Não pretendo mais nada do que falar aqui um pouco de alguns dos problemas já descritos, para quem não sabe estar na antecipação, preparado para agir o mais cedo possível, o melhor possível. Não é para "torrar" os miolos, nem para ficar com ansiedade.
Em relação ao sopro no coração.
Uma provável evolução desta condição é um edema pulmonar, no que se traduz numa dificuldade para respirar, tanto uma condição (coração) como a outra (pulmão) são geríveis, com os seus altos e baixos, por norma, são mais fáceis de controlar no Inverno e com medicação.
Há "vista desarmada" é possível detectar a existência de um edema, se encostarmos o ouvido ao tórax (flanco do cão) e ouvirmos um borbulhar de lá de dentro, no respirar do cão, então há a existência de líquido nos pulmões.
A extensão só poderá ser avaliada por p.e. rx. como talvez a precocidade de diagnóstico.
Mas ainda estamos a falar de anos de vida e com qualidade de vida.
Há outro quadro que só por si é mais perigoso, Rins. (aqui também estamos a falar de meses a anos).
É importante aperceber-se dos novos hábitos do cão na idade geriátrica, o que é o novo normal que se vem estabelecendo com o tempo. Não comer, não beber, ou muito pouco e não evacuar nada, é um sinal já tardio que algo se passa.
Quando este quadro se conjuga aos anteriores, certas terapias podem ser contrárias.
Encher o cão de líquidos para tratar a insuficiência renal pode não ser exequível com os pulmões cheios de líquido.
Um dos factores para o desenvolvimento de um quadro nos rins, é a existência de diabetes, há vários tipos de diabetes, se for insulina dependente a capacidade do pâncreas vai diminuindo com o tempo conforme as injecções (sub-cutâneas) dadas. O nível de glicémia pode ser extremamente difícil de controlar, de estabilizar, se o for também com a ração veterinária adequada, esqueçam-na, só estão a gastar o vosso dinheiro.
Apesar de ter os seus efeitos é preferível ter um cão ligeiramente hiperglicémico a ter um cão hipoglicémico (pode conduzir à morte logo ali, quando abaixo dos valores mínimos). Ambos vão acontecer.
Quando o cão começa a cambalear e/ou desorientado, quando cai todo junto para o lado, há que agir rápido nem que seja com um pouco de sacarose.
Quando apresenta o valor limite entre dar insulina e o não dar, medir de trinta em trinta minutos, pois uma, duas horas depois, o valor pode já estar nos píncaros.
Talvez o sintoma mais visível seja a sede, uma sede descomunal e lagos de urina.
O importante a retirar daqui é:
Mesmo com um quadro ou com uma conjugação de quadros confirmados, estes ou outros, há qualidade de vida e anos para viver, apesar de possíveis episódios de crise que possam existir.
Falem com o vosso vet, façam os exames e mesmo que não seja preciso, apertem a "malha", mudem o que for preciso, estarão a dar tempo a eles e a vocês.
http://www.renalvet.com.br/nefrologia/croni-cao/
http://www.renalvet.com.br/endocrinologia/diabetes/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_e ... es_e_gatos
http://caes.topartigos.com/sopro-cardiaco-em-caes.html
http://www.renalvet.com.br/cardiologia/ ... la-mitral/