AST88, a zona onde eu vi mais PP (em concentração, se bem que podiam não ser PP mas sim já uma mistelgada de raças ou SRD... mas vá, para o efeito, tipo PP) foi em bairros problemáticos de Lisboa. Na zona onde resido raramente vejo desse "tipo de cão" e quando vejo, é com donos responsáveis e preocupados.
Se calhar na sua zona nem se vêem assim muitos cães tipo PP (como raça predominante). (?)
Escolas Caninas e o Facebook
Moderador: mcerqueira
Nem sempre estamos de acordo. Mas desta vez, dou o braço a torcer.Mas isso, qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe sem que necessite recorrer a pseudo-estudos.
A abordagem feita pelo Sr Fernando Silva não foi, de todo, dentro desse contexto, daí que, sinceramente, vindo de um treinador, é ainda mais estranho.
Não baixei nem nunca baixarei os braços na defesa daquilo que considero uma injusta perseguição a determinadas raças, mas admito que desisti de discutir com quem decididamente prefere seguir o caminho da carneirada, correndo atrás do sensacionalismo, ao invés de meter os neurónios a funcionar.
Sinceramente acho que o mal que fizeram a estas raças já foi tão longe que, neste momento, nada do que seja dito as irá denegrir mais.
Por isso, já ando numa de que, talvez tanto mal traga algum bem por arrasto e deixem de ser cães da moda, passando a estar nas mãos de quem realmente admira a raça e se preocupa com ela.
No futuro, iremos assistir à mesma perseguição àquelas que se tornarem raças da moda, tal como assistimos no passado exactamente à mesma situação.
Estou de acordo consigo.
Sem querer mal entendidos e guerras, vou apenas postar outro estudo que encontrei.
http://animalplanet.discoverybrasil.uol ... perigosos/
Vindo daqui:
Nem pit bull nem rottweiler. O cão mais feroz do mundo é o dachshund, mais conhecido no Brasil como salsicha ou cofap. Segundo uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, um em cada cinco representantes dessa raça já atacou ou tentou atacar estranhos, sendo que um em cada 12 avançou contra os próprios donos.
Dachshund, mais conhecido no Brasil como salsicha ou cofap, é campeão de ataques a pessoas, diz pesquisa nos Estados Unidos
A vice-liderança dos bravos não é menos curiosa. Atrás do simpático salsichinha, está o chihuahua. A raça é a menor do mundo, mede entre 15 cm e 23 cm. É chamado de "o rei dos toys", mas apresenta na pesquisa alta taxa de ataques a estranhos. Os menos agressivos, de acordo com o estudo são: bernesses, golden retrievers, labradores, são-bernardos, britanny spaniels e greyhounds.
As raças com fama reconhecida de maus, como pit bulls e rottweilers, apresentaram média de agressividade considerada normal, ou baixa, no que diz respeito a ataques contra estranhos. O levantamento norte-americano foi feito com 6.000 proprietários de cachorros de 30 raças diferentes durante dois anos. O estudo será publicado na próxima edição da "Applied Animal Behavior Science", respeitada publicação da área.
O pit bull acabou redimido pela pesquisa. Só entra em sexto lugar na lista dos mais agressivos por ter alta taxa de investida contra outros cães (22%). A favor da raça que já esteve envolvida em vários casos de grande repercussão e até com vítimas fatais, os 6,8% de ataque contra estranhos é pequeno em comparação com os 20,6% do dachshund. A diferença, claro, está na força do golpe. "Uma mordida de um pit bull sempre causa mais estragos, ao contrário de uma de um dachshund", diz James Serpell, diretor do Centro para a Interação dos Animais e Sociedade da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia.
O resultado surpreendeu até os pesquisadores. "Não esperávamos que as raças consideradas agressivas apresentassem números de ataques abaixo da média e os 'fofinhos', acima", diz ele.
Os pesquisadores alertam sobre a diferença dos resultados da nova pesquisa comparados a outros levantamentos que usam estatísticas médicas de mordidas. Como os ataques de cães maiores costumam causar ferimentos mais graves que os menores, os números são distorcidos. "Quando um cachorro grande é agressivo, o estrago é proporcional", pondera James. "Chegamos à conclusão de que as pessoas são mais indulgentes com agressões de animais pequenos."
Nem pit bull nem rottweiler. O cão mais feroz do mundo é o dachshund, mais conhecido no Brasil como salsicha ou cofap. Segundo uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, um em cada cinco representantes dessa raça já atacou ou tentou atacar estranhos, sendo que um em cada 12 avançou contra os próprios donos.
Dachshund, mais conhecido no Brasil como salsicha ou cofap, é campeão de ataques a pessoas, diz pesquisa nos Estados Unidos
A vice-liderança dos bravos não é menos curiosa. Atrás do simpático salsichinha, está o chihuahua. A raça é a menor do mundo, mede entre 15 cm e 23 cm. É chamado de "o rei dos toys", mas apresenta na pesquisa alta taxa de ataques a estranhos. Os menos agressivos, de acordo com o estudo são: bernesses, golden retrievers, labradores, são-bernardos, britanny spaniels e greyhounds.
