"humanidades"... ou melhor dizendo, imbecilidades!
Moderador: mcerqueira
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<p>Cumprimentos </p>
<p><strong>António Pato</strong></p>
<p><strong>António Pato</strong></p>
mera coincidência...

Associação Portuguesa de Subbuteo
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Wanting to be someone else is a waste of the person you are - Kurt Cobain
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Mas isto será verdade?
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Nem eu sei se é, mas já vi tanta crueldade para com os animais que já acredito em tudoWaterMonitor Escreveu:Mas isto será verdade?

Boas, sou militar, e isto até em Portugal se passa, tanto no Exercito como na FA ou na Marinha Portuguesa, como na GNR como em qualquer força isto se passa. Talvez 5/100 casos, é possivel o seu dono/tratador ficar com o cão, ou porque dá-se muito bem com o seu superior hierarquico ou tem uma cunha'zinha em qualquer lado.WaterMonitor Escreveu:Mas isto será verdade?
Isto porque os animais são tratados como 'Objetos', porque o animal é 'atribuido' a X militar, que por sua vez esse militar é o dono/tratador até acharem que o cão ainda faz o seu trabalho. Apartir disso o cão é "abatido" à Unidade onde presta serviço e por sua vez é realmente abatido. Por mais que o seu dono/tratador se apegue (que realmente apega, porque são uns 5/6 anos a trabalhar com o animal) é quase impossivel ficar com ele. So naquelas excepções que referi acima.
É triste enfim...
Cumpz
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Quanto à noticia que deu origem a este tópico, é apenas uma noticia de jornal que, como tantas outras, vale o que vale.
Neste caso, o alarido, é só porque os animais estavam colocados na mesma unidade onde o príncipe coiso e tal, prestou serviço militar, daí o folclore.
Quanto a isto:
À bom Tuga, estamos sempre a ver fogo, mesmo onde por vezes, nem sequer há fumo.
Quer a CC/GNR, quer o GOC/PSP, têm, tempos a tempos, animais disponíveis para colocar em particulares e/ou em casa dos seus tratadores.
Os animais que se encontram nestas condições, têm de reunir uma serie de requisitos que lhes permita manter uma relação saudável com as famílias de acolhimento e por isso, nem todos os animais e diga-se, a maior parte, reúnem essas condições.
Os cães existentes na CC/GNR e GCO/PSP, são, na sua grande maioria (mais de 60%) cães de patrulhamento e reposição de ordem publica.
São puros cães de trabalho e nem o facto de terem 8 ou 9 anos, lhes retira essa enorme apetência para a função que desempenharam ao longo de uma vida.
Por este motivo, em muitos casos, nem os próprios tratadores, ainda que possam, querem ficar com eles. Uma coisa é ter um cão de trabalho, no trabalho, outra, é tê-lo em casa.
Não, não comem criancinhas, mas são cães de trabalho e necessitam de um acompanhamento especifico que nem sempre, uma família (que não o seu dono/tratador) está em condições de dar.
Se o abate destes cães pode de algum modo chocar alguém, a mim, chocar-me-ia se tivessem de ser abatidos com o rotulo de cão perigoso/agressivo, fruto de negligência, ainda que involuntária, de quem não está preparado para um animal destes... e são poucos que estão.
Quem quer um cão de trabalho, quer um cão novo, que possa moldar e acompanhar desde cedo.
Existem cães quer da GNR, quer da PSP que são dados para adopção e com excelentes resultados, mas não são, regra geral, cães com estas características, nem são entregues de acordo com a cunha ou os lindos olhos de alguém.
Ter algum conhecimento dentro da instituição ajuda ? Claro que ajuda.
Nós, se tivermos um cão para dar para adopção, preferimos sempre dá-lo a alguém conhecido ou que seja amigo de um amigo.
Dificilmente daremos um cão ao primeiro que nos bate à porta, não entendo por isso porque motivo teria de ser diferente nos casos acima referidos.
