Chiquinho,the survivor, procura dono para compromisso sério

[margoustink]

Esta lindo, ja passou e fez passar um mau bocado, parabens, muito fofo.

[anja-azul]

Esta lindo, ja passou e fez passar um mau bocado, parabens, muito fofo.

obrigado. e o vet insiste com o pif. talvez eu tenha a febre amarela

[paulacris2]

Ainda bem que tudo continua bem....

[Tassebem]

Esta lindo, ja passou e fez passar um mau bocado, parabens, muito fofo.

obrigado. e o vet insiste com o pif. talvez eu tenha a febre amarela

[anja-azul]

como não sou vet e sou bem mandada, continuo a dar-lhe o interferon e o corpet. não vá o diabo tece-las

[Lucci]

esta lindo o menino!!!

ele nao parece mesmo nada doente! mas pronto a dona é bem mandada!!!

[anja-azul]

esta lindo o menino!!!

ele nao parece mesmo nada doente! mas pronto a dona é bem mandada!!!

huuummm não a tenho visto. temos mouro na costa?

[Lucci]

esta lindo o menino!!!

ele nao parece mesmo nada doente! mas pronto a dona é bem mandada!!!

huuummm não a tenho visto. temos mouro na costa?

ainda não Anja!!! mas as férias e ainda o regresso ao trabalho como veículo de grandes dimensões deixa me de rastos! passe no meu topico!

[Elianarags]

Andava por aqui a cuscar os posts...quando parei neste, por causa do PIF. Isto do PIF já me fez passar muitas horas no computador em pesquisas. Ora o meu pequeno Nicolaus, tem agora 14 meses, comprei-o com 7, e parecia bastante saudável. Com 11 meses começou a ter diarreia, depois de muitas visitas ao veterinário e muitas medicações diferentes, trocámos de veterinário. O novo vet. fez uma ecografia, e como havia algo estranho no intestino, resolveu operar. Retirou 15cm de intestino, que tinha um aspecto muito duvidoso, parecia uma daquelas salsishas frescas que vemos no talho, quando deveria ser uma coisinha fina. Foi para análise em Barcelona, e as análises deram resultado positivo para PIF(variante seca). Ora, eu sei que há muitos falsos positivos e negativos também, o meu Nico tem estado a crescer (apesar de não engordar muito) de vez em quando ainda faz uns cócós mais moles, mas também faz uns cócós de gato grande! Não tem tido mais nenhum problema felizmente, experimentámos várias rações até ver qual a que lhe fazia melhor, e penso que econtrámos a melhor (hills hairball). Espero não estar em negação, mas penso que no caso dele foi um falso positivo, se bem que também já li algures na net, que um gato que sobrevive ao PIF não se mantém com PIF...não sei se será verdade.

[anja-azul]

ainda bem que aparece outro gato que sobrevive ao pif. sempre que falo nessa doença, parece que estou a invocar o diabo. e o que me choca mais, é a conversa de pessoas de a.a. que ficam muito chateadas por eu não ter abatido o chiquinho. há dias, houve uma que não queria vir aqui a casa para não ver um gato em sofrimento. quando chegou, o que viu? um gato que está nas fotos deste post. não acreditou. eu tb. não e disse isso ao vet. se o chiquinho tem ou não pif, não me interessa. não tem diarreia, nunca mais teve febre, come que se farta (o que lhe agrada), brinca, vai para o quintal comer erva, etc. por vezes vomita, mas os outros tb. claro que estou morta por repetir as análises, mas além de estar com despesas medonhas, ainda não passaram 6 meses. o vet diz que ao fim de 1 ano, o pif pode ter entrado definitivamente em remissão. se é assim ou não, não sei. mas pronto. lá continua com o interferon e o corpet.
para mim, quem tinha todos os sinais de pif, era o flávio. o vet diz que era fiv

[Tassebem]

Elianarags e anja-azul, todos nós aqui somos leigos (até prova em contrário) e estamos a falar de uma doença que até confunde ainda muitos veterinários e sobre a qual há muita coisa que ainda não se sabe. A anja-azul deve lembrar-se do caso do Lenny, que desapareceu pouco tempo depois, infelizmente, mas que foi diagnosticado com PIF por uma veterinária porque ficava com o nariz a pingar quando sujeito a alterações de temperatura e tinha uma contagem de coronavírus de 200.

Por isso, se eu disser alguma asneira, alguém que me corrija, por favor.

O grande problema é que muita gente (veterinários e laboratórios de análises incluídos) confunde a presença de coronavírus com a doença que uma MUTAÇÃO desse coronavírus (que pode nunca acontecer e cuja causa ainda se desconhece) provoca, e essa doença é que se chama peritonite infecciosa felina – a terrível PIF (terrível porque é fatal, e terrível porque tanta gente não percebe nada da doença*).

