamos mais atentos, no entanto e se alguma criança aparecer sem der conta (a não ser que tenha uma visão 360º =P)? Ou que quando tenta avisar a criança e os pais mas os pais não fazem nada ou até o culpam?

Dizer que mais vale não levar o cão para nenhum lado é apenas enoglir todas as responsabilidades mesmo que sejam injustas. Com essa lógica, cada vez mais pais se desleixam e assumem que as responsabilidades são dos outros, e qualquer dia um dono nem pode passear o cão na rua, já que seríamos nós sempre os culpados, o que quer que seja que possa ter acontecido.

é mesmo isso sheep!!
Aletheia
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quarta mar 27, 2013 6:15 pm

Pirata02 Escreveu:
Aletheia Escreveu:
sheep23 Escreveu:
Floripes3 Escreveu:Estou de acordo com parte do que diz a Nicosa: quando viu que as suas advertências não afastavam as crianças, devia ter-se dirigido aos pais a pedir-lhes, ou mesmo exigir-lhes, que as chamassem.

Mas o tuga-padrão é mesmo assim: sente-se sempre a excepção com todos os direitos que recusa aos outros. E depois vem para os fóruns e as redes sociais queixar-se da falta de educação dos outros...
O problema é que há certas crianças que podem aparecer e agir tão depressa e de repente que quando damos por nós, o cão já reagiu. :/ E eu se levo o meu cão e este se senta ao meu lado (demasiado grande para o colinho :lol: ) numa esplanada, não vou estar 100% focado nele e o que está à volta dele.

E mais uma vez, e se fosse um cão vadio?? Ou um cão preso ou atrás da grades de um quintal duma casa por perto?? Se uma criança não tem o juízo suficiente de não mexer no que não é suposto, cabe aos pais vigiar-lhes.


E depois, eu quando tiver filhos de certeza que não confio nos donos para agir de melhor forma. Há muitos donos que podem não conseguir agir de melhor forma num dado momento, e depois há aqueles donos que nem conhecem bem os próprios cães. E depois há também aqueles que nem vacinam os cães. De certeza que não arriscaria dentadas de cães assim, não conseguiria confiar um mero estranho a agir de melhor forma.

E infelizmente, não são só os tugas que se queixam disso... :/
Mas devia. Se quer estar na esplanada descansada, deixe o seu cão em casa.
tanho que discordar....se na esplanada posso ter o meu cão comigo,porque vou evitar?! os pais da criança é que deviam educar as mesmas e não deixa-las ir até a mesa de estranhos incomoda-los!!! seja por causa de uma cão ou qualquer outra coisa!
Respondi a "E eu se levo o meu cão e este se senta ao meu lado (demasiado grande para o colinho ) numa esplanada, não vou estar 100% focado nele e o que está à volta dele." da forista sheep23 e não à mensagem da forista xena2011, essa sim, envolve crianças na esplanada.
xena2011
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quarta mar 27, 2013 9:12 pm

LuisSB Escreveu:Ir a locais com crianças é um stress. Mais stressante ainda são os pais negligentes das ditas crianças que incentivam os seus rebentos mimados a chatearem os cães.

Gosto muito de crianças com os meus cães, mas apenas as que frequentam a minha casa... As outras agradeço distância. É que se alguma coisa corre menos bem, já se sabe o lado para o qual a corda parte.
È mesmo verdade, mas aprendi minha lição! Chega de simpatia!! Daqui para a frente , ( como uma forista aqui o referiu) vou por as minhas trombas N: 35 e quero ver quem se chega ao pè de nos!!!
Passarei por mal humorada? Talvez !!! mas pelo menos irá se evitar situaçoes desagradaveis para todos!!!
kitttten
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quarta mar 27, 2013 9:20 pm

Mas agora pergunto eu porque não socializa a cadela/cão?
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.

Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

http://animalartportugal.blogspot.com/

www.apterrariofilia.org
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.

Madalena Marques
Lourenca
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quinta mar 28, 2013 10:04 am

Eu tenho uma cadela que veio do canil já adulta e detesta crianças. Como é que a socializo? Não tenho crianças conhecidas por perto. Não vou treinar com crianças desconhecidas e mesmo com as conhecidas é difícil.
O meu namorado tem 2 sobrinhas pequenas. Uma tem medo de cães pelo que ela e a cadela têm devagarinho perdido o medo uma da outra. A miúda dá-lhe fiambre e mesmo assim a cadela tem medo. Já vi a minha cadela a franzir o nariz só por a miúda se aproximar.
A outra sobrinha é uma terrorista e por ela puxava tudo à cadela e metia as mãos por todo o lado. Apesar de toda a família saber que a cadela não é de confiança, os pais só dizem “não faças isso” sem grande convicção, a miúda continua e os pais nem olham. Cada vez que nos cruzamos fico num stress a tomar atenção às duas para não acontecer nada. Normalmente acabo com a cadela ao meu colo abraçada pelo pescoço a mostrar as costas à miúda, para não haver acidentes.
Como é que socializo a cadela, afasto a sobrinha e responsabilizo os pais?
xena2011
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quinta mar 28, 2013 10:39 am

kitttten Escreveu:Mas agora pergunto eu porque não socializa a cadela/cão?

