Acho que vale a pena ler:
http://www.falabicho.org.br/PDF/CartaAberta.pdf
"Carta Aberta sobre a libertação de animais do Instituto Royal
A ação que libertou animais mantidos pelo Instituto Royal, como cobaias, para fins de experimentação ganhou avassaladoramente a opinião pública, possivelmente como nunca antes no país, inclusive com repercussões internacionais. Chamou de forma ampliada a atenção da sociedade para questão altamente sensível e de nuclear apelo ético já de muito discutida na academia: a utilização de animais para pesquisa e ensino.
A percepção da redução dos animais a recursos ou objetos de estudo, denominados assim, pejorativamente, animais de laboratório, o que se dá seja por meio de imagens bizarras, já divulgadas há tempos e de fácil acesso, seja pela literatura ou regulações, causa choque e tensiona o senso comum, demonstrando que esta cultura se vê problematizada, confrontada, quando não com a legalidade, com a moralidade, gerando um sentimento crescente de indignação.
Todavia, o Instituto Royal é uma de muitas outras entidades que usam animais como meios, estando acompanhado de diversas instituições de ensino superior, inclusive entre as mais prestigiadas Universidades brasileiras, gozando de financiamento público, sob o beneplácito da legislação, a qual autoriza que animais sejam confinados, feridos, adoentados, alienados das suas propensões naturais, da busca de bem-estar, vivisseccionados, eutanasiados, mortos.
Os animais que estavam no Instituto Royal e que estão presos em lugares similares são sencientes e conscientes, possuem uma experiência subjetiva de ser e de estar no mundo, ostentam psique, perseguem a própria felicidade, sentem medo, solidão, estresse, dor; enfim, possuem vontades. Disto testemunha a recente Declaração de Cambridge (The Cambridge Declaration of Consciousness), datada de julho de 2012, firmada por cientistas de instituições
como a Universidade de Stanford, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o Instituto Max Planck, redigido por Philip Low, em evento que contou com a presença de Stephen Hawking.
Animais são dotados de interesses, interesses que encontram paralelo com interesses humanos: em síntese, o interesse de não sofrer, o interesse pela própria vida. E, portanto, não há razão para não levar tais interesses em conta, devendo-se adotar, como imperativo ético, a igual consideração de interesses.
Conclusão advinda deste reconhecimento é que animais são titulares de direitos (à vida, à integridade física, à liberdade) e não coisas. São fins em si, não são meros meios para objetivos humanos ou mesmo de outros animais. São indivíduos, insubstituíveis; são sujeitos de direitos e não objetos. Animais não são agentes biológicos, como se diz em jargão. A ética a reger a conduta, neste âmbito, deve ser, pois, em tudo, similar à ética adotada para com seres humanos, vez que a uma posição igual deve ser dispensado tratamento igual.
A existência de lei em sentido contrário não tem o condão de tornar moral o que não é. A lei, como consabido, não é necessariamente fonte de legitimidade. Pode ser injusta, pode estar errada. Esteve muitas vezes ao longo da história: quando usurpou direitos dos negros, das mulheres, dos índios e de tantos outros. Estamos testemunhando mais um movimento pela expansão de direitos: agora aos animais. O melhor cenário é quando o Direito acompanha, pari passu, tais movimentos. Por vezes, porém, há um hiato e atos ilegais/criminalizados no passado passam a ser celebrados no futuro. As insurreições contra a escravidão negra, os quilombos, são um exemplo. Quando há um contratempo entre o Direito e os direitos, vê-se a invocação do direito de resistência/desobediência civil/legitima defesa de terceiro.
Por outro lado, a própria coerência interna do ordenamento jurídico é posta à baila. Enquanto a Constituição veda condutas que implicam crueldade aos animais, enquanto a Lei 9.605/98 tipifica o crime de maus-tratos, como entender lícitas as práticas que impõem sofrimento aos animais em nome da ciência? Não são cruéis? Não são maus-tratos?