As raças com fama reconhecida de maus, como pit bulls e rottweilers, apresentaram média de agressividade considerada normal, ou baixa, no que diz respeito a ataques contra estranhos. O levantamento norte-americano foi feito com 6.000 proprietários de cachorros de 30 raças diferentes durante dois anos. O estudo será publicado na próxima edição da "Applied Animal Behavior Science", respeitada publicação da área.
O pit bull acabou redimido pela pesquisa. Só entra em sexto lugar na lista dos mais agressivos por ter alta taxa de investida contra outros cães (22%). A favor da raça que já esteve envolvida em vários casos de grande repercussão e até com vítimas fatais, os 6,8% de ataque contra estranhos é pequeno em comparação com os 20,6% do dachshund. A diferença, claro, está na força do golpe. "Uma mordida de um pit bull sempre causa mais estragos, ao contrário de uma de um dachshund", diz James Serpell, diretor do Centro para a Interação dos Animais e Sociedade da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia.
O resultado surpreendeu até os pesquisadores. "Não esperávamos que as raças consideradas agressivas apresentassem números de ataques abaixo da média e os 'fofinhos', acima", diz ele.
Os pesquisadores alertam sobre a diferença dos resultados da nova pesquisa comparados a outros levantamentos que usam estatísticas médicas de mordidas. Como os ataques de cães maiores costumam causar ferimentos mais graves que os menores, os números são distorcidos. "Quando um cachorro grande é agressivo, o estrago é proporcional", pondera James. "Chegamos à conclusão de que as pessoas são mais indulgentes com agressões de animais pequenos."
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É difícil explicar o meu ponto de vista.
Considero que há raças que na sua génese foram criadas para determinados fins por isso é normal, para mim, que existam raças mais "agressivas" que outras, tal como há raças que apresentam maior propensão (ou jeito, se preferirem) para pastorear ou para pistagem.
Quem já viu um Terranova perante a água, percebe logo que nasceu para aquilo.
Isso faz faz com que umas sejam malditas? Para mim não.
Há pessoas que apreciam mais estas raças potentes porque pensam nelas como "armas"? Há. Para quê negar o óbvio?
Considero que há raças que na sua génese foram criadas para determinados fins por isso é normal, para mim, que existam raças mais "agressivas" que outras, tal como há raças que apresentam maior propensão (ou jeito, se preferirem) para pastorear ou para pistagem.
Quem já viu um Terranova perante a água, percebe logo que nasceu para aquilo.
Isso faz faz com que umas sejam malditas? Para mim não.
Há pessoas que apreciam mais estas raças potentes porque pensam nelas como "armas"? Há. Para quê negar o óbvio?

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isto das raças "perigosas" é como todos sabemos chover no molhado.
A última legislação então é de bradar aos ceús!!
é uma mistura de sensacionalismo e tentativa de forçar raciocinios.
todos os cães são perigosos em potência, são os danos causados por esse perigo em potencia que determinam o estigma de "mau e feroz".
exemplo:
se eu sou pequenina, tenho carinha de santa e caracois loiros, posso andar a mandar postas de pescada a torto e a direito.
primeiro porque ninguém me leva a sério ameaça nenhuma, segundo porque no dia em que eu rosnar mais alto dão-me um chega pra lá e acaba-se a conversa.
mas... se eu tiver um metro e oitenta, for a pessoa mais pacífica do mundo e ainda assim num dia de neura isolado, der uma chapada numa maluca que disse coisas feias da minha mãezinha, no parque no continente por causa dum lugar de estacionamento...
a doida faz queixa de mim, por azar fiz artes marciais há quinhentos anos atrás e fui federada, logo sou um ser perigosíssimo e a chalada leva 500 euros para casa.
óbvio que lhe posso partir as duas pernas um dia destes, amarrá-la a um pinheiro e desancar-lhe um arraial de porrada!
mas não vou fazê-lo porque sou uma pessoa equilibrada...
foi isto que aconteceu basicamente: há cães perfeitamente desequilibrados mas de pequeno porte, a atacar gente todos os dias e não tem qualquer repercussão na sociedade... porque as consequencias dos ataques são fisicamente irrelevantes.
Mas se acontece um ataque dum cao grande, no matter o contexto, desde que meta ferimentos à mistura...o estigma já existe e depois é só apimentar a coisa com muitas noticias fantasiosas e está o circo armado.
as lutas de cães foram a genese do problema, depois foi uma avalanche que arrastou muitos inocentes, caninos e humanos!
no fundo acho que nos resta apenas tentar dar o nosso melhor ao educar os nossos cães ( e os nossos humanos também ), se respeitarmos o cão como companheiro, animal de estimação e não o virmos como preenchimento das nossas fraquezas ( oh olhem para o meu cão grande e mau!!!! mas eu não aguento com um estalo na cara ... mas o meu cão dá cabo de ti!!! )... estas coisas nem sequer chegavam a acontecer!
p.s: foi um post confuso... quem quiser ignorar esteja à vontade

A última legislação então é de bradar aos ceús!!