Ola,
A minha cadela è bastante sociavel, nòs temos sempre em casa bastantas crianças ( maiorzinhas) e varios amigos com outros Caes em que regularmente estamos e saimos todos juntos com os miudos e Caes uns pequenos e outros grandes e nunca ouve problema, agora socializar a cadela com bébes?Ou crianças muito pequenas? Nunca!!!!isso era turturar o pobre animal!!!
Não sò para segurança da criança como tambem da propria cadela,
Chihuahuas sao pequenos mas não Sao brinquedos,
Sao uma parte muito forte da familia!
lds6
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quinta mar 28, 2013 2:21 pm

Lourenca Escreveu:Eu tenho uma cadela que veio do canil já adulta e detesta crianças. Como é que a socializo? Não tenho crianças conhecidas por perto. Não vou treinar com crianças desconhecidas e mesmo com as conhecidas é difícil.
O meu namorado tem 2 sobrinhas pequenas. Uma tem medo de cães pelo que ela e a cadela têm devagarinho perdido o medo uma da outra. A miúda dá-lhe fiambre e mesmo assim a cadela tem medo. Já vi a minha cadela a franzir o nariz só por a miúda se aproximar.
A outra sobrinha é uma terrorista e por ela puxava tudo à cadela e metia as mãos por todo o lado. Apesar de toda a família saber que a cadela não é de confiança, os pais só dizem “não faças isso” sem grande convicção, a miúda continua e os pais nem olham. Cada vez que nos cruzamos fico num stress a tomar atenção às duas para não acontecer nada. Normalmente acabo com a cadela ao meu colo abraçada pelo pescoço a mostrar as costas à miúda, para não haver acidentes.
Como é que socializo a cadela, afasto a sobrinha e responsabilizo os pais?
O facto de uma das crianças de que falou ser "terrorista" perante a sua cadela (tal como certamente já terá acontecido com outras crianças) é razão suficiente para que a sua cadela tenha medo de crianças, inclusivamente daquela que nunca lhe faz mal e até lhe dá fiambre.
Qualquer aproximação a uma criança acarreta já o peso do medo que a sua cadela já adquiriu e de forma vincada.
Socializar cães com crianças não é difícil, mas é mais complicado quando não se tem acesso a muitas crianças e, sobretudo, quando o cão já tem um problema com crianças enraizado. Num cão socializado no tempo correcto, qualquer má experiência com crianças será uma excepção à regra; mas no seu caso passa-se o inverso: uma vez que a sua cadela já instalou um medo de crianças, e já não gosta delas, por princípio, então qualquer boa experiência que aconteça será uma excepção à regra e não bastará para mudar o quadro já instalado. É o que acontece com essa sua sobrinha que trata bem a sua cadela.
Então, o que fazer? Em primeiro lugar, eu impediria qualquer contacto directo com crianças nos primeiros tempos; pode parecer paradoxal querer socializar com crianças e fazê-lo impedindo um contacto directo. Mas é que, por muito bem intencionada que seja a criança, o seu discernimento motor (tratando-se de uma criança com menos de 4 anos, e muitas vezes até mais velhas) vai fazer com que uma festa seja, objectivamente, uma palmada no focinho do cão, vai fazer com que um abraço seja, objectivamente, um pescoço esganado, uma brincadeira seja, objectivamente, um conjunto de saltos de wrestling para cima do cão, e por aí fora. Como controlar as acções motoras de uma criança dessa idade é praticamente impossível, então mais vale não promover interacções quando o cão já é reactivo e medroso perante crianças.
Em segundo lugar, ir com o seu cão (obviamente com trela) para parques onde haja crianças (jardins onde haja parques infantis, por exemplo). Leve consigo um saquinho cheio das guloseimas preferidas do seu cão (convém que seja mesmo algo de valor transcendente, como queijo ou carne, e não biscoitos de cão) e não lhe dê nenhuma pelo caminho. Nenhuma, nem se ele fizer alguma coisa agradável pelo caminho... se lhe der, o efeito "diferencial" ou "coisa especial" vai perder-se. Mas assim que começam a surgir crianças no horizonte, diga "olha... um menino" (ou como quiser dizer, claro), e comece a dar-lhe as coisas que trouxe no saquinho (certifique-se que o seu cão está mesmo a ver a(s) criança(s), pois se não estiver a vê-la(s), então não associará as guloseimas a nada...). Durante umas boas semanas, faça apenas este exercício; apenas vá diminuindo a distância (nos primeiros dias comece a dar-lhe as guloseimas assim que a criança aparecer; depois, promova uma aproximação gradual às crianças, e tente ver até quantos metros, mais ou menos, a sua cadela consegue aproximar-se sem demonstrar desconforto; assim que notar desconforto, estipule esse como limiar de segurança e não o ultrapasse durante uns tempos).
Em terceiro lugar, com essas crianças às quais tem acesso, avance nos exercícios. Passe perto delas, e serão estas a dar as recompensas. Numa primeira fase, ao longe (atiram para o chão), numa segunda fase, já darão da mão. O que é importante é evitar que se ultrapasse a zona de conforto do cão e que a experiência esteja a ser mais negativa do que positiva.
Por fim, há-de chegar o dia em que o seu cão possa interagir com uma criança sem ter um receio generalizado e formatado por defeito. Escusado será dizer que, mesmo aí, as interacções terão sempre de ser vigiadas e controladas. Isto pode parecer que demora muito tempo, mas muitas vezes pode começar a ver avanços significativos numa questão de dias. Depende do grau de reactividade da sua cadela e depende do quão sistemático e eficaz é o processo.