Como não concluir que a Lei 11.794/08, que regula a instrumentalização dos animais em nome da ciência, não
está em conflito com a Constituição, inconciliável com a vedação de maus-tratos. Ora, se não há maus-tratos, se não existe crueldade, por que não realizar tais experimentos diretamente com seres humanos, o modelo ideal (humano-humano ao invés de humano-animal)?
A relação de igualdade é antes moral do que fática. Daí a alteridade. Não bastassem os argumentos metodológico-científicos que condenam experiências com animais para efeitos em humanos, o debate acerca da utilização de animais é antes uma discussão ética do que técnico-científica. Livres e iguais é uma bandeira central dos direitos humanos.
Obviamente, os animais não são iguais em tudo aos seres humanos. Mas, no que são, devem ser assim admitidos. Mesmo não sendo iguais em tudo, são livres. Devem, pois, ser livres da opressão, da instrumentalização que parcela da humanidade impõe, subjugando-os.
Como alertou Philip Low: “Não é mais possível dizer que não sabíamos.” Assim, sendo simplesmente inaceitável, insuportável compactuar com a exploração dos animais, os signatários abaixo se manifestam contra qualquer pesquisa/teste com animal que importe fazer dele meio para outro(s).
Em 28 de outubro de 2013."
Cães libertados-testes feitos em animais
Moderador: mcerqueira
"He is your friend, your partner, your defender, your dog. You are his life, his love, his leader. He will be yours, faithful and true, to the last beat of his heart. You owe it to him to be worthy of such devotion."
A recolha de assinaturas contra os testes em animais na UE terminou.
Foram recolhidas 1.126.005 contra o objectivo de 1 milhão.
Abaixo, números por países e % dos recolhidos sobre o objectivo por país :
Country Signatures collected / Signatures needed
AT (Österreich - Austria) 11.472 / 14.250 (80,5 %)
BE (Belgique - België) 29.495 / 16.500 (178 %)
BG (България - Bulgaria) 15.500 / 13.500 (115 %)
CY (Κύπρος - Cyprus) 624 / 4.500 (14 %)
CZ (Česká republika -Czech Republic) 5.172 / 16.500 (31 %)
DE (Deutschland - Germany) 159.028 / 74.250 (214 %)
DK (Danmark - Denmark) 4.773 / 9.750 (49 %)
EE (Eesti - Estonia) 6.179 / 4.500 (137 %)
EL (Ελλάδα - Greece) 2.144 / 16.500 (13 %)
ES (España - Spain) 54.858 / 40.500 (135 %)
FI (Suomi - Finland) 12.734 / 9.750 (130 %)
FR (France) 71.659 / 55.500 (129 %)
HR (Hrvatska - Croatia) 3.122 / 9.000 (34,5 %)
HU (Magyarország - Hungary) 24.576 / 16.500 (149 %)
IE (Éire - Ireland) 3.377 / 9.000 (37,5 %)
IT (Italia - Italy) 570.400
LT (Lietuva - Lithuania) 5.194 / 9.000 (58 %)
LU (Luxemburg - Luxembourg) 1.193 / 4.500 (26,5 %)
LV (Latvija - Latvia) 3.643 / 6.750 (54 %)
MT (Malta) 1.484 / 4.500 (33 %)
NL (Holland) 10.692 / 19.500 (54,5 %)
PL (Polska - Poland) 44.722 / 38.250 (117 %)
PT (Portugal) 13.716 / 16.500 (83 %)
RO (România - Romania) 2.219 / 24.750 (9 %)
SE (Sverige - Sweden) 9.172 / 15.000 (61 %)
SL (Slovenija - Slovenia) 21.752 / 6.000 (362 %)
SK (Slovensko - Slovakia) 13.331 / 9.750 (137 %)
UK (United Kingdom) 23.774 / 54.750 (43,5 %)
TOTAL 1.126.005
Foram recolhidas 1.126.005 contra o objectivo de 1 milhão.
