Vacinar o Cão
Moderador: mcerqueira
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ZezinhoManel
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- Registado: quarta dez 12, 2012 8:03 pm
Existem inúmeras razões para que não exista seroconversão após a vacinação. Por isso sim, deveria ser feita a titulação anual, e só se vacinaria em caso de necessidade.
Basta procurar um pouco no Google e verificar que França não está numa situação muito confortável em relação à raiva:
http://www.alert-online.com/pt/news/hea ... -de-alerta
http://www.destak.pt/artigo/8834
Basta procurar um pouco no Google e verificar que França não está numa situação muito confortável em relação à raiva:
http://www.alert-online.com/pt/news/hea ... -de-alerta
http://www.destak.pt/artigo/8834
Quanto muito far-se-ia a titulação após a primo-vacinação para ver se realmente houve resposta. Havendo sero-conversão, basta seguir as indicações do fabricante, é completamente idiota fazer titulação dentro do prazo de validade indicado pelo fabricante.
Quanto à França, veja lá se mesmo com o caso que é relatado eles entraram em paranóia e obrigaram toda a gente a vacinar os cães. Não obrigaram, pois não? Já para não dizer que este caso, tal como o caso espanhol, esteve ligado a cães provenientes de Marrocos. Que tal, em vez de chatear os milhões de cães e seus donos que vivem na UE, melhorar os controlos nas fronteiras?
Quanto à França, veja lá se mesmo com o caso que é relatado eles entraram em paranóia e obrigaram toda a gente a vacinar os cães. Não obrigaram, pois não? Já para não dizer que este caso, tal como o caso espanhol, esteve ligado a cães provenientes de Marrocos. Que tal, em vez de chatear os milhões de cães e seus donos que vivem na UE, melhorar os controlos nas fronteiras?
Aqui no UK a raiva, esgana e parvo é de 3 em 3 anos, a lepto e KC é anual. Nunca se começa a primovacinação antes das 8 semanas, sendo 8, 12 e 16 semanas o protocolo vacinal. Os cachorros podem sair à rua a partir da segunda vacina mas até lá são incentivados a ir a puppy parties, onde sociabilizam com outros cachorros e donos. Parece resultar bastante bem. Ah, e os cães continuam a ir TODOS os anos ao vet, mesmo sem o incentivo da vacina da raiva 
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ZezinhoManel
- Membro Veterano
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- Registado: quarta dez 12, 2012 8:03 pm
Esse é um excelente exemplo a seguir.cantitb Escreveu:Aqui no UK a raiva, esgana e parvo é de 3 em 3 anos, a lepto e KC é anual. Nunca se começa a primovacinação antes das 8 semanas, sendo 8, 12 e 16 semanas o protocolo vacinal. Os cachorros podem sair à rua a partir da segunda vacina mas até lá são incentivados a ir a puppy parties, onde sociabilizam com outros cachorros e donos. Parece resultar bastante bem. Ah, e os cães continuam a ir TODOS os anos ao vet, mesmo sem o incentivo da vacina da raiva
Mas os UK e Austrália, por exemplo, exigem titulação de anticorpos e vacina administrada à menos de um ano antes de uma viagem com o animal, mesmo provindo de país oficialmente indemne, como Portugal. Isto porquê? Não acreditam nos mesmos fabricantes que comercializam as mesmas vacinas em ambos os países?
Quanto ao seguir as instruções do fabricante, isso é conversa de comercial/delegado farmacêutico...
Se podemos fazer o ideal ( que não é utópico, é fazível), porquê imitar o vizinho?
E mais, de certo que em muitos animais os anticorpos duram mais do que os 3 anos, portanto essa barreira também seria ultrapassada, e os animais só seriam vacinados quando absolutamente necessário.
O UK já não exige titulação de anticorpos e nunca exigiu vacina administrada há menos de um ano, sempre exigiu vacinação dentro do prazo de validade, o que é muito diferente. Mesmo quando exigia titulação de anticorpos só era preciso fazer uma vez, a partir daí, se a revacinação fosse feita dentro do prazo de validade, não era preciso refazer a titulação. Como vê, a sua pretensão de fazer titulação todos os anos não colhe nem mesmo indo buscar o exemplo de ilhas que têm/tiveram políticas de importação de animais draconianas.ZezinhoManel Escreveu:Mas os UK e Austrália, por exemplo, exigem titulação de anticorpos e vacina administrada à menos de um ano antes de uma viagem com o animal, mesmo provindo de país oficialmente indemne, como Portugal. Isto porquê? Não acreditam nos mesmos fabricantes que comercializam as mesmas vacinas em ambos os países?
Muito gosta de misturar alhos com bogalhos. A titulação faz sentido em utilização off-label, como é não respeitar os prazos indicados pelo fabricante. Em utilização corrente cabe ao fabricante garantir que o seu produto funciona tal como aprovado.ZezinhoManel Escreveu: E mais, de certo que em muitos animais os anticorpos duram mais do que os 3 anos, portanto essa barreira também seria ultrapassada, e os animais só seriam vacinados quando absolutamente necessário.