domingo abr 14, 2013 4:13 pm
não fique.
tem cura.
A minha está com 14.6 kgs (não consigo mantê-la nos 15kg), e com quem se dá mais e mais vezes é justamente um labrador com 38 kgs.
Muitos factores contribuíram para isso, mas talvez o mais importante é a índole do animal.
Já foi albarroada muita vez, atropelada outras tantas, talvez por isso já não dispute tantas bolas, deixa-o ir apanhar.
A táctica mudou (pois o objectivo é comum), agora o que se faz é dar à minha uma bola fácil (estragada de preferência, são mais moles e eles gostam mais), porque normalmente o que acontece depois é que a minha vai mostrar a bola ao outro, tipo.
Olha o que eu tenho na boca e que tu não tens! O "tanque" depois arranca, mas mesmo com a fuçhanguice toda é mais lento e menos manobrável, chegam a estar frente a frente, e a minha finta-o.
De resto faz isso com outros, conhecidos, desconhecidos, com qualquer coisa na boca, ou sem nada na boca.
Chega a meter-se com outros cães, dá-lhes patadas, tipo
Anda, vem brincar!
Só com alguns é que é pianinho.
Disputa de buracos, etc, seja com cães de 5 kg, seja com cães de 40kg, não se fica atrás.
Enfim, é a trupe do terror.
Nem todos os cães merecem tanta liberdade ou confiança, não por serem maus, mas por serem desastrados demais, com pesos muito diferentes, depende de muitos factores.
Daí a importância de uma socialização sempre boa.
A introdução deve ser sempre monitorizada, entre cães capazes e com interacção crescente.Hoje conhecem-se e brincam, amanhã brincam muito, depois brincam muito mais. (não estou a falar necessariamente em tempo, mas em níveis de excitação, brutidão, etc).
Tem que correr sempre bem e se forem companheiros ideais lá vão encontrar a sua relação/posição hierárquica.
Nunca deixar a brincadeira passar de certos limites, e o limite "apalpa-se".
através da boa convivência e a repetição dessa mesma boa convivência.
(não só do seu canideo com outros, mas de você mesma(o) com os canídeos dos outros.)
É uma área com muitos cinzentos, só com a experiência/repetição e o conhecimento do nosso cão e algum conhecimento do outro se vê.
Às vezes há um que gane, acontece.
Como gane, e os "cinzentos" e outros vai-lhe ser de muita utilidade.
Talvez a primeira impressão do lab tenha sido forte demais para os gostos da sua pequena.
Não a reconforte (festinhas, mimos, etc) quando ela demonstrar medo ou outra qualquer reacção não desejada. Acha naturalmente e calma
Faça uma boa socialização sempre, com cães e donos estáveis e capazes.
Repetição, repetição, repetição de boas experiências, habituação.
Veja se isso resolve.
P.S.- Não se deixe entusiasmar-se demais, se fizer tudo direitinho e dentro de certos limites, daqui a 4 ou 6 meses, a pé ou de bicicleta, não tem a mínima hipótese.