é uma mistura de sensacionalismo e tentativa de forçar raciocinios.
todos os cães são perigosos em potência, são os danos causados por esse perigo em potencia que determinam o estigma de "mau e feroz".
exemplo:
se eu sou pequenina, tenho carinha de santa e caracois loiros, posso andar a mandar postas de pescada a torto e a direito.
primeiro porque ninguém me leva a sério ameaça nenhuma, segundo porque no dia em que eu rosnar mais alto dão-me um chega pra lá e acaba-se a conversa.
mas... se eu tiver um metro e oitenta, for a pessoa mais pacífica do mundo e ainda assim num dia de neura isolado, der uma chapada numa maluca que disse coisas feias da minha mãezinha, no parque no continente por causa dum lugar de estacionamento...
a doida faz queixa de mim, por azar fiz artes marciais há quinhentos anos atrás e fui federada, logo sou um ser perigosíssimo e a chalada leva 500 euros para casa.
óbvio que lhe posso partir as duas pernas um dia destes, amarrá-la a um pinheiro e desancar-lhe um arraial de porrada!
mas não vou fazê-lo porque sou uma pessoa equilibrada...

foi isto que aconteceu basicamente: há cães perfeitamente desequilibrados mas de pequeno porte, a atacar gente todos os dias e não tem qualquer repercussão na sociedade... porque as consequencias dos ataques são fisicamente irrelevantes.
Mas se acontece um ataque dum cao grande, no matter o contexto, desde que meta ferimentos à mistura...o estigma já existe e depois é só apimentar a coisa com muitas noticias fantasiosas e está o circo armado.
as lutas de cães foram a genese do problema, depois foi uma avalanche que arrastou muitos inocentes, caninos e humanos!
no fundo acho que nos resta apenas tentar dar o nosso melhor ao educar os nossos cães ( e os nossos humanos também ), se respeitarmos o cão como companheiro, animal de estimação e não o virmos como preenchimento das nossas fraquezas ( oh olhem para o meu cão grande e mau!!!! mas eu não aguento com um estalo na cara ... mas o meu cão dá cabo de ti!!! )... estas coisas nem sequer chegavam a acontecer!
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An ye harm none, do what ye will
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Não achei confuso e percebo o raciocínio. Até concordo e muito.
Mas defendo que na sua origem as raças têm funções, o que acho normal, e que essas predisposições são depois mal utilizadas.
Mas defendo que na sua origem as raças têm funções, o que acho normal, e que essas predisposições são depois mal utilizadas.
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Mas isso é do senso comum e negá-lo, seria uma estupidez.WaterMonitor Escreveu: Mas defendo que na sua origem as raças têm funções, o que acho normal, e que essas predisposições são depois mal utilizadas.
Mas essa afirmação que é também um facto, não justifica, nem o comentário que foi feito e que estamos aqui a debater, e ainda menos justifica esta desenfreada perseguição a meia dúzia de raças.
Creio que ninguém utilizará um Labrador ou um Pointer, para guarda e/ou defesa, ainda que, alguns individuos destas raças, possam até desempenhar a função.
Tal como ninguém vai para a guerra com uma fisga ou uma pressão de ar, ainda que, ambas, possam provocar ferimentos ou até a morte.
A utilização que cada um dá a um cão, é em tudo idêntica à utilização que se dá a tantas outras coisas que nos rodeiam, incluindo os próprios filhos. Uns são ensinados desde cedo a serem ser humanos responsáveis, outros...
Uma raça de guarda/defesa, terá obviamente mais pré-disposição a morder alguém, mas fá-lo naquilo que é o estrito desempenho da sua função, e se assim não for, o problema não está na raça, nem no cão, mas sim, na outra ponta da trela.
<strong>Paulo Santos</strong>
E é por serem mal utilizadas, que gera a grande polémica, que todos nós conhecemos...infelizmente.Mas defendo que na sua origem as raças têm funções, o que acho normal, e que essas predisposições são depois mal utilizadas.
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Eu sei Paulo, mas não consigo ver mal nas palavras do tal homem.
Efectivamente há raças, e são bastantes, que não deveriam ser para toda a gente e essas raças deviam ser as mais trabalhadas em termos educacionais. Para mim, foi isso que ele quis dizer.
Mas sabes que nada me move, muito pelo contrário, contra essas raças que ele refere.
Apesar de serem um bocado pequenos

Efectivamente há raças, e são bastantes, que não deveriam ser para toda a gente e essas raças deviam ser as mais trabalhadas em termos educacionais. Para mim, foi isso que ele quis dizer.
Mas sabes que nada me move, muito pelo contrário, contra essas raças que ele refere.
Apesar de serem um bocado pequenos