Acontece também que a PIF é fatal, não há cá remissões. O que penso que o animal possa combater e eliminar é o coronavírus.

E acontece ainda que um animal com contagem de coronavírus elevada pode nunca vir a desenvolver PIF, ao passo que um animal com contagem baixa pode desenvolver a doença – ou não.

Mais: não há tal coisa como um diagnóstico peremptório de PIF. Esse diagnóstico só pode ser feito na autópsia (e, mesmo assim, conheço o caso de uma, feita por dois veterinários, em que um concluiu que sim, a morte tinha sido provocada por PIF, e o outro não ficou convencido).

O que acontece é que, se está reunido um certo número de sintomas, o veterinário pode dizer que PODE tratar-se de PIF – e, quantos mais sintomas desses co-existirem, maior grau de segurança pode haver no diagnóstico.

*Não percebendo nada da doença, as pessoas ficam com medo que um gato diagnosticado com PIF possa infectar os outros e essa tem sido a causa da morte evitável de muitos animais, morte essa propiciada por veterinários ignorantes. Acontece que, se um gato tem PIF, já há muito tempo que anda a excretar vírus nas fezes, razão pela qual não vale a pena separá-lo dos outros gatos depois do diagnóstico, pois o “mal” já estará feito.

Penso ainda que a eutanásia só deverá ser considerada quando o animal não tiver qualidade de vida, estiver em sofrimento e não houver esperança razoável de uma inversão do seu estado de saúde – tal como em qualquer outra doença em fase terminal.

Neste momento tenho o meu Andrea internado e muito mal. Apresenta alguns sintomas compatíveis com PIF, outros não – daí que a veterinária diga que pode ser PIF, não diz que é.

Acho que já tinha dito isto à anja lá atrás, mas nunca é demais repetir. Não sei se diagnósticos errados da doença não terão já causado mais mortes que a própria doença…

[Tassebem]

Elianarags, não há tal coisa ainda, infelizmente, como uma análise para PIF, nem em Barcelona nem em lado nenhum., como acabei de explicar atrás, mem há falsos positivos nem falsos negativos, como pode haver para o FIV e para o FelV.

De resto, conheço o caso de um cãozinho, o Kiko (está lá em cima nas Adopções), que foi diagnosticado com um tumor maligno por uma análise mandada fazer em Espanha, a partir de uma biópsia. Foi removido o tumor e mandado para análise no mesmo laboratório: era benigno. Contra-análise: benigno.

Os laboratórios também se enganam. Em coisas potencialmente graves deve-se, se possível, ouvir sempre uma segunda opinião e repetirem-se as análises.

Eu também fui diagnosticada, durante a gravidez da minha filha, com uma doença que podia ter repercussões graves no feto, e afinal não tinha doença nenhuma. Até o meu tipo de sangue estava errado, afinal. O que aconteceu? Tinham trocado as minhas análises pelas de outra pessoa.

[BetaPat]

O pior é que os animais não se sabem queixar e dizer o que sentem, e as deduções são feitas pelos médicos e analistas.

Também acho que se deve consultar mais que uma opinião. (Não se perde nada, e pode fazer a diferença)

[Elianarags]

Isto do PIF dá mesmo para muita discussão. Sim, só se pode determinar com mais certeza se um gato tem ou não PIf numa autópsia, mas no caso do meu gato, foi-lhe retirado um pedaço do intestino, o Nicolaus, além de apresentar diarreia, ser Ragdoll (uma das raças predispostas à doença), ser um gato jovem, passou por uma biópsia intestinal, que é exactamente o mesmo que se faz na necrópsia. Basicamente a única diferença é que o diagnóstico do Nicolaus não foi pós mortem, mas a técnica que se usou foi precisamente a mesma que se usa pós mortem. Além das lesões piogranulomatosas que foram identificadas na histopatologia - típicas de PIF - foi feito um exame de imunohistoquímica, que veio confirmar o diagnóstico. Este mesmo teste, ainda para mais associado à histopatologia, é o gold standard do diagnóstico da doença; quer isto dizer que NÃO HÁ outro teste melhor que nos permita ter mais certeza da positividade do Nicolau à doença. Isto foi exactamente o que a veterinária me disse. Por outro lado, também já tive outro veterinário a dizer-me que nem sequer teria operado o Nicolaus, teria feito tratamento com medicação. Mas a verdade é que a diarreia só passou depois da operação. Nunca foi posto a hipótese de eutanásia, até porque os veterinários disseram que depois de retirarem os 15 cm de intestino que não estavam bem, tudo na barriga do gato estava completamente normal.
Além disto, segundo sei, PIF não é contagioso, o que é contagioso é o coronavírus, que só por si não faz mal, o que faz mal é a tal mutação que pode acontecer quando as defesas dos gatos estão mais em baixo
, eu tenho uma gata com 12 anos, completamente saudável, e convive com o gato, apesar de cada um ter a sua caixa de areia, é impossível impedi-los de usarem as duas.