Abaixo, números por países e % dos recolhidos sobre o objectivo por país :
Country Signatures collected / Signatures needed
AT (Österreich - Austria) 11.472 / 14.250 (80,5 %)
BE (Belgique - België) 29.495 / 16.500 (178 %)
BG (България - Bulgaria) 15.500 / 13.500 (115 %)
CY (Κύπρος - Cyprus) 624 / 4.500 (14 %)
CZ (Česká republika -Czech Republic) 5.172 / 16.500 (31 %)
DE (Deutschland - Germany) 159.028 / 74.250 (214 %)
DK (Danmark - Denmark) 4.773 / 9.750 (49 %)
EE (Eesti - Estonia) 6.179 / 4.500 (137 %)
EL (Ελλάδα - Greece) 2.144 / 16.500 (13 %)
ES (España - Spain) 54.858 / 40.500 (135 %)
FI (Suomi - Finland) 12.734 / 9.750 (130 %)
FR (France) 71.659 / 55.500 (129 %)
HR (Hrvatska - Croatia) 3.122 / 9.000 (34,5 %)
HU (Magyarország - Hungary) 24.576 / 16.500 (149 %)
IE (Éire - Ireland) 3.377 / 9.000 (37,5 %)
IT (Italia - Italy) 570.400
LT (Lietuva - Lithuania) 5.194 / 9.000 (58 %)
LU (Luxemburg - Luxembourg) 1.193 / 4.500 (26,5 %)
LV (Latvija - Latvia) 3.643 / 6.750 (54 %)
MT (Malta) 1.484 / 4.500 (33 %)
NL (Holland) 10.692 / 19.500 (54,5 %)
PL (Polska - Poland) 44.722 / 38.250 (117 %)
PT (Portugal) 13.716 / 16.500 (83 %)
RO (România - Romania) 2.219 / 24.750 (9 %)
SE (Sverige - Sweden) 9.172 / 15.000 (61 %)
SL (Slovenija - Slovenia) 21.752 / 6.000 (362 %)
SK (Slovensko - Slovakia) 13.331 / 9.750 (137 %)
UK (United Kingdom) 23.774 / 54.750 (43,5 %)
TOTAL 1.126.005
<p>"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, apenas o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos que não podem se defender." Brigitte Bardot </p>
A L'Oréal, multinacional de produtos de beleza que desenvolve 1.500 novas fórmulas por ano, interrompeu todos os testes com animais desde março, por causa de lei da União Europeia que proíbe o uso de cobaias para desenvolvimento de cosméticos.
"Como foi até que a L'Oréal deixasse de testar em cobaias?
Interrompemos os testes em animais em 1989 para produtos acabados. Começamos a rever os procedimentos de segurança. Esse processo começou dez anos antes, quando começamos a reproduzir em laboratório a pele humana. Reconstituímos também tecidos da córnea e mucosas que entram em contato com os produtos: nasais, pulmonares e labiais.
Quais são os métodos alternativos para fazer os testes?
Desenvolvemos cinco eixos de testes, nos quais antes eram usados animais: irritação cutânea e ocular, corrosão da pele, efeitos do sol, e a genotoxicidade (toxicidade nos genes). Mas não podemos reproduzir o efeito sistêmico no corpo, como o da alergia alimentar ou cutânea. Então, criamos uma estratégia de avaliação preditiva. Coletamos estudos de vários lugares e formamos um banco de dados. A partir de uma molécula, o computador cruza os dados e emite alertas sobre riscos de reação.
Quanto foi gasto para desenvolver as pesquisas?
Investimos US$ 800 milhões, desde 1979. Custa mais investir em pesquisa do que num zoológico particular. O que nos motivou não foi a vontade de vender mais, mas o princípio de que beleza não pode vir do sofrimento animal.