Regra geral, se não quiser ou não puder ser tão metódica: sempre que passar por uma criança, associe essa criança algo extremamente positivo. A forma mais fácil e segura é dar-lhe guloseimas sempre que aparece uma criança por perto.
sueska
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quinta mar 28, 2013 2:34 pm

Por mim criancas bem longe dos meus caes. Ou entao eu propria as ensino como mexer num cao, coisa que nem sabem.. É o que acontece quando eu ate deixo mexer digo logo para mexer devagarinho. Uma vez um casal amigo veio a minha casa com o bebe deles, e a miuda puxou o pelo da petra, fiquei furiosa mas depois eles disseram a miuda que nao, que nao era assim e la escapou.
Os pais tem que ensinar os filhos, o problema é quando os pais sao uns broncos. Em tudo.
Eu cresci com animais, mesmo bem pequena sempre andei com gatos bebes ao colo e dava biberons e ajudava... Ha putos que agarram nun gato bebe e matam.no logo mesmo sem querer.
Isto dos animais e humanos tem tudo a ver com a educacao.
Lourenca
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quarta abr 03, 2013 9:59 am

Eu não acho que seja obrigatoriamente "crianças longe dos cães". Não quero de maneira nenhuma obrigar um cão a aceitar uma criança a saltar-lhe em cima. Mas seria útil que se afastasse sem morder até a dona o ir "defender".
Entendo as sugestões de cima (obrigada lds6). Como raramente tenho contacto com crianças o "defeito" da minha cadela não me incomoda muito nem tenho oportunidade para notar ou corrigir. No entanto é conveniente trabalhar para melhorar o problema, e tentar que ela não seja reactiva com crianças. No limite pode salvar-lhe a viva (o que aconteceria se mordesse alguém?).
estevez
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quarta abr 03, 2013 3:49 pm

lds6 Escreveu:Mas é que, por muito bem intencionada que seja a criança, o seu discernimento motor (tratando-se de uma criança com menos de 4 anos, e muitas vezes até mais velhas) vai fazer com que uma festa seja, objectivamente, uma palmada no focinho do cão, vai fazer com que um abraço seja, objectivamente, um pescoço esganado, uma brincadeira seja, objectivamente, um conjunto de saltos de wrestling para cima do cão, e por aí fora. Como controlar as acções motoras de uma criança dessa idade é praticamente impossível, então mais vale não promover interacções quando o cão já é reactivo e medroso perante crianças.
Pois. Sempre adorei cães e fiquei muito contente quando o nosso filho desde cedo mostrou interesse e nenhum receio por eles. Decidi esperar até ele ser mais velho e começar a compreender algumas coisas e a ter mais noções do mundo, mas em retrospectiva devia ter esperado mais um ano ou dois. Felizmente trouxe uma cadela também adulta que tem um temperamento equilibrado (apesar de ter as pancadas dela), e uma margem muito grande para sofrer abusos sem ser agressiva, mas é um stress andar sempre em cima dele(s) e a dizer-lhe para não abraçar a cadela, para dar festinhas mais devagar, para não ir pôr a cara mesmo à frente do focinho dela, etc... até para ele perceber que o que faz à nossa cadela não será tão bem tolerado por outros cães. É uma luta diária e com miúdos desta idade não é nada fácil fazê-los entender estas coisas. A única coisa possível é vigilância constante.

Com a minha cadela e os outros miúdos, tenho muita confiança nela. Mas ela é completamente oferecida, qualquer pessoa que olhe para ela ou a chame ou estique a mão e ela vai toda contente como se fossem conhecidos há anos. Com os miúdos acontece o mesmo. No fundo tenho que ser eu o intermediário e a última responsabilidade acho que acaba sempre por ser nossa, como donos. Nem todos os miúdos querem contactar com os nossos cães nem nós queremos qualquer miúdo a contactar com eles. Nessas situações ou confrontamos os pais dos miúdos ou negamos o contacto ou vamos embora. Não há muito mais a fazer.
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