[anja-azul]

Este é parte de um artigo que o meu vet me aconselhou a ler e segundo ele, a autora é das mais fiáveis no estudo do pif

Quais os sintomas do meu gato com que me devo preocupar?

Qualquer dos sintomas que se seguem devem alertá-lo para a possibilidade de que o seu gato desenvolva PIF:

perda de peso
febres recorrentes (geralmente detectadas quando o veterinário verifica a temperatura do gato)
sem se alimentar devidamente
o gato torna-se mais preguiçoso
dilatação súbita do abdómen
observe regularmente os olhos, com particular atenção a alterações na cor da íris (a parte colorida do olho, em torno da pupila) ou any cloudiness ou sangramento (olhe atentamente para os olhos do gato na secção PIF seca ou não-efusiva para saber o que deve procurar),
dificuldades respiratórias (o gato respira pela boca);
se o gato tem ataques ou convulsões
se perde o equilíbrio, tornando-se descoordenado e por fim
se altera a sua personalidade

Os criadores de gatos devem estar atentos para os seguintes sinais:

crias de diferentes tamanhos numa ninhada
diarreia em crias com 5-7 semanas
se espirrar ou tiver os olhos a chorar

Lembre-se que todos os sintomas acima descritos podem ocorrer devido a outras doenças curáveis. Por isso, leve o seu gato ao veterinário para ser examinado e pense positivo. Cada oito em dez gatos, cujas amostras foram enviadas para o nosso laboratório para diagnóstico de PIF, acabaram por apresentar resultados negativos.

1. Diagnóstico de PIF (ver diagnóstico de PIF em cima)

Os bons testes de anticorpos são muito úteis no diagnóstico de PIF. A maior parte dos casos de PIF apresenta títulos elevados e um teste negativo pode muitas vezes eliminar um diagnóstico de PIF. Ocasionalmente, a forma efusiva pode parecer anticorpo-negativo porque o vírus está tão presente no gato que todos os anticorpos estão ligados, e não se unem ao vírus no teste.



Uma questão frequentemente colocada é: os testes para anticorpos podem distinguir o coronavírus entérico felino do vírus da PIF? Não é uma boa questão, porque onde quer que o FCoV esteja, a PIF pode desenvolver-se. Não foi encontrada qualquer diferença genética ou serológica consistente em vírus de gatos com PIF, em comparação com os vírus de gatos saudáveis.



2. Testes em gatos que tenham estado em contacto com um gato suspeito de excretar FCoV

Estes gatos têm grandes probabilidades de ter o anticorpo para o FCoV, uma vez que é um vírus extremamente infeccioso. No entanto, os testes podem ser úteis para obter um título para anticorpos que possa ser comparado, quando em 2-3 meses for feita a repetição do teste para determinar se o título está em declínio. Obviamente, se o título para anticorpos do gato é de menos de 10 (i.e. negativo), isto significa que o gato não pode desenvolver PIF e isn't shedding FCoV, por isso é seguro ter outro felino para lhe fazer companhia.



Saber que seu o gato possui o anticorpo FCoV positivo, permite-lhe tentar reduzir o stress do animal, numa tentativa de prevenir a PIF.


3. Testes antes do acasalamento em gatos com resultado positivo ou negativo confirmado
É importante que os criadores evitem as infecções nos gatos, acasalando anticorpo-positivos com anticorpo-positivos e anticorpo-negativos com anticorpo-negativos.


4. Rastrear uma casa para a presença do FCoV
Uma vez que o FCoV é altamente infeccioso, nem sempre é necessário testar todos os gatos na mesma casa para saber se o coronavírus está presente: se os gatos se encontram em grupos, então apenas será necessário testar uma amostra por grupo. Normalmente, quando o FCoV é endémico, mais de 90% dos gatos têm anticorpos. Nos programas de controlo, os gatos são testados a cada 2-3 meses e, à medida que os títulos para anticorpos descem para zero, são colocados juntamente com o grupo negativo, de modo a prevenir uma re-infecção.


5. Rastrear um gato para habitar uma casa isenta de FCoV
Assim que uma casa esteja livre do FCoV, é vital que assim permaneça, e por essa razão todos os novos gatos e crias têm de ser testados e apresentar um resultado negativo antes de aí serem alojados. Será ainda sensato efectuar testes e submetê-los a um período de quarentena depois de voltarem de exibições.

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