Neste caso, o alarido, é só porque os animais estavam colocados na mesma unidade onde o príncipe coiso e tal, prestou serviço militar, daí o folclore.
Quanto a isto:
augustoj Escreveu:Boas, sou militar, e isto até em Portugal se passa, tanto no Exercito como na FA ou na Marinha Portuguesa, como na GNR como em qualquer força isto se passa. Talvez 5/100 casos, é possivel o seu dono/tratador ficar com o cão, ou porque dá-se muito bem com o seu superior hierarquico ou tem uma cunha'zinha em qualquer lado.WaterMonitor Escreveu:Mas isto será verdade?
Isto porque os animais são tratados como 'Objetos', porque o animal é 'atribuido' a X militar, que por sua vez esse militar é o dono/tratador até acharem que o cão ainda faz o seu trabalho. Apartir disso o cão é "abatido" à Unidade onde presta serviço e por sua vez é realmente abatido. Por mais que o seu dono/tratador se apegue (que realmente apega, porque são uns 5/6 anos a trabalhar com o animal) é quase impossivel ficar com ele. So naquelas excepções que referi acima.
É triste enfim...
Cumpz
À bom Tuga, estamos sempre a ver fogo, mesmo onde por vezes, nem sequer há fumo.
Quer a CC/GNR, quer o GOC/PSP, têm, tempos a tempos, animais disponíveis para colocar em particulares e/ou em casa dos seus tratadores.
Os animais que se encontram nestas condições, têm de reunir uma serie de requisitos que lhes permita manter uma relação saudável com as famílias de acolhimento e por isso, nem todos os animais e diga-se, a maior parte, reúnem essas condições.
Os cães existentes na CC/GNR e GCO/PSP, são, na sua grande maioria (mais de 60%) cães de patrulhamento e reposição de ordem publica.
São puros cães de trabalho e nem o facto de terem 8 ou 9 anos, lhes retira essa enorme apetência para a função que desempenharam ao longo de uma vida.
Por este motivo, em muitos casos, nem os próprios tratadores, ainda que possam, querem ficar com eles. Uma coisa é ter um cão de trabalho, no trabalho, outra, é tê-lo em casa.
Não, não comem criancinhas, mas são cães de trabalho e necessitam de um acompanhamento especifico que nem sempre, uma família (que não o seu dono/tratador) está em condições de dar.
Se o abate destes cães pode de algum modo chocar alguém, a mim, chocar-me-ia se tivessem de ser abatidos com o rotulo de cão perigoso/agressivo, fruto de negligência, ainda que involuntária, de quem não está preparado para um animal destes... e são poucos que estão.
Quem quer um cão de trabalho, quer um cão novo, que possa moldar e acompanhar desde cedo.
Existem cães quer da GNR, quer da PSP que são dados para adopção e com excelentes resultados, mas não são, regra geral, cães com estas características, nem são entregues de acordo com a cunha ou os lindos olhos de alguém.
Ter algum conhecimento dentro da instituição ajuda ? Claro que ajuda.
Nós, se tivermos um cão para dar para adopção, preferimos sempre dá-lo a alguém conhecido ou que seja amigo de um amigo.
Dificilmente daremos um cão ao primeiro que nos bate à porta, não entendo por isso porque motivo teria de ser diferente nos casos acima referidos.
<strong>Paulo Santos</strong>
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??? Eu. De certeza que para mim tinha e muito valor.Amellie Escreveu:Os cãezinhos não tendo mais valor partem em paz. É a vida. Quem quer um cãozinho desses em casa?
Um cão destes não é nenhuma fera irrecuperável. É um cão igual a todos os outros, mas dotado de um treino para tarefas específicas que em certas alturas tem de exercer. Fora dessas alturas, é o animal fiel e dedicado que todos conhecemos e adapta-se muito bem à vida familiar.