Críticos dizem que não se pode falar em cosméticos que não foram testados em animais, porque os componentes passaram por testes em cobaias.
É claro que a glicerina e o retinol foram testados em animais e estão nos produtos. Vamos continuar a desenvolver ingredientes e fórmulas, mas sem renegar o que foi descoberto...chegará a hora em que a ciência estará pronta para oferecer soluções de substituição. Otimistas dizem que nos testes de itens para sujeitos sadios isso será possível por completo em 10 anos. Para doentes, de 20 a 40 anos."
Retirado de
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 2660,0.htm
"Como foi até que a L'Oréal deixasse de testar em cobaias?
Interrompemos os testes em animais em 1989 para produtos acabados. Começamos a rever os procedimentos de segurança. Esse processo começou dez anos antes, quando começamos a reproduzir em laboratório a pele humana. Reconstituímos também tecidos da córnea e mucosas que entram em contato com os produtos: nasais, pulmonares e labiais.
Quais são os métodos alternativos para fazer os testes?
Desenvolvemos cinco eixos de testes, nos quais antes eram usados animais: irritação cutânea e ocular, corrosão da pele, efeitos do sol, e a genotoxicidade (toxicidade nos genes). Mas não podemos reproduzir o efeito sistêmico no corpo, como o da alergia alimentar ou cutânea. Então, criamos uma estratégia de avaliação preditiva. Coletamos estudos de vários lugares e formamos um banco de dados. A partir de uma molécula, o computador cruza os dados e emite alertas sobre riscos de reação.
Quanto foi gasto para desenvolver as pesquisas?
Investimos US$ 800 milhões, desde 1979. Custa mais investir em pesquisa do que num zoológico particular. O que nos motivou não foi a vontade de vender mais, mas o princípio de que beleza não pode vir do sofrimento animal.
Críticos dizem que não se pode falar em cosméticos que não foram testados em animais, porque os componentes passaram por testes em cobaias.
É claro que a glicerina e o retinol foram testados em animais e estão nos produtos. Vamos continuar a desenvolver ingredientes e fórmulas, mas sem renegar o que foi descoberto...chegará a hora em que a ciência estará pronta para oferecer soluções de substituição. Otimistas dizem que nos testes de itens para sujeitos sadios isso será possível por completo em 10 anos. Para doentes, de 20 a 40 anos."
Retirado de
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 2660,0.htm
<p>"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, apenas o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos que não podem se defender." Brigitte Bardot </p>
Voltei a este tópico para dar uma notícia :

Diz um comentário :
"Moro nos Estados Unidos ha 17 anos... Isto eh VERDADE, foi aprovado no estado no Texas (aqui cada estado tem suas proprias leis), os CRIMINOSOS condenados por crimes SEXUAIS (os considerados mais severos) e considerados irrecuperaveis para a sociedade, estao sendo transferidos para uma unidade de pesquisas para serem usados como "cobaias"... Obviamente que mesmo assim existe uma etica e nao serao torturados, mas vao sim ser usados nos testes..."

Diz um comentário :
"Moro nos Estados Unidos ha 17 anos... Isto eh VERDADE, foi aprovado no estado no Texas (aqui cada estado tem suas proprias leis), os CRIMINOSOS condenados por crimes SEXUAIS (os considerados mais severos) e considerados irrecuperaveis para a sociedade, estao sendo transferidos para uma unidade de pesquisas para serem usados como "cobaias"... Obviamente que mesmo assim existe uma etica e nao serao torturados, mas vao sim ser usados nos testes..."
<p>"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, apenas o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos que não podem se defender." Brigitte Bardot </p>
já estivémos muito mais longe de ter uma lei que proíba memso os testes em animais. A L'oreal foi tão criticada que começaram a recuar. E ainda bem!Joie2 Escreveu:Quem acredita que deixaram de testar em animais (ou será que SÓ testam os que exportam para a China?)?
«None are more hopelessly enslaved than those who falsely believe they are free»