Por isso, abatê-lo com a miserável justificação de que a sua utilidade já cessou é isso mesmo, um acto miserável cometido por quem não conhece sequer o mais básico dos bons sentimentos humanos, o da gratidão, o do simples reconhecimento por qualquer ser que com ele dividiu a existência e as tarefas. E quem não respeita essa "pequena" vida também não é capaz de respeitar as vidas dos seus semelhantes, como bem se vê quando são chamados à acção em teatros de guerra.
Agora só falta também abaterem os veteranos de duas pernas que deixam de ser úteis ao exército. Mas lá se chegará.
Por isso, abatê-lo com a miserável justificação de que a sua utilidade já cessou é isso mesmo, um acto miserável cometido por quem não conhece sequer o mais básico dos bons sentimentos humanos, o da gratidão, o do simples reconhecimento por qualquer ser que com ele dividiu a existência e as tarefas. E quem não respeita essa "pequena" vida também não é capaz de respeitar as vidas dos seus semelhantes, como bem se vê quando são chamados à acção em teatros de guerra.
Agora só falta também abaterem os veteranos de duas pernas que deixam de ser úteis ao exército. Mas lá se chegará.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
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E qual é a diferença, para o cão, do rótulo ou razão porque é abatido?PauloSantos1 Escreveu: (...)
Se o abate destes cães pode de algum modo chocar alguém, a mim, chocar-me-ia se tivessem de ser abatidos com o rotulo de cão perigoso/agressivo, fruto de negligência, ainda que involuntária, de quem não está preparado para um animal destes... e são poucos que estão.
(...)
O mínimo que estas forças podiam fazer era ter um santuário para os animais de entre estes que não fossem adoptados, por questões de humanidade e civilidade e, numa época em que tudo se avalia pelo préstimo, até pelos inestimáveis serviços prestados.
Acho esta prática absolutamente aberrante. Um animal não é um objecto que se usa e deita fora.
E lamento muito ter esta confirmação de que é assim que as coisas se passam. Há uns dois anos, este assunto foi aflorado num tópico (hei-de ver se o encontro) e a informação que prevaleceu, se bem me lembro, foi a negação destas práticas,
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Quando a Amellie deixar de ter valor para quem a rodeia, oxalá lhe aconteça o mesmo, independentemente de estar saudável e ter ainda muitos anos de vida pela frente: que seja feita partir em paz porque já ninguém a quer em casa. É a vida.Amellie Escreveu:Os cãezinhos não tendo mais valor partem em paz. É a vida. Quem quer um cãozinho desses em casa?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Não entendi foi esta conclusão "colada" a uma citação que fez daquilo que é a minha opinião relativamente ao abate destes cães.Tassebem Escreveu:
E lamento muito ter esta confirmação de que é assim que as coisas se passam.
É que se uns posts mais acima viu alguém vir confirmar estas práticas, não confunda com aquilo que é a minha opinião.
Nem todos os cães são dados para adopção, é um facto, mas não leu em lado algum, que era abatidos. Muitos deles acabam os seus dias nas unidades onde prestaram serviço e sendo tratados, ainda que "reformados" com toda a dignidade com que o foram enquanto estiveram no activo.
Seja como for, a minha opinião mantêm-se:
Se o abate destes cães pode de algum modo chocar alguém, a mim, chocar-me-ia se tivessem de ser abatidos com o rotulo de cão perigoso/agressivo, fruto de negligência, ainda que involuntária, de quem não está preparado para um animal destes... e são poucos que estão
Última edição por PauloSantos1 em sábado set 21, 2013 7:47 am, editado 1 vez no total.
<strong>Paulo Santos</strong>
Este assunto já foi debatido na arca, há muitos anos. Na altura em que os (ex) foristas traziam mais valia ao fórum em vez de se ficarem pelas lamechices e pedinchices.
Depois de estar cansado de procurar
Aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.
Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência”
Aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.
Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência”
Este assunto já foi debatido na arca, há muitos anos. Na altura em que os (ex) foristas traziam mais valia ao fórum em vez de se ficarem pelas lamechices e pedinchices.
Depois de estar cansado de procurar
Aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.
Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência”
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Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.
Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência”